Kol Horim - Chazit Rio de Janeiro

Kol Horim
Fundado e dirigido pela Vaadat Horim
Edição número 15 - 04 de Abril de 2012
Ajuda! Chamem uma ambulância!
O Issac está fermentando!

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Editorial
Depois de muito tempo, o Kol Horim está de volta! O primeiro do ano traz como
tema central o que estivemos passando nas peulot (atividades) para os chanichim
até agora: judaísmo. Achamos importante capacitar, não só os chanichim, como
peilim e pais. Foi assim que surgiu a iniciativa de convidar Ricardo Gorodovits,
ex-boguer e pai de um atual peil, além de atual membro do conselho da ARI, para
uma palestra na chinuch (fórum responsável pela educação na Chazit) e para escrever
um texto com a mesma abordagem dirigido aos pais: as transformações
da religião judaica ao longo da história
Neste semestre, vocês poderão acompanhar em cada Kol Horim o que está sendo
trabalhado com os seus filhos durante os sábados através de um feedback feito
pelos próprios madrichim. A idéia é contribuir com uma educação conjunta entre
a tnuá e a dada em casa. Acreditamos que é através da transparência e clareza
do que é feito dentro do nosso movimento que teremos o apoio e reconhecimento
dos pais e da comunidade judaica.
Com este mesmo propósito, trazemos também uma coluna onde mostramos o
nosso trabalho fora dos sábados, seja com a Kehilati (trabalho comunitário) ou
com a participação nos eventos da comunidade judaica.
Além disso, o nosso Rosh Ken Barra, Daniel Dahis, compartilha as novidades
deste semestre na Chazit Barra, e Amanda Teitel traz suas impressões do que é
o Shnat (programa de um ano em Israel), feito no ano passado por ela.
Esperamos que tenham passado um ótimo Pessach! Que a cada ano esse chag
nos lembre da importância de refletirmos sobre a nossa liberdade hoje em dia,
tão óbvia para nós e por isso pouco valorizada; que passemos a assumir um compromisso
de denunciar as repressões e a privação da liberdade no mundo. E é
por tudo isso que a história da saída do nosso povo do Egito vai continuar sendo
passada pelas próximas gerações às seguintes, assim como o ciclo de educação
dentro da nossa tnuá.
Boa leitura a todos!
Chazak veAlê,
Nathalie Ventura
(merakezet vaadat Horim)
Kol Horim Publicação informativa da Vaadat Horim (responsável pelo relacionamento
com os pais dos chanichim da Chazit Hanoar Hadrom Americait - Rio de Janeiro)
Contato paischazit@gmail.com | www.chazit.org
Vaadat Horim Nathalie Ventura, Yael Cohen, Michelle Gorin e Danielle Cusnir
Projeto Gráfico Pedro Rubin
Colaborações Alan Rochlin, Amanda Teitel e Ricardo Gorodovits

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Colunista Convidado
A educação é elemento central na Chazit Hanoar e a transmissão de conteúdos é feita a cada
sábado e nas machanot (atividade de férias), bem como em todas as atividades do movimento
juvenil. O grupo que lidera esse processo educacional, sempre que possível, procura estimular
seus membros para que aprofundem o conhecimento que já detêm, de forma que a elaboração
das atividades e conversas (peulot e sichot) seja ao mesmo tempo um processo prazeroso e de
aprendizado, podendo-se assim transmitir conceitos, idéias, história, filosofia bem embasados e
da maneira adequada a cada faixa etária.
Nesta última segunda feira, tive o prazer de compartilhar com cerca de 15 jovens da vaada chinuch
(comitê de educação) um pouco da história de evolução da religião judaica ao longo do
tempo. Ainda que inevitavelmente outros elementos da nossa identidade façam parte do contexto
apresentado, procuramos, a pedido do próprio grupo, fixar-nos mais no aspecto religioso, muitas
vezes pouco acessível e menos vivenciado.
Buscamos apoio numa linha cronológica que nos levou da época dos patriarcas aos dias de hoje,
percebendo simultaneamente a riqueza dos aspectos que foram preservados de geração a geração
e a flexibilidade relativa a mudanças que permitiram que o judaísmo, sem abrir mão de seus
princípios e ritos fundamentais, se mantivesse adequado às características do nosso tempo.
