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José Pombo de Matos Iniciações Celestiais ... - academia de cura

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<strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong> 2012 josepombomatos@gmail.com<br />

www.iniciacoescelestiais.com 965 830 827<br />

<strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong><br />

Todas as Publicações no Facebook<br />

Parte 8<br />

(1 <strong>de</strong> Março a 14 <strong>de</strong> Março 2012)<br />

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1 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2012<br />

TEMAS DO BUDISMO E DE BUDA 18<br />

NÓS PRÓPRIOS E OUTROS: TROCANDO LUGARES<br />

No capítulo sobre meditação do Bodhicaryavatara, encontramos uma explicação da<br />

meditação específica para cultivar bodhicitta, a aspiração a alcançar a iluminação para<br />

benefício <strong>de</strong> todos os seres vivos. Santi<strong>de</strong>va baseia as suas instruções no Ratnavali<br />

(Preciosa Grinalda). Por conseguinte, as técnicas <strong>de</strong>stinadas a cultivar esta altruística<br />

aspiração são explicadas <strong>de</strong> acordo com o método <strong>de</strong> igualar e alternar nós próprios e os<br />

outros.<br />

“Igualar nós próprios e os outros” significa <strong>de</strong>senvolver a atitu<strong>de</strong> e compreensão <strong>de</strong> «Tal<br />

como eu <strong>de</strong>sejo felicida<strong>de</strong> e pretendo evitar o sofrimento, o mesmo é verda<strong>de</strong> em relação a<br />

todos os outros seres vivos, que são infinitos como o espaço; e também eles <strong>de</strong>sejam a<br />

felicida<strong>de</strong> e querem evitar o sofrimento». Santi<strong>de</strong>va explica que, tal como nós trabalhamos<br />

para nosso próprio benefício a fim <strong>de</strong> alcançar a felicida<strong>de</strong> e nos protegermos do<br />

sofrimento, <strong>de</strong>víamos igualmente trabalhar para o benefício <strong>de</strong> outros, para os ajudar a<br />

atingir a felicida<strong>de</strong> e a libertarem-se do sofrimento.<br />

Santi<strong>de</strong>va argumenta que, embora haja diferentes partes no nosso corpo, tais como a<br />

cabeça, os membros, etc., no que respeita à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as proteger não há diferença<br />

entre elas, pois todas são igualmente partes do mesmo corpo. Da mesma forma, todos os<br />

seres dotados <strong>de</strong> sentidos têm essa tendência natural - <strong>de</strong>sejar alcançar a felicida<strong>de</strong> e ficar<br />

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livre <strong>de</strong> sofrimento - e, no que a essa natural inclinação diz respeito, não existe a mínima<br />

diferença entre todos os seres dotados <strong>de</strong> sentidos. Por conseguinte, não <strong>de</strong>veríamos fazer<br />

discriminações entre nós próprios e os outros no que se refere a esforçarmo-nos para atingir<br />

a felicida<strong>de</strong> e dominar o sofrimento.<br />

Devíamos reflectir no assunto e fazer um esforço sério para diluir a atitu<strong>de</strong> que nos vê e aos<br />

outros como separados e distintos. Vimos já que no que respeita ao <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> alcançar<br />

felicida<strong>de</strong> e evitar sofrimento, não existe a mínima diferença. O mesmo se aplica<br />

igualmente ao nosso “direito natural” a sermos felizes. Tal como temos o direito <strong>de</strong> gozar<br />

<strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong> do sofrimento, todos os outros seres vivos têm o mesmo direito<br />

natural. Portanto, on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong> a diferença? A diferença resi<strong>de</strong> no número <strong>de</strong> seres dotados<br />

<strong>de</strong> sentidos implicados. Quando falamos do nosso bem-estar, estamos a falar do bem-estar<br />

<strong>de</strong> apenas um indivíduo, ao passo que o bem-estar dos outros abrange o bem-estar <strong>de</strong> um<br />

infinito número <strong>de</strong> seres. Desse ponto <strong>de</strong> vista, po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r que o bem-estar dos<br />

outros é muito mais importante que o nosso.<br />

Se o nosso bem-estar e o dos outros fossem totalmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e sem relação entre<br />

si, po<strong>de</strong>ríamos arranjar <strong>de</strong>fesa para o facto <strong>de</strong> negligenciarmos o bem-estar dos outros. Mas<br />

não é esse o caso. Estou sempre em relação com outros e fortemente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>les,<br />

enquanto pessoa comum, enquanto pessoa no caminho e igualmente quando atinjo o estado<br />

daí resultante. Se reflectirmos segundo estas linhas <strong>de</strong> pensamento, a importância <strong>de</strong><br />

trabalharmos para o benefício dos outros transparece naturalmente.<br />

Deveríamos também verificar se, permanecendo egoístas e egocêntricos apesar da valida<strong>de</strong><br />

dos argumentos acima, po<strong>de</strong>ríamos ainda alcançar a felicida<strong>de</strong> e cumprir os nossos <strong>de</strong>sejos.<br />

Se tal fosse o caso, então manter os nossos hábitos egoístas e egocentristas seria um curso<br />

<strong>de</strong> activida<strong>de</strong> razoável. Mas não é. A natureza da nossa existência é tal que temos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da cooperação e boa vonta<strong>de</strong> dos outros para a nossa sobrevivência. É um facto<br />

observável que, quanto mais tomamos a peito o bem-estar dos outros e trabalhamos para<br />

seu benefício, tanto mais benefícios obtemos para nós próprios. Po<strong>de</strong>mos observar esse<br />

facto por nós mesmos. Por outro lado, quanto mais egoístas e egocêntricos somos, tanto<br />

mais solitários e miseráveis nos tornamos. E também po<strong>de</strong>mos observar esse facto por nós<br />

próprios.<br />

Por conseguinte, se queremos agir <strong>de</strong>finitivamente para o nosso próprio benefício e<br />

bem-estar, então como recomenda o Bodhicaryavatara, o melhor é tomar em linha <strong>de</strong> conta<br />

o bem-estar dos outros e encarar esse bem-estar como mais importante que o nosso.<br />

Tomando estes pontos em consi<strong>de</strong>ração, seremos certamente capazes <strong>de</strong> ir tornando cada<br />

vez mais firme a nossa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar a peito o bem-estar dos outros.<br />

Para além disso, po<strong>de</strong>mos completar a nossa prática <strong>de</strong> bodhicitta com meditações sobre os<br />

vários factores <strong>de</strong> sabedoria. Por exemplo, po<strong>de</strong>mos reflectir sobre a natureza-<strong>de</strong>-buda, o<br />

potencial para realizar a natureza-<strong>de</strong>-buda que existe <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós e <strong>de</strong> todos os seres<br />

dotados <strong>de</strong> sentidos. Po<strong>de</strong>mos igualmente reflectir sobre a natureza <strong>de</strong>finitiva dos<br />

fenómenos, a sua natureza vazia, utilizando o raciocínio lógico para <strong>de</strong>terminar a natureza<br />

da realida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>mos reflectir em que a cessação do sofrimento é possível porque a<br />

ignorância que constitui a sua causa principal é adventícia na sua natureza e,<br />

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consequentemente, po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>stacada da natureza essencial da nossa mente. Pensando e<br />

meditando sobre os factores <strong>de</strong> sabedoria e mantendo uma prática contínua <strong>de</strong> compaixão e<br />

altruísmo com esforço concertado por um longo período <strong>de</strong> tempo, veremos dar-se uma<br />

verda<strong>de</strong>ira modificação na nossa mente. É por isso que, no Bodhicaryavatara, verificamos<br />

que a argumentação sobre a prática <strong>de</strong> bodhicitta é <strong>de</strong> imediato seguida peio capítulo sobre<br />

a sabedoria. O capítulo sobre a sabedoria, ao invés dos que o prece<strong>de</strong>m, é difícil e<br />

complexo. Estou certo <strong>de</strong> que Santi<strong>de</strong>va era dotado <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> compaixão e <strong>de</strong> um<br />

admirável dom para exprimir i<strong>de</strong>ias simples e sucintamente, o teria feito neste caso se tal<br />

fosse possível. Mas no caso do capítulo da sabedoria não o fez. Devemos pois aplicar mais<br />

esforço e trabalho por nossa parte a fim <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rmos satisfatoriamente esse<br />

capítulo. Temos <strong>de</strong> trabalhar mais arduamente. É a única maneira.<br />

In “O Budismo Tibetano” Dalai Lama<br />

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2/3<br />

Lição 13<br />

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO DE ESPIRITUALIDADE INICIAÇÕES CELESTIAIS<br />

- DO HOMEM SENSITIVO AO HOMEM NIRVÂNICO E CRÍSTICO<br />

- ATINGIR A REALIZAÇÃO TOTAL E A MAIS PERFEITA FELICIDADE<br />

COMUNICAÇÃO ESPIRITUAL<br />

2/3/2012<br />

Depois <strong>de</strong> estudar <strong>de</strong>vidamente as últimas lições, algumas pessoas po<strong>de</strong>m ficar algo<br />

