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MAGAZINE

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MARILLION<br />

BRASI L<br />

<strong>MAGAZINE</strong><br />

NESTA EDIÇÃO:<br />

Entrevistas: Bruno Jacob e Fernando Bart - Artistas do<br />

logotipo e das camisetas do Marilion Brasil<br />

Novo CD - Sounds That Can’t Be Made<br />

Turnê na América Latina<br />

História e Discografia - Parte 1<br />

Espaço do Fã<br />

Ano I / No. 1<br />

DEZ/ 2012


índice<br />

notícias 2<br />

entrevista - Bruno Jacob 4<br />

entrevista - Fernando Bart 5<br />

cd Sounds That Can´t Be Made 6<br />

shows no Brasil 7<br />

shows na América do Sul 9<br />

shows no México 12<br />

história do Marillion 14<br />

discografia Oficial e Bootlegs 20<br />

espaço do Fã 21<br />

Edição<br />

Paulo Mathias<br />

Design e Capa<br />

Paulo Mathias<br />

Fabiano Colella<br />

Textos<br />

Paulo Mathias<br />

Monica Louzeiro<br />

Fotos<br />

Stefan Schulz<br />

Fernando Bart<br />

Paulo Mathias<br />

Monica Louzeiro<br />

Nilda M. Freitas<br />

Karen Waleria<br />

Revisão/Tradução<br />

Nilda M Freitas<br />

Paulo Mathias<br />

Camila Veilchen<br />

www.marillion.com.br<br />

facebook.com/MarillionBrasilFanClub<br />

facebook.com/marillion.brasil<br />

e-mail: contato@marillion.com.br<br />

editorial<br />

Finalmente, o sonho torna-se realidade.<br />

A 1.a Edição da Revista Marillion Brasil -<br />

o Fã-Clube do Marillion no Brasil (e na<br />

América Latina)está pronta.E no mesmo<br />

ano em que o Marillion fez a turnê pelo<br />

Brasil, por Países da América do Sul e no<br />

México, após 15 anos de ausência.<br />

Durante esta turnê, o Fã-Clube Marillion<br />

Brasil pode estreitar ainda mais o seu<br />

relacionamento com a Banda. Muitos<br />

projetos estão por vir: H Natural,Los Trios<br />

Marillos... um Weekend ?<br />

Tudo isso é possível. Basta nos unirmos<br />

em torno desse objetivo.Juntem-se a nós<br />

no Facebook ou em nosso website.<br />

Convidem seus amigos a participar.<br />

Nosso objetivo é centralizar os fans para,<br />

juntos, conseguirmos trazê-los com mais<br />

frequência. 15 anos de espera é muito,<br />

não acham?<br />

Nesta edição,vocês conhecerão os artistas<br />

responsáveis pela criação de nossa<br />

identidade visual (caricaturas):Bruno Jacob<br />

e pela confecção das camisetas:Fernando<br />

Bart Camisetas Artesanais.<br />

Saberão como foram os Shows no Brasil<br />

e na América Latina, além de conhecerem<br />

o novo álbum Sounds That Can´t Be<br />

Made, que já está com uma repercussão<br />

muito positiva na mídia especializada.<br />

Iniciamos, nesta edição, a contar a História<br />

do Marillion e a sua Discografia Oficial e<br />

não-Oficial (Bootlegs).<br />

Pretendemos que sirva de Guia a futuros<br />

colecionadores.<br />

E a Monica Louzeiro inaugura o nosso<br />

Espaço do Fã.<br />

Um abraço e aproveitem nossa 1.a Edição.<br />

Marillion Brasil.


Marillion Weekend 2013<br />

notícias<br />

Em 2013 será realizada mais uma edição do Marillion Weekend : nos dias 8, 9 e 10 de<br />

Março no Center Parcs Port Zelande na Holanda; nos dias 22, 23 e 24 de Março no<br />

Théâtre L'Olympia em Montreal - Canadá e nos dias 12, 13 e 14 de Abril no Civic<br />

Wolverhampton no Reino Unido. Abaixo, os logotipos Oficiais dos 3 Weekends:<br />

Este ano serão tocados, na íntegra, os álbuns Radiation (na noite de Sexta-feira) e Brave<br />

(na noite de Sábado). Os ingressos para o Weekend da Holanda já estão esgotados.<br />

Até o fechamento desta edição, ainda existiam ingressos para o Canadá e Reino Unido.<br />

Premiação da Classic Rock Magazine<br />

A revista britanica Prog Rock Magazine divulgou o resultado do concurso Prog’s<br />

2012 Readers’ Poll! E quem está lá na frente? Marillion !<br />

Album Of The Year: Sounds That Can´t Be Made - 1st<br />

Keyboards: Mark Kelly - 1st<br />

Male Vocalist: Steve Hogarth - 1st<br />

Guitarist: Steve Rothery - 2nd<br />

Best Band: Marillion - 3rd<br />

Bassist: Pete Trewavas - 4th<br />

Drummer: Ian Mosley - 6th<br />

Best Event: Marillion Convention - 6th<br />

2


Premiação da Classic Rock Magazine - cont.<br />

Vocalista Masculino (Male Vocal)<br />

1 - Steve Hogarth (Marillion)<br />

2 - Vincent Cavanagh (Anathema)<br />

3 - Steven Wilson (Porcupine Tree)<br />

4 - David Longdon (Big Big Train)<br />

5 - Joe Payne (The Enid)<br />

6 - Mikael Akerfeldt (Opeth/Storm Corrosion)<br />

7 - Bruce Soord (The Pineapple Thief)<br />

8 - Damian Wilson (Threshold)<br />

9 - Geddy Lee (Rush)<br />

10 - Neal Morse (Transatlantic)<br />

Álbum do Ano (Album Of The Year)<br />

1 - Sounds That Can´t Be Made (Marillion)<br />

2 - English Eletric Part 1 (Big Big Train)<br />

3 - Weather Systems (Anathema)<br />

4 - Storm Corrosion (Storm Corrosion)<br />

5 - Clockwork Angles (Rush)<br />

6 - Genesis Revisited II (Steve Hackett)<br />

7 - Skin (Panic Room)<br />

8 - The Ghost Moon Orchestra (Mostly Autumn)<br />

9 - Invicta (The Enid)<br />

10 - All The Wars (Pineapple Thief)<br />

Steve Rothery Guitar Clinic e Exposição de Fotos<br />

notícias<br />

Steve Rothery participou de eventos organizados organizados pelos Fã-clubes<br />