Vimos como a partir de um ambiente idólatra, foi gerado o conceito monoteísta, e, mais ainda, a
percepção de Deus como algo intangível e muitas vezes distante da capacidade humana de compreensão,
o que foi e é ainda um desafio constante às nossas crenças. Acompanhamos a passagem
pelo Egito, e a formação do povo judeu no caminho da escravidão à liberdade, momento
que celebramos e estudamos nesta época de Pessach. Assistimos a construção do MIshcan (tabernáculo)
e a construção de ritos, normas, obrigações que se encontram distribuidas pela Torah.
Tivemos a expectativa do estabelecimento em Canaã, e percebemos os desafios impostos pela
obrigação de cuidar da terra, de gerar riquezas, manter estruturas sociais sólidas e saudáveis, e
como tudo isso se refletiu no aspecto religioso, durante a época dos juízes e depois, dos reis da
Israel unificada. Observamos a construção do Templo, o exílio na Babilônia e o surgimento de um
novo modo de prática religiosa. Nos afligimos com a influência grega e percebemos que dela muitas
coisas boas também surgiram, ouvimos os profetas clamando por justiça social e proclamando,
como Miquéias, que Deus espera de nós apenas que amemos com misericórdia, ajamos com
justiça e que trilhemos humildes pelos caminhos que Ele nos propos. Por fim, não nos esquecemos
que sob o jugo assírio a luta política e religiosa fez surgirem heróis como os Macabeus, e depois,
já sob o tacão romano, tomamos partido nos conflitos entre saduceus e fariseus.
Esta viagem pelo tempo e por nossa história religiosa, nos trouxe por fim ao embrião do judaísmo
rabínico, o estabelecimento de Shimon Bar Yochai em Yavneh e as reflexões de nossos sábios tanaim,
com quem aprendemos tanto.
A sequência desta narrativa será realizada em breve, em novo encontro com a Vaada Chinuch da
Chazit. Espero que o desejo sincero de conhecimento que estes jovens demonstram se espalhe
não apenas por seus chanichim, mas que também contamine pais e famílias, fazendo da Chazit
um pólo de crescimento da comunidade judaica e de cada indivíduo que a compõe.
Chazak Vêalê !
Ricardo Gorodovits

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Palavra da Rosh Chinuch
Shnat. É uma das palavras mais
multifacetadas do meu vocabulário.
Parece simples: “shnat”
deriva de “shaná” (que significa
“ano” em hebraico) e se refere
ao programa Shnat Hachashará
organizado pela Chazit Hanoar,
cuja duração é de aproximadamente
um ano. Mas para mim,
uma bogueret shnat que recém
voltou de Eretz, essa palavra
significa muito mais. Uma viagem?
Um programa da Chazit
Hanoar? Um ano de amadurecimento?
Um ano de festa? Tudo
isso junto. E mais. O shnat foi
uma fase da minha vida da qual
eu nunca vou esquecer.
Durante a minha estadia em
Israel, vários pensamentos
passavam pela minha cabeça.
Um deles, muito corriqueiro,
era por que eu tive que insistir
tanto para meus pais (que
eram contrários ao shnat) permitirem
a minha ida. Na minha
opinião, se eles, e todos os pais
que se importam em dar uma
educação judaico-sionista aos
filhos, soubessem de tudo que é
feito lá, deixariam facilmente a
ida dos filhos.
Sendo uma judia laica, o ano de
2011 foi o único da minha vida em
que eu vivenciei uma vida judaica
e sionista plena. Festejei Purim
fantasiada nas ruas de Jerusalém,
fui no Mc Donalds em Pessach e
comi pão de farinha de matzá,
passei a noite de Shavuot tendo
palestras sobre temas judaicos
(como diz a tradição), comi dentro
da sucá que havia ao lado do
refeitório do meu kibutz, fui a pé
para a sinagoga em Iom Kippur
(é proibido andar de carro e trabalhar).
Chorei em Iom Hashoá,
fui para as ruas de azul e branco
em Iom Haatzmaut. Assisti ner-
vosa à votação da ONU sobre a
criação do Estado Palestino na TV,
meu coração bateu mais rápido
quando Guilad Shalit foi solto.
