SUSPEITA DE CANCRO AFASTA DANNY DA SELEÇÃO ... - Lux - Iol

Viajar faz parte da vida profi ssional de Joana e nem sempre conta com a companhia do marido.
Porém, as saudades são colmatadas com fotografi as e mensagens que vão enviando um ao outro
“Com o casamento fi cámos mais carinhosos um com o outro„
-nos os dois sempre acompanhados,
porque estamos sempre
a partilhar fotos do que
estamos a fazer. E nos momentos
mais parados também falamos
pelo Skype.
Lux – E como é que têm sido
estes primeiros meses de
casados?
J.R. – A vida de casada é muito
melhor do que eu pensava [risos].
Temos um peso adicional, mas
sinto-me orgulhosa disso. Quer
dizer, quando falo deste peso é
no sentido geral, porque toda
a gente acha que estar casada
é um peso. Mas para mim é uma
coisa agradável. Sempre sonhei
casar-me e tenho a certeza
de que encontrei o príncipe da
minha história e sinto-me su-
per feliz com isso. Na verdade,
acho que casar-me com o
Miguel foi a melhor coisa que
me aconteceu na vida. Encontrei
mesmo a pessoa certa para
mim. Vemos tantos divórcios à
nossa volta que espero que não
aconteça o mesmo connosco.
Estou contente e espero continuar
nesse mood, como se
costuma dizer.
Lux – Disse que a vida de casada
é muito melhor do que
pensava. Imaginava-a de outra
forma?
J.R. – Nós tentámos, quando
nos casámos, ter dias especiais
para nós. E o que eu sinto é que
temos mais cuidado um com o
outro. Antes também tínhamos,
mas agora criámos laços mais
especiais e tentamos dar mais
atenção um ao outro.
Lux – Tornaram-se mais românticos
com o casamento?
J.R. – Acho que sim. Sinto isso
no dia-a-dia. Ficámos mais
carinhosos um com o outro.
Acho que nos fez muito bem
o casamento.
Lux – E já pensam em ter fi lhos
ou ainda é muito cedo?
J.R. – Eu gostava de competir
durante mais algum tempo.
Obviamente que falamos nisso,
mas estamos a deixar em aberto
por mais ou menos dois anos.
Assim, quando acabar de competir
e tiver fi lhos, vou dedicar-me
a eles a cem por cento.
O foco têm de ser eles e não a
competição.
Lux – E sente que neste momento
isso não aconteceria ?
J.R. – Exato. Ainda não é a altura
certa porque estou no auge da
competição, estou a dar-me
bem e se parasse agora ia
sentir-me frustrada por ainda
não ter atingido certos objetivos.
Quero fi car entre as 30
melhores do mundo, acho que
o meu surf está cada vez melhor
e parar agora talvez não fosse
a melhor opção. E não quero
arrepender-me daqui a uns anos.
Por isso, estamos a tomar esta
opção de adiar a maternidade
mais dois anos. Mas é um assunto
recorrente nas nossas conversas
e em que pensamos muito. ■
texto Vanessa Bento (vcbento@lux.iol.pt)
fotos Gonçalo Ruivo