Maio 2011 - Cemig
Maio 2011 - Cemig
Maio 2011 - Cemig
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maio | <strong>2011</strong> | Ano VIII | nº 78<br />
InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG<br />
oportunidades que<br />
fazem crescer<br />
mais segurança para os empregados<br />
boas ideias no vale do aço<br />
pirapora e a história de minas
04 ponto a ponto<br />
energia mais segura<br />
Instrução de Procedimento visa a<br />
redução de acidentes com empregados<br />
05 meu trabalho<br />
Como é feito o planejamento ocupacional<br />
05 gestão<br />
integração garante eficiência nos processos<br />
08 gente nossa<br />
sempre pronta para festejar<br />
08 energia vital<br />
eletricista ultramaratonista<br />
E X P E D I E N T E<br />
informativo mensal para os empregados da <strong>Cemig</strong><br />
editado pela superintendência de comunicação<br />
empresarial (ce) – correspondência interna:<br />
sa/19/B2 – fone: (31) 3506 2047 / 7334<br />
editor responsável:<br />
João Batista pereira - reg. no 6159 – sJpmG<br />
Coordenação de edição:<br />
terezinha crêspo de rezende, paulo tarso rezende<br />
tobias, ana luíza albuquerque e raphael Jardim<br />
06 espeCial<br />
oportunidades para todos<br />
Programa de Gestão Sucessória<br />
reposiciona talentos na Empresa<br />
redação:<br />
roosevelt rodrigo, Henry Bernardo, cibele<br />
andrade, tatiane procópio, raphael Jardim, ana<br />
luiza albuquerque, Jonatas andrade e adelle<br />
soares<br />
apoio:<br />
comitê de comunição da cemig<br />
10 ser sustentável<br />
mais próximos<br />
Projeto de Representatividade garante<br />
melhor atendimento presencial<br />
09 turismo<br />
pirapora: um porto na história de minas<br />
10 segurança da inFormação<br />
o espião invisível<br />
11 memória<br />
igarapé: primeira usina térmica da <strong>Cemig</strong><br />
Fotos:<br />
ronaldo Guimarães, eugênio paccelli<br />
e colaboradores<br />
ilustração:<br />
Weisvisthértini Barbosa e Henry Bernardo<br />
revisão e diagramação:<br />
Interface comunicação empresarial<br />
impressão: Gráfica 101<br />
tiragem: 10 mil exemplares<br />
12 boas ideias<br />
melhorias no vale do aço<br />
Aprimoramento no uso do GPS otimiza<br />
trabalho em Ipatinga e região<br />
Filiado à:
da redação<br />
Compromisso com a qualidade<br />
Um exemplo de comprometimento com a qualidade.<br />
Rafael Alves de Araújo Castilho, técnico em sistemas<br />
de qualidade da Gerência de Coordenação da<br />
Transmissão (MT/CT), foi destaque entre os examinadores<br />
do Prêmio Mineiro na Qualidade (PnQ) –<br />
Vale do Aço. o reconhecimento foi feito no evento<br />
“Encontro de Examinadores e Avaliadores do Prêmio<br />
Mineiro da Qualidade”, realizado no início de maio.<br />
ii Fit<br />
o II Fórum de Inovação e Tecnologia é uma iniciativa<br />
da <strong>Cemig</strong> que reúne profissionais e pesquisadores<br />
das áreas de inovação e tecnologia do setor elétrico.<br />
o objetivo é apresentar projetos e pesquisas, além<br />
de ser uma oportunidade para trocar conhecimentos<br />
e debater temas estratégicos do setor. no encontro,<br />
os participantes podem conhecer as linhas de<br />
pesquisas da <strong>Cemig</strong> e demais empresas do Grupo<br />
como Light, Taesa e TBE. A segunda edição do evento<br />
acontece entre os dias 30 de maio e 1º de junho,<br />
no edifício-sede.<br />
Comercialização de energia a partir do lixo<br />
A <strong>Cemig</strong> já comercializa a energia gerada por meio<br />
do biogás, produzido pela decomposição do lixo e<br />
composto por metano (CH4) e gás carbônico (Co2).<br />
o contrato de compra de energia elétrica incentivada<br />
— fonte alternativa — foi firmado com o Consórcio<br />
Horizonte Asja, grupo italiano líder em seu país na<br />
produção de energia por meio de fontes renováveis.<br />
Durante o contrato, que vai até 2014, a <strong>Cemig</strong> receberá<br />
anualmente 4,9 MW médios.<br />
Caminho para o sucesso editoria<br />
Uma empresa é feita de processos, estratégias, ideias, projetos.<br />
Mas, acima de tudo, uma empresa é feita de pessoas. São<br />
elas que colocam em prática o conhecimento da organização,<br />
planejam, executam, geram resultados, que possibilitam à empresa<br />
traçar metas cada vez mais ousadas e cumprir, de forma<br />
sustentável, os desafios propostos.<br />
A <strong>Cemig</strong> busca profissionais que estejam atentos ao mercado,<br />
mas também ao seu próprio desenvolvimento e conscientes<br />
de seu papel dentro da organização. neste mês de maio,<br />
em que a <strong>Cemig</strong> completa 59 anos, o Energia da Gente traz<br />
uma matéria que evidencia a preocupação da Empresa em<br />
oferecer oportunidades para o desenvolvimento de sua força<br />
de trabalho, à medida em que ela própria cresce e diversifica<br />
seus negócios.<br />
Essas oportunidades são garantidas pela Política de Recursos<br />
Humanos, que reconhece nos empregados pessoas essenciais<br />
para o cumprimento da missão da Empresa. É por meio dela<br />
que a <strong>Cemig</strong> promove a capacitação contínua de seus empregados,<br />
procura valorizar os talentos existentes e oferece uma<br />
estrutura de mobilidade interna favorável àqueles que desejam<br />
assumir cargos gerenciais ou crescer em suas carreiras.<br />
Conheça, nesta edição, história de colegas que aproveitaram<br />
as oportunidades para atingir seus objetivos profissionais,<br />
crescer junto com a Empresa e por meio dela.<br />
