oga compreensão para seu implacável verdugo: “Senhor, não lhe imputes este peca<strong>do</strong>.” E quan<strong>do</strong> sua extremosa irmã Abigail lhe apresenta o algoz por noivo, por depositário de suas juvenis esperanças, tem forças ainda para dizer: “Cristo os abençoe... Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão... Saulo deve ser bom e generoso; defendeu Moisés até o fim... Quan<strong>do</strong> conhecer a Jesus, servi-lo-á com o mesmo fervor... Sê para ele a companheira amorosa e fiel.” Estevão simboliza, indubitàvelmente, o homem <strong>do</strong> amanhã. Guarda no peito a fé iluminada pela razão. Possui no cérebro a razão sublimada pela fé. “ ... viram o seu rosto como se fosse de anjo.” 82
35 Mocidade e Ambiente Foge, outrossim, das paixões da mocidade. O conselho de Paulo a Timóteo entende, francamente, com o problema da reforma interior, que não é fácil de realizar. Requer luta, estu<strong>do</strong>, meditação, perseverança. As imperfeições e tendências para o mal são inerentes à própria condição de inferioridade <strong>do</strong> planeta, o qual constitui, nesta etapa <strong>do</strong> nosso processo evolutivo, o habitat temporário da psique. Nele vicejam, vigorosamente, os sentimentos anti-evangélicos. As sementes <strong>do</strong> mal encontram, na esfera terrena, a gleba propícia para desabrocharem. Mesmo as almas já <strong>do</strong>tadas de certos conhecimentos intelectuais e qualidades nobres, ao reencarnarem na Terra, sofrem as influênciasambientes, sem que isso constitua, como talvez possa parecer, um retrocesso, uma regressão. Inúmeras vezes o próprio Paulo de Tarso confessava, amargura<strong>do</strong>: “O bem que eu quero, não faço; o mal que não quero, esse é que faço.” A força <strong>do</strong> mal é tão insinuante que um pequeno descui<strong>do</strong>, no desenvolvimento e na ampliação das virtudes, poderá precipitar-nos temporariamente no báratro das condenações psíquicas, retardan<strong>do</strong>, assim, a marcha progressiva <strong>do</strong> nosso Espírito. Na melhor das hipóteses, produzirá um estacionamento tão inconveniente e prejudicial como, para o estudante, a repetição <strong>do</strong> ano letivo, perdi<strong>do</strong> na embriaguez das futilidades e <strong>do</strong>s prazeres que não constroem. Os moços, principalmente, dada a natureza incipiente, maleável, das funções intelectivas, na fase <strong>do</strong> desenvolvimento fisiológico, apresentam um esta<strong>do</strong> de maior e melhor vulnerabilidade às coisas boas ou más, elevadas ou deprimentes. Claro que temos de combater um grande e terrível inimigo, representa<strong>do</strong> pelas nossas imperfeições. Para os jovens espíritas, contu<strong>do</strong>, a tarefa se torna menos árdua. A Doutrina, por sua argumentação lógica, racional e concludente, alicerçada na tese reencarnacionista, tem o sublime privilégio de esclarecer e iluminar, instruir e confortar. Tem o moço espírita uma seara inesgotável de ensinamentos e experiências capazes de assegurarem o bom êxito, no esforço evolutivo, quan<strong>do</strong> houver perseverança e tenacidade. No campo <strong>do</strong> Espiritismo, apesar de todas as influências negativas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> exterior e de sua própria alma, o jovem encontrará os elementos de que necessita para o seu progresso moral e cultural. Há livros admiráveis a compulsar. Enfermos a visitar. Desalenta<strong>do</strong>s a reerguer. A noção de responsabilidade, suscitada pelo conhecimento <strong>do</strong>utrinário, impõe-nos um esforço maior no senti<strong>do</strong> da nossa melhoria. A certeza da preexistência <strong>do</strong> Espírito, com o ativo e passivo que lhe são 83
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sofrimento. Era necessário, portan
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e cinza. Mas o coração que, pela
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Luz que esclarece, orienta, dá res
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