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estudando o evangelho - a casa do espiritismo

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A Primeira Frase – 2º<br />

Tirai a pedra.<br />

Quan<strong>do</strong> o Mestre se acercou <strong>do</strong> túmulo onde jazia Lázaro, inerme, já se<br />

havia forma<strong>do</strong> ali um pequeno ajuntamento de pessoas.<br />

Eram amigos e conheci<strong>do</strong>s que tinham i<strong>do</strong> à <strong>casa</strong> de Marta e Maria, para<br />

consolá-las “acerca <strong>do</strong> irmão”, conforme esclarece o Evangelho, pessoas<br />

essas que, informadas da presença <strong>do</strong> Senhor no sepulcro, para lá também se<br />

dirigiram<br />

É de crer-se, ôbviamente, que curiosos e cépticos pretendessem — quem<br />

sabe? — testar o maravilhoso poder <strong>do</strong> Carpinteiro de Nazaré.<br />

Aferir-lhe a grandeza excelsa.<br />

Certificar-se se eram reais ou não as propaladas qualidades <strong>do</strong> Profeta,<br />

pois <strong>do</strong> Filho de José dizia-se que operava prodígios.<br />

Levantava paralíticos.<br />

Limpava leprosos.<br />

Restituia a visão aos cegos.<br />

Reabilitava mulheres infelizes.<br />

Curava loucos.<br />

Reanimava desalenta<strong>do</strong>s e sofre<strong>do</strong>res.<br />

O certo é que a Boa Nova registra a presença de numerosas pessoas em<br />

torno da sepultura, quan<strong>do</strong> o Mestre ali chegou acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s discípulos e<br />

de Marta, que Lhe havia saí<strong>do</strong> ao encontro.<br />

Essas pessoas iriam colaborar com Jesus na ressurreição de Lázaro...<br />

* * *<br />

Entre Jesus e o morto havia uma pedra.<br />

Entre a claridade e a sombra havia uma barreira, um obstáculo enorme e<br />

pesa<strong>do</strong>.<br />

No estreito recinto onde Lázaro começava a apodrecer, e no amplo mun<strong>do</strong><br />

exterior, onde o Cristo meditava, duas estranhas realidades se defrontavam.<br />

Estranhas, diferentes, antagônicas...<br />

A Vida e a Morte.<br />

Cá fora, com a primeira, a luz fulguran<strong>do</strong> na ribalta da Natureza em festa.<br />

Lá dentro, com a segunda, a escuridão, a inércia.<br />

Lázaro, separa<strong>do</strong> da Vida, mergulha<strong>do</strong> na Morte, não podia,<br />

evidentemente, ouvir de Jesus a palavra renova<strong>do</strong>ra.<br />

Não lhe podia atender a voz de coman<strong>do</strong>, suave e enérgica ao mesmo<br />

tempo, numa simultaneidade que o homem dificilmente compreenderá.<br />

Não tinha ouvi<strong>do</strong>s para captar a ordem que, mais tarde, quan<strong>do</strong> o<br />

obstáculo fosse removi<strong>do</strong> por terceiros, o Senhor lhe daria: “Lázaro, sai para<br />

fora.”<br />

Era indispensável, portanto, o concurso <strong>do</strong>s circunstantes, a colaboração<br />

<strong>do</strong>s que ali se encontravam, mesmo por curiosidade ou descrença, a ajuda <strong>do</strong>s<br />

amigos de Lázaro.<br />

Lázaro estava morto.<br />

Não tinha olhos para ver, nem ouvi<strong>do</strong>s para ouvir, nem senti<strong>do</strong>s para<br />

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