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estudando o evangelho - a casa do espiritismo

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43<br />

A Terceira Frase – 4º<br />

Desligai-o e deixai-o ir.<br />

Estamos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de fora, ante o sol <strong>do</strong> Evangelho <strong>do</strong> Senhor.<br />

Mas, ó indisfarçável realidade! temos as mãos e os pés liga<strong>do</strong>s por faixas,<br />

o rosto envolto num lenço, à maneira de Lázaro.<br />

Estamos de pé, realmente — mas não podemos andar.<br />

A luz fêz-se em torno de nós — mas nada enxergamos.<br />

Ao re<strong>do</strong>r de nós, pessoas e coisas: — mas nossos olhos nada percebem.<br />

A pedra foi retirada por generosos amigos — mas permanece, tirana e<br />

impie<strong>do</strong>sa, a atrofia muscular.<br />

Já saímos <strong>do</strong> sepulcro, obedecen<strong>do</strong> à determinação <strong>do</strong> Celeste Benfeitor.<br />

Mais uma vez, no entanto, uma vez mais o Mestre roga o concurso de<br />

nossos queri<strong>do</strong>s cireneus, velhos amigos que removeram a pedra, quan<strong>do</strong> não<br />

apenas “<strong>do</strong>rmiamos”, mas estávamos “mortos” para as realidades da Vida Mais<br />

Alta.<br />

Devota<strong>do</strong>s amigos, benfeitores incansáveis de outras existências, que<br />

estiveram ao nosso la<strong>do</strong> na “morte”, no “sono”, no “despertamento”, acorrem de<br />

novo, pressurosos, para nos desligarem as faixas e o lenço que nos perturbam,<br />

nos inibem, nos impedem de dar o passo decisivo.<br />

Para a Frente e para o Alto.<br />

Para a Sabe<strong>do</strong>ria e para o Amor.<br />

Para o Conhecimento e para a Bondade.<br />

Jesus utiliza aqueles amigos, abnega<strong>do</strong>s companheiros de outras jornadas<br />

reencarnatórias, que, melhor aproveitan<strong>do</strong> a bênção <strong>do</strong> Tempo e as<br />

oportunidades, de nós Se distanciaram pelo esforço próprio, pela perseverança<br />

no bem.<br />

Companheiros que, certamente, como nós outros, tiveram há milênios a<br />

sua pedra, mas da qual se libertaram, em definitivo, desde o sublime instante<br />

— o glorioso minuto em que a voz <strong>do</strong> Cristo ecoou em suas consciências: —<br />

“Sai para fora.”<br />

Embora desperto — Lázaro não podia caminhar.<br />

Estava enfaixa<strong>do</strong>, inibi<strong>do</strong>, oblitera<strong>do</strong>.<br />

Também nós outros, apesar de acorda<strong>do</strong>s, necessitamos ainda de quem<br />

retire as faixas mentais que nos impedem a Visão Maior.<br />

Faixas de egoísmo, geran<strong>do</strong> outros males.<br />

Ambição, orgulho, inveja, ódio...<br />

Velhas faixas que nos conservam imanta<strong>do</strong>S à sepultura de nossas ilusões,<br />

que teimam em não morrer, em não se extinguir...<br />

* * *<br />

Não basta seja retirada a pedra, por nossos amigos encarna<strong>do</strong>s ou<br />

desencarna<strong>do</strong>s.<br />

Não basta a repercussão, na acústica de nossa consciência, da ordem <strong>do</strong><br />

Senhor, compelin<strong>do</strong>-nos a levantar e sair para fora.<br />

Não basta que nos desliguem, nos desenfaixem, nos deixem ir, sonolentos<br />

e aturdi<strong>do</strong>s — fantasmas sem rumo e sem vontade.<br />

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