<strong>de</strong>sanimadas por sentirem ou pensarem que ainda estão muito longe da meta, a união com<br />

Deus.<br />

Mas tal não <strong>de</strong>ve acontecer pois o <strong>de</strong>sânimo ou a ilusão das facilida<strong>de</strong>s são portas <strong>de</strong><br />

entrada para o ócio e todos os perigos associados ao ócio.<br />

O caminho po<strong>de</strong> não ser fácil, é certo, mas em tempo algum é impossível pois Deus criou a<br />

todos iguais, no sentido <strong>de</strong> terem <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si as mesmas potencialida<strong>de</strong>s assim como as<br />

oportunida<strong>de</strong>s. Como diz a frase, Deus criou cada um “à sua imagem e semelhança”.<br />

Além disso, se os tempos conturbados e movimentos apocalípticos que já estão em marcha<br />

(começaram há três dias, dia 28/3/2012), com as forças do Mal já em <strong>de</strong>sespero pois<br />

pressentem o fim do seu reinado e começam a sentir e a ver os “Anjos Gigantes” a começar<br />

a percorrer toda a Terra, também é verda<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vido aos meios <strong>de</strong> comunicação social,<br />

como livros e internet, que divulgam conhecimentos que durante milhares <strong>de</strong> anos apenas<br />

estavam ao alcance <strong>de</strong> um punhado <strong>de</strong> pessoas, é possível progredir muitíssimo<br />

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rapidamente a alcançar em pouco tempo a meta.<br />

Para ter uma breve i<strong>de</strong>ia, certas iniciações, energias e técnicas permitem em poucos meses<br />

evoluir o para muitos era preciso toda uma vida <strong>de</strong>dicada à espiritualida<strong>de</strong>!<br />

Ainda outra i<strong>de</strong>ia, muitas pessoas já leram <strong>de</strong>zenas e até centenas <strong>de</strong> livros. Pois bem, em<br />

alguns livros apren<strong>de</strong>-se mais do que milhões <strong>de</strong> pessoas apren<strong>de</strong>m toda uma vida!<br />

Portanto, as coisas estão <strong>de</strong>finitivamente muitíssimo facilitadas. Não é assim tão difícil.<br />

Regra geral, tirando algumas raríssimas excepções, ninguém sabe exactamente em que<br />

ponto da escada evolutiva se encontra. Nem on<strong>de</strong> está, nem o que lhe falta para atingir a<br />

meta. Isto para que uns não <strong>de</strong>sanimem e outros não caiam nas armadilhas da vaida<strong>de</strong>.<br />

A maioria da Humanida<strong>de</strong> actual está relativamente ao início dos tempos das encarnações<br />

muito perto da meta final pois já têm muitas vidas vividas e experiências na matéria. Basta<br />

portanto que se <strong>de</strong>diquem com afinco à espiritualida<strong>de</strong> para se libertarem do jugo da<br />

matéria e dos instintos materiais, assim como do sofrimento e dos perigos da vida na Terra!<br />

O caminho espiritual em termos práticos é bem simples:<br />

- Basta <strong>de</strong>dicar algum tempo por semana ou diariamente ao estudo e a praticar exercícios<br />

a<strong>de</strong>quados e eficazes,<br />

- Reflectir sobre si próprio <strong>de</strong>senvolvendo o auto-conhecimento, a humilda<strong>de</strong> e esforçar-se<br />

por melhorar é a outra condição,<br />

- No dia-a-dia praticar o Bem e conscientemente nunca o Mal. O Bem é sem dúvida a<br />

gran<strong>de</strong> porta <strong>de</strong> entrada na Casa do Pai.<br />

- E nunca <strong>de</strong>sistir: <strong>de</strong> estudar, <strong>de</strong> pro<strong>cura</strong>r melhorar, <strong>de</strong> orar, <strong>de</strong> pro<strong>cura</strong>r respostas, novos<br />

conhecimentos, novos exercícios mais po<strong>de</strong>rosos, novas iniciações, etc.<br />

Se isso for cumprido tudo o mais virá a seu tempo, incluindo as tão esperadas ascensões<br />

espirituais.<br />

Muitos precisam <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões. Jesus, Buda e milhares e milhares <strong>de</strong> outros que<br />

concluíram a sua caminhada também tiveram <strong>de</strong> as tomar. A justiça Divina é perfeita e não<br />

admite excepções.<br />

Embora mestre haja só um - Deus, Pai Eterno e Todo-Sábio – utilizando uma linguagem<br />

humana, todos os gran<strong>de</strong>s “mestres” ensinaram o caminho ou <strong>de</strong>ram pistas. Eles<br />

percorreram-no. E ensinaram que todos o <strong>de</strong>vem percorrer. Todos os outros têm a mesma<br />

possibilida<strong>de</strong> e obrigação.<br />

Para atingir a meta não é preciso para muitas almas sofrer o que Jesus sofreu, viver longe<br />

da socieda<strong>de</strong> como Buda, ou ter a obrigação <strong>de</strong> ser famoso. A maior parte dos que<br />

terminam o caminho vivem vidas simples e anónimas, e em todas as condições sociais.<br />

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Mas é preciso, isso sim, percorrer o próprio caminho, o caminho que Deus quer para cada<br />

um, em liberda<strong>de</strong> e boa-vonta<strong>de</strong>.<br />

É preciso encontrar o caminho para Deus para saber o que Deus quer para cada um e assim<br />

alcançar a salvação.<br />

É preciso reflectir, meditar, e orar muito.<br />

A vida na Terra é algo muito sério irmãos. A vida na Terra foi literalmente emprestada por<br />

Deus para cumprir objectivos muito precisos. Isso significa que a Vida espera coisas muito<br />

concretas <strong>de</strong> todos vós.<br />

Todos fizeram um contrato e têm <strong>de</strong> o cumprir. Foi o que escolheram. Os compromissos<br />

são para se cumprir.<br />

Não confundam livre arbítrio com libertinagem, com caprichos, com egoísmo e ilusões <strong>de</strong><br />

in<strong>de</strong>pendência e autonomia.<br />

Pura ilusão e ignorância. Sem a vida, a luz e a energia <strong>de</strong> Deus não somos nada.<br />

Esta foi a gran<strong>de</strong> ilusão dos revoltosos. Pensaram que po<strong>de</strong>riam existir por si próprios,<br />

serem in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Serem iguais a Deus!<br />

Ninguém vive por si. Precisamos <strong>de</strong> receber directamente ou indirectamente a luz-energia<br />

que vem <strong>de</strong> Deus.<br />

É como a comida para os corpos. Todos os corpos não sobrevivem sem comida. São<br />

portanto totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes da comida.<br />

O mesmo se passa com a alma. É totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Deus. Não sabemos ainda se<br />

numa era futura essa autonomia lhes será concedida. Mas por enquanto não.<br />

Compreen<strong>de</strong>ndo esta chave se compreen<strong>de</strong> a religião. Aceitando esta verda<strong>de</strong> a vaida<strong>de</strong> e o<br />

orgulho <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>rreter tal como a neve <strong>de</strong>rrete com o calor.<br />

E tudo ficará mais fácil!<br />

Com o evoluir verão que assim é. Porque seria então que “gran<strong>de</strong>s” homens como Jesus ou<br />

Buda por exemplo e “gran<strong>de</strong>s” e puríssimos seres como os que vocês chamam <strong>de</strong> Anjos,<br />

Arcanjos e Serafins dizem todos em uníssono que “Gran<strong>de</strong> só Deus”?<br />

Lembrai-vos também: nem tudo o que vocês lêem ou ouvem está correcto e em sintonia<br />

com a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Muitos movimentos <strong>de</strong> conhecimento espiritual misturam uma<br />

outra verda<strong>de</strong> com muitas incorrecções.<br />

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Os que percorrem o caminho ficarão admirados quando verificarem que muitos dos que<br />

julgavam iluminados na realida<strong>de</strong> não passavam <strong>de</strong> almas ainda com muito para evoluir, e<br />

até mesmo em alguns casos <strong>de</strong> meros embusteiros.<br />

Mas também é um facto que antes <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rem algumas verda<strong>de</strong>s e verificarem<br />

profundamente a importância <strong>de</strong> certos conhecimentos e práticas, precisam <strong>de</strong> crescer<br />

espiritualmente.<br />

Coloquem <strong>de</strong> lado o que ainda não conseguem alcançar. Ou procurem esclarecimento.<br />

Dito isto e para terminar, é portanto preciso percorrer o caminho que é esperado.<br />

E para percorrer o caminho esperado e alcançar a meta, todos precisam <strong>de</strong>:<br />

- Mais tar<strong>de</strong> ou mais cedo <strong>de</strong> abandonar certas coisas,<br />

- Mais tar<strong>de</strong> ou mais cedo <strong>de</strong> aceitar certas coisas,<br />

