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considerações sobre o carste da região de cordisburgo, minas ...

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Discussões <strong>sobre</strong> a evolução do mo<strong>de</strong>lado terrestre ocorreram com mais<br />

frequência após a Segun<strong>da</strong> Guerra Mundial, o que favoreceu o aprimoramento <strong>de</strong><br />

conceitos e mo<strong>de</strong>los antigos. Surgiram a partir <strong>de</strong>sse momento novos trabalhos <strong>sobre</strong><br />

geomorfologia e hidrologia cárstica. Estudos específicos realizados nas cavernas<br />

valorizaram os aspectos climáticos <strong>da</strong> dinâmica cárstica propiciando reconstituições<br />

paleogeográficas. Na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80, intensa teorização <strong>sobre</strong> a geoquímica do relevo e a<br />

<strong>de</strong>scrição dos processos morfológicos do <strong>carste</strong> foram marcas dos trabalhos <strong>de</strong> Bögli<br />

(1980) e Pfeffer (1981).<br />

No Brasil, o caráter <strong>de</strong>scritivo e regional do relevo cárstico ce<strong>de</strong> espaço, a partir<br />

<strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 90, a temários mais específicos como estudos quantitativos no campo <strong>da</strong><br />

geomorfologia, hidrologia e hidroquímica. O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> geomorfologia cárstica<br />

se <strong>de</strong>u a partir dos bons resultados <strong>de</strong> estudos realizados <strong>sobre</strong> aspectos<br />

espeleogenéticos <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s brasileiras .<br />

Para Piló (2000) merecem <strong>de</strong>staque os trabalhos <strong>de</strong> Tricart (1956), Coutard,<br />

Kohler e Journaux (1978) e Kohler (1989) <strong>sobre</strong> o <strong>carste</strong> <strong>de</strong> Lagoa Santa; Baborsa<br />

(1961) em Pains (MG); Auler e Basílio (1988) <strong>sobre</strong> a geologia e a geomorfologia <strong>de</strong><br />

Santana do Riacho (MG); Piló (1989) <strong>sobre</strong> a morfologia do Vale do Peruaçu (MG), entre<br />

outros. O autor ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>staca o início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> como o começo <strong>de</strong> um período on<strong>de</strong> os<br />

temas passaram a ser mais específicos e dotados <strong>de</strong> forte conteúdo técnico e teórico;<br />

além do surgimento do enfoque <strong>da</strong> espeleogênese <strong>de</strong> cavernas brasileiras e estudos do<br />

Quaternário no Brasil.<br />

Objetivos e Justificativa do Trabalho<br />

O presente trabalho tem como objetivo geral a i<strong>de</strong>ntificação do <strong>carste</strong> <strong>da</strong> <strong>região</strong><br />

<strong>de</strong> Cordisburgo, através <strong>da</strong> caracterização do <strong>carste</strong> <strong>da</strong> Bacia do Ribeirão <strong>da</strong> Onça, Sub-<br />

Bacia do Rio <strong>da</strong>s Velhas. Suas feições serão i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s e <strong>de</strong>scritas através do<br />

cruzamento <strong>da</strong>s informações levanta<strong>da</strong>s em uma imagem LANDSAT 7, imagens do<br />

GoogleEarth, interpretação <strong>de</strong> cartas topográficas (1:100.000), fotografias aéreas<br />

(1:60.000) e controle <strong>de</strong> campo.<br />

O produto final será representado no mapa <strong>de</strong> fenômenos cársticos mais<br />

expressivos <strong>da</strong> <strong>região</strong> a partir <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> metodologia estabeleci<strong>da</strong> pela Comissão<br />

<strong>de</strong> Fenômenos Cársticos do Comitê Nacional <strong>de</strong> Geografia (Paris,1965) e a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> por<br />

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