MAIO | <strong>2011</strong> | ANO VIII | Nº 78<br />
MAIO | <strong>2011</strong> | ANO VIII | Nº 78<br />
INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG<br />
MAIO | <strong>2011</strong> | ANO VIII | Nº 78<br />
INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG<br />
INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG<br />
Oportunidades que<br />
fazem crescer<br />
Oportunidades que<br />
fazem crescer<br />
Oportunidades que<br />
fazem crescer<br />
MAIS SEGURANÇA PARA OS EMPREGADOS<br />
MAIS SEGURANÇA PARA OS EMPREGADOS<br />
MAIS SEGURANÇA PARA OS EMPREGADOS<br />
BOAS IDEIAS NO VALE DO AÇO<br />
BOAS IDEIAS NO VALE DO AÇO<br />
BOAS IDEIAS NO VALE DO AÇO<br />
PIRAPORA E A HISTÓRIA DE MINAS<br />
PIRAPORA E A HISTÓRIA DE MINAS<br />
PIRAPORA E A HISTÓRIA DE MINAS<br />
03
ponto a ponto<br />
04<br />
a instrução de procedimento 8.3 - responsabilizações<br />
e penalidades pelo descumprimento da política<br />
de segurança, saúde e bem-estar foi aprovada no<br />
dia 12 de abril, pela diretoria executiva. o objetivo<br />
é reduzir o número de acidentes com empregados<br />
próprios e contratados que prestam serviços para a<br />
<strong>Cemig</strong>. o gerente de segurança do trabalho, saúde<br />
e bem-estar (rh/st), João José magalhães soares,<br />
explica a importância da unificação das responsabilidades<br />
e penalidades em uma só instrução e os benefícios<br />
de sua aplicação de forma consistente em<br />
toda a empresa.<br />
energia da gente - Quais assuntos são abordados na IP 8.3?<br />
João José - Trata-se de uma instrução criada para organizar todas<br />
as responsabilidades existentes internamente ou na legislação,<br />
sejam da Empresa ou dos empregados e, independente do nível<br />
hierárquico. o principal objetivo é dar ciência aos empregados<br />
sobre a correta condução do tema Saúde, Segurança ocupacional<br />
e Bem-Estar (SSo&BE) na <strong>Cemig</strong>. Um dos pontos mais<br />
importantes da IP é a determinação de que, sempre que houver<br />
qualquer anormalidade, o empregado somente poderá retornar<br />
às suas atividades após passar por um processo de reciclagem<br />
em relação ao item não cumprido.<br />
eg - Quais são os objetivos da IP?<br />
JJ - Criar uma cultura forte de responsabilização para os empregados<br />
que não cumprirem as normas e procedimentos de<br />
SSo&BE. A ideia é que eles saibam claramente de suas responsabilidades,<br />
conforme previsto na legislação brasileira e<br />
nas normas internas da <strong>Cemig</strong>. Quando falamos em responsabilização,<br />
damos aos empregados a correta orientação e, ainda,<br />
informamos a todos que o tema deve ser tratado de forma<br />
consciente e profissional.<br />
eg - Qual a importância da IP e quais benefícios a instrução trará para<br />
a <strong>Cemig</strong>?<br />
JJ - A importância está associada à execução correta de todos<br />
os itens relacionados a SSo&BE. Trata-se de uma mensagem<br />
da Empresa para todos os empregados de que o tema está em<br />
primeiro lugar, conforme já previsto na Política de Segurança no<br />
Trabalho, Saúde e Bem-Estar da <strong>Cemig</strong>. Esperamos que a IP<br />
auxilie na formação de uma cultura de segurança cada vez mais<br />
forte e associada aos objetivos da Empresa.<br />
eg - Qual a contribuição da IP para a estratégia da Empresa?<br />
JJ - Para uma empresa crescer e se manter de forma sustentável,<br />
dentro do previsto em seu Plano Diretor, é necessário que<br />
todos os empregados estejam seguros e saudáveis. É importante<br />
que tenhamos ainda uma base forte e sólida, capaz de superar<br />
todos os desafios de mercado que a nossa Empresa está e<br />
estará exposta até 2020. Além disso, as ocorrências relacionadas<br />
a SSo&BE, atuais e nos anos anteriores, estão em destaque<br />
em todos os fóruns de discussão nacionais. Para que possamos<br />
ter a melhor energia do Brasil, precisamos ter também a energia<br />
por uma energia mais segura<br />
mais segura para todos os envolvidos no processo, tanto Empresa,<br />
quanto empregados, acionistas, sociedade, governo, ou<br />
seja, todos os stakeholders (públicos de interesse).<br />
eg - Qual o histórico de elaboração da Instrução?<br />
JJ - Existem relatos de pedidos anteriores ao ano 2000 para<br />
que fosse elaborada uma política de consequências na Empresa.<br />
Desde então, o tema vem sendo tratado. Com a Pesquisa<br />
de Clima do ciclo 2007/2009, foi criado um plano de ação corporativo,<br />
e nele foi incluída a necessidade de implantação de<br />
uma política com essa finalidade. Todas as responsabilizações<br />
constantes na IP já existiam e eram destacadas em outros documentos<br />
internos e na legislação existente. Em função disso,<br />
tentamos, nos últimos anos, dar ciência aos empregados da<br />
existência dos itens, por meio de circulares e comunicados. Porém,<br />
como o tema em alguns casos era tratado de maneira diferente<br />
pelos diversos públicos da Empresa, decidimos unificar<br />
as responsabilizações de forma a não haver diferenças para as<br />
mesmas irregularidades apuradas em locais distintos. A instrução<br />
já vigora e a aplicação das medidas técnico-administrativas<br />
vale a partir do dia 1º de setembro. Entretanto, enquanto as<br />
medidas não começarem a ser aplicadas, valerão todas as regras<br />
e instruções já existentes na Empresa. não teremos um<br />
período em que não haverá a responsabilização, mas um momento<br />
de ajuste para os novos critérios.