- E mais tar<strong>de</strong> ou mais cedo <strong>de</strong> cumprir certas coisas.<br />

E para encontrar o caminho e finalmente chegar à meta é preciso sem dúvida encontrar<br />

Deus.<br />

Por isso mesmo na próxima lição trataremos do Encontro com Deus.<br />

Paz, luz e Fé.<br />

Ass. A Hierarquia <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong>.<br />

Canalizado por <strong>José</strong> <strong>Matos</strong><br />

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5/3<br />

HOMENAGEM A AGOSTINHO DA SILVA 6 (CONCLUSÃO)<br />

(13/ 02/1906 —3/04/1994)<br />

Terminamos a homenagem a Agostinho da Silva, Homem Cósmico <strong>de</strong> consciência.<br />

Façamos votos que os gran<strong>de</strong>s pensadores sejam mais respeitados em vida.<br />

Agostinho da Silva ficou muito incomodado com as entrevistas que <strong>de</strong>u na RTP e com<br />

algumas coisas que se escreveram acerca <strong>de</strong>le.<br />

Diz, através <strong>de</strong> canalização espiritual:<br />

“Hoje, olhando para trás, talvez tenha assumido uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>masiado académica e algo<br />

“socrática”.<br />

Não é fácil lidar com pessoas que só pro<strong>cura</strong>m certas e confortáveis respostas, em vez <strong>de</strong> se<br />

<strong>de</strong>ixarem absorver pelo manancial da Vida Eterna, ternurenta, mas impiedosa para os que<br />

teimam na iniquida<strong>de</strong> e no ócio.<br />

Todos facilmente aceitam e admiram a parte da ternura.<br />

Mas quanto à parte da impieda<strong>de</strong>, para uma gran<strong>de</strong> parte, essa lição, difícil <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r para<br />

esses, só seja aprendida <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> longo calvário <strong>de</strong> sofrimento.<br />

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Mas a evolução é isso mesmo. O artista que evolui, quando acaba a obra, tem quase sempre<br />

o sentimento <strong>de</strong> que agora sim, era hora <strong>de</strong> a começar.”<br />

(canalizado por <strong>José</strong> <strong>Matos</strong>)<br />

"PORTUGAL-SUPER-MEN"<br />

No centro <strong>de</strong>la, Portugal. Numa das muitas entrevistas que <strong>de</strong>u nos últimos anos, Quando<br />

foi <strong>de</strong> certo modo re<strong>de</strong>scoberto pela Imprensa, confessou-o abertamente. "Simplesmente,<br />

Todas estas coisas [os entrevistadores da revista "Filosofia" queriam saber se o pensamento<br />

grego constituía um ponto <strong>de</strong> referência fundamental], hoje, mesmo quando me interessam,<br />

só me interessam em relação a Portugal."<br />

Da visão que foi <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo ao longo dos anos - <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os ensaios "Portugal ou Cinco<br />

Ida<strong>de</strong>s", "Fantasia Portuguesa para Orquestra <strong>de</strong> História e <strong>de</strong> Futuro", até "Reflexão" -<br />

Eduardo Lourenço constatou, em "O Labirinto da Sauda<strong>de</strong>", que se tratava <strong>de</strong> uma<br />

"imagem <strong>de</strong> um “Portugal-menino-jesus-das-naçôes”, “eon” histórico pre<strong>de</strong>stinado à<br />

“regeneração espiritual do universo”. Certeira, a observação, ela não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser glosada<br />

pelos a<strong>de</strong>ptos da filosofia portuguesa que viram em Agostinho da Silva o farol dos<br />

faróis <strong>de</strong>ssa espécie <strong>de</strong> "Portugal-Super-Men" - para utilizar a expressão <strong>de</strong> Eduardo<br />

Lourenço.<br />

Alheio a este tipo <strong>de</strong> criticas, o professor, porém, se não <strong>de</strong>u - sobretudo nas suas últimas<br />

intervenções - "gran<strong>de</strong> saída" à sua conotação com a corrente da filosofia portuguesa ("não<br />

acho que haja filosofia portuguesa", diz a Antónia <strong>de</strong> Sousa numa entrevista ao "Diário <strong>de</strong><br />

Notícias"), não <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejar para ela um futuro (um <strong>de</strong>stino?) on<strong>de</strong> esta se tornasse<br />

uma filosofia que abrangesse e explicasse "todas as filosofias que até hoje apareceram no<br />

mundo". Mais: "Todas aquelas que po<strong>de</strong>rão aparecer no mundo." E,<br />

na esteira <strong>de</strong> Padre António Vieira e Pessoa, como na "ilha dos Amores" <strong>de</strong> Camões, a<br />

reafirmação <strong>de</strong> um V Império, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986 ocupou, acção que ficou testemunhada nas<br />

famosas/“clan<strong>de</strong>stinas!” “Cartas Várias” - escritas, imprimidas e enviadas a quem lhe <strong>de</strong>sse<br />

na realíssima gana. Nelas fala <strong>de</strong> uma "Funda-<br />

ção" Cultural - um projecto para refazer Portugal, confessadamente inspirado no que foi<br />

i<strong>de</strong>alizado por D. Dinis.<br />

Entendamo-nos: para Agostinho da Silva cultura é "comer direito, vestir <strong>de</strong>cente e habitar<br />

seguro". Projectos não faltam. 1. "Começaria essa Fundação por comprar toda a<br />

proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> terras que houvesse à venda em Portugal e nelas restabeleceria, com todas<br />

as novas técnicas, o velho comunitarismo português"; 2. "passaria logo a substituir as<br />

escolas obrigatórias pelas livre e gerais"; 3. "inventaria um sistema político interno"; 4. "e,<br />

quem sabe, talvez até se abalançasse a matérias <strong>de</strong> metafísica, a qual", diz ironicamente,<br />

"não é assim tão difícil como se pensa". (“Carta Vária” <strong>de</strong> 1/5/1986, in “Dispersos”.<br />

Agostinho da Silva não faz a coisa por menos. Interrogado numa entrevista que <strong>de</strong>u ao<br />

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"JL", em 1986, sobre a integração europeia, rema contra a corrente, perante o<br />

<strong>de</strong>slumbramento dos fundos e dos ecus europeus que reinava no país: "Não se trata <strong>de</strong> dizer<br />

que Portugal se integrou na Comunida<strong>de</strong> Europeia; o<br />

que Portugal <strong>de</strong>via afirmar já é que vai fazer o gran<strong>de</strong> favor à CEE <strong>de</strong> a integrar nele - e que<br />

não é o portugalzinho, aquele rectangulozinho extremamente simpático e agradável que vai<br />

do Minho<br />

ao Algarve, mas é um Portugal, o da Língua Portuguesa, o que vai até Moçambique, Macau<br />

e Timor."<br />

"O MUNDO NÃO É O QUE PENSAMOS" ...<br />

Se Portugal não fica reduzido ao continente europeu - "a CEE é o <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> secos e<br />

molhados da Europa", como respon<strong>de</strong> ainda ao "JL" quando questionado sobre a integração<br />

europeia -, Agostinho da Silva prenuncia, duma maneira que se aproxima do utópico e do<br />

real e a alguns anos <strong>de</strong> distância, a crise que se abate sobre a Europa. Visionário, quando a<br />

palavra crise e os números galopantes do <strong>de</strong>semprego tinham uma conotação meramente<br />

académica, faz o diagnóstico dos tempos que passam, um problema actual, e o qual<br />

ninguém sabe muito bem como solucionar. "Se não se cuidar dos <strong>de</strong>sempregados, eles vão<br />

ser muito piores do que os eslavos e os germanos invadindo o império, dão cabo <strong>de</strong> tudo -<br />

sobretudo quando a coisa chegar aos mais novos. O que é que as pessoas pensam? Que os<br />

jovens vão suportar ver a produção <strong>de</strong> coisas que não vai para eles?"<br />

Confessando a sua vocação pelo político, Agostinho da Silva não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r.<br />

Desassossegadamente - os seus alter-egos portugueses são claramente Vieira, Camões e<br />

Pessoa -, rara-<br />

mente aponta caminhos, <strong>de</strong>cretos-leis, universais "per tutti". Desaponta quem queira, como<br />

muitos dos que o entrevistaram, sacar-lhe soluções mágicas, sem qualquer mácula <strong>de</strong><br />

dúvidas para a vida,<br />

para o futuro, para Portugal.<br />

E, no entanto, não poucas vezes Agostinho da Silva se contradiz. Quando o faz, reflecte, em<br />

última análise, o <strong>de</strong>sconcerto que as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>ste D. Quixote português provocam. O seu<br />

efeito é tanto mais <strong>de</strong>vastador quanto ele próprio está consciente <strong>de</strong>le. Sem partir das<br />

mesmas premissas, faz lembrar António <strong>José</strong> Saraiva. O contraditório, mais, as<br />

contradições não são só fundamentais para explicar a realida<strong>de</strong> como sem elas não se pensa<br />

nem se imagina a existência. O Ser, O Tempo. O Caos. A Or<strong>de</strong>m. Ou, como intuiu o poeta<br />

brasileiro Carlos Drumond <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, "o mundo não é o que pensamos"…<br />

