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Actual e ex-mulher de NICOLAU BREYNER juntas em ... - Lux - Iol

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António Pedrosa<br />

saú<strong>de</strong><br />

por Francisco Campos<br />

Médico especialista<br />

<strong>em</strong> cirurgia plástica,<br />

reconstrutiva e estética<br />

ANTES<br />

DEPOIS<br />

CMIL, tel. 21 3513310<br />

Clínica Parque do Estoril,<br />

tel. 21 9236381<br />

Clini Laser, tel. 22 6068993<br />

“A indicação cirúrgica é, claro, a hipertrofi a<br />

mamária, particularmente naqueles casos<br />

<strong>em</strong> que estão associados sintomas como <strong>ex</strong>cesso<br />

<strong>de</strong> peso torácico, dor na coluna e outros,<br />

alguns <strong>de</strong> natureza íntima„<br />

REDUÇÃO MAMÁRIA<br />

É uma operação <strong>de</strong>stinada a reduzir o tamanho, o peso e o volume das mamas, por r<strong>em</strong>oção<br />

<strong>de</strong> pele, gordura e tecido glandular, <strong>de</strong> forma a preservar a sua função e a sensibilida<strong>de</strong> e a obter um<br />

<strong>ex</strong>celente resultado estético.<br />

A indicação cirúrgica é, claro, a hipertrofi a mamária, particularmente naqueles casos <strong>em</strong> que estão<br />

associados sintomas como <strong>ex</strong>cesso <strong>de</strong> peso torácico, dor na coluna e outros, alguns <strong>de</strong> natureza<br />

íntima.<br />

Há muitas técnicas cirúrgicas <strong>de</strong>scritas para se efectuar uma redução mamária, as quais se aplicam<br />

às diversas formas <strong>de</strong> hipertrofi a. Contudo, um cirurgião <strong>ex</strong>periente acaba por <strong>de</strong>senvolver as suas<br />

próprias.<br />

É uma intervenção que dura cerca <strong>de</strong> três horas e é efectuada sob anestesia geral (o mais seguro<br />

<strong>de</strong> todos os métodos <strong>de</strong> anestesia), para segurança e conforto da doente, <strong>em</strong> regime ambulatório.<br />

No entanto, se o peso dos tecidos r<strong>em</strong>ovidos for superior a 600 gramas, é necessário colocar drenos,<br />

o que implica um ou dois dias <strong>de</strong> internamento (não é possível dar alta a um doente com drenos).<br />

A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> isto acontecer é prevista na consulta e a doente é informada <strong>de</strong>la.<br />

Durante a cirurgia e no pós-operatório, faz-se a prevenção <strong>de</strong> infecção e <strong>de</strong> fenómenos<br />

trombo<strong>em</strong>bólicos e estas complicações não ocorr<strong>em</strong>.<br />

A pele é suturada por <strong>de</strong>ntro com material absorvível e, assim, não é necessário tirar pontos.<br />

No fi nal da operação, é vestido um soutien <strong>de</strong> contenção lateral fornecido pelo hospital, que é usado<br />

durante um mês.<br />

O pós-operatório da redução mamária é absolutamente indolor.<br />

As cicatrizes, que resultam do encerramento da pele <strong>em</strong> todas as técnicas efi cazes, têm, no fi nal<br />

do procedimento, a forma <strong>de</strong> um T invertido cujo topo é circular, resultante da redução do diâmetro<br />

do compl<strong>ex</strong>o areolomamilar (CAM), ou <strong>de</strong> um L com o topo igualmente circular, como no caso da<br />

hipertrofi a mo<strong>de</strong>rada. Tratamos b<strong>em</strong> estas cicatrizes no pós-operatório e elas tornam-se rapidamente<br />

imperceptíveis, não causando qualquer constrangimento à doente.<br />

Nos <strong>de</strong>z dias seguintes à operação, os cotovelos não <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser elevados acima do nível dos ombros.<br />

A doente só <strong>de</strong>ve conduzir quando se sentir capaz disso, seis, sete dias <strong>de</strong>pois. O <strong>ex</strong>ercício físico que<br />

envolva a gra<strong>de</strong> costal e os m<strong>em</strong>bros superiores é interdito durante um mês.<br />

Após este mês, a vida retoma as suas características habituais e a doente po<strong>de</strong> ir à praia s<strong>em</strong><br />

restrições.<br />

Na hipertrofi a mamária severa, a perda da sensibilida<strong>de</strong> ou da vascularização do CAM é um risco,<br />

<strong>em</strong>bora pouco frequente, e nós t<strong>em</strong>os uma técnica que o evita. Outra complicação possível, mas também<br />

evitável e muito pouco frequente, é a esteatonecrose, que signifi ca a formação <strong>de</strong> nódulos organizados<br />

<strong>de</strong> gordura “<strong>de</strong>rretida” pela t<strong>em</strong>peratura produzida por instrumentos eléctricos <strong>de</strong> coagulação.<br />

No caso da gigantomastia, para se evitar a perda e a <strong>de</strong>struição do CAM por perda <strong>de</strong><br />

vascularização, ele é r<strong>em</strong>ovido no início da operação e reposto, com enxerto, no fi nal, o que implica<br />

perda <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>.<br />

A forma mais dramática <strong>de</strong> hipertrofi a mamária, a hipertrofi a mamária virginal, é aquela que<br />

atinge crianças dos 10 aos 13 anos e que se caracteriza por um aumento brutal das mamas, o que<br />

causa gran<strong>de</strong> sofrimento físico e psíquico. Não se po<strong>de</strong> permitir que uma criança <strong>de</strong>sta ida<strong>de</strong> espere<br />

até aos 18 ou 20 anos para ser operada, per<strong>de</strong>ndo porventura os melhores anos da sua vida <strong>em</strong><br />

tristeza e <strong>em</strong> <strong>de</strong>sinserção social. T<strong>em</strong> <strong>de</strong> ser operada e estar ciente, tal como os pais, <strong>de</strong> que as<br />

mamas continuarão a ter um <strong>de</strong>senvolvimento (agora obrigatoriamente mais lento), e que nova<br />

operação po<strong>de</strong>rá ter lugar, perto dos 18 anos.

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