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Gabriela tem sido um grande apoio para José Cid, numa<br />
altura em que o cantor prepara o seu próximo álbum. Um<br />
disco “mais roqueiro” que irá chamar-se “Menino Prodígio”<br />
“Não posso ir para Timor como<br />
namoradinho de última hora<br />
de uma grande senhora„ José Cid<br />
<strong>Lux</strong> – Quer dizer que as famílias,<br />
tanto a do José como a da Gabriela,<br />
sempre tiveram conhecimento<br />
deste grande amor?<br />
G.C. – Sim. Eu falava muito com<br />
a Ana Sofi a, mas a dada altura<br />
perdi o contacto com ela. Confesso<br />
que desde que conheci o Zé, vim<br />
várias vezes a Portugal e nunca<br />
quis telefonar-lhe.<br />
<strong>Lux</strong> – Mas, afi nal, há quanto tempo<br />
namoram?<br />
G.C. – Talvez há uns trinta anos [risos].<br />
J.C. – É um reencontro de um<br />
caso muito bonito e intenso, 30<br />
anos depois. Nessa altura, não foi<br />
possível fazermos a nossa vida em<br />
comum. A Gabriela sofreu muito<br />
com a guerra em Timor, onde viu<br />
muitos dos seus familiares e amigos<br />
massacrados e fuzilados pelas<br />
milícias, inclusivamente em casa<br />
dela. Na minha opinião, todo esse<br />
sofrimento deu-lhe forças, que a<br />
ajudaram, no regresso a Timor, a<br />
ser uma pessoa determinante<br />
na reconstrução daquele que é
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