tudo em seu lugar<br />
Tudo no lugar, adequado conforme padrões de organização e<br />
harmonia de ambiente. o trabalho de planejamento e implantação<br />
ocupacional da Superintendência de Logística e Infraestrutura<br />
(LI) é realizado levando em consideração vários fatores,<br />
dentre eles a própria cultura da <strong>Cemig</strong>.<br />
Alessandra Pinheiro Saraiva Carvalho, coordenadora da equipe de<br />
projeto arquitetônico da Gerência de Infraestrutura Administrativa<br />
(LI/IA), explica que essa atividade está relacionada ao desenvolvimento<br />
de trabalhos que se referem ao espaço físico, incluindo<br />
tanto projetos de layout, como ambientação — projetos de reforma,<br />
requalificação e revitalização. o planejamento ocupacional da<br />
<strong>Cemig</strong> visa a elaboração de projetos que priorizam organização,<br />
intercomunicação de equipes e integração dos espaços.<br />
Segundo Alessandra, antes de qualquer mudança, vários estudos<br />
são realizados. São feitas pesquisas sobre ambientes corporativos<br />
e observadas as tendências de modernização, mobiliário,<br />
acabamentos e layouts. Acrescenta-se a isso, a cultura da <strong>Cemig</strong>.<br />
“Hoje, já sabemos o que ‘cabe ou não’ na <strong>Cemig</strong>. Podemos<br />
inovar, mas respeitamos traços desta cultura, a fim de garantir a<br />
satisfação dos usuários no fim do processo”, afirma.<br />
Toda essa análise, explica Alessandra, é importante para os resultados<br />
da Empresa. Muito mais que um recurso estético e<br />
decorativo, voltado para a composição de leiaute dos postos de<br />
trabalho, a arquitetura corporativa tem um papel fundamental no<br />
planejamento e nos resultados da organização. “A criação de espaços<br />
funcionais, adaptados às necessidades de agilidade nos<br />
processos, comunicação eficaz e alta produtividade, é o nosso<br />
integração garante eficiência nos processos<br />
Várias cabeças pensando juntas dão mais resultados. Esse dito<br />
popular é reforçado pela Rede de Integração. A iniciativa, que<br />
teve início em meados de 2009, após a reestruturação da Diretoria<br />
de Distribuição e Comercialização (DDC), proporciona eficácia<br />
no atendimento ao cliente, na solução de problemas e nos processos<br />
e áreas da diretoria que funcionam de maneira integrada.<br />
As Redes de Integração são encontros que acontecem mensalmente<br />
com a participação de representantes de todos os<br />
processos que atuam nas principais cidades do Estado e municípios<br />
vizinhos. Elas surgiram com o intuito de alinhar pessoas,<br />
processos e iniciativas, para atender às necessidades<br />
e expectativas dos clientes das diversas áreas e facilitar o alcance<br />
dos objetivos globais da Empresa. Além disso, as redes<br />
visam identificar líderes nos processos e gerências que favoreçam<br />
o funcionamento integrado e harmônico da diretoria.<br />
Ao todo, são 16 Redes de Integração, que discutem problemas<br />
e apresentam soluções para as atividades realizadas no dia a<br />
o<br />
meu trabalh<br />
principal desafio. Hoje, o que observamos é que a ausência de<br />
condições de trabalho adequadas interferem diretamente nessa<br />
produtividade e de forma negativa”, diz.<br />
Além dos profissionais que compõem a equipe da LI/IA (administradores,<br />
engenheiros, arquitetos, técnicos, montadores e<br />
carregadores), a Superintendência de Tecnologia e Informação<br />
(TI) e a Superintendência de Telecomunicações (TC) também trabalham<br />
como parceiras nesse contexto, dando o suporte necessário<br />
para que as mudanças ocorram da melhor maneira possível<br />
para todos.<br />
Alessandra Pinheiro Carvalho, da LI/LA, destaca que a cultura da<br />
empresa influencia o planejamento dos ambientes de trabalho<br />
dia, como atendimento ao cliente, atraso de obras, problemas<br />
operativos, entre outros. As reuniões realizadas por essas redes<br />
solucionam cerca de 80% das ocorrências.<br />
A 16ª equipe, que se reúne na capital mineira, forma a Rede<br />
de Integração Central (RIC). na RIC, 4% das dificuldades<br />
que não puderam ser resolvidas em outras esferas são discutidas<br />
por gerentes e representantes das superintendências.<br />
Caso ainda não haja solução para a demanda, os superintendentes<br />
e, caso necessário, o diretor, também são<br />
envolvidos no processo. Apenas 1% dos problemas é levado<br />
à alta direção.<br />
Conforme Helder Lara Ferreira, gerente de Coordenação Técnica<br />
da Distribuição (CD/CT), um dos grandes ganhos com a<br />
Rede de Integração foi a oportunidade de discutir os problemas<br />
com visão sistêmica e avaliados sob vários ângulos. “Isso permite<br />
melhores soluções para a Empresa como um todo, com<br />
olhar estratégico e integrado”, afirma.<br />
o<br />
gestã<br />
05
espeCial<br />
06<br />
Pessoas que compreendem a estratégia, atuam de forma alinhada<br />
para o alcance das metas e que são capazes de gerar<br />
resultados por meio de suas equipes. Esses são os atributos<br />
que a <strong>Cemig</strong> espera de seus líderes para garantir o crescimento<br />
sustentável de seus negócios.<br />
Criado em 2007, o Programa de Gestão Sucessória é uma ferramenta<br />
para seleção e capacitação de empregados para a reposição<br />