Mas isso foi o que somente a
vivência em Israel me proporcionou.
Adicionando a isso o que
o programa da Chazit me proporcionou:
eu tive a oportunidade
de discutir com outros jovens de
realidades diferentes sobre a
importância da continuidade do
povo judeu, sobre a democracia
em Israel, sobre as diferentes
comunidades na diáspora. No
Machon LeMadrichim (primeira
parte do shnat, que é dividido
“Sendo uma judia laica, o ano de 2011 foi
o único da minha vida em que eu vivenciei
uma vida judaica e sionista plena”
em 4 partes), eu vivia com
mais 170 latino-americanos,
também madrichim de movimentos
juvenis educativos, judaico-sionistas.
Tinhamos aulas
formais, em salas de aula,
sobre História de Israel, Shoá,
Oriente Médio, Sionismo, e aulas
de hebraico, é claro. Depois
do Machon, passamos um mês
e meio estudando na Universidade
de Tel Aviv, com professores
da própria universidade,
sobre temas atuais como “o
povo judeu no século XXI”.
E nas duas últimas partes do
shnat, pudemos nos sentir de
verdade como parte da sociedade
israelense, com o Voluntariado
(popularmente chamado
de Comuna) e o Kibutz. Em
vez de estudar, trabalhávamos
voluntariamente. Aprendiamos
com a vida prática (o hebraico
já saia fluente). Viajamos de
norte a sul do país (não que
isso seja tão difícil), fomos a
museus, assistimos ao show do
David Broza e do Idan Raichel,
tivemos palestras, seminários
de liderança comunitária.
Foram muitas experiências.
De fato, o shnat não é como
um intercâmbio de objetivo
acadêmico. Mas o aprendizado
adquirido não se iguala ao
aprendizado que nenhum outro
intercâmbio poderia me proporcionar.
Termino esse texto dizendo que
eu me considero uma pessoa
muito crítica. Odeio clichês.
Portanto, quando eu escutava,
antes do shnat, comentários do
tipo: “foi melhor ano da vida”,
“um ano de muito crescimento
pessoal”, “mudou minha vida
para sempre”, eu me sentia um
pouco desacreditada. Por isso,
tento ao máximo não usar esses
termos. Mas ainda assim, eu
entendo agora as pessoas que
os utilizavam para descrever o
shnat. É realmente difícil não
usá-los.
Shnat. Pode ser apenas uma
palavra, mas da qual se desprendem
inúmeros significados
e sentimentos. Agradeço
muito a Chazit Hanoar, a ARI e
a meus pais, por terem me permitido
vivenciar tal experiência,
podendo agora compreender
cada faceta da palavra “shnat”.
Amanda Teitel
Rosh Chinuch Chazit Rio

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Palavra do Rosh Ken Barra
Shalom a todos,
Diretamente do outro lado do túnel Zuzu Angel, a Chazit Barra vem contar um
pouquinho de como vão nossos sábados. Estamos desenvolvendo um trabalho
fundamental de fortalecimento de laços judaicos e de trazer o sentimento de
pertinência para a comunidade da Barra,São Conrado, Jacarepaguá e Recreio.
Nossas atividades são sempre das14h às 17h no clube Adolpho Bloch (Clube da
Barra). Para nós, madrichim, é um sentimento inexplicável levar a Chazit para
crianças e até pais, que, muito provavelmente, nunca teriam contato com essa
magia que o movimento traz. Contamos com um espaço incrível, gramado, uma
casa muito boa e uma atmosfera mágica. Parece que vivemos uma machané
(acampamento) a cada sábado.
Estamos muito animados com o nosso trabalho e pelo visto os chanichim também,
já que tão comum escutarmos pedidos para fazermos “sábados” às segundas,
terças, quartas... todos os dias! Neste ano, trouxemos uma novidade: as
idades das crianças agora vão de 7 até 12 anos (antes era até 10 anos). Não
deixem de conferir, muito divertimento com conteúdo.