Oficiais durante o ano de 2012. Itália, Alemanha e Escandinávia promoveram<br />

uma exposição de fotos , um Guitar Clinic e shows com Bandas Tributos.<br />

Mr. Rothery pretende continuar excursionando em 2013 levando a sua exposição<br />

a outros países, promovendo seu evento Guitar Clinic e fazendo o que ele mais<br />

gosta: tocar com as Bandas tributo locais.<br />

Radiation é lançado em versão remix<br />

Já está a venda no site do Marillion a versão remix do álbum<br />

Radiation. É um álbum duplo em capa dura (digibook) lançado<br />

pelo selo Madfish. A arte original de Carl Glover foi retrabalhada.<br />

resultando em um visual mais limpo. O CD 1 contém a versão<br />

remixada e o CD 2 contém a versão original.<br />

Detalhes e Pré-ordem no link abaixo:<br />

http://www.marillion.com/shop/albums/radiation.htm<br />

3


entrevista Bruno Jacob<br />

Assim que ficou definida a identidade visual do Fã-Clube Marillion Brasil, o trabalho de<br />

encontrar um artista que conseguisse “captar” nossa intenção começou.<br />

Depois de alguns meses procurando, conseguimos encontrar um jovem artista que, ao<br />

primeiro contato, entendeu o nosso objetivo e conseguiu transferir para o papel o que<br />

tínhamos em mente.<br />

E foi em um passeio casual (indo almoçar em um Shopping) que conhecemos o jovem<br />

Bruno Jacob.<br />

Ele trabalhava em um stand da Karicaturando e, ao vê-lo desenhar caricaturas das<br />

pessoas que por ali passavam, tivemos a certeza: era ele o escolhido. E temos a certeza<br />

de que fizemos a escolha correta.<br />

M_Br: Como você começou a desenhar ?<br />

BJ: Eu sempre gostei de desenhar. Desde pequeno gostava de ficar “rabiscando”.<br />

Os anos foram passando e eu fui aprimorando a minha técnica e optando<br />

naturalmente, pela confecção de caricaturas.<br />

M_Br: Onde e com quem (ou aonde) você aprendeu a desenhar e a<br />

aprimorar a sua técnica ?<br />

BJ: Nunca estudei Desenho. É um dom natural. Sempre acompanhei bem de<br />

perto, as publicações especializadas, pesquisava pela Internet, etc...<br />

Aqui na Karicaturando, aprendi muito e pude ir aprimorando a técnica de<br />

desenhar. E aprendi a utilizar as ferramentas de edição eletrônica.<br />

M_Br: Quais seus planos para o futuro ?<br />

BJ: Eu estou saindo da Karicaturando e indo trabalhar com o que realmente gosto<br />

que é a criação de personagens e ilustrações. Consigo criar um desenho e dar<br />

“Vida” a ele na animação.<br />

Quem quiser conhecer melhor o trabalho do Bruno Jacob, é só visitar o seu pefil<br />

no Facebook - facebook.com/jacob.ilustra<br />

Ou o site da Karicaturando - www.karicaturando.com.br<br />

4


entrevista Fernando Bart<br />

Logo após a confecção das caricaturas, começamos a procurar por uma empresa ou<br />

artista plástico que pudesse confeccionar as camisetas que daríamos aos integrantes<br />

do Marillion. Após uma longa pesquisa, encontramos no interior de São Paulo, mais<br />

precisamente na cidade de Sorocaba, a pessoa certa para este trabalho. E qual não<br />

foi nossa surpresa ao descobrir que ele também é fã do Marillion.<br />

Através do Facebook, conseguimos estreitar o relacionamento<br />

com o Fernando Bart e conhecer o seu trabalho artesanal.<br />

Ficamos tão impressionados com o trabalho do Fernando, que<br />

fomos até o seu estúdio, em Sorocaba, onde ele nos concedeu<br />

esta pequena entrevista:<br />

M_Br: Você sempre trabalhou com desenho/pintura ?<br />

FB: Não. Minha profissão é técnico em Telecomunicações.<br />

Desde a minha infância, sempre gostei de desenhar.<br />

Mas apenas como passatempo. Nunca profissionalmente.<br />

M_Br: Quando você decidiu trabalhar exclusivamente com a<br />

pintura de camisetas ?<br />

FB: Tudo começou em Janeiro de 2002. Em Novembro de 2001<br />

após 15 anos de trabalho, resolvi pedir demissão da firma<br />

em que trabalhava como encarregado da Rede de Dados<br />

Estruturada. Eu não consegui tirar férias nestes 15 anos.<br />

Resolvi ir com a minha Família para o Litoral e tirar as férias<br />

merecidas que nunca tive, antes de resolver o que iria fazer<br />

de minha vida profissional.<br />

Estávamos na praia e uma sobrinha comprou um barco de<br />

madeira para pintar. Pedi a ela para ver o barquinho e, ao<br />

pegá-lo, algo estranho aconteceu. Lembro-me de sentir<br />

um arrepio. A partir daí, resolvi que iria voltar a desenhar<br />

e a pintar camisetas.<br />

Foi assim que nasceu Fernando Bart - Camisetas Artesanais.<br />

M_Br: Quais cursos você fez?<br />

FB: Não fiz nenhum curso de Desenho ou Pintura. Gosto de<br />

desenhar. Gosto de pintar. Creio que seja um Dom.<br />

Quem quiser conhecer melhor o trabalho do Fernando Bart,, é só visitar o seu pefil<br />

no Facebook.<br />

5


sounds that can´t be made<br />

Sounds That Can´t Be Made é o 17.0 álbum de<br />

estúdio do Marillion e foi lançado oficialmente<br />

no dia 17 de Setembro de 2012. Como já vem<br />

fazendo há alguns anos, o Marillion contou com a<br />

ajuda financeira dos fans para lançar este álbum.<br />

O Marillion já utiliza o sistema de “crowdfunding”<br />

desde 2001 com o lançamento de seu 12.0 álbum<br />

de estúdio chamado Anoraknophobia.<br />

Foram lançadas 2 versões: uma edição especial<br />

chamada de De Luxe Campaign Edition, vendida<br />

meses antes do lançamento oficial, e composta de<br />

1 CD , 1 DVD com o making of das gravações e 1<br />

livreto com 128 páginas contendo as letras e fotos<br />

além dos nomes dos primeiros 5000 compradores. De Luxe Campaign Edition<br />

Esta é a chamada Edição para Colecionador.<br />

Além dessa edição, foi lançada também a chamada edição comercial - 1 CD simples com encarte<br />

em uma caixa plástica - mais conhecida como jewelcase.<br />

O CD conta com pouco mais de 74 minutos distribuídos em 8 músicas:<br />

1 - Gaza 17:31<br />

2 - Sounds That Can´t Be Made 7:16<br />

3 - Pour My Love 6:02<br />

4 - Power 6:07<br />

5 - Montréal 14:04<br />

6 - Invisible Ink 5:47<br />

7 - Lucky Man 6:58<br />

8 - The Sky Above The Rain 10:34<br />

Todas as músicas escritas por Marillion ; letras<br />

por Steve Hogarth, exceto Pour My Love cuja<br />

letra foi composta por Steve Hogart e John<br />

Helmer. Edição comercial (jewelcase)<br />

Este novo álbum da banda já está dando o que falar na mídia especializada.<br />

Muitos críticos já o colocam na lista dos 5 melhores álbuns da banda. Ninguém duvida da<br />

extrema competência dos integrantes.<br />

Os teclados de Mark Kelly destacam-se na faixa título ‘Sounds That Can´t Be Made..<br />