de posições-chave na Empresa, observando as previsões de<br />
desligamentos e necessidades de preenchimento de cargos gerenciais<br />
nos novos negócios da Empresa. Além de contribuir para<br />
que não haja descontinuidade na gestão do negócio, o programa<br />
procura alinhar a evolução da carreira dos empregados às demandas<br />
e aos desafios estratégicos da <strong>Cemig</strong>, garantindo ganhos<br />
significativos tanto para a Empresa quanto para o empregado.<br />
“Com o crescimento da Empresa e as novas estratégias de longo<br />
prazo, o processo de sucessão na <strong>Cemig</strong> se tornou ainda<br />
mais importante. Então, a partir da visão de longo prazo e do entendimento<br />
das demandas necessárias para alcançar essa visão,<br />
são definidas ações de capacitação para um grupo de potenciais<br />
sucessores”, esclarece Ricardo Diniz Gomes, superintendente<br />
de Recursos Humanos (RH).<br />
Crescimento<br />
Graduada em administração e turismo, Terezinha Crêspo de Rezende<br />
entrou na <strong>Cemig</strong> como secretária de uma das divisões<br />
uma empresa<br />
da antiga Superintendência de Comunicação e Representação<br />
Empresarial. Mais de 20 anos depois, agora com formação em<br />
Comunicação Social, pós-graduação em Comunicação e Gestão<br />
Empresarial e curso de Regulação e negócios no Setor de Energia<br />
Elétrica, ela é superintendente de Comunicação Empresarial<br />
(CE). Para alcançar o cargo, Terezinha participou do processo de<br />
gestão sucessória em 2008, aberto especificamente para a CE, e<br />
do programa de capacitação de lideranças, Trilhas da Liderança, na<br />
Fundação Dom Cabral (FDC), oferecidos pela <strong>Cemig</strong>. “o fato de<br />
passar por alguns cargos na Empresa contribuiu, e muito, para aumentar<br />
minha bagagem profissional, resultando ainda no melhor<br />
posicionamento como gestora da comunicação integrada”, afirma.<br />
Já o gerente de Serviços em Linha de Distribuição (So/LD),<br />
Evandro Lúcio de oliveira, participou de dois processos de gestão<br />
sucessória na Empresa, nos ciclos de 2007 e 2010. Evandro<br />
entrou para a <strong>Cemig</strong> em 1982 pelo concurso <strong>Cemig</strong> /Senai e seu<br />
primeiro cargo foi na equipe de manutenção de subestações e<br />
usinas em Pouso Alegre e Varginha. Em seguida, ele trabalhou<br />
como operador de usina, auxiliar de engenharia e na área de<br />
manutenção de linhas de transmissão e subestações, época em<br />
que foi aprovado em concurso interno para trabalhar na RH. Em<br />
2001, foi convidado a atuar com linhas, redes e subestações da<br />
Distribuição e, em 2006, passou a ser líder de pólo na cidade de<br />
Formiga. Em 2009, coordenou projetos do Programa de Eficiência<br />
operacional em Belo Horizonte e, finalmente, em maio de<br />
<strong>2011</strong> foi designado gerente.<br />
Carlos, Mauro e Tereza aproveitaram oportunidades oferecidads pela Empresa para crescer profissionalmente
de oportunidades<br />
Evandro afirma que sempre teve o desejo de crescer na <strong>Cemig</strong><br />
e, após ter se formado no curso de engenharia, se engajou no<br />
objetivo de alcançar a carreira gerencial. “Considero minha carreira<br />
um sucesso na Empresa. Isso se deve, além dos meus<br />
esforços, comprometimento, dedicação e da graça de Deus,<br />
também à ajuda da Empresa em reconhecer e dar a condição<br />
de crescimento aos empregados que buscam por isso”, conta.<br />
Evandro participou de dois processos de gestão sucessória<br />
Como funciona<br />
os ciclos do programa acontecem a cada dois anos. Para a análise<br />
das vagas disponíveis são levados em consideração fatores como<br />
aposentadoria e desligamentos, mobilidade entre empregados e<br />
o crescimento da Empresa. Para concorrer aos cargos de gerente,<br />
gestor e superintendente, o empregado deve estar inserido no<br />
Plano de nível Universitário (PnU), ter perspectiva de desenvolvimento<br />
em sua carreira e bom histórico na avaliação de desempenho.<br />
Também são avaliados os cursos de pós-graduação, domínio<br />
de línguas estrangeiras, experiências profissionais e as características<br />
pessoais dos candidatos às vagas disponíveis.<br />
Após o mapeamento de possíveis sucessores, os classificados<br />
participam de um programa de capacitação e desenvolvimento<br />
de competências, desenvolvido em parceria com a Fundação<br />
Dom Cabral, eleita a terceira melhor escola de negócio do mundo,<br />
segundo ranking divulgado pelo jornal britânico Financial Times<br />
este ano. o programa é constantemente monitorado pela<br />
RH, que mede sua eficácia e efetividade por meio de indicadores<br />
do planejamento estratégico da <strong>Cemig</strong>.<br />
Para os empregados que ocupam cargos do nível técnico-operacional<br />
existe possibilidade de crescimento tanto na mesma função,<br />
quanto em outra. “A empresa incentiva a formação profissional<br />
e acadêmica, através do Auxílio Educação, o que permite<br />
ao empregado fazer um planejamento de carreira vislumbrando,<br />
inclusive, a ascensão ao nível universitário através da Seleção<br />
Interna”, explica Rogério Michetti Soares, analista de recursos<br />
humanos da Gerência de Desenvolvimento Corporativo e Gestão<br />
de Talentos (RH/DG).<br />