Não se trata <strong>de</strong> admitir o diferente, heterodoxo, nem <strong>de</strong> se afastar da lógica, da ciência ou<br />

do sistemático. O que torna mais fascinante o universo labiríntico-ensaístico <strong>de</strong> Agostinho<br />

da Silva é o elogio do paradoxo, o que, <strong>de</strong> resto, lhe serve às mil maravilhas para "lançar a<br />

confusão no espírito daqueles que [o] pro<strong>cura</strong>m." O que à partida po<strong>de</strong> parecer gratuito<br />

funda-se numa atitu<strong>de</strong> (consi<strong>de</strong>rativa'') <strong>de</strong> raiz céptica: "É-me impossível dizer que alguma<br />

coisa é, porque logo suspeito <strong>de</strong> que não é. Por outras palavras: suspeito que Deus, ao criar<br />

o mundo, criou simultaneamente o nada".<br />

Paradoxal? Porque não? "Aquilo que realmente nos po<strong>de</strong> unir é o paradoxal. O existir e não<br />

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existir ao mesmo tempo é a união filial das coisas." "Consi<strong>de</strong>rando-me paradoxal,<br />

dirigem-me o melhor elogio que eu po<strong>de</strong>ria esperar." Professor Agostinho da Silva dixit<br />

[disse].<br />

E Boa Viagem!<br />

(In “Fichas Espiral”)<br />

PENSAMENTOS<br />

SOBRE O TRABALHO<br />

“A fadiga que esmaga um corpo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> oito ou <strong>de</strong>z horas em frente <strong>de</strong> um volante ou <strong>de</strong><br />

um dia inteiro na faina do campo é um crime contra o Jeová que nos criou à sua imagem,<br />

um sacrilégio contra a partícula <strong>de</strong> fogo eterno que palpita por favor dos <strong>de</strong>uses em cada<br />

um <strong>de</strong> nós (…) A reconquista do É<strong>de</strong>n comportaria para o homem a libertação do trabalho,<br />

lava-lo-ia <strong>de</strong>ssa mancha <strong>de</strong> animal doméstico sob o jugo, havia <strong>de</strong> o restituir ao que é o seu<br />

essencial carácter: o ser pensante”.<br />

“Há países em que as circunstâncias – e os próprios criadores como elementos do meio –<br />

não <strong>de</strong>ixam que os espíritos se realizem plenamente nas especialida<strong>de</strong>s a que mais se<br />

inclinavam; não po<strong>de</strong>rá um <strong>de</strong>les vir a ser um gran<strong>de</strong> escultor, nem outro um profundo<br />

filósofo; ninguém os solicita e os anima, antes os obriga às tarefas inferiores que<br />

mecanizam e <strong>de</strong>primem e lhes nega os meios indispensáveis a um trabalho seguro”.<br />

"Os economistas tinham sobretudo a obrigação <strong>de</strong> não nos andarem a calcular inflacções e<br />

a taxa <strong>de</strong> juro e essas coisas, mas dizerem <strong>de</strong> que maneira é que nós po<strong>de</strong>mos fazer avançar<br />

a gratuitida<strong>de</strong> da vida."<br />

Nota: Agostinho da Silva <strong>de</strong>fendia que a vida <strong>de</strong>via ser gratuita. "Viemos ao mundo<br />

gratuitamente, porque motivo temos <strong>de</strong> pagar o viver?"<br />

Só quando a vida for gratuita o crime <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> existir e po<strong>de</strong>m-se fechar as prisões. E <strong>de</strong>ixa<br />

<strong>de</strong> ser necessário polícia e tribunais.<br />

Só quando se <strong>de</strong>ixar as crianças livres para expressarem a sua criativida<strong>de</strong>, e quando os<br />

adultos fizerem apenas aquilo que gostam e lhes dêem prazer, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> haver coisas como<br />

certas doenças como neuroses e comportamentos como crimes e consumo e abuso <strong>de</strong><br />

drogas...<br />

PRESENTE<br />

"O presente é o futuro tentando ser; assim o meio e o fim."<br />

"Uma pessoa fixada no presente, sem aten<strong>de</strong>r ao passado e ao futuro, fica naquela situação<br />

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triste em que ficaram os gregos que nunca se livraram da presença do tempo e do espaço."<br />

PROBLEMA<br />

"Se tiveres problemas com alguém nada mais precisas, para os resolver, do que lhe dar<br />

amor e liberda<strong>de</strong>."<br />

"A atitu<strong>de</strong> inteligente e largamente humana não é a <strong>de</strong> aceitar dilemas, mas ou a <strong>de</strong> mostrar<br />

que são falsos ou a <strong>de</strong> se encarreirar a terceiras soluções <strong>de</strong> que o lógico se não lembrou, a<br />

não ser que lhe não fosse conveniente pô-las."<br />

PROGRESSO<br />

"Só persistindo no avanço terás a certeza <strong>de</strong> que te não <strong>de</strong>slocaste."<br />

"Consiste o progresso no regresso às origens: com a plena memória da viagem."<br />

"Todo o progresso tem como meta a entropia."<br />

"Não haverá movimento nenhum <strong>de</strong>finitivo para a Humanida<strong>de</strong> enquanto esse movimento<br />

novo aparecer como inovador, enquanto o que preten<strong>de</strong> ser revolução final, se apresentar<br />

como revolucionária."<br />

"Perante o que já avançaram ciência e técnica e, em cada um, o i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>, são o<br />

capitalismo e o socialismo duas formas idênticas e por isso concorrentes <strong>de</strong> estupi<strong>de</strong>z."<br />

PROJECTO<br />

"Em todas as épocas da história a hora que se apresentou actual foi <strong>de</strong> in<strong>de</strong>cisão e <strong>de</strong><br />

escolha; em todas elas, para que alguma obra surgisse, foi necessário um projecto; o<br />

projecto parte do presente, só po<strong>de</strong> existir mesmo no presente, mas é uma condição <strong>de</strong><br />

futuro; simplesmente, para que ele se realize, para que <strong>de</strong>pois nele se baseiem outras<br />

organizações <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, é necessário um acto <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>."<br />

PROPRIEDADE<br />

"Toda a proprieda<strong>de</strong> se apropria do proprietário."<br />

RELIGIÃO<br />

"Se és <strong>de</strong> uma religião, cumpre-a, tendo simultaneamente a certeza <strong>de</strong> que tudo aquilo é<br />

nada."<br />

"Nenhuma das gran<strong>de</strong>s religiões se estabeleceu jamais por meio da intelectualida<strong>de</strong>. A ela<br />

aco<strong>de</strong>m sempre mais tar<strong>de</strong> os intelectuais, não em busca <strong>de</strong> mais intelectualida<strong>de</strong>, mas na<br />

esperança <strong>de</strong> encontrar aquele caminho <strong>de</strong> vida e aquela ressurreição que os seus sistemas<br />

puramente filosóficos lhes não po<strong>de</strong>m dar."<br />

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"Quem insiste sobre o lado intelectual das religiões esquece-se <strong>de</strong> que só eleva e só é<br />

religiosa no sentido mais profundo da palavra aquela discussão ou disquisição <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias que<br />

assenta sobre uma prévia aceitação."<br />

"Só vale a pena discutir com as pessoas com as quais já estamos <strong>de</strong> acordo quanto aos<br />

pontos fundamentais; só aí se mantém, na pesquisa, a fraternida<strong>de</strong> essencial; tudo o resto é<br />

concorrência, batalha, luta pelo triunfo; não menos reais por serem disfarçados."<br />

REVOLUÇÃO<br />

"A única revolução <strong>de</strong>finitiva é a <strong>de</strong> <strong>de</strong>spojar-se cada um das proprieda<strong>de</strong>s que o limitam e<br />

acabarão por o <strong>de</strong>struir, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> coisas, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> gente, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> si<br />

próprio."<br />

RIQUEZA<br />

"Quanto trabalho me daria ser rico."<br />

SABER<br />

"O que impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber não são nem o tempo nem a inteligência, mas somente a falta <strong>de</strong><br />

curiosida<strong>de</strong>."<br />

SACRIFÍCIO<br />

"O sacrifício é para muitos uma <strong>de</strong>spesa reembolsável, uma colocação sobre o futuro; estão<br />

dispostos a fazê-lo valer, não só no momento em que ainda imperam as circunstâncias que<br />

os levaram ao acto cometido, mas sobretudo quando a escala se inverter e o crime se<br />

transformar em glória."<br />

SATISFAÇÃO<br />

"Naquilo em que estou menos satisfeito só <strong>de</strong> mim me queixo."<br />

SERENIDADE<br />

"O i<strong>de</strong>al da vida <strong>de</strong>ve ser acima <strong>de</strong> tudo a serenida<strong>de</strong>."<br />