Pete Trewavas destaca-se em ‘Power’ com a marcação do baixo.<br />

Steve Rothery, impecável como sempre, literalmente “comanda” ‘Lucky Man’.<br />

Steve Hogarth tem mais uma de suas incríveis interpretações na belíssima ‘The Sky Above<br />

The Rain’ , música com uma letra emocionante, que narra um relacionamento conturbado.<br />

Impossível não se emocionar.<br />

‘Gaza’ certamente entrará para a lista das favoritas, com seus 17 minutos de duração.<br />

‘Montreal’ é repleta de nuances e mudanças de tempo - uma música bem “a la Marillion” .<br />

Temos certeza que os fans vão gostar muito deste novo álbum do Marillion.<br />

Bom Gosto, Sutileza, Elegancia : palavras que definem bem o som do Marillion desde o início<br />

de sua carreira. E que definem muito bem este novo álbum.<br />

6


shows no Brasil<br />

O Marillion, em sua turnê sul-americana, fez 3 shows no Brasil: um em São<br />

Paulo no dia 11de Outubro, outro no Rio de Janeiro no dia 13 de Outubro<br />

e , despedindo-se do Brasil no dia 14 de Outubro, o show de Porto Alegre.<br />

Os shows foram marcados pela emoção dos fãs. Afinal de contas, foram<br />

15 anos sem apresentações do Marillion “pelas terras tupiniquins”. Alguns<br />

problemas técnicos ocorreram: o teclado de Mr.H, o teclado de Pete... mas<br />

eles souberam “tirar de letra” esses imprevistos e brincar com essas situações<br />

inusitadas. O total de público não foi divulgado pela produtora dos shows,<br />

a Top Link Music. O Marillion Brasil acompanhou a banda nos 3 shows e<br />

pôde tirar uma base do público presente: em São Paulo e no Rio de Janeiro<br />

o público ficou acima de 2000 pessoas. Já em Porto Alegre, a estimativa foi<br />

de pouco mais de 800 pessoas. Acreditamos que, se houvesse uma melhor<br />

divulgação, o público nos 3 shows teria sido bem superior. Não sabemos<br />

se pela emoção ou pela chuva no dia do show, mas o pessoal de São Paulo<br />

estava meio “preso”. Parecia haver um receio na hora de pedir uma música,<br />

ou mesmo nos aplausos. Já no Rio de Janeiro, o público presente foi mais<br />

“caloroso” , digamos assim: brincou mais com a banda - e a banda retribuiu<br />

as brincadeiras. Em Porto Alegre, repetiu-se a mesma situação de São Paulo.<br />

Os setlists foram:<br />

São Paulo: Rio de Janeiro:<br />

1.Splintering Heart 1.Splingtering Hearth<br />

2.Slàinte Mhath 2.Slàinte Mhath<br />

3.You're Gone 3.You´re Gone<br />

4.Sounds That Can't Be Made 4.Sounds That Can´t Be Made<br />

5.Beautiful 5.Beautiful<br />

6.Power 6.Power<br />

7.Fantastic Place 7.Fantastic Place<br />

8.Kayleigh 8.Kayleigh<br />

9.The Sky Above The Rain 9.Lavender - não estava no setlist.<br />

10.Real Tears for Sale Foi tocada a pedido da platéia..<br />

11.Afraid Of Sunlight 10.The Great Escape - baixo do<br />

12.Neverland Pete com problemas. Esta música<br />

foi tocada no lugar de The Sky...<br />

Encore: 11.Afraid of Sunlight<br />

13.The Invisible Man 12.Neverland<br />

14.Sugar Mice Encore:<br />

13.The Invisible Man<br />

14.Easter<br />

15.Sugar Mice<br />

7


Porto Alegre:<br />

1.Splintering Heart<br />

2.Slàinte Mhath<br />

3.You're Gone<br />

4.Sounds That Can't Be Made<br />

5.Kayleigh<br />

6.Lavender<br />

7.The Great Escape<br />

8.Beautiful<br />

9.Power<br />

10.Fantastic Place<br />

11.King<br />

12.Neverland<br />

Encore:<br />

13.Easter<br />

14.Sugar Mice<br />

15.Garden Party<br />

shows no Brasil<br />

Show em São Paulo. Show no Rio de Janeiro<br />

Show em Porto Alegre<br />

8


shows na América do Sul<br />

O Marillion, em sua turnê sul-americana, fez 7 shows: um na Argentina no<br />

dia 16 de Outubro, dois no Chile nos dias 18 e 19 de Outubro, um na<br />

Venezuela no dia 23 de Outubro e três na Cidade do Mexico nos dias 25,<br />

26 e 27 de Outubro.<br />

Argentina: o show na Argentina não teve um bom público - pouco mais<br />

de 1000 pessoas. Mas quem esteve no Teatro Vorterix pôde comprovar o<br />

entusiasmo e a vibração dos argentinos a cada música que era tocada.<br />

E isso em uma noite de jogo da seleção argentina. O público cantava<br />

junto com a banda, mostrando que conheciam bem todas as letras. Um<br />

show memorável.<br />

Setlist do show no Teatro Vorterix, Buenos Aires em 16 de Outubro:<br />

1.Splintering Heart<br />

2.Slàinte Mhath<br />

3.You're Gone<br />

4.Sounds That Can't Be Made<br />

5.Beautiful<br />

6.Power<br />

7.Fantastic Place<br />

8.Hooks in You<br />

9.Kayleigh<br />

10.Lavender<br />

11.The Great Escape<br />

12.King<br />

13.Neverland<br />

Encore 1:<br />

14.The Invisible Man<br />

Encore 2:<br />

15.No One Can<br />

16.Easter<br />

Shows no Chile: os shows no Chile, juntamente com os do México, foram<br />

os mais elogiados pela banda. A receptividade e o carinho do público<br />

foram contagiantes para os integrantes da banda. Steve Hogarth<br />

“esbanjou” seus “conhecimentos de espanhol: “¿Qué pasa, amigos?” ,<br />

“Es bueno estar aquí, ha pasado mucho tiempo”, “Es maravilloso estar<br />

acá, vamos a volver más seguido. De hecho, deberíamos mudarnos acá”.<br />

9


shows na América do Sul<br />

Setlist do show no Teatro Caupolicán, Setlist do show no Monticello Grand<br />

Santiago, Chile, em 18 de Outubro. . Casino, San Francisco de Mostazal,<br />

Chile, em 19 de Outubro<br />

1.Splintering Heart 1.Splintering Hearth<br />

2.Slàinte Mhath 2.Cover My Eyes(Pain and Heaven)<br />

3.You're Gone 3.Slàinte Mhath<br />

4.Sounds That Can't Be Made 4.You´re Gone<br />

5.Beautiful 5.Beautiful<br />

6.Power 6.Power<br />

7.Fantastic Place 7.Fantastic Place<br />

8.Hooks in You 8.Hooks In You<br />

9.Kayleigh 9.Kayleigh<br />

10.Lavender 10.Lavender<br />

11.The Great Escape 11.Afraid Of Sunlight<br />

12.King 12.The Great Escape<br />

13.Neverland 13.King<br />

Encore 1: 14.Neverland<br />

14.The Invisible Man Encore 1:<br />

Encore 2: 15.This Strange Engine<br />

15.No One Can Encore 2:<br />

16.Easter 16.No One Can<br />

Encore 3: 17.Garden Party<br />

17.Sugar Mice<br />

18.Three Minute Boy<br />

10


shows na América do Sul<br />

Show na Venezuela: este show teve um público muito pequeno - algo em torno<br />

de 800 pessoas. O público não foi tão entusiamado quanto o do Chile, mas<br />

foram extremamente respeitosos durante o show. Como sempre, a banda deu<br />

um show, encantando as pessoas que tiveram o privilégio de assistí-los.<br />

Setlist do show no Salón Plaza Real del Hotel Eurobuilding, Caracas, Venezuela,<br />