Chazak veAlê,
Daniel Dahis
Rosh Ken Barra - Chazit Hanoar
Chug Chazit Barra Daniel Dahis, Guilherme May, Leonardo Bohac, Camila Cukierman,
Miriam Altman, Tamara Fain e Mayan Setton
Sábado na Chazit Barra

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Aconteceu na Chazit
MOATZÁ
Nos dias 23, 24 e 25 de março, houve o primeiro encontro continental
da Chazit Hanoar. Mazkirim, Roshei Chinuch, madrichim de
Ofakim (15 anos), Amelim (16 anos) e Bonim Beit (pré-shnat) de
São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Uruguai se encontraram
na cidade de Montevidéu (Uru). O marco tinha como objetivos a
renovação da Hanagá Continental (Mazkir, Guizbar e Rosh Chinuch)
e a planificação do ano continental. Além disso, foram discutidos temas
como judaísmo, sionismo e compromisso tnuati. Os próximos
eventos continentais serão a Machané Central, o Samech e Pemach,
sendo os dois últimos só para peilim.
TROCA DE LIDERANÇA
A cada ano, uma nova liderança, com diferentes perfis e visões, assume
a Chazit Hanoar. O ano do Shnat Hachshará serve, principalmente, como
uma formação e capacitação desses líderes. Movidos pela paixão por
nossa tnuá, a Hanagá de 2011 abriu espaço para a mais jovem de 2012.
Formam parte dela Daniel Dahis (Rosh Ken Barra), Amanda Teitel (Rosh
Chinuch), Patrick Stern (Guizbar), Pedro Rubin (Rosh Vaadot) e Alan
Rochlin (mazkir). Junto a eles, uma peilut de mais 60 líderes os acompanha
na tarefa de fazer a Chazit crescer.
Madrichim da Chazit
com a Shlichá Cecilia
Cohen e o rabino
Dario na festa de
Purim da ARI

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Kehilati
Kehilati significa “comunitário” em hebraico, e é também o nome que damos ao
fórum responsável pela nossa ação social fora da chazit. Fora da chazit porque,
além de sermos madrichim aos sábados, realizamos também outros trabalhos
voluntários como doações de roupas, brinquedos, visitas a lares de idosos entre
outros. Acreditamos que não apenas a conscientização, mas também o ativismo
do jovem sobre os problemas do mundo em que vive é de vital importância para
formação de sua personalidade.
Dessa forma, estamos muito orgulhosos dos trabalhos que temos realizado
desde o inicio de 2012!
Dia 6 de fevereiro, antes mesmo de começarem os sábados de chazit, organizamos
uma doação de sangue coletiva, na qual foram 30 chaverim (membros da
chazit) ao Hemorio! Organizamos também, dia 17 de março, uma visita ao Lar
dos Velhos de Ipanema, que foi um sucesso! Adoramos a troca de experiência e
eles amaram o nosso carinho.
Além disso, todas as sextas feiras à tarde
vão dois chaverim ao Pavão Pavãozinho,
uma favela localizada em Copacabana,
fazer atividades educativas para jovens de
14 a 16 anos que vivem lá.
A vaadá kehilati existe há alguns anos, e
desejamos que permaneça em atividade
por muitos anos mais. Adoramos a ação
social que realizamos. Esperamos no futuro
colher os frutos que hoje estamos
plantando.
À direita, madrichim
da Chazit na visita ao
Lar dos Velhos. Acima,
atividade da Chazit no
Pavão-Pavãozinho

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
As Shichavot
SOLELIM
2º ANO
Queridos Pais,
Após 4 sábados, terminamos o módulo “Conhecendo a Chazit”. Durante
esse processo abordamos temas como: os madrichim, a nossa casa, o
hino da Chazit, a importância e respeito ao nosso Ken (casa), a diferença
entre madrich e professor, e o que é a machané (espécie de colônia de
férias).Este sábado, dia 14, iniciamos um novo módulo com os seus filhos sobre Judaísmo. Nesse
tema, iremos trabalhar os Chaguim (festas judaicas) do primeiro semestre com sua história, seus
símbolos e seus respectivos valores.Nos do Chug de Solelim estamos muito felizes com o andamento
do semestre, pois tudo está ocorrendo de uma ótima forma e é sempre gratificante ver o sorriso dos
nossos chanichim ao final de cada sábado bem divertido!
