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história do Marillion (cont.)<br />

O 3.0 álbum, e o mais bem sucedido comercialmente, foi Misplaced Childhood,lançado<br />

em 1985.<br />

O álbum Clutching at Straws (1987) reforçou o apelo mais melódico dos dois discos<br />

anteriores e lidou com temas como drogas, alcoolismo e a vida na estrada, que<br />

representavam a rotina da banda em suas turnês, e que também acabou resultando<br />

na saída de Fish da banda, que partiu para carreira solo. A perda do líder deixou uma<br />

grande marca na banda e a projetou para uma sensível mudança de direcionamento<br />

e estilos musicais.<br />

Após batalhas legais, o contato entre Fish e os outros membros do Marillion não foi<br />

refeito até 1999. Apesar de atualmente estarem em relações cordiais, ambas as partes<br />

deixaram claro a impossibilidade em uma reunião da banda nos termos anteriores<br />

a 1988.<br />

A era H: após a saída de Fish, a banda saiu atrás de um novo vocalista. E foi Pete<br />

Trewavas o maior responsável pela entrada de Hogarth no Marillion: Pete ficou muito<br />

impressionado com a voz e as composições de Steve Hogarth, ex-tecladista e vocalista<br />

do The Europeans (e que já tinha formado o grupo How We Live).<br />

A banda realizou então, uma turnê com Steve Hogarth preenchendo o lugar de Fish.<br />

Hogarth estava em uma situação complicada, pois a banda já havia gravado alguns<br />

demos para o próximo álbum, que se chamaria Seasons End, com Fish nos vocais e<br />

na composição. Hogarth teve que recriar as letras para as canções já existentes, junto<br />

com John Helmer.<br />

A turnê mundial de lançamento do álbum "Seasons End" presenteou os brasileiros com<br />

uma grande apresentação da banda na 2.a edição do Hollywood Rock, em janeiro de<br />

1990, com shows no Rio de Janeiro e em São Paulo. A expectativa era grande, já que<br />

a mudança nos vocais da banda tinha sido recente. Mas, Hogarth não decepcionou e<br />

foi uma atração a parte. Na música "Incommunicado", por exemplo, a banda adaptou<br />

a musica para que tivesse dois solos de guitarra. No primeiro, o vocalista desligou seu<br />

o microfone sem fio, colocou-o no bolso, e subiu os andaimes de sustentação do palco<br />

e, lá de cima, sob os olhares assustados do público e da produção, continuou a<br />

interpretação da música. Ele repetiu o procedimento, durante o segundo solo, e<br />

quando chegou ao palco, encerrou a música aos gritos de aclamação do público<br />

brasileiro. Enquanto isso, os demais membros da banda tocaram seus instrumentos,<br />

como se nada tivesse acontecido.<br />

O 2.0 álbum de Hogarth com a banda (e o 6.0 de estúdio), Holidays in Eden, foi o 1.0<br />

que ele escreveu em parceria com a banda, e inclui a canção Dry Land, que Hogarth já<br />

havia escrito e gravado em projeto anterior com a banda How We Live. Holidays In<br />

Eden é considerado por muitos como o álbum mais comercial do Marillion, contendo<br />

muitas faixas adequadas ao formato de rádio. Entretanto, o seu sucessor, Brave,foi um<br />

extenso e bem amarrado álbum conceitual que exigiu da banda dezoito meses para<br />

ser lançado. Ele também marca o início do relacionamento do Marillion com o<br />

produtor musical Dave Meegan. Um filme independente baseado no álbum, que<br />

contava com a presença da banda, também foi lançado. Enquanto aclamado pela<br />

crítica, não obteve sucesso comercial, mas é atualmente considerado um dos<br />

melhores álbuns de rock progresivo lançado nos anos 90.<br />

O 8.0 álbum, Afraid Of Sunlight, foi lançado às pressas, e foi o último trabalho da<br />

banda com a gravadora EMI.<br />

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