SERVIDÃO<br />

"Não seja servil: não tenha servos."<br />

SILÊNCIO<br />

"Só falando preservas o silêncio."<br />

SIMPLICIDADE<br />

"Consi<strong>de</strong>ro-me uma pessoa que tenta ser o mais simples possível e <strong>de</strong>ixar que a vida lhe<br />

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traga os problemas que ele vai tentar resolver se pu<strong>de</strong>r, mais nada. Nunca me consi<strong>de</strong>rei<br />

coisa nenhuma senão como uma pessoa qualquer à qual a vida apresentou uma série <strong>de</strong><br />

circunstâncias que ele tratou <strong>de</strong> uma certa maneira, que me parece a mim que <strong>de</strong>ram<br />

resultado, mas que efectivamente po<strong>de</strong> parecer aos outros diferente."<br />

SOCIEDADE<br />

"A socieda<strong>de</strong> tem direitos sobre nós como seres sociais, não como homens."<br />

"Resumindo, diria pensar que a natureza humana, mais do que boa, é excelente; que a<br />

socieda<strong>de</strong>, e nela a educação, ajudando o homem a sobreviver, o tem limitado, e muito, no<br />

melhor, que é o seu ser livre."<br />

"Toda a vida quotidiana, toda a vida material, um dia <strong>de</strong>ve ser inteiramente grátis. (...) O<br />

que ainda o menino imperador tem que fazer é abrir as ca<strong>de</strong>ias, soltar todos os presos, e ter<br />

a certeza <strong>de</strong> que daí por diante, sendo o menino livre e sendo a vida gratuita, nunca mais se<br />

po<strong>de</strong>rá contar, e ter medo, <strong>de</strong>ssa figura terrível que não conseguem arredar, que é a figura<br />

do crime."<br />

SOFRIMENTO<br />

"O que não se adquire pelo sofrimento para nada vale na or<strong>de</strong>m mais profunda das coisas."<br />

"O sofrimento ainda po<strong>de</strong> servir para alguma coisa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o tomemos sobre nós com o<br />

espírito <strong>de</strong> amor que o torna fecundo; mas fazer sofrer <strong>de</strong>ixa na história um rasto <strong>de</strong><br />

satanismo que dificilmente po<strong>de</strong>remos apagar."<br />

TEMPO<br />

"Bom tempo mesmo aquele que imagino ter sido."<br />

TOLERÂNCIA<br />

"Porquê tolerar? Parece-me ainda pior do que perseguir. No perseguir há um<br />

reconhecimento do valor."<br />

"Entre as palavras e as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>testo esta: tolerância. É uma palavra das socieda<strong>de</strong>s morais<br />

em face da imoralida<strong>de</strong> que utilizam. É uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sdém; parecendo celeste, é<br />

diabólica; é um revestimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezo, com a agravante <strong>de</strong> muita gente que o enverga<br />

ficar com a convicção <strong>de</strong> que anda vestida <strong>de</strong> raios <strong>de</strong> sol."<br />

TRABALHO<br />

"O trabalho não é virtu<strong>de</strong>, nem honra; antes veria nele necessida<strong>de</strong> e con<strong>de</strong>nação; é, como<br />

se sabe, consequência do pecado original."<br />

"Não foram homens esmagados <strong>de</strong> trabalho que compuseram música ou poesia,<br />

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conceberam e executaram pintura e escultura, ou, num domínio que mais interessa para<br />

solução do problema, fantasiaram a ciência que <strong>de</strong>pois, transformada em técnica,<br />

contribuiria para progressivamente ir libertando o escravo."<br />

TRADIÇÃO<br />

"A tradição mais profunda é a que vem da pré-história; noção alguma <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>;<br />

nenhuma instituição do sagrado; acordo sim, chefia não; <strong>de</strong> escola nem sinal."<br />

VERDADE<br />

"Nenhum <strong>de</strong> nós po<strong>de</strong>rá, num momento qualquer, garantir que a sua doutrina seja a que<br />

encerre a verda<strong>de</strong>; os <strong>de</strong>smentidos surgem a cada passo, as incertezas vão sendo mais fortes<br />

è medida que se penetra com maior informação e mais atenta inteligência no mundo que<br />

nos cerca."<br />

"Com a verda<strong>de</strong> da minha vida me posso con<strong>de</strong>corar ou me con<strong>de</strong>nar; sinal <strong>de</strong> que a vivo<br />

bem vivo."<br />

"Tem o mundo direito e tem avesso; a Verda<strong>de</strong> é o que está no meio."<br />

"A pior coisa que po<strong>de</strong> suce<strong>de</strong>r a alguém é possuir a Verda<strong>de</strong>. A melhor é sê-la."<br />

"Para o que ama a Verda<strong>de</strong> não há <strong>de</strong>scanso nem termo, porque a vê no próprio caminhar, a<br />

surpreen<strong>de</strong> no esforço contínuo da marcha; o amor da Verda<strong>de</strong> não é um <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> chegar,<br />

mas o anseio <strong>de</strong> superar. Não me importa o resultado, mas o método."<br />

"Deve-se estar atento às i<strong>de</strong>ias novas que vêm dos outros. Nunca julgar que aquilo em que<br />

se acredita é efectivamente a verda<strong>de</strong>. Fujo da verda<strong>de</strong> como tudo, porque acho que quem<br />

tem a verda<strong>de</strong> num bolso tem sempre uma inquisição do outro lado pronta para atacar<br />

alguém; então livro-me <strong>de</strong> toda a espécie <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r - isso sobretudo."<br />

COERÊNCIA<br />

"Muito me reprovo e o aprovo tanto quanto outrora aprovei o que hoje me reprovo."<br />

ELOQUÊNCIA<br />

"É o gran<strong>de</strong> perigo das pessoas que falam bem: são as serpentes <strong>de</strong> si próprias, saem dos<br />

cestinhos para ouvir a música <strong>de</strong>liciosa e o que podia ser uma manifestação esplêndida <strong>de</strong><br />

humanida<strong>de</strong> transforma-se em espectáculo <strong>de</strong> rua."<br />

FAMA<br />

"Se alguma vez te tornares conhecido, arrepen<strong>de</strong>-te e volta à obscurida<strong>de</strong>; nela serás irmão<br />

dos melhores."<br />

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MUNDO<br />

"Desocupação, eis o sinal do homem nosso contemporâneo; abandono, eis o sinal do<br />

mundo que nos ro<strong>de</strong>ia. Um homem que espera pelo seu mundo, um mundo que espera pelo<br />

seu homem."<br />

"Um mundo arrumado é apenas o palco para o gran<strong>de</strong> espectáculo, <strong>de</strong> que até hoje tivemos<br />

apenas um ou outro raro exemplo, da plena criação em todos os domínios, arte, ciência,<br />

filosofia, porventura vida também."<br />

"No mundo só fantasia existe: está comigo <strong>de</strong>cidir se ela é o tudo ou o nada, já que me não<br />

po<strong>de</strong> socorrer o exterior, tão interior como eu ou eu tão exterior como ele, os dois afinal<br />

num mundo em que também é a fantasia a distinção entre um e outro."<br />

"Creio que o mundo em nada nos melhora, que nascemos estrelas <strong>de</strong> ímpar brilho, o que<br />

quer dizer, por um lado, que nada na vida vale o homem que somos, por outro lado, que<br />

homem algum po<strong>de</strong> substituir a outro homem."<br />

"A pluralida<strong>de</strong> e a maior ou menor exactidão das notícias, em gran<strong>de</strong> parte contribuídas<br />

pelo <strong>de</strong>sejo um pouco mórbido <strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong> público <strong>de</strong> se referir ao que <strong>de</strong> mais<br />

trágico suce<strong>de</strong> no mundo, veio mostrar como na realida<strong>de</strong>, e se excluirmos três ou quatro<br />

pontos on<strong>de</strong>, se não pesquisarmos muito, uma certa luz existe, o resto do globo é uma<br />

espécie <strong>de</strong> selva on<strong>de</strong> campeiam à vonta<strong>de</strong> miséria, fome, doença e, como mais terrível <strong>de</strong><br />

todos os males, o <strong>de</strong>sespero."<br />

"Nada peças nem perguntes, inventa o mundo."<br />

"Temos, sobretudo, <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r duas coisas: apren<strong>de</strong>r o extraordinário que é o mundo e<br />

apren<strong>de</strong>r a ser bastante largo por <strong>de</strong>ntro, para o mundo todo po<strong>de</strong>r entrar."<br />

ÓCIO<br />

"Homem com ócio ten<strong>de</strong> a fazer o que não lhe aproveita nem a ele nem aos outros."<br />