Chazak veAlê,
Igor Bakman, Carolina Balassiano, Felipe Gutlerner, Fernanda Blumberg e Priscila Abramovitch
SHOVAVIM
3º ANO
Olá pais,
Mais um semestre de Chazit começou e com isso muitas coisas
mudaram, são novos madrichim, novos chanichim, nova shichvá
(grupo etário) e, principalmente, um novo astral rodeando nossa
tnuá (movimento). Seus filhos agora são Shovavim, e finalmente
deixam de ouvir o “alho alho alho solelim só tem pirralho”.
Depois de um primeiro sábado para descobrir as novidades e conhecer os novos madrichim e os novos
amigos, começamos a trabalhar o modulo de judaísmo – um dos pontos da nossa ideologia. Durante
esse módulo aprendemos sobre a história de Purim, a qual usamos de base para uma discussão sobre
“como as máscaras igualam a sociedade” e sobre como devemos respeitar o próximo. Além disso,
percorremos juntos a vida judaica na diáspora, desde o tempo do shtetl até os dias de hoje. Por fim no
último sábado, dia 31 de março, falamos sobre os diferentes símbolos judaicos e seus significados.
Nós do chug estamos sempre abertos a críticas e sugestões.Na verdade, adoraríamos receber seus
“feedbacks”. Esperamos vocês e os chanichim mais animados da Chazit nos próximos sábados.
Chazak veAlê,
Luis Liberman (Kibe), Barbara Katz, Maitê K. Bittencourt, Rafael Zeitune-goldkorn (Loro)
OMANIM
Queridos pais,
Nossas crianças estão crescendo e já estão em seu terceiro ano de Chazit,
na shichvá de Omanim (artesãos). Começamos esse ano com todo o gás,
falando sobre judaísmo. Como eles estão começando a criar a identidade
4º ANO judaica deles, optamos por abordar temas relacionados aos chaguim e valores
judaicos. Dividimos os nossos sábados associando cada chag com valores judaicos. No primeiro
sábado do módulo falamos do shabat e da identidade judaica (como o judaísmo está presente na vida
do chanich). No segundo, fizemos um link entre o chag Tu Bishvat e o conceito de Tikun Olam (consertar
o mundo). No sábado do dia 31/03, contamos a história de Purim, enfatizando a importância
da união do povo judeu, apesar das diferenças (Ashkenazim e Sefaradim). Neste último, dia 14/04,
relembramos um pouco de Pessach e falamos sobre o Lag BaÔmer e Shavuot.
Está sendo um prazer para o nosso chug ter esse contato com os filhos de vocês, que tem nos surpreendido
de forma muito positiva! Estamos enviando e-mails com mais informações, caso não esteja
recebendo, favor entrar em contato com um dos madrichim. Sempre que precisarem estaremos
à disposição.
Chazak veAlê,
Ana Carolina Velmovitsky, Breno Orlowski, Úrsula Esquenazi, Fernanda Ghelman e Ian Obrazka

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
As Shichavot
GUIBORIM
5º ANO
Olá pais de Guiborim!
As atividades do semestre já começaram muito agitadas com a shichvá
cheia. No primeiro sábado apresentamos o chug aos chanichim e
ao longo deste primeiro mês fizemos várias atividades para conhecer
melhor cada um deles. Como pano de fundo e fio condutor das nossas atividades começamos o
módulo de judaísmo. Logo no início conversamos com eles sobre antissemistismo, explicando seu
significado e como ele infelizmente esteve presente ao longo da história. Já no terceiro sábado convidamos
os chanichim a refletirem sobre sua identidade judaica. Abordando situações que envolvem
suas identidades no dia-a-dia, procuramos definir a de cada um e concluímos não existir uma verdade
absoluta. Finalizando o módulo, apresentamos os chanichim ao conceito de Tikum Olam (concerto do
mundo), focando principalmente na responsabilidade que cada um possui com seu entorno.
Esperemos que esse seja o início de um excelente semestre!
Chazak veAlê,
Karine Blumberg, Carolina Freihof, Bernard Stern e Julia Sztajn
KOVSHIM
6º ANO
Prezados pais,
É com muito entusiasmo que viemos falar sobre o desenvolvimento do
semestre de Kovshim até agora. Seus filhos se encontram numa fase
importante, na qual estão mudando de etapa no colégio e entrando na
delicada pré-adolescência. A partir disso, nos focamos em ampliar suas
visões de realidade, mostrar a importância das tradições para a manutenção da cultura judaica, trabalhar
e fortalecer seu vínculo com o grupo (kvutzá).
