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Trinta anos depois de um amor<br />

à primeira vista, JOSÉ CID<br />

e GABRIELA CARRASCALÃO<br />

reencontram-se e pretendem<br />

casar-se ainda este ano<br />

“Queremos uma cerimónia<br />

o mais simples possível,<br />

porque já vivemos um<br />

relacionamento pleno„<br />

José Cid<br />

José Cid e Gabriela<br />

Carrascalão são protagonistas<br />

de uma história<br />

de amor com cerca de<br />

30 anos. O cantor e a<br />

jornalista timorense conheceram-<br />

-se em Melbourne, na Austrália,<br />

país que acolheu Gabriela como<br />

refugiada de Timor. Com um<br />

percurso de vida marcado pela<br />

tragédia – assistiu ao massacre<br />

de muitos dos seus familiares<br />

e amigos – tornou-se uma mulher<br />

forte, determinada, sem medo de<br />

voltar a amar. Gabriela reencontrou<br />

José Cid três décadas depois<br />

em Portugal e, visivelmente<br />

apaixonados, retomaram um<br />

namoro interrompido que será<br />

consumado com o casamento até<br />

ao fi nal deste ano. O casal recebeu<br />

a <strong>Lux</strong> na sua casa nova, na Chamusca,<br />

vila ribatejana que viu<br />

nascer o cantor e que servirá de<br />

cenário aos próximos capítulos<br />

deste “amor para toda a vida”.<br />

<strong>Lux</strong> – Como e quando é que se<br />

conheceram?<br />

José Cid – Em 1983 fi z uma digressão<br />

pela Austrália. A Gabriela,<br />

como jornalista, tinha um programa<br />

de rádio em Melbourne, e<br />

foi lá que nos conhecemos. Foi<br />

uma pessoa que me encantou<br />

imediatamente e a nossa relação<br />

começou aí. Foi intensa e marcou-<br />

-me muito. Cheguei a Portugal<br />

e disse que se havia um país<br />

onde gostaria de viver, que<br />

não fosse Portugal, seria sem<br />

dúvida a Austrália, porque ali<br />

tinha conhecido uma linda timorense.<br />

Nessa altura, a distância<br />

separou-nos, mas sempre com<br />

memórias muito intensas do<br />

que tínhamos vivido.<br />

<strong>Lux</strong> – Então foi um amor à<br />

primeira vista?<br />

Gabriela Carrascalão – Foi, claramente.<br />

As pessoas que levaram o<br />

Zé à Austrália, ao estúdio onde eu<br />

trabalhava, fi zeram-me um briefi ng<br />

para a entrevista. Conhecia muito<br />

pouco do artista. E quando ele<br />

entrou, não houve aquela formalidade<br />

de apresentar a pessoa que<br />

eu ia entrevistar. Pelo contrário.<br />

E com o à-vontade dele eu, que<br />

normalmente em estúdio falo<br />

muito, perdi a palavra. Digam o<br />

que disserem, já era amor. E no<br />

amor não há distância nem idade.<br />

<strong>Lux</strong> – Quem é que deu o<br />

primeiro passo?<br />

J.C. – Somos sempre nós, os<br />

homens [risos]. A Gabriela é uma<br />

senhora e tinha sido Miss Timor<br />

em 1972. Por isso, fui um gentleman.<br />

A Gabriela é bisneta da<br />

última rainha de Timor, do reino<br />

de Venilale. Portanto, ela é uma<br />

princesa! Há quatro ou cinco<br />

meses, quando ela veio a Portugal<br />

pela primeira vez, eu disse-lhe<br />

que a partir dessa data iria tratá-la<br />

como uma princesa.<br />

<strong>Lux</strong> – E tem sido assim, Gabriela?<br />

G.C. – Trata-me como uma rainha.

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