Quan<strong>do</strong> se fala ou escreve sobre Reencarnação, éimperioso se pense em cultura, porque, sem a repetição de experiências — dezenas, centenas de vezes, os primeiros homens seriam, ainda, uns brutos, uns selvagens. Como aprenderam? Com quem aprenderam? Com o Espiritismo — que prega e difunde o intercâmbio espiritual entre os mun<strong>do</strong>s-moradas <strong>do</strong> Pai — não é difícil compreendermos como e com quem aprenderam os primeiros homens, os terrícolas. 50
20 Perdão Per<strong>do</strong>ai as nossas dívidas, assim como per<strong>do</strong>amos aos nossos deve<strong>do</strong>res. A transcendentalidade <strong>do</strong> perdão pode ser aquilatada por um fato aparentemente simples: a sua inclusão, por Jesus, num <strong>do</strong>s mais importantes <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> Evangelho, tal seja o “Pai-Nosso”. Bastaria isso, supomos, para que não pusessem dúvidas quanto ao seu valor; sobretu<strong>do</strong>, quanto à necessidade da sua prática, <strong>do</strong> seu cultivo sincero. Inúmeras vezes fêz o Mestre referência ao perdão, destacan<strong>do</strong>-o por valioso e indispensável imperativo à evolução humana. Interpela<strong>do</strong> por Pedro se devia per<strong>do</strong>ar “sete vezes”, respondeu-lhe que devia per<strong>do</strong>ar “setenta vezes sete”, o que equivale a dizer: per<strong>do</strong>ar indefinidamente, tantas vezes quantas forem necessárias. Evidentemente, não tinha Jesus a intenção de fixar, em quatrocentos e noventa vezes, que é o produto da multiplicação “setenta vezes sete”, o número de vezes para o seu exercício. Seria absur<strong>do</strong> crer na imper<strong>do</strong>abilidade da ofensa número 491... O que o Mestre quis dizer foi isso: per<strong>do</strong>ar todas as vezes que formos ofendi<strong>do</strong>s. Dez ou vinte, cem ou quinhentas, mil ou dez mil, bilhões ou bilhões de bilhões... Per<strong>do</strong>ar indefinidamente. Qualquer pessoa, de mediana compreensão, entenderá isso. Quan<strong>do</strong> o mesmo Pedro, esqueci<strong>do</strong> <strong>do</strong> conselho <strong>do</strong> Cristo, cortou a orelha <strong>do</strong> servo <strong>do</strong> sumo sacer<strong>do</strong>te, no Getsemani, renovou Ele o ensino <strong>do</strong> perdão, ordenan<strong>do</strong>: “Embainha a tua espada, porque quem mata pela espada, pela espada perecerá.” Nessa ocasião, como se vê, não se limitou a ensinar o perdão: explicou-lhe, também, as consequências, segun<strong>do</strong> a Lei de Causa e Efeito, segun<strong>do</strong> a Reencarnação. Quan<strong>do</strong> ensinava o “Pai-Nosso” aos discípulos, acentuava: “Se, porém, não per<strong>do</strong>ardes aos homens, tão pouco vosso Pai vos per<strong>do</strong>ará as ofensas.” Do “Pai-Nosso” se explicou Jesus o parágrafo referente ao perdão, o que é bem significativo, eis o que lhe mostra a importância. De outras, em sua caminhada de luz, em seu ministério de bondade, sem referência vocabular, exercitou-o de mo<strong>do</strong> amplo, completo, integral, culminan<strong>do</strong> com o “Pai, per<strong>do</strong>ai-lhes, pois não sabem o que fazem”, na intercessão por seus algozes, na Cruz. Incluin<strong>do</strong>-o, entretanto, no “Pai-Nosso”, quis Jesus fazer um lega<strong>do</strong> permanente, definitivo, à Humanidade. Sen<strong>do</strong> a “oração-modelo” — que encerra louvor, rogativa e reconhecimento — todas as correntes <strong>do</strong> Cristianismo haveriam de a<strong>do</strong>tá-la. O que significa dizer: diariamente, aqui e alhures, seria ela recitada por quase toda a Humanidade terrestre. * * * 51
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