Nos últimos sábados fizemos com que eles refletissem sobre os valores de Purim e Pessach, abordamos
o conceito de assimilação (suas causas e consequências) e as diversas maneiras de manifestação
do judaísmo (povo, cultura, religião). Tudo isso, sem perder a diversão, que é peça fundamental no
desenvolvimento dos seus filhos.
Procuramos todo sábado associar conteúdos a jogos, reflexões a atividades de sujar e desenvolvemos
sua inteligência interpessoal através de esportes. Assim, nunca perdemos uma melhores características
da Chazit Hanoar: a educação não-formal!
Chazak veAlê,
André Gutnik, Edouard Sztajn, Gabriella Berman, Michel Dahis, Camilla Bevilacqua
NITZANIM
7º ANO
Olá pais!
Seus filhos agora estão em Nitzanim, uma fase de muito crescimento
pessoal e formação de identidade. Com a época dos barmitzvot
chegando, vimos como fundamental o questionamento dos
chanichim do que é seu próprio judaísmo.
Falamos de alguns valores ao longo de vários episódios da história do povo judeu; de tikun olam,
kehilá e atzmi (consertar o mundo, a comunidade e a si mesmo), mostrando também personalidades
que fizeram a diferença no mundo, como Nelson Mandela e Martin Luther King; tiramos conclusões
sobre diferentes aspectos do chag atual, Pessach, como a liderança no grupo e a liberdade; e, junto a
tudo isso, nos questionamos como é ser judeu na diáspora, o que cada um pratica que o faz sentir-se
judeu, e se existe um judeu perfeito.
Nós três do chug estamos muito animados pro semestre, e esperamos continuar vendo esse entusiasmo
de fazer parte da Chazit nos chanichim também! Sempre que precisarem estaremos à disposição.
Chazak veAlê,
Nathalie Ventura, Eric Blumberg e Paola Pulitini
Olá pais de Neurim!

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
As Shichavot
NEURIM
Começamos o ano com todo o gás, abordando um tema judaico muito presente
na vida dos seus filhos neste ano: o Bar (e Bat) Mitzva!Falamos sobre
as suas origens, sobre como essa cerimônia mudou ao longo do tempo e da
8º ANO sua enorme importância como marco judaico.
Para podermos conciliar as peulot da Chazit com as cerimônias e festas de Bar Mitzva,será comum
marcarmos atividades em horários alternativos como na sexta-feira à noite ou no domingo de tarde.
Contamos muito com o apoio de vocês!Afinal, consideramos vocês, pais, nossos parceiros na educação
de seus filhos na Chazit.
Estamos super entusiasmados para o semestre, e temos certeza que seus filhos também estão!
Chazak veAlê,
Leonardo Kaufman Gorodovits, Alan Sapir, Amanda Azulay e Rachel Velmovitsky
MORDIM
9º ANO
Olá pais!
Seus filhos agora estão em Mordim, que significa “revolucionários” em
hebraico. Estão passando por uma fase de muitos questionamentos
e descobertas, muitas novidades surgem em seu cotidiano de Chazit.Assim
como as duas shichavot (grupos) mais velhas, seus sábados
começam um pouco mais tarde, às 16h e acaba às 19h.Além disso, esse é o semestre do primeiro
seminário deles, um fim de semana que passamos tendo muitas atividades!
Começamos o ano trabalhando conceitos de judaísmo, ensinando aos chanichim sobre as diversas
correntes judaicas e definições de judaísmo diferentes, sempre questionando se eles se identificavam
ou não com os conceitos e tradições judaicas.
Demos várias atividades educando sobre valores judaicos e ensinando sobre temas relacionados
as formas de judaísmo. Passamos o valor e as diferenças de várias formas: ensinamos desde o
que é a Haskalá (Iluminismo Judaico), passando pelo surgimento dos movimentos reformistas,
até o movimento do chabad e as linhas mais ortodoxas, mostrando também personalidades que
fizeram a diferença no mundo como Moses Hess.Usamos o chag de Purim e a carta de Napoleão
aos Sanedrim para questionar como é ser judeu na diáspora e os dilemas de se viver aí.
