e sincera, ao ser interroga<strong>do</strong> por Jesus. Por suas palavras, depreende-se que desejava apenas ajuda física: — “Senhor, não tenho quem me ponha no tanque, quan<strong>do</strong> a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.” Houve, então, o gesto sublime, espontâneo, generoso, fraternal, ....... “Levanta-te, toma o teu leito e anda.” * * * O Amor de Jesus transcende fronteiras. Abrange o Universo. Limita<strong>do</strong> em suas expressões de fraternidade, pretende o homem, quase sempre, bitolar, medir, estereotipar o Amor <strong>do</strong> Cristo, enclausurar-Lhe a Misericórdia. Esqueci<strong>do</strong> <strong>do</strong> “Tende por Templo — o Universo Por imagem — Deus Por Lei — a Caridade Por altar — a Consciência.” Situa-o, muita vez, entre as quatro paredes de uma igreja, de uma <strong>casa</strong>. O fenômeno, contu<strong>do</strong>, é compreensivelmente humano e humanamente compreensível. A irradiação <strong>do</strong> Amor de Jesus envolve to<strong>do</strong>s os seres que evolucionam nos círculos planetários e interplanetários. A não compreensão da excelsitude, da grandeza <strong>do</strong> Cristo, reflete um grau evolutivo. Traduz “uma visão”. Onde pulse um coração sincero — aí está Jesus, estenden<strong>do</strong> braços amigos, mãos generosas, como o fez com o <strong>do</strong>ente <strong>do</strong> tanque. Mesmo que esse coração ainda gravite noutros rumos evolutivos, polariza<strong>do</strong> por outras atrações — far-se-á Jesus presente, embora nem sempre possa ser percebi<strong>do</strong>. O que importa ao Cristo é curar, salvar, educar. Restituir ao homem <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> o que o homem <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> perdeu: o endereço de Deus. * * * O paralítico de trinta e oito anos simboliza o homem de boa vontade. O homem que levou até o fim a sua cruz. O homem anônimo, cuja alma valorosa se esconde, muitas vezes, num corpo imobiliza<strong>do</strong>. Retrata a multidão de aflitos que o mun<strong>do</strong> não conhece, mas que o percuciente olhar de Jesus alcança, cheio de amor. O interesse <strong>do</strong> Mestre, restituin<strong>do</strong>-o à dinâmica da vida, representa conforta<strong>do</strong>ra retribuição a quantos perlustram, com dignidade, os caminhos da Terra, arrastan<strong>do</strong> dificuldades. A cura <strong>do</strong> paralítico demonstra que a administração <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> está, acima 66
de tu<strong>do</strong>, com o Supremo Poder. Revela que, dan<strong>do</strong> a cada um segun<strong>do</strong> as suas obras, milhares de almas retomam a carruagem física, em processos de reajuste e aperfeiçoamento. É que o Cristo permanece, vitorioso, no leme da Embarcação Terrestre, desde os primórdios da vida planetária, apascentan<strong>do</strong>, com inexcedível ternura, as ovelhas que o Pai lhe confiou. 67
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sofrimento. Era necessário, portan
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1 Na Pregação Onde anunciavam o E
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e cinza. Mas o coração que, pela
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