"A posse <strong>de</strong> ócio pressupõe uma perfeição <strong>de</strong> domínio sobre a natureza que se não po<strong>de</strong>rá<br />

conseguir senão à custa do sacrifício <strong>de</strong> muitas gerações, como o ócio <strong>de</strong> Atenas se<br />

alcançou à custa do sacrifício dos escravos."<br />

ARTISTA<br />

"Por um lado, o artista furta o seu tema ao tempo, tornando-o acessível a todos em todos os<br />

momentos, por outro lado, salva-o ainda da corrente do tempo, na medida em que faz<br />

convergir num só instante o que foi beleza em instantes sucessivos."<br />

FAZER<br />

"Se fazes és; se não fazes serias."<br />

JULGAMENTO<br />

"Se me julgas te julgas por julgares."<br />

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APRENDIZADO<br />

"É melhor apren<strong>de</strong>r latim ou melhor apren<strong>de</strong>r matemática? É melhor não ser estúpido."<br />

GENIALIDADE<br />

"Se as pessoas me pro<strong>cura</strong>m não é por eu ser um génio coisa nenhuma. Sou uma pessoa<br />

inteiramente normal. É por <strong>de</strong> repente verem do lado <strong>de</strong> fora dito aquilo que elas pensaram<br />

sempre do lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro, e, por exemplo, os tais processos <strong>de</strong> educação apren<strong>de</strong>ram a<br />

reprimir."<br />

UNIVERSO<br />

"Cada um só vê do universo aquilo que a sua sensibilida<strong>de</strong> ou a sua maneira <strong>de</strong> ser lhe<br />

permite. O universo po<strong>de</strong> ser muito mais vasto e muito mais diferente do que aquilo que é<br />

apenas o nosso mundo."<br />

POETA<br />

"Um gran<strong>de</strong> poeta não é uma construção <strong>de</strong> acaso, feita <strong>de</strong> blocos discordantes; a missão do<br />

crítico não está em inventar falhas que não existem, mas em encontrar o nexo íntimo, a<br />

espiritual ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> vértebras que liga e sustenta todas as fases, todas as produções da sua<br />

vida. Depois, é sempre <strong>de</strong> bom conselho verificar se as manchas da preparação se não<br />

encontram nas lentes do microscópio."<br />

"O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os poetas."<br />

"Poeta é todo aquele que cria."<br />

IMPOSSÍVEL<br />

"Se não apontares ao impossível te sairá baixo o tiro ao possível."<br />

"Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível."<br />

IGREJA<br />

"O drama da Igreja e do mundo <strong>de</strong> hoje é que pouca gente, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la e <strong>de</strong>le, vai menos<br />

por uma metafísica da Providência do que por uma física, uma física muito pragmática, da<br />

Previdência."<br />

HISTORIADOR<br />

"O bom historiador escreve do passado, criticando o presente e projectando o futuro. Toda<br />

a história que vale é do futuro."<br />

FIM<br />

"Todo o fim é contemporâneo <strong>de</strong> todo o princípio; só a nossos olhos vem <strong>de</strong>pois."<br />

INSTINTO<br />

"Po<strong>de</strong>ria talvez ver-se a inteligência como um dos instintos do homem. Outro,<br />

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possivelmente, o <strong>de</strong> não enten<strong>de</strong>r; utilíssimo: livra <strong>de</strong> muito."<br />

VIVER<br />

"Viver interessa mais que ter vivido; e a vida só é vida real quando sentimos fora <strong>de</strong> nós<br />

alguma coisa <strong>de</strong> diferente."<br />

"Morre menos gente <strong>de</strong> cancro ou <strong>de</strong> coração do que <strong>de</strong> não saber para que vive; e a<br />

velhice, no sentido <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que tantos se vão, tem por origem exactamente isto: o<br />

cansaço <strong>de</strong> se não saber para que se está a viver."<br />

"Lembrai-vos <strong>de</strong> viver antes <strong>de</strong> querer<strong>de</strong>s saber o para quê; e verificareis que, tendo vivido,<br />

a pergunta <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter sobre vós o seu peso terrível."<br />

SÁBIOS<br />

"O mestre é o homem que não manda; aconselha e canaliza, apazigua e abranda; não é a<br />

palavra que incen<strong>de</strong>ia, é a palavra que faz renascer o canto alegre do pastor <strong>de</strong>pois da<br />

tempesta<strong>de</strong>; não o interessa vencer, nem ficar em boa posição; tornar alguém melhor — eis<br />

todo o seu programa."<br />

ACONTECIMENTOS<br />

"Pro<strong>cura</strong>, diante dos acontecimentos ter as tuas reacções, não as dos outros."<br />

COMUNISMO<br />

"Se os comunistas fossem religiosos seriam fra<strong>de</strong>s; se os fra<strong>de</strong>s fossem políticos seriam<br />

comunistas."<br />

SOLUÇÃO<br />

"Se te não <strong>de</strong>cidires a resolver tudo acabarás por não resolver nada."<br />

PERSONALIDADE<br />

"Todo o esforço <strong>de</strong> manter a personalida<strong>de</strong> impe<strong>de</strong> o vir a tê-la."<br />

OBRAS<br />

"Toda a gran<strong>de</strong> obra supõe um sacrifício; e no próprio sacrifício se encontra a mais bela e a<br />

mais valiosa das recompensas."<br />

"Mais custa quebrar rocha do que escavar a terra; mais sólido, porém, o edifício que nela se<br />

firmou. A gran<strong>de</strong>za da obra é quase sempre <strong>de</strong>vida à dificulda<strong>de</strong> que se encontra nos meios<br />

a empregar."<br />

INSTINTO<br />

"Po<strong>de</strong>ria talvez ver-se a inteligência como um dos instintos do homem. Outro,<br />

possivelmente, o <strong>de</strong> não enten<strong>de</strong>r; utilíssimo: livra <strong>de</strong> muito."<br />

INTELECTUAIS<br />

"O gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>feito dos intelectuais portugueses tem sido sempre o só lidarem com<br />

intelectuais. Vão para o povo. Vejam o povo. Vejam como eles reflectem, como ele enten<strong>de</strong><br />

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a vida, como eles gostariam que a vida fosse para eles."<br />

LEITURA<br />

"Lerás bem quando leres o que não existe entre uma página e outra da mesma folha."<br />

"Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se<br />

põem a abraçar o mundo; a riqueza <strong>de</strong> outros nos enriquece a nós. Leia."<br />

"Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se<br />

põem a abraçar o mundo; a riqueza <strong>de</strong> outros nos enriquece a nós. Leia."<br />

MONOTONIA<br />

"Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se<br />

põem a abraçar o mundo; a riqueza <strong>de</strong> outros nos enriquece a nós. Leia."<br />

"Não te <strong>de</strong>ixes <strong>de</strong>rrubar pela insignificância dos pequenos movimentos e serás homem para<br />

os gran<strong>de</strong>s; se jamais te faltar a coragem para afrontar os dias em que nada se passa,<br />

po<strong>de</strong>rás sem receio esperar os tempos em que o mundo se vira."<br />

NAÇÃO<br />

"Eu acho que, para toda a gente, o que é necessário haver num país é os três S: S número<br />

um, sustento; S número dois, saber; S número três, saú<strong>de</strong>. Só a seguir ao sustento é que<br />

vem o saber. E perguntar às pessoas «o que é que querem apren<strong>de</strong>r?» e eu digo isto para<br />

gran<strong>de</strong>s e para pequenos."<br />

EU<br />

"Só serei eu se for tudo o outro; as instituições mo impe<strong>de</strong>m."<br />

PENSAR<br />

"Só pensar não é uma ilusão; logo, porém, se lhe procuro o sujeito me entro em ilusório."<br />

"Nada conseguiste pensar <strong>de</strong> válido se, ao fim <strong>de</strong> pensares, te não convenceste <strong>de</strong> que<br />

pouco pensas."<br />

"Se pões sujeito ao pensar à parte o pões <strong>de</strong> pensar."<br />

"Não julgues que pensas melhor que todos os que te prece<strong>de</strong>ram: o mais provável é que<br />

penses pior; principalmente quando tudo te parece mais certo."<br />

"O pensador lança-se à tarefa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembaraçar o enrolado novelo que o mundo lhe<br />

apresenta, mostrando como todo o fio não é mais do que a ligação entre dois extremos, o da<br />

eternida<strong>de</strong> e o do tempo, o da substância e o do aci<strong>de</strong>nte, o <strong>de</strong> Deus e o do homem. E neste<br />

trabalho <strong>de</strong> <strong>de</strong>senrolar o novelo se lhe vai a vida."<br />

"O essencial é que não procure o pensador ser elegante; se o for, que venha a elegância da<br />

própria estrutura do pensar e da própria clareza meridiana das i<strong>de</strong>ias a que lhe coube<br />

chegar."<br />

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"Pensar não tem mais transcendência em si próprio do que arrumar uma casa: trata-se <strong>de</strong><br />

pôr em or<strong>de</strong>m, <strong>de</strong> organizar um meio em que nos possamos mover, o que não significa que<br />

o queiramos fixo para sempre, como nenhuma dona <strong>de</strong> casa supõe que a limpeza se fará<br />

para todo o sempre."<br />

"O pensador é bom na medida em que a audácia das suas explorações o leva a cada passo à<br />

beira da heterodoxia."<br />

RECOMPENSA<br />

"O prémio ao malvado e o castigo ao bom servem para lembrar que nem um nem outro<br />