Nós do chug de Mordim estamos muito felizes de trabalhar com seus filhos e esperamos que esse
seja um semestre muito produtivo em suas vidas de Chazit!
Chazak veAlê,
Gabriel Horovitz, Illana Geler e Amanda Halfen.
OFAKIM
Olá a todos,
Esse ano os filhos de vocês fazem parte do grupo (shichva) de Ofakim,
que significa “horizonte”.
1ª SÉRIE Tratamos até agora sobre Chazit, como ela funciona, sua estrutura, funções
e objetivos. Também questionamos suas identidades judaicas, como
eles se vêem e como eles querem ser em relação ao judaísmo. Falamos também sobre as diferentes
correntes judaicas e como elas estão presentes hoje em dia na sociedade judaica.
Esperamos que esse semestre seja de descobrimento de uma nova Chazit e muito aprendizado. Sem
esquecer, é claro, da diversão.
Chazak veAlê,
Dora Ghelman, Patrick Stern e José Setton

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
As Shichavot
AMELIM
2ª SÉRIE
BARRA ALEF
2º, 3º e 4º ANO
Olá pais!
Como vocês já sabem, seus filhos estão no último ano como chanichim,
começando os preparativos para serem madrichim. Como primeiro tema a
ser debatido, escolhemos judaísmo, mais especificamente os dilemas que
existem em torno dele. Principalmente pelo fato de a maioria dos chan-
ichim estarem indo para a Marcha da Vida, um momento em que a identidade judaica está aflorada
e deve ser questionada. Discutimos sobre identidades múltiplas e a relação do judaísmo, assimilação
e suas consequências e diferenças entre as correntes judaicas, sempre trazendo conteúdo e estimulando
o senso crítico de cada um.
Estamos abertos para quaisquer críticas, sugestões e dúvidas. E podem deixar que seus filhos serão
excelentes madrichim!
Chazak veAlê,
Suzanne Bedoucha e Pedro Rubin
Para muitas crianças, essa tal de Chazit é um mundo novo. A
cada sábado temos a oportunidade de mostrar um pouquinho
desse espírito aventureiro e inovador que a Chazit tem
para esses chanichim que estão entrando no movimento,
ou recém entraram. Nos últimos sábados, temos tratado
temas como Pessach e Purim , que foram passados com muita diversão, água e sorrisos. As crianças
estão adorando, pedem “sábados” todos os dias da semana!
Chazak veAlê,
Daniel Dahis Mirinha e Camilinha.
BARRA
BEIT
5º e 6º ANO
BARRA
GUIMEL
7º e 8º ANO
Uma shichva ainda em formação, Barra Beit só vem trazendo resultados
positivos. A cada sábado o número de chanichim aumenta.
Isso é consequência de muitas atividades divertidas e com conteúdo
dadas aos chanichim. Já passamos por diversos temas. Em purim,
aprendemos sobre os personagens e as tradições do chag. Depois,
abordamos o tema “assimilação”, contando o que é, os lados negativos
disso... Tudo é claro com tudo que as crianças gostam. Leite
condensado, bombom, jujuba, biscoitos... são parte dos ingredientes queda mistura.
Chazak veAlê,
Daniel Dahis, Leonardo Bohac e Mayan Setton.
Estamos iniciando o semestre de Chazit com essa nova e animada
shichva, barra guimel (sétimo e oitavo ano), com força total.
Pela primeira vez realizamos atividades na Chazit da Barra para
essa idade (este sétimo ano foi a série mais velha há algum tempo)
portanto era uma surpresa e um desafio para nós. Até agora tudo
ocorreu de maneira incrível com os chanichim. Eles sempre muito
animados (apesar de não terem aparecido em dois sábados) e dispostos. O primeiro sábado com 13
chanichim e o do dia 31 de março com 10 foram muito bons, sendo este no Barra Shopping.
Esperamos que os próximos sábados possam ser mais e mais cheios para que possamos dar continuidade
a esse trabalho que mistura educação judaica com diversão e alegria e assim fortalecemos
a Chazit da Barra, que tanto tem a crescer.
Chazak veAlê,
Guilherme May e Tamara Fain

Kol Horim 15_ 14 de Abril de 2012
Fotos