em 23 de Outubro<br />

1.Splintering Heart<br />

2.Cover My Eyes (Pain and Heaven)<br />

3.Slàinte Mhath<br />

4.Beautiful<br />

5.Power<br />

6.Fantastic Place<br />

7.Kayleigh<br />

8.Lavender<br />

11


shows no México<br />

Shows no México: os shows realizados no México foram os que mais público<br />

atraiu: mais de 3000 pessoas. A vibração da platéia e a receptividade aos<br />

músicos tambem foram um ponto forte que fez com que o Marillion elegesse o<br />

México, junto com o Chile, como os 2 países que gostariam de voltar a tocar.<br />

Setlist do show no Restaurante Bonito Setlist do show realizado no Teatro<br />

Pop Food, Cidade do Mexico, Mexico, Metropólitan, Cidade do México,<br />

em 25 de Outubro México em 26 de Outubro.<br />

1.Hollow Man 1.Splintering Hearth<br />

2.Cover My Eyes (Pain and Heaven) 2.Cover My Eyes (Pain and Heaven)<br />

3.The Bell In The Sea 3.Slàinte Mhath<br />

4.Sugar Mice 4.Beautiful<br />

5.Runaway 5.Power<br />

6.A Collection 6.Fantastic Place<br />

7.Abraham, Martin and John 7.King<br />

(Dion cover) 8.Sounds That Can´t Be Made<br />

8.Easter 9.Kayleigh<br />

9.80 Days 10.Lavender<br />

10.Man of a Thousand Faces 11.The Great Escape<br />

Encore: 12.Neverland<br />

11.The Answering Machine Encore 1:<br />

13.The Invisible Man<br />

Encore 2:<br />

14.No One Can<br />

15.Garden Party<br />

12


shows no México<br />

Setlist do show realizado em El Plaza Condesa, Cidade do Mexico, Mexico<br />

em 27 de Outubro<br />

1.Cover My Eyes (Pain and Heaven)<br />

2.You're Gone<br />

3.Beautiful<br />

4.Power<br />

5.Pour My Love (Live debut)<br />

6.Fantastic Place<br />

7.King<br />

8.Hooks in You<br />

9.Afraid Of Sunlight<br />

10.Sounds That Can't Be Made<br />

11.Kayleigh<br />

12.Lavender<br />

13.This Strange Engine<br />

Encore 1:<br />

14.No One Can<br />

15.Easter<br />

Encore 2:<br />

16.Neverland<br />

13


história do Marillion<br />

Marillion é uma banda inglesa de rock, formada em Aylesbury, Buckinghamshire ,<br />

Inglaterra, em 1979. Sua discografia de estúdio, iniciada em 1982, é composta de 17<br />

álbuns divididos em 2 épocas distintas, delineadas pela saída do vocalista original Fish,<br />

no final de 1988, e com Steve Hogarth no início de 1989, que veio para substituí-lo.<br />

Todos os 4 álbuns lançados com Fish foram sucessos comerciais, e durante este período<br />

a banda emplacou 11 hits na lista ‘Top 40' no UK Singles Chart, incluindo "Kayleigh"<br />

em 1985, que chegou a No. 2 e se tornou seu maior sucesso.<br />

O primeiro álbum com Steve Hogarth, Seasons End, lançado em 1989, foi um sucesso.<br />

Os álbuns seguintes continuaram seguindo esta linha, mas sem atingir o objetivo de<br />

manter a mesma popularidade da banda no final de 1990. O ressurgimento dessa<br />

popularidade só voltaria a ocorrer da metade para o final da década de 2000. Eles têm<br />

sido considerados, desde então, uma banda ‘Cult’. Com Steve Hogarth, Marillion<br />

conseguiu emplacar, em 2004, mais um single na lista dos Top 40 no Reino Unido com<br />

‘You´re Gone’ , que alcançou a posição de n º 7 e é o maior sucesso de sua fase.<br />

A banda continua a fazer turnês internacionais: em 2012 fizeram uma turnê mundial<br />

aproveitando para promover seu novo álbum , Sounds That Can´t Be Made.<br />

Em 2008, conquistaram a posição de nro.38 no Classic Rock's "50 Best Live Acts of All<br />

Time".<br />

Em 2012, conquistaram o título ‘Album Of The Year’ pela revista Prog Rock Magazine,<br />

com Sounds That Can´t Be Made.<br />

A linha musical tem sido mantida inalterada desde 1984. A banda já fez sucesso<br />

comercial com 23 hits na Top 40 UK, que medem a sua carreira e com 14 milhões de<br />

álbuns vendidos até 2000.<br />

A música do Marillion mudou estilisticamente ao longo da sua carreira. A própria<br />

banda reconhece que cada novo disco tende a representar uma reação com o anterior,<br />

e por este motivo o seu sucesso comercial é difícil de prever. Sua música original (com<br />

Fish nos vocais) é melhor descrita como rock progressivo ou "neo-prog", e é por vezes,<br />

comparada com a banda Genesis da era Peter Gabriel.<br />

A era Fish: a banda foi formada em 1979, com o nome de Silmarillion, uma referência<br />

ao livro de J.R.R. Tolkien, Silmarillion. O nome foi encurtado em 1980, após ameaças de<br />

ações legais, por parte dos familiares do autor, contra a propriedade intelectual do<br />

nome criado por Tolkien. Os 1.os trabalhos do Marillion continham as letras poéticas<br />

e introspectivas de Fish, moldadas com arranjos musicais sutis e complexos, refletindo<br />

as claras influências da banda com o rock progressivo, especialmente de bandas como<br />

Genesis, Yes, Pink Floyd, Van der Graaf Generator e Rush (principalmente na fase dos<br />

anos 70).<br />

Seu primeiro single, Market Square Heroes, lançado em 1982 , tinha a faixa-título no<br />

lado A, e o épico Grendel, de 17min., no lado B. Em 1983 a banda lançou seu 1.0<br />

álbum, Script for a Jester's Tear. Apesar do clima sombrio do disco, o álbum surpreende<br />

pelos instrumentais bem trabalhados e pela intensidade de sua concepção musical.<br />