Mauro Marinho Campos planejou sua carreira na <strong>Cemig</strong> para alcançar<br />
seus objetivos pessoais e profissionais. Ele ingressou na<br />
Empresa como aprendiz de eletricista, em 1989, e atualmente<br />
é gerente das Centrais de Relacionamento com Clientes (RC/<br />
CR). Mauro afirma que alcançar o cargo atual sempre esteve<br />
em seus planos e, por esse motivo, sempre procurou direcionar<br />
sua carreira com projetos e metas muito bem definidos. Segundo<br />
ele, além da estrutura interna da Empresa, sua colocação no<br />
mercado e crescimento ao longo dos anos contribuem para o<br />
desenvolvimento dos empregados. “Já somos mais de 68 negócios,<br />
com uma visão clara de futuro, uma missão condizente<br />
com o que a sociedade espera de nós e com grandes desafios,<br />
que nos impulsionam a seguir em frente”, afirma.<br />
oportunidades<br />
A analista de recursos humanos da RH/DG, Maria Aparecida<br />
Barbosa, chama atenção para o fato de o programa também<br />
oferecer uma oportunidade para o desenvolvimento pessoal e<br />
profissional dos empregados que participam, independente da<br />
promoção. “não necessariamente ele tem que ser gerente, é<br />
uma oportunidade que é dada ao empregado para que ele se<br />
desenvolva, uma oportunidade de crescimento”.<br />
Evandro de oliveira afirma que o aprendizado e o amadurecimento<br />
profissional oferecidos pela parceria da <strong>Cemig</strong> com a<br />
FDC compensam a participação no programa. A opinião é compartilhada<br />
por Carlos Henrique Afonso, gestor da Gerência de Integração<br />
de novos Empreendimento de Geração e Transmissão<br />
(EP/In), que fez parte do ciclo de 2008 e participa do atual ciclo.<br />
“os treinamentos da mais alta qualidade, direcionados ao desenvolvimento<br />
da carreira e aumento da visibilidade profissional<br />
são os pontos que mais contribuem”, afirma.<br />
Para Terezinha Rezende, o programa também contribui para a definição<br />
de um foco na carreira do empregado. “Eu não saberia dizer,<br />
há anos atrás, o que exatamente eu procurava profissionalmente:<br />
se era o aprendizado, o conhecimento, o prazer ou apenas a sobrevivência.<br />
Eu sabia que gostava das atividades desenvolvidas<br />
por mim e da Empresa, mas não sabia por quê. Hoje eu sei. A<br />
<strong>Cemig</strong> é uma empresa de oportunidades”, afirma Terezinha.<br />
07
gente nossa<br />
e<br />
08<br />
Uma mulher festeira, que gosta de reunir as pessoas e promover<br />
momentos de confraternização. Cristina Brandão e Silva, técnica em<br />
gestão administrativa da Gerência de Coordenação da Gestão de Geração<br />
e Transmissão (CG/CG), sempre gostou de organizar encontros.<br />
Quando criança, Cristina começou espontaneamente a organizar<br />
festinhas para os amigos de infância. Aos 18 anos passou a promover,<br />
todos os anos, uma festa junina que reunia colegas de faculdade<br />
e da <strong>Cemig</strong>, amigos de infância, familiares e, como ela diz, “agregados<br />
de todos os lados”. Alguns anos depois, além da festa junina,<br />
Cristina organizava, no início da primavera, a Festa Tropical que, em<br />
2003, foi substituída pela Festa do Barango, uma festa brega.<br />
Trabalhando na Diretoria de Geração e Transmissão (DGT) há 25<br />
anos, dos quais 22 foram na Gerência de Planejamento Elétrico<br />
(Po/PL), Cristina organizou por vários anos o Forró do 13 (referência<br />
ao andar em que trabalhava no edifício-sede) e alguns passeios a Tiradentes<br />
e Serra do Cipó. Por oito anos, ela levou turmas para passar<br />
o carnaval em Diamantina. Atualmente, o destino dos grupos<br />
formados por Cristina é Salvador que, segundo ela, tem o melhor<br />
carnaval do Brasil.<br />
Em janeiro deste ano, quando o Cruzeiro, seu time do coração, foi<br />
reconhecido campeão brasileiro por ter vencido a Taça Brasil em<br />
1966, ela procurou amigos cruzeirenses para organizar uma festa<br />
comemorativa. Em poucos dias, o que ela conseguiu? A festa re-<br />
nergia vital<br />
Desde 2004, Gilberto Fonseca, eletricista da Gerência de Serviços<br />
de Manutenção, Expansão e Serviços Especiais em Linhas<br />
e Subestações da Distribuição (SD/LS), se dedica à prática esportiva.<br />
Ele corre em diversas competições e maratonas nas modalidades<br />
10, 21, 42 quilômetros e, recentemente, competiu na<br />
ultramaratona de 65 km, no Espírito Santo.<br />
Gilberto começou a correr com a intenção de perder peso e<br />
acabou fazendo do esporte uma prática rotineira. De segunda a<br />
Gilberto Fonseca: dedicação à corrida e reconhecimento<br />
sempre pronta para festejar<br />
Dirceu Lopes (centro), um dos ídolos de Cristina, compareeu<br />
a um de seus eventos<br />
cebeu destaque em uma matéria no canal de TV fechada SportTV,<br />
além de contar com a presença de ídolos cruzeirenses como Piazza,<br />
Dirceu Lopes e Evaldo, campões da Taça Brasil em 1966. “Tive<br />
a satisfação de estar ao lado de grandes ídolos e isso foi muito<br />
bom”, afirma Cristina.<br />
Depois de tantos encontros e reencontros organizados por Cristina,<br />
ela afirma que seus amigos de diferentes círculos sociais hoje formam<br />
um só grupo. Apesar do sucesso das festas e reuniões, ela afirma não<br />
