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espaço do fã: Monica Louzeiro Minha história com o Marillion sempre foi rodeada de situações diferenciadas e gratas surpresas. Começa em 1986, aos 16 anos, quando fui apresentada por dois amigos ao álbum Misplaced Childhood. Aquele som criou um encantamento do qual nunca mais eu consegui me afastar. Em 1990, já com Steve Hogarth como vocalista da banda, recebi a notícia de que eles viriam fazer um show no Hollywood Rock. Comprei o ingresso ( prá garantir, claro ) certa de que até o dia do Show, encontraria companhia para ir ao Festival, O que não aconteceu. Nessa época, com 20 anos, ouvi do meu pai: “Você só vai se estiver acompanhada, senão, nada feito!” Por sorte, descobri que meu primo, que mora em Santos, viria em excursão para ver o show. Só que eu estava na arquibancada e ele, na pista. Consegui ( depois de muito esforço ) convencê-lo a dizer ao meu pai que iria também de arquibancada (coisa que até hoje, ele não me perdoa... rs). Meu pai me deixou na porta do estádio do Morumbi (no mesmo local onde horas depois iria me buscar) e lá fui eu, sózinha e cheia de coragem, ver pela primeira vez a banda que mais amava. Nunca vou me esquecer da alegria que senti ao ouvir Kayleigh ao vivo , ou de ver aquele cara que veio substituir o Fish e que me conquistou, escalando as estruturas metálicas do palco do Hollywood Rock. A segunda vez foi em 92, quando fizeram o show no Olympia. Meu melhor amigo na época, sabendo que não tinha dinheiro prá ir, me fez a maior surpresa. Na saída da aula, na faculdade, ele estava me esperando já com os ingressos na mão prá me levar ao show. E, na minha cabeça, nada seria melhor do que aquilo. Ver e ouvir a Banda tão de pertinho. Então, chegamos a 2012... E o que eu achava que não podia ser melhor, foi... Uma amiga me deu a dica de participar de um concurso da Vejinha SP respondendo a seguinte pergunta: “Qual a música preferida do Marillion e o que sente ao ouví-la”. Só podia ser sincera e dizer exatamente o que eu sentia: “Causa uma empolgação que vai aumentando até parecer que meu coração vai explodir num grito de liberdade”. E no dia seguinte vem a melhor de todas as notícias: Assistir o show na Pista VIP e conhecê-los pessoalmente... E então o maior sonho se realizou. Me lembro que meu primeiro pensamento ao vê-los foi: “Nossa, eles são mesmo de verdade!”. Eles e tudo que eu vivi e que, com certeza, nunca me esquecerei. Deixei os cinco com um beijo, um abraço, um CD de músicas brasileiras (que eu espero traga muita inspiração) e a certeza de uma grande emoção nunca sonhada, mas vivida! 23