Para os fãs de rock progressivo mais aficionados, este foi o melhor álbum da banda. A<br />

crítica o considera uma referência para todo o gênero progressivo. O segundo álbum,<br />

Fugazi lançado em 1984, foi construído sobre o sucesso do primeiro álbum e com uma<br />

nítida influência de música eletrônica. Lançaram então em novembro de 1984 seu<br />

1.0 álbum ao vivo, Real to Reel.<br />

.<br />

14


história do Marillion (cont.)<br />

O 3.0 álbum, e o mais bem sucedido comercialmente, foi Misplaced Childhood,lançado<br />

em 1985.<br />

O álbum Clutching at Straws (1987) reforçou o apelo mais melódico dos dois discos<br />

anteriores e lidou com temas como drogas, alcoolismo e a vida na estrada, que<br />

representavam a rotina da banda em suas turnês, e que também acabou resultando<br />

na saída de Fish da banda, que partiu para carreira solo. A perda do líder deixou uma<br />

grande marca na banda e a projetou para uma sensível mudança de direcionamento<br />

e estilos musicais.<br />

Após batalhas legais, o contato entre Fish e os outros membros do Marillion não foi<br />

refeito até 1999. Apesar de atualmente estarem em relações cordiais, ambas as partes<br />

deixaram claro a impossibilidade em uma reunião da banda nos termos anteriores<br />

a 1988.<br />

A era H: após a saída de Fish, a banda saiu atrás de um novo vocalista. E foi Pete<br />

Trewavas o maior responsável pela entrada de Hogarth no Marillion: Pete ficou muito<br />

impressionado com a voz e as composições de Steve Hogarth, ex-tecladista e vocalista<br />

do The Europeans (e que já tinha formado o grupo How We Live).<br />

A banda realizou então, uma turnê com Steve Hogarth preenchendo o lugar de Fish.<br />

Hogarth estava em uma situação complicada, pois a banda já havia gravado alguns<br />

demos para o próximo álbum, que se chamaria Seasons End, com Fish nos vocais e<br />

na composição. Hogarth teve que recriar as letras para as canções já existentes, junto<br />

com John Helmer.<br />

A turnê mundial de lançamento do álbum "Seasons End" presenteou os brasileiros com<br />

uma grande apresentação da banda na 2.a edição do Hollywood Rock, em janeiro de<br />

1990, com shows no Rio de Janeiro e em São Paulo. A expectativa era grande, já que<br />

a mudança nos vocais da banda tinha sido recente. Mas, Hogarth não decepcionou e<br />

foi uma atração a parte. Na música "Incommunicado", por exemplo, a banda adaptou<br />

a musica para que tivesse dois solos de guitarra. No primeiro, o vocalista desligou seu<br />

o microfone sem fio, colocou-o no bolso, e subiu os andaimes de sustentação do palco<br />

e, lá de cima, sob os olhares assustados do público e da produção, continuou a<br />

interpretação da música. Ele repetiu o procedimento, durante o segundo solo, e<br />

quando chegou ao palco, encerrou a música aos gritos de aclamação do público<br />

brasileiro. Enquanto isso, os demais membros da banda tocaram seus instrumentos,<br />

como se nada tivesse acontecido.<br />

O 2.0 álbum de Hogarth com a banda (e o 6.0 de estúdio), Holidays in Eden, foi o 1.0<br />

que ele escreveu em parceria com a banda, e inclui a canção Dry Land, que Hogarth já<br />

havia escrito e gravado em projeto anterior com a banda How We Live. Holidays In<br />

Eden é considerado por muitos como o álbum mais comercial do Marillion, contendo<br />

muitas faixas adequadas ao formato de rádio. Entretanto, o seu sucessor, Brave,foi um<br />

extenso e bem amarrado álbum conceitual que exigiu da banda dezoito meses para<br />

ser lançado. Ele também marca o início do relacionamento do Marillion com o<br />

produtor musical Dave Meegan. Um filme independente baseado no álbum, que<br />

contava com a presença da banda, também foi lançado. Enquanto aclamado pela<br />

crítica, não obteve sucesso comercial, mas é atualmente considerado um dos<br />

melhores álbuns de rock progresivo lançado nos anos 90.<br />

O 8.0 álbum, Afraid Of Sunlight, foi lançado às pressas, e foi o último trabalho da<br />

banda com a gravadora EMI.<br />

15


história do Marillion (cont.)<br />

Entretanto, é considerado como um dos álbuns clássicos da banda. Conta com a faixa<br />

Out of This World, uma canção sobre Donald Campbell, que morreu enquanto<br />

tentava quebrar um recorde de velocidade na água. A canção inspirou os esforços<br />

para recuperar das águas o Bluebird K7, o barco com o qual ele se acidentou. As<br />

buscas terminaram com sucesso em 2001, e tanto Steve Hogarth quanto Steve<br />

Rothery foram convidados para a ocasião.<br />

Os álbuns e eventos seguintes foram uma tentativa da banda de encontrar seu lugar<br />

no mercado da música. This Strange Engine (9.0 álbum) foi lançado em 1997 com<br />

pouca divulgação de sua nova gravadora, a Castle Records, e a banda não<br />

conseguiu financiamentos para realizar turnês pelos Estados Unidos. Apesar disso, seus<br />

fãs norte-americanos conseguiram resolver o problema ao arrecadar mais de US$60.000<br />

para trazer a banda ao país. Em agradecimento, a banda fez 2.000 cópias do show em<br />

Rochester (1000 delas autografadas) e deu de presente aos fãns que contribuíram para<br />

a realização desta turnê.<br />

O 10.0 álbum , Radiation, mostrou a banda usando uma abordagem drásticamente<br />

diferente para se tornar mais moderna e refletir as influências de bandas alternativas<br />

como Radiohead,por ex. Foi recebido pelos fãs com reações diversas. O álbum seguinte,<br />

Marillion.com (11.0), foi lançado no ano seguinte e mostrou progresso da banda nessa<br />

nova direção. A banda, ainda insatisfeita com sua situação perante as gravadoras,<br />

decidiu tentar arrecadar fundos para a gravação de seu próximo álbum, ao aceitar<br />

pré-compras antes mesmo do álbum ter sido lançado. A resposta foi bastante positiva, e<br />

eles conseguiram arrecadar mais fundos que o próprio custo da produção para gravar<br />

e lançar Anoraknophobia (12.0) em 2001. Em agradecimento, fotos dos fãs que fizeram<br />

a pré-compra, foram colocadas no encarte do álbum. O Marillion conseguiu um contrato<br />

com a EMI para auxiliar na distribuição dos álbuns, mas permitindo à banda, todos os<br />

direitos autorais de sua música.<br />

O sucesso de Anoraknophobia permitiu a gravação de outro álbum, e a banda<br />

decidiu utilizar novamente o sistema de ‘crowdfunding’ : pré-venda do álbum antes de<br />

entrarem em estúdio para oinício das gravações. Novamente, a resposta do público foi<br />

bem sucedida, e Marbles (13.0) foi lançado em 2004, com uma versão dupla<br />

disponível somente através da página oficial da banda. Os nomes dos fãs que efetuaram<br />

a pré-compra foram incluídos no encarte do álbum. A banda lançou os singles<br />