ter a intenção de se profissionalizar. “Acabei ganhando carinhosamente<br />
o título de organizadora de festas e, apesar de todo trabalho que<br />
dá para organizar qualquer evento, sempre tive e terei satisfação em<br />
reunir pessoas para proporcionar momentos de alegria a todos”, conta.<br />
eletricista ultramaratonista<br />
sexta-feira, ele levanta às 5 horas da manhã e corre 12 km, completando<br />
o treino com caminhadas. nos finais de semana, o treinamento<br />
inclui corridas de longas distâncias, em média 27 km, e<br />
um pouco de ciclismo ao final do percurso. Para aguentar o ritmo<br />
pesado, a alimentação é balanceada. “Como muita fruta e, na<br />
véspera das corridas, me hidrato com suplementos específicos<br />
para atletas e como massa à noite”, explica Gilberto.<br />
os maiores desafios para correr, segundo o eletricista, são encontrar<br />
lugares para treinar e adequar os horários. Quando as competições<br />
acontecem em outros estados ou até em outros países, o<br />
gasto financeiro também deve ser bem planejado.<br />
esforço reconhecido<br />
Para se preparar fisicamente para seu último grande desafio, a<br />
ultramaratona de 65 km, no final de 2010, Gilberto afirma que participou<br />
de outras maratonas pelo País e da prova da Pampulha,<br />
que serviram como treinamento. o esforço do eletricista foi recompensado:<br />
ele ficou classificado em primeiro lugar geral.<br />
Além disso, Gilberto já ganhou outras duas provas da <strong>Cemig</strong>, em<br />
2008 e 2009. “Só quem corre e consegue subir no pódio sabe o<br />
quanto é gratificante. Mas todos os que correm e completam o<br />
percurso são vitoriosos também, o esforço é muito grande”.
um porto na história de minas<br />
Historiadores contam que parte da tribo dos índios Cariris,<br />
em época remota, teria subido o Rio São Francisco temendo<br />
a aproximação dos brancos pelo litoral brasileiro e o tormento<br />
das etnias vizinhas. Aportando na área hoje compreendida pelo<br />
município de Pirapora, estabeleceram sua aldeia no local onde<br />
se situa a Praça Cariris, no centro da cidade. Garimpeiros, pescadores,<br />
pequenos criadores de gado e aventureiros chegaram à<br />
região e residiram em casas cobertas por palha de buriti.<br />
os descendentes desses pioneiros vivem em Pirapora, atualmente<br />
o segundo maior pólo de industrialização do norte de Minas Gerais,<br />
sendo sua microrregião constituída por nove cidades. Criado em<br />
1847, o município tem hoje população superior a 150 mil habitantes.<br />
natural de Corinto, João Carlos da Luz, agente de comercialização<br />
da Gerência de Relacionamento com Clientes Especiais do<br />
Poder Público da Distribuição (RC/PP), foi transferido para Pirapora<br />
em 1990. “Com certeza é uma cidade abençoada por Deus.<br />
não só por sua riqueza histórica como também pelas belezas naturais.<br />
Destaque para o nome do município que em tupi-guarani<br />
é ‘Pira Porá ou Pira Poré’, ou seja, ‘onde o peixe salta’”.<br />
na segunda metade do século XIX, a navegação a vapor, as ferrovias<br />
e a energia elétrica iluminariam a rota do São Francisco.<br />
É testemunha dessa época o Vapor Benjamim Guimarães, que<br />
por quase 80 anos realizou o trajeto entre Pirapora e Juazeiro<br />
(BA). os trajetos pelas águas do São Francisco estão vivos nas<br />
manifestações barranqueiras, como as carrancas, os mitos e as<br />
lendas que compõem a cultura brasileira e revelam as riquezas<br />
desse patrimônio.<br />
Vapor Benjamim Guimarães é o último exemplar movido à lenha no mundo<br />
As riquezas naturais foram atrativos para o crescimento de Pirapora.<br />
Hoje a cidade tem 150 mil habitantes<br />
o<br />
turismo<br />
vapor benjamim guimarães<br />
Construído em 1913, nos Estados Unidos, o vapor navegou no<br />
Rio Mississipi e, posteriormente, em rios da Bacia Amazônica.<br />
na segunda metade da década de 20, a empresa Júlio Guimarães<br />
adquiriu a embarcação e a montou no porto de Pirapora, recebendo<br />
o nome de “Benjamim Guimarães”, uma homenagem<br />
ao patriarca da família do proprietário. Em 1985, foi tombado<br />
pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha). Com capacidade<br />
para 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros, o<br />
Benjamim Guimarães é o último exemplar de vapor movido a<br />
lenha no mundo.<br />
ponte marechal hermes<br />
Inaugurada em 1922, com 694 metros<br />
de extensão, liga a cidade de Pirapora<br />
a Buritizeiro. Seu estilo rústico, com<br />
toda sua estrutura em aço e laterais<br />
com piso em madeira, e trilhos na parte<br />
central, foi fabricada na Bélgica, e<br />
até o final da década de 60 era utilizada<br />
no transporte de produtos agrícolas<br />
e manufaturados.<br />
Para os turistas interessados em um<br />
banho refrescante, a cidade dispõe<br />
também de cachoeiras, do Balneário<br />
das Duchas, da Ilha do Peixe e da Praia<br />
do Areão. Há ainda incentivo à prática<br />
de esportes náuticos e radicais.<br />
o agente de comercialização da RC/<br />
PP faz um convite especial aos colegas<br />
de <strong>Cemig</strong>. “É imperdível o passeio<br />
a bordo do Benjamim Guimarães<br />
nos finais de semana, com música<br />
ao vivo e moqueca de surubim. Fica<br />
aí o nosso convite. não deixem de<br />
