estudando o evangelho - a casa do espiritismo
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nosso coração e em nossa inteligência, para que saibamos viver na opulência<br />
— sem esquecer os deveres de solidariedade; e na pobreza —sem olvidarmos<br />
a obediência a Deus e o aspecto, essencialmente educativo, altamente<br />
educativo, de semelhante prova.<br />
A pobreza, tanto quanto a riqueza, como expressivos e complexos<br />
fenômenos sociológico-espirituais de um mun<strong>do</strong> desajusta<strong>do</strong> — de um mun<strong>do</strong><br />
que demonstra ainda não conhecer a Deus —, nada valem em si mesmas,<br />
intrinsecamente.<br />
A forma por que nos conduzimos, numa ou noutra experiência, é que falará<br />
por nós — acusan<strong>do</strong>-nos ou defenden<strong>do</strong>-nos — no tocante à destinação<br />
espiritual.<br />
O rico generoso, o rico que não repudiou o seu próximo, receberá da Lei,<br />
mais ce<strong>do</strong> ou mais tarde, o que a Lei reserva, igualmente, para o pobre de<br />
coração com-passivo, de alma misericordiosa.<br />
O afortuna<strong>do</strong> cruel, explora<strong>do</strong>r da necessidade alheia, o rico que se<br />
encastelou no trono <strong>do</strong> egoísmo avassalante, receberá da Lei, em qualquer<br />
tempo, o que a Lei reserva para o pobre revolta<strong>do</strong>, insubmisso e blasfemo.<br />
A Lei é impessoal.<br />
A Lei está na consciência humana e nela estabelece o seu augusto e<br />
solene tribunal.<br />
O problema, como podemos ver, é de preparação —exclusivamente de<br />
preparação.<br />
Em síntese: de adaptação à LEI DO AMOR, ensinada e vivida por Jesus, e<br />
que a interpretação espírita, amena, suave e lógica, veio colocar ao alcance <strong>do</strong><br />
homem.<br />
Não para que o homem a tenha por moldura, por ornamento exterior, mas<br />
para que o homem a utilize, a desfrute, através da união com Deus, <strong>do</strong><br />
encontro pessoal com Jesus.<br />
Nem o Evangelho preconiza a mendicância, nem o Espiritismo lhe apóia a<br />
existência.<br />
Jesus e Kardec, em to<strong>do</strong>s os seus ensinamentos, preconizam um mun<strong>do</strong><br />
de trabalho e dignidade.<br />
De solidariedade e amor.<br />
Do mais forte ajudan<strong>do</strong> o mais fraco.<br />
Do mais rico colaboran<strong>do</strong> a favor <strong>do</strong> mais pobre.<br />
Um mun<strong>do</strong> de moralidade e respeito.<br />
De ordem e progresso.<br />
O Cristianismo e o Espiritismo preconizam uma sociedade em que os<br />
pobres saibam e possam conquistar, honestamente, o pão de cada dia, tanto<br />
quanto o rico saiba e queira transformar os seus patrimônios, de que, em última<br />
análise, é apenas administra<strong>do</strong>r, em oportunidade de trabalho e prosperidade<br />
para to<strong>do</strong>s.<br />
É tão infeliz o pobre que se revolta, diante da dificuldade, quanto o rico que<br />
se compraz, simplesmente, na satisfação <strong>do</strong> seu exclusivo interesse.<br />
A um e outro reservará a Lei a inevitável consequência: o retorno a novas<br />
experiências, para que novas experiências lhes abram, a pobres e ricos<br />
desajusta<strong>do</strong>s, o entendimento ante a Vontade e os Desígnios <strong>do</strong> Adininistra<strong>do</strong>r<br />
Universal: — DEUS.<br />
É tão feliz o rico que dá com alegria, e faz, da sua fortuna, um instrumento<br />
de prosperidade e justiça, visan<strong>do</strong> ao progresso e ao engrandecimento da<br />
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