You're Gone e Don't Hurt Yourself, ambos tendo alcançado boas posições nas<br />

paradas britânicas. O Marillion continuou em turnê durante o ano de 2005, tocando<br />

em vários festivais e embarcando em turnês acústicas pela Europa e Estados Unidos.<br />

Um novo DVD foi lançado em fevereiro de 2006, um documentário sobre a<br />

criação, promoção, lançamento e as turnês do seu álbum Marbles.<br />

Em abril de 2007 o Marillion lança, novamente de maneira independente, seu 14.0<br />

álbum, Somewhere Else, que foi recebido com críticas diversas, apesar de conseguir<br />

atingir pela primeira vez, depois de vários anos, o Top 30 de vendagem no Reino Unido.<br />

A banda também entra em turnê pela Europa nesse ano para divulgar o álbum.<br />

Em 2008, é lançado Happiness is the Road, 15.0 álbum de inéditas, constituído de 2<br />

discos: Essence (um álbum conceitual que versa sobre o sentido da vida) e The Hard<br />

Shoulder (disco de faixas independentes). O álbum é descrito pela banda como uma<br />

mistura entre rock progressivo, dub, soul e pop, com influência de artistas como Pink<br />

Floyd, Traffic, David Bowie, dentre outros.<br />

16


história do Marillion (cont.)<br />

Mais uma vez, a banda entra em turnê pela Europa.<br />

Em 2009, a banda resolve retrabalhar de forma acústica algumas de suas músicas<br />

já existentes, resultando no disco Less is More, que possui apenas uma faixa inédita:<br />

It is not your Fault.<br />

Depois de três anos, em 2012, o Marillion lança seu 17.0 álbum de inéditas, Sounds<br />

That Can't Be Made, mais uma vez de forma independente. O álbum contém a faixa<br />

Gaza, considerada por alguns membros da banda como a mais polêmica de sua história,<br />

por abordar o delicado assunto dos conflitos na Faixa de Gaza, no Oriente Médio,<br />

entre palestinos e israelenses. Para promover o álbum, o quinteto faz sua maior turnê<br />

desde 1997, passando pela Europa, América do Norte e América do Sul. Este novo<br />

álbum obteve excelentes comentários por parte da crítica especializada. E de seus fãs.<br />

A revista britânica Prog Rock Magazine elegeu este álbum como ‘Album Of The Year’.<br />

Integrantes:<br />

Atuais<br />

Steve Hogarth (vulgo "H") - vocal, guitarra, teclados, composições (1988 - atual)<br />

Steve Rothery - guitarra e violão (1979 - atual)<br />

Pete Trewavas - contrabaixo e vocal de apoio (1982 - atual)<br />

Mark Kelly - teclados, programação de efeitos, vocal de apoio (1981 - atual)<br />

Ian Mosley - bateria, percussão (1984 - atual)<br />

Antigos<br />

Fish - vocal, percussão, composições (até 1988)<br />

Mick Pointer - bateria (1979 - 1983)<br />

Brian Jelliman – teclados (1979 –1981)<br />

Doug 'Rastus' Irvine – baixo, vocal (1979 –1981)<br />

Diz Minnett – baixo (1981–1982)<br />

Andy Ward – bateria, percussão (1983)<br />

John 'Martyr' Marter – bateria (1983)<br />

Jonathan Mover – bateria (1983-1984)<br />

Discografia<br />

Álbuns de estúdio<br />

Script for a Jester's Tear (1983)<br />

Fugazi (1984)<br />

Misplaced Childhood (1985)<br />

Clutching at Straws (1987)<br />

Seasons End (1989)<br />

Holidays in Eden (1991)<br />

Brave (1994)<br />

Afraid of Sunlight (1995)<br />

This Strange Engine (1997)<br />

Radiation (1998)<br />

marillion.com (1999)<br />

17


Anoraknophobia (2001)<br />

Marbles (2004)<br />

Somewhere Else (2007)<br />

Happiness Is the Road (2008)<br />

Less Is More (2009)<br />

Sounds That Can't be Made (2012)<br />

história do Marillion (cont.)<br />

Compilações<br />

Brief Encounter (Estados Unidos, 1986)<br />

B'Sides Themselves (1988)<br />

From Stoke Row To Ipanema (1990)<br />

A Singles Collection (1992) (também como Six of One, Half Dozen of the Other)<br />

Marillion Music Collection (Itália, 1993)<br />

Kayleigh (Países Baixos, 1996)<br />

Essential Collection (Reino Unido, 1996)<br />

The Best of Marillion (Rússia, 1996)<br />

The Best Of Both Worlds (1997)<br />

Real to Reel and Brief Encounter (1997)<br />

Kayleigh- (Reino Unido, 1998)<br />

The Singles '82-88' (2000)<br />

Crash Course (2001, atualizado após o lançamento de cada um dos álbuns posteriores)<br />

The Singles '89-95' (2002)<br />

Warm Wet Circles (Países Baixos, 2003)<br />

The Best of Marillion (Europa Continental, 2003)<br />

Álbuns ao vivo<br />

Real to Reel (1984)<br />

The Thieving Magpie (álbum duplo, 1988)<br />

Made Again (1996)<br />

Anorak in the UK (álbum duplo, 2002)<br />

Popular Music (álbum duplo, 2005)<br />

Marbles Live (2005)<br />

Marbles by the Sea (2006)<br />

Sounds Live (2012)<br />

Videografia<br />

Recital of the Script (1983, re-lançado em DVD em 2003)<br />

Grendel/The Web EP (1984)<br />

1982-1986 The Videos (1986)<br />

Sugar Mice/Incommunicado (1987)<br />

Live from Loreley (1987, re-lançado em DVD em 2004)<br />

From Stoke Row To Ipanema ('A Year in the Life...') (1990, re-lançado em DVD em 2003)<br />

Six of one half a dozen the others (1992)<br />

A Singles Collection (1992)<br />

Brave, the Movie (1995, re-lançado em DVD em 2004)<br />

Shot in the Dark (2000, re-lançado em DVD em 2002)<br />

18


The EMI Singles Collection (DVD) (2002)<br />

Brave Live 2002 (DVD) (2002)<br />

A Piss-Up in a Brewery (DVD) (2002)<br />

Before First Light (DVD) (2003)<br />

Christmas in the Chapel (DVD, 2003)<br />

Marbles on the Road (2 DVDs, 2004)<br />

Wish You Were Here (4 DVDs, 2005)<br />

Colours and Sound (2 DVDs, 2006)<br />

Bootleg Butlins (DVD, 2007)<br />

Somewhere in London (2 DVDs, 2007)<br />

This Strange Convention (2 DVDs, 2009)<br />

Out of Season (3 DVDs, 2010)<br />

Live from Cadogan Hall (2 DVDs/1 disco Blu-ray, 2010)<br />

M Tube (DVD, 2010)<br />

Live in Montreal (3 DVDs, 2011)<br />

Holidays in Zelande (5 DVDs/3 discos Blu-ray, 2011 e 2012)<br />

Curiosidades<br />

história do Marillion (cont.)<br />

Vários álbuns do Marillion contêm referências ao Pink Floyd. Uma delas está na<br />

ilustração do álbum Fugazi, que mostra um quarto desarrumado. No assoalho do<br />

cômodo é possível ver a capa do álbum A Saucerful of Secrets. Outra pista deixada por<br />

