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Capa 653.indd - Lux - Iol

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“Em Timor é tradição celebrar um ritual<br />

próprio, para que a família aceite<br />

o noivo em pleno„ Gabriela Carrascalão<br />

um dos mais novos países independentes<br />

do mundo com uma<br />

democracia plena.<br />

<strong>Lux</strong> – E agora estão noivos...<br />

G.C. – Quando se entrevista uma<br />

jornalista, corre-se o risco de mudar<br />

de posição. Por isso, pergunto-lhe:<br />

o que é para si casar?<br />

<strong>Lux</strong> – ... é fi car ao lado da pessoa<br />

de quem gostamos?<br />

G.C. – Nem mais! Nós já nos sentimos<br />

casados, mas poderá haver<br />

uma cerimónia tradicional não<br />

religiosa. Em Timor é tradição<br />

cada família celebrar um ritual<br />

próprio, para que os membros da<br />

família local aceitem o noivo. É uma<br />

cerimónia com trajes próprios que<br />

só serão conhecidos na hora.<br />

<strong>Lux</strong> – Mas o José disse que não<br />

ia consigo para Timor sem estarem<br />

casados...<br />

G.C. – Não é só o Zé que faz questão<br />

de casar. Fazemos os dois. A<br />

minha família é muito tradicional<br />

e por isso queremos casar-nos.<br />

J.C. – Em Timor as pessoas são<br />

muito tradicionalistas e religiosas<br />

e eu não posso ir para<br />

Timor como namoradinho de<br />

última hora de uma senhora,<br />

que é uma grande senhora no<br />

seu país. Não temos idade para<br />

ter relacionamentos que não<br />

sejam um pouco formais. Não<br />

nos conhecemos propriamente<br />

na discoteca da moda anteontem,<br />

nem somos as mesmas<br />

carinhas larocas de há trinta anos.<br />

Temos uma forma de viver que<br />

segue pela tradição, respeitando<br />

algumas regras.<br />

<strong>Lux</strong> – Então haverá uma cerimónia<br />

em Portugal ou no Pacífi co<br />

Sul, como já revelou?<br />

J.C. – As coisas podem acontecer<br />

muito naturalmente. Casamo-nos<br />

porque sim e a ternura que nós<br />

temos um pelo outro, eu aos 70<br />

e a Gabriela aos 63, não precisa<br />

de grandes explicações.<br />

<strong>Lux</strong> – Já marcaram a data?<br />

G.C. – Ainda não. Mas devemos<br />

casar-nos até ao fi nal do ano.<br />

J.C. – Pode acontecer, senão<br />

houver nenhum tsunami nessas<br />

ilhas que programámos.<br />

Queremos uma cerimónia o<br />

mais simples possível, porque<br />

já vivemos um relacionamento<br />

pleno. O formalizar é mais uma<br />

questão de respeito pelo sítio<br />

que poderei visitar, que é Timor.

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