18.04.2013 Views

SUSPEITA DE CANCRO AFASTA DANNY DA SELEÇÃO ... - Lux - Iol

SUSPEITA DE CANCRO AFASTA DANNY DA SELEÇÃO ... - Lux - Iol

SUSPEITA DE CANCRO AFASTA DANNY DA SELEÇÃO ... - Lux - Iol

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Revelações feitas em tribunal<br />

sustentam cada vez mais a<br />

acusação de CONRAD MURRAY,<br />

de homicídio por negligência.<br />

O médico diz-se inocente<br />

Filhos de MICHAEL<br />

JACKSON assistiram,<br />

em choque, às tentativas<br />

de reanimação do pai<br />

“<br />

Estava deitado no<br />

chão, ao lado da<br />

cama, tinha os olhos<br />

abertos e muito<br />

fi xos, e as pupilas<br />

dilatadas. Tinha vestida uma<br />

camisola de pijama, que estava<br />

puxada para cima, e deixava ver<br />

as costelas. A pele já estava fria.”<br />

Foi desta forma crua que o paramédico<br />

que levou Michael Jackson<br />

para o hospital, no dia da<br />

sua morte, descreveu o estado<br />

em que encontrou o cantor, no<br />

seu próprio quarto. Entretanto, já<br />

Prince e Paris, os fi lhos mais velhos<br />

de Jackson, estavam à porta<br />

do quarto do pai, a chorar de forma<br />

descontrolada. As duas crianças<br />

viram-no morto, nos braços<br />

do seu próprio médico, o mesmo<br />

que consideravam um “enviado<br />

de Deus”, enquanto tratou do<br />

cantor em vida. Conrad Murray<br />

estava “descontrolado, nervoso”<br />

e não deixou que a morte<br />

do rei da pop fosse declarada<br />

ali. Por isso mesmo, o corpo de<br />

Michael Jackson foi levado para<br />

o Hospital Ronald Reagan UCLA.<br />

Durante a viagem, os paramédicos<br />

fi zeram tudo o que lhes foi<br />

possível para tentarem a reanimação.<br />

Mas a verdade é que o<br />

cantor já estava morto quando<br />

chegou ao hospital. “Confi rmei<br />

que já não tinha pulso”, afi rmou<br />

a médica Richelle Cooper, que<br />

observou Michael Jackson no<br />

hospital. Tal como esta explicou<br />

em tribunal, passou muito tempo<br />

desde a paragem cardíaca do rei<br />

da pop até a sua chegada ao Ronald<br />

Reagan UCLA. Isto porque,<br />

segundo a acusação e de acordo<br />

com os registos telefónicos,<br />

Conrad Murray estava ao telefone<br />

com uma das suas amantes<br />

na altura em que Michael Jackson<br />

morreu. O médico passou a<br />

manhã toda em telefonemas amorosos<br />

e profi ssionais, pelo que<br />

não esteve tempo nenhum com<br />

o cantor. Quando se apercebeu<br />

do que tinha acontecido, Murray<br />

terminou a chamada com Sade<br />

Anding balbuciando palavras<br />

incompreensíveis. Em vez de<br />

pedir imediatamente ajuda, o<br />

médico tentou reanimar Michael<br />

Jackson, mas sem sucesso.<br />

Depois, chamou um dos seguranças,<br />

a quem pediu que escondesse<br />

os frascos de Propofol, o<br />

anestésico que causou a morte,<br />

para que ninguém os visse. Só<br />

passados largos minutos é que o<br />

segurança ligou para o 112. ■<br />

texto Vanessa Bento (vcbento@lux.iol.pt)<br />

fotos Reuters e Arquivo <strong>Lux</strong><br />

Em cima, Conrad Murray, que se declarou inocente.<br />

À esquerda, Prince Michael, Paris e Prince Michael II, os<br />

fi lhos do cantor. Os três já fi zeram saber que não assistem<br />

ao julgamento daquele que acham que matou o seu pai

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!