vir a Pirapora!”<br />
09
ser sustentável<br />
10<br />
na busca por um relacionamento cada vez mais estreito com seus<br />
clientes, a <strong>Cemig</strong> está investindo, por meio do Projeto de Representatividade,<br />
na implantação de 26 novas agências e mais de 600 Postos<br />
<strong>Cemig</strong> Fácil de Atendimento (PCFA) até setembro de <strong>2011</strong>.<br />
Com o projeto, a Empresa vai garantir atendimento presencial em<br />
todos os 774 municípios de sua área de concessão, através de 156<br />
agências e 621 PCFA. Após a conclusão, cerca de 80% dos clientes<br />
poderão ser atendidos através de agências.<br />
Segundo Elieser Francisco Correa, gerente de Suporte e Relacionamento<br />
Comercial com Clientes de Distribuição (RC/SR), além de<br />
levar conforto e segurança aos clientes, a iniciativa cumpre determinação<br />
do Governo do Estado e está em sintonia com os requisitos<br />
estabelecidos pela nova Resolução 414 da Agência nacional de<br />
Energia Elétrica (Aneel).<br />
“A resolução determina atendimento presencial de 8 horas diárias<br />
para cidades com mais de 10 mil unidades consumidoras (UCs),<br />
de 4 horas diárias para cidades entre 2.001 e 9.999 UCs e de 8<br />
horas semanais para cidades com até 2 mil UCs”, explica Elieser.<br />
Todos os serviços prestados pela <strong>Cemig</strong>, tais como histórico de<br />
consumo, segunda via de conta, ligação de energia, troca de titularidade,<br />
reclamações de falta de energia e iluminação pública, dentre<br />
outros, poderão ser solicitados nos PCFA ou agências.<br />
Para o gerente, a Empresa reforça seu compromisso com os pilares<br />
da sustentabilidade, na medida em que se aproxima de seus<br />
clientes, dando mais uniformidade ao atendimento e, ao mesmo<br />
tempo, reforçando sua posição de “Empresa genuinamente mineira”,<br />
embora atue em vários estados do País e no exterior.<br />
Cada vez mais próximos<br />
Agência de Cláudio é uma das 26 do Projeto Representatividade<br />
“Essas ações têm impacto direto na questão social. Para os clientes,<br />
as vantagens são enormes, pois há o ganho de mais um canal<br />
de comunicação, além daqueles já existentes, como o Fale Com<br />
a <strong>Cemig</strong> e Agência Virtual disponível no site da <strong>Cemig</strong> na internet,<br />
permitindo aos clientes mais comodidade no trato das questões<br />
referentes a energia elétrica”, ressalta Elieser.<br />
o gerente salienta ainda que a sustentabilidade é concretizada e<br />
fortalecida na medida em que cada colaborador da força de trabalho<br />
da <strong>Cemig</strong> passa a ter o cliente como um valor inestimável, e,<br />
“nesse sentido, os profissionais das agências devem ser ágeis e<br />
corteses no atendimento ás solicitações e os demais profissionais<br />
devem conhecer esses canais de modo a poderem orientar aos<br />
clientes sobre sua existência”.<br />
segurança da inFormação o espião invisível
primeira usina térmica da <strong>Cemig</strong><br />
Ao longo de sua história, a <strong>Cemig</strong><br />
sempre prezou pelo bom<br />
funcionamento de suas instalações,<br />
a fim de atender com<br />
qualidade e eficiência todos<br />
os clientes. Pensando nisso, e<br />
atenta à evolução do mercado<br />
consumidor, a Empresa iniciou,<br />
na década de 1970, em parceria<br />
com a Eletrobrás, a construção<br />
de uma usina que garantisse o<br />
fornecimento de energia inclusive<br />
em períodos de escassez de<br />
água, já que a sua matriz era basicamente<br />
hidráulica. Foi assim<br />
que surgiu a primeira usina térmica<br />
da <strong>Cemig</strong>, a UTE Igarapé.<br />
o empreendimento veio com a<br />
função de ser propulsor na viabilização<br />
de uma nova tecnologia:<br />
a construção de uma usina<br />
térmica a vapor. Vários fatores<br />
interferiram na sua escolha,<br />
como a variação do custo de<br />
óleo combustível e comparações<br />
com outras formas de geração que, na época, se mostraram<br />
menos competitivas.<br />
A localização também foi outro fator levado em consideração.<br />
A usina precisava estar às margens de um rio, por necessitar<br />
de água para refrigeração, e ao mesmo tempo próxima do<br />
maior centro de carga da Empresa, Belo Horizonte. A região<br />
Construção da usina térmica às margens do Rio Paraopeba<br />
Construída na década de 1970, a primeira usina térmica da <strong>Cemig</strong> foi instalada em Igarapé<br />
escolhida fica na rodovia BR-262, às margens do Rio Paraopeba,<br />
a 40 km da capital, no município de Juatuba.<br />
Em 1974, novos estudos foram realizados, em função da alta<br />
no preço do petróleo. Mais uma vez, a térmica de Igarapé se<br />
mostrou a melhor opção, principalmente devido ao planejamento<br />
de sua operação, prevista para ser realizada somente<br />
em períodos secos.<br />
operação<br />
Em 1978, a UTE entrou em operação, com uma unidade geradora<br />
de 125 MW. no ano seguinte, devido ao desaquecimento<br />
da economia brasileira e ao alto índice pluviométrico em<br />
Minas Gerais, a <strong>Cemig</strong> reduziu gradualmente sua atividade.<br />
Em 1983, Igarapé foi desativada como medida de contenção<br />
de custo, já que a geração hidráulica supria com tranquilidade<br />
as necessidades do mercado.<br />