Fish no álbum Misplaced Childhood é a canção White Feather. Fish canta ...divided we<br />

stand, together we rise, o que é uma distorção de together we stand, divided we fall, o<br />

último verso de Hey You do álbum The Wall. No Boxset Wish You Were Here, o título<br />

e a capa fazem referência ao álbum de mesmo nome da banda Pink Floyd. No vídeo<br />

para a música "The Great Escape", aproximadamente na marca dos 4 minutos, um<br />

personagem encontra um cartão postal e o vira, atrás dele pode-se ler: "wish you were<br />

here!" (queria que você estivesse aqui!). Apesar de essa ser uma mensagem comum<br />

usada em cartões-postais como forma de expressar saudade, com base nas<br />

referências anteriores pode-se considerar uma provável citação à banda Pink Floyd,<br />

e novamente ao álbum Wish You Were Here..<br />

A banda entrou no Guinness World Records em 2003, através do lançamento do<br />

DVD Before First Light, que foi reconhecido como o mais rápido da história: o registro<br />

foi concluído pouco mais de 60 horas depois do término do show, que contou com<br />

uma perfomance na íntegra do álbum Afraid of Sunlight.<br />

A banda já fez cover de diversos artistas, como The Beatles, Radiohead, REM, Pink Floyd,<br />

Led Zeppelin, Focus, Rare Bird, etc. De fato, uma noite inteira do Marillion Weekend de<br />

2007 foi dedicada exclusivamente a coveres.<br />

19


discografia Oficial (e Bootlegs)<br />

"Market Square Heroes" é o single de estréia da banda Marillion. Foi lançado em 25 de<br />

Outubro com "Three Boats Down from the Candy" como lado B. O LP de 12" incluía a<br />

faixa adicional, " Grendel ", com 17:15min, tornando-o um EP - duração total em minutos.<br />

Tema: a canção do lado A “Market Square Heroes” é uma canção cuja letra descreve<br />

vagamente o surgimento de distúrbios civis, em virtude do aumento do desemprego.<br />

O título original era "UB 2.000.001". De acordo com Fish, o "Herói da praça do mercado"<br />

é um “candidato a revolucionário” : tem todo o carisma e presença necessários a um líder<br />

mas sem direção ou objetivos, apenas uma sensação de frustração e raiva". Esta faixa foi<br />

a "1.a tentativa da banda de lançar um disco de sucesso com 1 canção de rock 'simples' .<br />

Os membros da banda têm atribuído a inspiração para o personagem principal da letra<br />

da música a uma pessoa que conheciam em Aylesbury que tinha o apelido de "Brick".<br />

Em uma entrevista de 2009, Mark Kelly afirmou: "Eu não sei se “Brick” era um esquerdista,<br />

um militante ou um skinhead, mas ele foi a inspiração para o refrão da música - “I´m a<br />

Market Square Heroe”. Fish faz referências a este tema e apresenta Brick como um "herói<br />

esquerdista" antes de cantar esta música com seus com seus ex-companheiros de banda<br />

no show que fizeram em 2007 chamado 'Hobble on the Cobbles' . Brick morreu em 2011.<br />

Lado B: musicalmente, "Three Boats Down from the Candy" (a primeira música co-escrita<br />

pelo tecladista Mark Kelly e "Grendel" são as mais típicas do estilo rock progressivo.<br />

"Grendel” é uma composição longa e complexa que atraiu freqüentes (principalmente<br />

desfavoráveis) comparações com "Supper´s Ready", do Genesis. Como o próprio Fish<br />

admitiu isto, mais tarde:<br />

"Estávamos preocupados com a semelhança com "Supper´s Ready ", o que aumentaria<br />

a convicção de muitos pareceres críticos de que o Marillion foi muito influenciado pelo<br />

Genesis”.<br />

Inspirado pelo romance de John Gardner - Grendel - a letra olha o mito de Beowulf a<br />

partir da perspectiva do monstro. Nem Marillion nem Fish tocaram esta música ao vivo<br />

depois de 1983. Apesar (ou talvez por causa) disso, desenvolveu-se um ‘cult’ entre os fãs<br />

incondicionais: não é raro ouvir alguém da platéia gritar "Grendel" em shows do Marillion<br />

ou do Fish, mesmo no final dos anos 2000.<br />

Tendo se recusado, categóricamente, a tocar "Grendel" novamente por quase 30 anos,<br />

Fish anunciou em maio de 2012, que iria apresentar "Grendel", em uma convenção do<br />

fã-clube a ser realizada em Leamington Spa, em 20 de Outubro de 2012. E cumpriu<br />

a promessa.<br />

Em 2008, no 25 º aniversário do lançamento do álbum de estréia do Marillion - Script For<br />

A Jester´s Tear, seu fundador e primeiro baterista Mick Pointer (Arena),que havia sido<br />

demitido após a turnê de 1983, formou uma banda e recriou o setlist da 1.a turnê (com<br />

uma detalhada recriação de sua fase) de "Script For A Jester´s Tear" e voltou a estrada<br />

com este show. Esta banda, que faz uso de uma versão ligeiramente modificada do logo<br />

Marillion da era clássica, usa o nome "Mick Pointer's Marillion" e continua a tocar em<br />

shows ocasionais que sempre incluem "Grendel", "Market Square Heroes" e<br />

"Three Boats Down from the Candy".<br />

20


discografia Oficial (e Bootlegs) - cont.<br />

Produção: o disco foi produzido por David Hitchcock, que aliás também produziu o<br />

álbum Foxtrot do Genesis (Supper´s Ready). Hitchcock também foi contratado para<br />

produzir o álbum de estréia do Marillion, “Script For A Jester´s Tear”, mas foi ferido<br />

gravemente em um acidente de carro quando voltava para casa - estava em um estado<br />

avançado de esgotamento físico depois de terminar o trabalho no single “Market Square<br />

Heroes”. A EMI aproveitou a ocasião para convencer a banda a substituí-lo por Nick<br />

Tauber, um produtor mais "moderno" conhecido por seu trabalho com Toyah.<br />

Arte da Capa: a arte da capa foi criada por Mark Wilkinson, que passou a ser o<br />

responsável pela criação de todas as capas do Marillion até 1988, e depois disso, as<br />

capas dos álbuns da carreira solo de Fish. Mark introduziu dois elementos visuais<br />

distintos, que identificaram a banda pelos próximos anos - e até hoje são fácilmente<br />

reconhecidos: a figura do "Jester" e o logotipo, desenhado por Jo Mirowski.<br />

