* * * Com Nosso Senhor Jesus-Cristo teve início, na Terra, a preparação espiritual da Humanidade para os jubilosos dias <strong>do</strong> futuro. Depois dEle, como legatários de valioso patrimônio, espalharamse os discípulos por toda a parte, visitan<strong>do</strong> cidades e aldeias. Plenos de alegria, “anunciavam o Evangelho”... Eram eles, já àquele tempo, os precursores, os pioneiros da Civilização <strong>do</strong> Terceiro Milênio, eis que o Evangelho é, insofismàvelmente a base, o alicerce, o fundamento, a pedra angular dessa “Civilização-Luz” que o mun<strong>do</strong> conhecerá. Não bastou, todavia, pregassem a Boa Nova da Imortalidade durante o Cristianismo Nascente. Nem que derramassem o sangue generoso nos circos romanos, os corpos dilacera<strong>do</strong>s por leões africanos, em holocausto ao sublime ideal <strong>do</strong> Cristianismo. Ideal sublime, contagiante, irresistível, envolvente... Com o tempo, cessaram os martírios físicos, as sevícias, o ultraje. Os circos converteram-se em pó, os tiranos foram esqueci<strong>do</strong>s. O serviço de expansão evangélica prossegue, contu<strong>do</strong>. E prosseguirá, séculos em fora, edifican<strong>do</strong> as bases <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> diferente, os alicerces <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> melhor que desejamos, pelo qual lutamos, no qual cremos, mas que não está muito próximo, como alguns Supõem. Sem o conhecimento, e, principalmente, sem a assimilação evangélica, tão ce<strong>do</strong> conhecerá o mun<strong>do</strong> dias melhores. A engenharia continuará levantan<strong>do</strong> os mais belos monumentos. Multiplicar-se-ão as maravilhas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Sublimar-se-ão as manifestações <strong>do</strong> pensamento e da cultura acadêmica. Mas, se o Espírito <strong>do</strong> Cristianismo não for, realmente, senti<strong>do</strong> e aplica<strong>do</strong>, o mun<strong>do</strong> de amanhã — o decanta<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> Terceiro Milênio — assemelharse-á a imensa necrópole, com soberbos e glaciais sarcófagos. Insensíveis, sem calor, sem vida... Sepultura triste — guardan<strong>do</strong> as cinzas da presunção e da vaidade. Urge, pois, seja o Evangelho intensamente anuncia<strong>do</strong>, a fim de que o seu divino perfume aromatize as florestas, os campos, os mares profun<strong>do</strong>s, os céus longínquos. Não preconizamos, obviamente, o simples anúncio, oral ou escrito. O anúncio da tribuna, <strong>do</strong> jornal, <strong>do</strong> livro, apenas. Referimo-nos, sobretu<strong>do</strong>, ao anúncio vivi<strong>do</strong>, exemplifica<strong>do</strong>, capaz de contagiar, de converter, de transformar quantos lhe sintam a influência dinâmica, renova<strong>do</strong>ra. Na passagem em estu<strong>do</strong>, ultraja<strong>do</strong>s e incompreendi<strong>do</strong>s, os pegureiros <strong>do</strong> Cristianismo fugiam para outras cidades, “onde anunciavam o Evangelho” com o mesmo deno<strong>do</strong>, o mesmo entusiasmo, o mesmo idealismo, a mesma perseverança. Invencíveis, deixavam em suas pegadas luminosos rastilhos. A Civilização <strong>do</strong> Terceiro Milênio ficará retardada se cruzarmos os braços, se não espiritualizarmos as aquisições humanas. Será um agradável sonho, se não aliarmos a todas as conquistas da Ciência o mais belo aspecto da vida, que é o Espiritual. O mais notável monumento pode converter-se, num instante, em escombro 10
e cinza. Mas o coração que, pela força <strong>do</strong> Evangelho, se ergue para o Amor — é luz dentro da Eternidade, que nunca mais se apagará... 11
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