Igarapé foi reativada em 1986 devido à baixa condição hidrológica<br />
do Estado. Em 1992, foi implantada a Estação Ambiental de<br />
Igarapé em áreas remanescentes. Quatro anos depois, a <strong>Cemig</strong><br />
reformou a usina, substituindo a queima de óleo combustível por<br />
óleo ultraviscoso, o que permitiu elevar a capacidade instalada.<br />
A concessão de geração de Igarapé foi prorrogada por 20<br />
anos, em agosto de 2004, e a <strong>Cemig</strong> retomou estudos de<br />
ampliação visando à instalação de duas turbinas a gás natural<br />
em ciclo combinado, que elevaria a capacidade instalada para<br />
cerca de 400 MW. os estudos estão em andamento e a conclusão<br />
depende do novo cenário do setor elétrico nacional em<br />
relação à geração térmica.<br />
memória<br />
11
oas ideias<br />
12<br />
av. Barbacena, 1.200 – 19º andar - ala B2<br />
31 3506 2052 fax 3506 2039 / 3506 2023<br />
caixa postal 992 | cep 30123-970<br />
Belo Horizonte – mG<br />
encurtando caminhos no vale do aço<br />
o empregado que possui visão sistêmica dos processos nos<br />
quais trabalha e sabe como sua rotina está alinhada aos objetivos<br />
estratégicos pode desenvolver soluções criativas para os<br />
problemas enfrentados pela Empresa. Renato Adriano Fortes<br />
Andrade, empregado da <strong>Cemig</strong> em Ipatinga, teve uma ideia,<br />
colocou-a em prática e contribuiu para a melhoria das atividades<br />
realizadas pelos eletricistas na região.<br />
o técnico de sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços<br />
de Distribuição de Ipatinga (SD/IP) percebeu que poderia<br />
promover uma melhoria na utilização de GPS veiculares na <strong>Cemig</strong>.<br />
o GPS (Global Positioning System — sistema de posicionamento<br />
global, em português) é um sistema de navegação<br />
por satélite, que fornece as coordenadas de um local para um<br />
aparelho receptor.<br />
o sistema, idealizado pela Superintendência de Proteção da<br />
Receita e Faturamento de Clientes (PR), é utilizado por equipes<br />
de campo da Superintendência de Serviços da Distribuição<br />
(SD) durante as visitas em campo. o GPS veicular é carregado<br />
com os dados dos transformadores e chaves da Empresa,<br />
auxiliando na localização de clientes. no entanto, nos mapas<br />
padronizados fornecidos pelo GPS, os distritos rurais e algumas<br />
cidades de menor porte não são tão detalhados quanto<br />
os grandes centros urbanos. Ao buscar um consumidor em um<br />
desses locais, o GPS mostra uma linha reta indicando a direção<br />
a ser seguida, embora a estrada mapeada já tenha acabado.<br />
Então, qual o caminho a seguir?<br />
Renato conta que a equipe da SD/IP adaptou uma tecnologia<br />
para confeccionar mapas, atividade que antes era feita por um<br />
parceiro externo. Todos os eletricistas passaram a gravar as rotas<br />
percorridas diariamente em seus atendimentos, utilizando<br />
os sistemas de GPS nos veículos. Semanalmente, os dados<br />
são coletados e é feita a edição do mapa. Para que as informações<br />
fiquem disponíveis para todos, a cada 15 dias é o mapa<br />
é atualizado na página da SD/IP na intranet, com novos caminhos.<br />
Desta forma, quando outro eletricista precisa visitar um<br />
local próximo, o caminho já está traçado no mapa.<br />
A colaboração entre os eletricistas permitiu a redução de custos<br />
e garantiu mais independência à equipe. “Ganhamos em<br />
produtividade, porque localizamos melhor os clientes, e tivemos<br />
um ganho de tempo, pois agora temos a capacidade de<br />
escolher o melhor caminho para chegar”, destaca Renato. Ele<br />
errata<br />
Renato propôs uma nova utilização do GPS, facilitando o<br />
trabalho dos eletricistas<br />
garante que os eletricistas da SD/IP aprovam a nova forma<br />
de utilizar o GPS. “o retorno deles é positivo, inclusive dão<br />
muitas sugestões”.<br />
ideia aprovada<br />
o eletricista da SD/IP, Márcio Correia Alves, é um dos que aprovam<br />
esta forma de atuar. “o trabalho nos ajudou bastante, especialmente<br />
na área rural. A área urbana nós já dominamos,<br />
mas na área rural perdemos muito tempo nos deslocando de<br />
um lado para o outro”, explica.<br />
Renato já teve outras boas ideias reconhecidas na <strong>Cemig</strong>. Ele<br />
foi premiado pelo Programa Luz Própria, em julho do ano passado,<br />
na categoria “Ideia com maior perspectiva de retorno<br />
mensurável para a Empresa”. Ele propôs a mudança de filosofia<br />
do controle de medidores retirados, garantindo o patrimônio da<br />
Empresa e evitando desvios de equipamentos.<br />
o gerente da SD/IP, Humberto Donisete de Faria, ressalta a<br />
importância de poder contar com um empregado como Renato<br />
em sua equipe, com visão de inovação e sempre pronto a buscar<br />
soluções para a Empresa. “Para conseguir atingir os objetivos,<br />
não basta estar disponível, é preciso muito conhecimento,<br />
disciplina e competência para implantar novas práticas”, afirma.<br />
na matéria “Conhecimento: diferencial competitivo da <strong>Cemig</strong>”,<br />
da edição 77 do Energia da Gente, divulgamos que 26 mil empregados<br />
já foram treinados pela Univer<strong>Cemig</strong> desde 2008. o<br />
correto são 26 mil treinandos pela Univer<strong>Cemig</strong> desde 2009.