TODA MULHER É MEIO LEILA DINIZ Mirian Goldenberg ... - IFCS
TODA MULHER É MEIO LEILA DINIZ Mirian Goldenberg ... - IFCS
TODA MULHER É MEIO LEILA DINIZ Mirian Goldenberg ... - IFCS
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>TODA</strong> <strong>MULHER</strong> <strong>É</strong> <strong>MEIO</strong> <strong>LEILA</strong> <strong>DINIZ</strong><br />
<strong>Mirian</strong> <strong>Goldenberg</strong><br />
Edições BestBolso<br />
280 páginas<br />
Preço: R$14,90<br />
Formato:12x18cm<br />
Não-ficção<br />
Texto integral<br />
ISBN: 978-85-7799-086-3<br />
“O mito de Leila Diniz era, e é, tão poderoso que faz sentido dizer no Brasil de hoje que<br />
‘toda mulher é meio Leila Diniz’. <strong>É</strong> por esta razão que este livro é importante. Faz<br />
refletir, e muito, sobre as mudanças e continuidades nos comportamentos sexuais e<br />
conjugais ao longo dos últimos anos, não só das mulheres, mas dos homens também.”<br />
Peter Fry<br />
“O que <strong>Mirian</strong> realizou aqui foi um feliz ato mimético. O sujeito da pesquisa (Leila) sai<br />
esclarecido, iluminado e também produzido, exatamente como a subjetividade da<br />
pesquisadora. Pode-se ouvir, entre as linhas, o murmúrio de um diálogo constante entre<br />
estas duas mulheres.”<br />
Massimo Canevacci<br />
“Leila acreditava na liberdade no sentido mais amplo: todo mundo tinha o direito de<br />
viver como quisesse. Isso incluía não apenas a liberdade de chamar um homem para a<br />
cama, ter sete namorados por semana, escolher o pai de sua filha sem precisar casar com<br />
ele e ir à praia grávida e de biquíni - como também a liberdade de casar virgem, ser<br />
mulher de um homem só e fazer tudo segundo os velhos figurinos, se fosse isso o que a<br />
moça preferisse. Era no que ela acreditava e foi o que aconteceu: hoje, nada mais é<br />
proibido, mas também nada é obrigatório. Leila deixou-se julgar por um país inteiro<br />
para que ninguém mais julgasse ninguém.”<br />
Ruy Castro, trecho do livro Ela é carioca – Uma enciclopédia de Ipanema<br />
Toda mulher é meio Leila Diniz é um livro apaixonado e apaixonante sobre uma mulher<br />
carioca que revolucionou os costumes, na década de 60. E por que Leila Diniz, entre tantas<br />
outras mulheres que viveram intensamente esse momento histórico, se tornou um mito? <strong>É</strong> a<br />
própria Leila quem responde à questão: “Sobre minha vida, meu modo de viver, não faço o<br />
menor segredo. Sou uma moça livre. A liberdade é uma opção de vida”. Leila fazia e dizia o<br />
que muitos tinham o desejo de fazer e dizer. Com os inúmeros palavrões na clássica entrevista<br />
a O Pasquim, com uma vida sexual e amorosa extremamente livre e prazerosa, com o seu<br />
corpo grávido de biquíni, trouxe à luz do dia comportamentos, valores e idéias já existentes,<br />
mas que eram vividos como estigmas, proibidos ou ocultos. Não à toa, ela é apontada como<br />
uma precursora do feminismo no Brasil: uma feminista intuitiva que influenciou,<br />
decisivamente, as novas gerações. Leila Diniz, ao afirmar publicamente seus comportamentos<br />
e idéias a respeito da liberdade sexual, ao recusar os modelos tradicionais de casamento e de<br />
família e ao contestar a lógica da dominação masculina, passou a personificar as radicais<br />
transformações da condição feminina (e também masculina) que ocorreram no Brasil na<br />
década de 60.
<strong>Mirian</strong> <strong>Goldenberg</strong> nasceu em Santos, São Paulo. Desde 1978 mora no Rio de Janeiro. <strong>É</strong><br />
antropóloga e professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pósgraduação<br />
em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da<br />
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escreveu A outra, A arte de pesquisar, Os novos<br />
desejos, Nu & vestido, De perto ninguém é normal, Infiel: notas de uma antropóloga e O corpo<br />
como capital.