Variações: a chamada “radio edit” substitui a linha "I am your antichrist" por “I am your<br />

battle priest". Uma edição limitada (2.500 cópias) em Picture Disc 12 " foi lançada<br />

e disponibilizada através de uma oferta feita pela The Web, o fã clube Oficial do Marillion.<br />

Receptivade: o single não conseguiu entrar nas 1.as posições nas paradas de singles<br />

do Reino Unido, chegando ao nro.60 - sua melhor posição. No entanto, as vendas<br />

permaneceram estáveis por algum tempo. A canção ficou em 4.0 lugar no ‘Singles of the<br />

Year 1982' da Revista Kerrang! .<br />

As versões subsequentes: nenhuma das faixas deste single, foram incluídas no álbum<br />

de estreia do Marillion chamado ‘Script For A Jester´s Tear’ ,lançado no início de 1983.<br />

Versões regravadas de "Market Square Heroes" e "Three Boats Down from the Candy”<br />

formaram o lado-B do single "Punch and Judy" lançado em 1984. Estas regravações<br />

seriam incluídas, mais tarde, no álbum de compilações B´Sides Themselves de 1988 ,<br />

junto com "Grendel". "Market Square Heroes" também está na compilação The Best Of<br />

Both Worlds de 1997.<br />

As versões originais de "Market Square Heroes" e "Three Boats Down from the Candy"<br />

foram disponibilizadas em 1997, quando a EMI colocou-as no CD bônus do álbum<br />

‘Script For A Jester´s Tear’ remasterizado . Uma réplica do single, em CD, também faz<br />

parte de um Box-set para colecionadores, lançado em julho de 2000, que continha os<br />

12 primeiros singles do Marillion chamado ‘ The Singles '82-'88'.<br />

Versões ao vivo: Aylesbury Market Square, o lugar que serviu de inspiração para a letra<br />

de "Market Square Heroes" e palco de uma única reunião entre Fish e seus ex-parceiros<br />

do Marillion em 2007.<br />

A primeira vez que uma versão ao vivo de "Market Square Heroes" esteve disponível foi<br />

no álbum ao vivo Real to Reel de 1984, apesar de uma versão ao vivo de "Three Boats<br />

from the Candy", gravada no Festival de Reading de 1982, ter sido incluída no álbum<br />

do festival "Reading Rock" .<br />

Estas três faixas também aparecem nos álbuns Early Stages (2008) e Recital of the<br />

Script (2009), "Market Square Heroes" tambem está em Live from Loreley (2009).<br />

21


discografia Oficial (e Bootlegs) - cont.<br />

Em 26 de agosto de 2007, Fish cantou "Market Square Heroes" no festival Hobble on<br />

the Cobbles na praça do mercado de Aylesbury. Os outros membros da banda (exceto<br />

o vocalista Steve Hogarth) juntaram-se a Fish no palco, para tocar essa música. Esta<br />

reunião surpresa foi a primeira em que eles compartilharam o mesmo palco, desde<br />

a separação em 1988.<br />

Track listing:<br />

Versão 7"<br />

Lado A<br />

"Market Square Heroes" – 4:20<br />

Lado B<br />

"Three Boats Down from the Candy" – 4:32<br />

Versão 12"<br />

Lado A<br />

"Market Square Heroes" – 4:20<br />

"Three Boats Down from the Candy" – 4:32<br />

Lado B<br />

"Grendel" – 17:15<br />

Formação:<br />

Fish – vocal<br />

Steve Rothery - guitarra<br />

Mark Kelly - teclados<br />

Pete Trewavas - baixo<br />

Mick Pointer - bateria<br />

22


Heliporto Guarujá<br />

R. Treze de Maio, 134, Bixiga<br />

São Paulo - SP<br />

Tel.: (11) 3258-8066<br />

www.cafepiupiu.com.br<br />

www.toplinkmusic.com<br />

22<br />

agradecimentos


espaço do fã: Monica Louzeiro<br />

Minha história com o Marillion sempre foi rodeada de situações diferenciadas e<br />

gratas surpresas. Começa em 1986, aos 16 anos, quando fui apresentada por dois<br />

amigos ao álbum Misplaced Childhood. Aquele som criou um encantamento do<br />

qual nunca mais eu consegui me afastar.<br />

Em 1990, já com Steve Hogarth como vocalista da banda, recebi a notícia de que<br />

eles viriam fazer um show no Hollywood Rock. Comprei o ingresso ( prá garantir,<br />

claro ) certa de que até o dia do Show, encontraria companhia para ir ao Festival,<br />

O que não aconteceu. Nessa época, com 20 anos, ouvi do meu pai: “Você só vai se<br />

estiver acompanhada, senão, nada feito!”<br />

Por sorte, descobri que meu primo, que mora em Santos, viria em excursão para ver<br />

o show. Só que eu estava na arquibancada e ele, na pista. Consegui ( depois de<br />

muito esforço ) convencê-lo a dizer ao meu pai que iria também de arquibancada<br />

(coisa que até hoje, ele não me perdoa... rs). Meu pai me deixou na porta do estádio<br />

do Morumbi (no mesmo local onde horas depois iria me buscar) e lá fui eu, sózinha<br />

e cheia de coragem, ver pela primeira vez a banda que mais amava.<br />

Nunca vou me esquecer da alegria que senti ao ouvir Kayleigh ao vivo , ou de ver<br />

aquele cara que veio substituir o Fish e que me conquistou, escalando as estruturas<br />

metálicas do palco do Hollywood Rock.<br />

A segunda vez foi em 92, quando fizeram o show no Olympia. Meu melhor amigo<br />

na época, sabendo que não tinha dinheiro prá ir, me fez a maior surpresa. Na saída<br />

da aula, na faculdade, ele estava me esperando já com os ingressos na mão prá me<br />

levar ao show. E, na minha cabeça, nada seria melhor do que aquilo. Ver e ouvir a<br />

Banda tão de pertinho.<br />

Então, chegamos a 2012...<br />

E o que eu achava que não podia ser melhor, foi...<br />

Uma amiga me deu a dica de participar de um concurso da Vejinha SP respondendo<br />

a seguinte pergunta: “Qual a música preferida do Marillion e o que sente ao ouví-la”.<br />

Só podia ser sincera e dizer exatamente o que eu sentia: “Causa uma empolgação<br />

que vai aumentando até parecer que meu coração vai explodir num grito de liberdade”.<br />

E no dia seguinte vem a melhor de todas as notícias:<br />

Assistir o show na Pista VIP e conhecê-los pessoalmente...<br />

E então o maior sonho se realizou. Me lembro que meu primeiro pensamento ao<br />

vê-los foi: “Nossa, eles são mesmo de verdade!”. Eles e tudo que eu vivi e que, com<br />

certeza, nunca me esquecerei. Deixei os cinco com um beijo, um abraço, um CD de<br />

músicas brasileiras (que eu espero traga muita inspiração) e a certeza de uma grande<br />

emoção nunca sonhada, mas vivida!<br />

23


Heliporto Guarujá<br />

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22<br />

agradecimentos

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