<strong>de</strong>vem ser motivo <strong>de</strong> procedimento."<br />

REFORMA<br />

"É ilusória toda a reforma do colectivo que se não apoie numa renovação individual;<br />

ameaça a ruína a todo o movimento que tornarem possível a ignorância e a ilusão."<br />

MEDITAÇÃO<br />

"A meditação sem objecto é a seta que se dispara sem que o arco a solte."<br />

ESPAÇO<br />

"Só há espaço quando se vê e só há tempo quando se pensa."<br />

LÓGICA<br />

"A lógica é uma fidalguia: é preciso trazê-la bem, sem uma falha. Mas a lógica é uma<br />

fidalguia tão gran<strong>de</strong> que nunca se consegue trazer bem."<br />

AVENTURA<br />

"Uma aventura vale na medida em que é perigosa."<br />

CONFORMIDADE<br />

"São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram<br />

no fundo da alma a força que verda<strong>de</strong>iramente me anima e que mais <strong>de</strong>sejaria<br />

transmitir-lhes: a <strong>de</strong> não se conformarem."<br />

INDEPENDÊNCIA<br />

"Quem se adivinha senhor <strong>de</strong> si melhor resistirá sem violência a tudo o que inventou a real<br />

fraqueza do contrário; vê-se num mundo superior; e só tem que se guardar dos perigos da<br />

altivez e do <strong>de</strong>sprezo."<br />

ESCOLA<br />

"Todas as nossas escolas são escolas <strong>de</strong> guerra, pelo recrutamento, porque só queremos os<br />

mais aptos ou aqueles que julgamos mais aptos, pela disciplina do curso e do<br />

comportamento, e pelo nosso objectivo <strong>de</strong>, no final dos estudos, os repartirmos por armas."<br />

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ANALFABETISMO<br />

"Fala-se muito contra o analfabetismo e ele é porventura um gran<strong>de</strong> mal; mas não se repara<br />

em que há outros analfabetismos ainda mais graves: o <strong>de</strong> um especialista <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada<br />

matéria que nada conhece do que os outros estudam ou o dos que vão morrer inconscientes<br />

do espectáculo em que Deus os jogou."<br />

PSICOLOGIA<br />

"A psicologia é uma ciência pela qual tive sempre a maior das <strong>de</strong>sconfianças porque<br />

sempre me pareceu uma <strong>de</strong>testável e con<strong>de</strong>nável intervenção na vida alheia, uma quebra do<br />

que existe <strong>de</strong> mais sagrado, a intimida<strong>de</strong> espiritual <strong>de</strong> cada um."<br />

INDIVIDUALIDADE<br />

"Tu po<strong>de</strong>s, com certeza, conviver com os outros, mas nunca seres os outros. Eles po<strong>de</strong>m ser<br />

muito bons, mas tu és sempre melhor porque és diferente e o único com as tuas<br />

características."<br />

INDIVIDUALIDADE<br />

"Todo o homem é diferente <strong>de</strong> mim e único no Universo; não sou eu, por conseguinte,<br />

quem tem <strong>de</strong> reflectir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou quem<br />

tem <strong>de</strong> lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um <strong>de</strong>ver: o<br />

<strong>de</strong> ajudar a ser ele próprio; como o <strong>de</strong>ver essencial que tenho comigo é o <strong>de</strong> ser o que sou,<br />

por muito incómodo que tal seja, e tem sido, para mim mesmo e para os outros."<br />

AMOR DOS MÍSTICOS<br />

"Talvez o maior amor seja o dos místicos porque esse tem consigo a suprema qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

nunca ser plenamente realizável."<br />

ENTENDIMENTO<br />

"Gaguejo porque entendo; só quem não sabe fala escorreito."<br />

"O homem tem preguiça, em geral, <strong>de</strong> pensar todo o pensável e contenta-se com<br />

fragmentos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, recusa-se a uma coerência absoluta. Não leva até ao fim o esforço <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r. E, exactamente porque não o faz, toma, em relação à sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

inteligência, uma absurda posição <strong>de</strong> orgulho. Compara o pouco que enten<strong>de</strong>u com o<br />

menos que outros enten<strong>de</strong>ram, jamais com o muito que os mais raros pu<strong>de</strong>ram perceber."<br />

REMÉDIO<br />

"Remédio é para o aci<strong>de</strong>nte, não para a essência."<br />

CRIADOR<br />

"É a posse mais terrível <strong>de</strong> todas, a escravatura mais completa, aquela que uma obra exerce<br />

sobre o seu criador. (...) Se você for um criador não dará a felicida<strong>de</strong> nem a si nem aos que<br />

estão imediatamente à sua volta."<br />

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"Como criador é-se egoísta; sempre egoísta, o mais possível egoísta; talvez, <strong>de</strong> resto, o<br />

egoísmo seja aparente; talvez o artista, em vez <strong>de</strong> dar a um, se esteja reservando para dar a<br />

milhões."<br />

"É o insatisfeito, como era natural, que junta alguma coisa à realida<strong>de</strong>; <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o homem<br />

se encontre bem na vida a força que o levava a criar, seja qual for o domínio, afrouxa e<br />

estaca."<br />

"O criador é uma espécie <strong>de</strong> monstro em que há o homem e o outro; quem <strong>de</strong>sanima, quem<br />

se abate, quem chora é o homem: o outro, se é gran<strong>de</strong>, até os <strong>de</strong>sesperos utiliza. O essencial<br />

é que nunca o homem traia o artista, que a troco <strong>de</strong> uma felicida<strong>de</strong> que tanta gente tem se<br />

perca a obra que ninguém mais po<strong>de</strong>ria realizar."<br />

"Somente como poeta, isto é, criador, na arte, na ciência, na técnica, na acção e na<br />

contemplação, será o homem verda<strong>de</strong>iramente à imagem e semelhança do Divino: centelha<br />

em nós do pensamento eterno."<br />

"Cabe a cada um <strong>de</strong> nós não fazer o mesmo que outrem tem <strong>de</strong> fazer, mas sim o <strong>de</strong>ixar feito<br />

o que nenhum outro fez, por muito que tal perturbe a or<strong>de</strong>m estabelecida. Somos cada um<br />

<strong>de</strong> nós poeta único (...) não aceitando, portanto, que tenhamos outro <strong>de</strong>ver além <strong>de</strong> o<br />

sermos."<br />

"Provavelmente todos nós nascemos com igual possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar, só que muitas vezes<br />

não acertamos no campo em que po<strong>de</strong>ríamos triunfar, ou a vida <strong>de</strong> uns põe em condições<br />

que não permitem <strong>de</strong> nenhuma maneira que a nossa poesia se afirme."<br />

"Não me consi<strong>de</strong>ro autor <strong>de</strong> coisa nenhuma por mim próprio."<br />

"O homem não nasce para trabalhar, nasce para criar, para ser o tal poeta à solta."<br />

CONTRADIÇÃO<br />

"Detesta o cientista toda a contradição; o artista não a julga; o religioso a absorve no<br />

melhor do seu <strong>de</strong>us."<br />

"Contradizer-me me dá segurança <strong>de</strong> que atingi a verda<strong>de</strong> possível."<br />

SER<br />

"Vai sendo o que sejas até seres o que és, que é Deus sendo; e, cuidado, não te percas<br />

enquanto vais sendo."<br />

"Só po<strong>de</strong>s ser tu se fores <strong>de</strong> tudo ou <strong>de</strong> nada."<br />

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RETÓRICA<br />

"O falar do concreto po<strong>de</strong> ser outra forma <strong>de</strong> retórica."<br />

LIVRE ARBÍTRIO<br />

"Consiste o livre-arbítrio em voluntariamente cumprir o fado."<br />

TEOLOGIA<br />

"A teologia está certa quando parece louca, louca a política quando parece certa."<br />

PORTUGAL<br />

"Os portugueses sempre adoraram o concreto, enten<strong>de</strong>m o abstracto, mas pro<strong>cura</strong>m traduzir<br />

imediatamente em concreto."<br />

"A questão portuguesa não é <strong>de</strong> se falar ou não falar português. É <strong>de</strong> ser ou não ser à<br />

maneira portuguesa, que é ser variadíssimas coisas ao mesmo tempo, e por vezes coisas que<br />

parecem contraditórias, e é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tomar um tema e olhar <strong>de</strong> várias maneiras,<br />

conforme o temperamento da pessoa, a época em que viveram, a linguagem <strong>de</strong> que usavam,<br />

a maneira como se sentiam na vida."<br />

CAOS<br />

"O caos é impensável, já que a mistura é uma or<strong>de</strong>m e não há para o espírito do homem, ou<br />

no espírito do homem, nada que não seja relação. O que acontece é que chamamos<br />

<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m à or<strong>de</strong>m que nos não agrada, ao conjunto <strong>de</strong> relações em que não enten<strong>de</strong>mos ou<br />

não aceitamos a relação connosco."<br />

EXCEPÇÃO<br />

"Os casos excepcionais são todos os que há no mundo. Cada um <strong>de</strong> nós, como homem, é<br />

inteiramente excepcional. Não há ninguém igual a cada um <strong>de</strong> nós em todos os biliões <strong>de</strong><br />

homens que existem, nem fisicamente nem psicologicamente. Tudo é excepção. E todas as<br />

coisas que existem no mundo <strong>de</strong>viam ser excepções aplicadas a esses seres excepcionais.<br />

Simplesmente, as condições da socieda<strong>de</strong> em que vivemos obrigam todos nós a,<br />

lentamente, nos irmos parecendo uns com os outros."<br />

MATERIALISMO<br />

"A vida material é exactamente como o dinheiro, seu símbolo, que apenas é bom enquanto<br />

serve para que se não pense nele."<br />

PROFESSOR<br />

"O professor <strong>de</strong>ve sempre aparecer ao seu discípulo como uma pessoa <strong>de</strong> cultura perfeita;<br />

por cultura perfeita enten<strong>de</strong>remos tudo o que po<strong>de</strong> contribuir para lhe dar uma base moral<br />

inabalável, sem subserviências nem compromissos."<br />

"Ser mestre não é <strong>de</strong> modo algum um emprego e a sua activida<strong>de</strong> se não po<strong>de</strong> aferir pelos<br />

métodos correntes; ganhar a vida é no professor um acréscimo e não o alvo; e o que<br />

importa, no seu juízo final, não é a i<strong>de</strong>ia que fazem <strong>de</strong>le os homens do tempo; o que<br />

verda<strong>de</strong>iramente há-<strong>de</strong> pesar na balança é a pedra que lançou para os alicerces do futuro."<br />

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FRATERNIDADE<br />

"Ninguém reprovará o seu irmão por ele ser o que é; mas com paciência e persistência, com<br />

inteligência e com amor, pro<strong>cura</strong>rá levá-lo ao nível mais alto."<br />

FENÓMENO<br />

"Nunca vemos fenómenos puros; todo o fenómeno que nós observamos e que <strong>de</strong>screvemos<br />

para os amigos, excepto quando é matemática pura, nunca é um fenómeno. É uma<br />

autobiografia nossa, é uma confissão daquilo que nós somos e que vemos tal coisa <strong>de</strong>sta ou<br />

daquela maneira, diferente <strong>de</strong> outros."<br />

IMAGINAÇÃO<br />

"Talvez a maravilha do homem seja a <strong>de</strong> que seus sentidos lhe fazem tomar como real o<br />

que sua mente imagina. Chamo sua mente à mente do homem que é o conjunto dos<br />

homens."<br />

FILOSOFIA<br />

"No seu ponto mais alto, a filosofia é uma criação perfeitamente similar à criação artística<br />

ou religiosa ou amorosa; quem não tem nervos <strong>de</strong> artista, força <strong>de</strong> imaginação e quem não<br />

tem ao seu dispor uma vida rica po<strong>de</strong> ser professor <strong>de</strong> Filosofia, mas duvido que chegue<br />

alguma vez aos planos em que vale realmente a pena ser filósofo."<br />

"De um modo geral, o filósofo só <strong>de</strong>ve ter uma preocupação quanto a seu estilo: que ele<br />

seja tão exacto como uma página <strong>de</strong> matemática; o que não quer dizer facilmente<br />

compreensível e claro: porque nada há <strong>de</strong> menos compreensível para o não-iniciado <strong>de</strong> que<br />

uma página <strong>de</strong> exacta e compreensível matemática."<br />

"Filosofia é provocação e dúvida: jamais certeza e ensino. Platão se per<strong>de</strong>u quando fundou<br />

a Aca<strong>de</strong>mia. Virou dono da verda<strong>de</strong> e aprendiz <strong>de</strong> tirano."<br />

SOBRE O FUTURO<br />

"O que é verda<strong>de</strong>iramente tradicional é a invenção do futuro."<br />

"Como nada enten<strong>de</strong>ram do passado nada po<strong>de</strong>m sonhar para o futuro."<br />

"O futuro <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> tal maneira que nenhuma criança ao nascer se sinta torpe<strong>de</strong>ada pela<br />

vida <strong>de</strong> maneira que julga que tem que <strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> ser para existir apenas como aquilo que a<br />

vida obriga a ser."<br />

FIM<br />

"Não há fim supremo para o homem que não seja o <strong>de</strong> se ver, se ainda se vê, absorvido pelo<br />

Deus que o habita."<br />

NORMALIDADE<br />

"Não creio que a coisa melhor do homem seja ser normal, como não me parece ser a fruta<br />

melhor do mundo a normalida<strong>de</strong> que agora Portugal está importando, ou a CEE (enquanto<br />

existe CEE, claro) vai obrigar a importar."<br />

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MEDIOCRIDADE<br />

"Toda a vida bem vivida, harmoniosamente vivida, vivida sem faltas, sem manchas, com<br />

felicida<strong>de</strong>, com serenida<strong>de</strong>, é uma vida medíocre. Tudo o que passe do medíocre tem em si<br />

o excesso e o erro."<br />

"Enten<strong>de</strong>-se o medíocre; não se enten<strong>de</strong>, porém, que quem se ama nele mergulhe."<br />

"Como vemos agonizar o capitalismo, veremos agonizar o socialismo ou o sistema que lhe<br />

suceda, afogado pela mediocrida<strong>de</strong>: esta a luta real entre o herói, que sempre se arrisca a ser<br />

crucificado, e a maioria que tão facilmente se resigna à colmeia, com a sua comida<br />

assegurada, a sua temperatura constante, a sua perfeita disciplina, até com o sacrifício dos<br />

que fecundam no azul e morrem."<br />

OPTIMISMO<br />

"Não sou um optimista. O que sou é <strong>de</strong>terminado naquilo em que me apetece ser<br />

<strong>de</strong>terminado, e continuo convicto até enten<strong>de</strong>r que a convicção estava errada e tenho que<br />

mudar. Mas isso não tem acontecido muito."<br />

PESADELO<br />

"Há hoje quem esteja plenamente convencido <strong>de</strong> que nasceu mais engenheiro do que<br />

homem; como se já estivéssemos naquele tempo <strong>de</strong> pesa<strong>de</strong>lo em que se fabricariam<br />

homens-máquinas <strong>de</strong> servir máquinas <strong>de</strong> servir homens-máquinas."<br />

OS OUTROS<br />

"Ser intransigente com os outros não tem gran<strong>de</strong> sentido; eles são o que po<strong>de</strong>m ser e creio<br />

bem que seriam melhores se o pu<strong>de</strong>ssem; a Natureza ou o meio lhes tiraram as condições<br />

que os levariam mais alto; não os <strong>de</strong>vo olhar senão com uma íntima pieda<strong>de</strong>."<br />

"As faltas dos outros <strong>de</strong> ti vêm: <strong>de</strong> não seres os outros e <strong>de</strong> seres os outros."<br />

CAPITALISMO<br />

"A liberda<strong>de</strong> que há no capitalismo é a do cão preso <strong>de</strong> dia e solto à noite."<br />

CONSUMO<br />

"Somos, ao contrário do que é hábito dizer-se, não uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo, visada ao<br />

consumidor, mas uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, virada ao produtor e seus interesses."<br />

POSSE<br />

"Um dia nada será <strong>de</strong> ninguém, pois todos acharão, por criadores, que têm tudo."<br />

EXISTÊNCIA<br />

"Pro<strong>cura</strong> consi<strong>de</strong>rares-te inexistente e assim, ao contrário do que pensava Nietzsche, nunca<br />

serás, com teu interesse e serviço dos outros, um <strong>de</strong>sprezador tirano <strong>de</strong> ti próprio. Pro<strong>cura</strong><br />

realizar-te nos outros, em todos os outros, e só assim serás totalmente vário, como <strong>de</strong>ves,<br />

em honra do Espírito que em ti habita."<br />

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"Existir-se é fundamentalmente amar."<br />

"Talvez não tenha cada um a sua mundividência: mais certo seria dizer-se que tem a sua<br />

mundinvenção, e que só essa é real."<br />

CORTESIA<br />

"A perfeita cortesia é também uma forma <strong>de</strong> indiferença."<br />

VIVER<br />

"Viver interessa mais que ter vivido; e a vida só é vida real quando sentimos fora <strong>de</strong> nós<br />

alguma coisa <strong>de</strong> diferente."<br />

"Morre menos gente <strong>de</strong> cancro ou <strong>de</strong> coração do que <strong>de</strong> não saber para que vive; e a<br />

velhice, no sentido <strong>de</strong> caducida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que tantos se vão, tem por origem exactamente isto: o<br />

cansaço <strong>de</strong> se não saber para que se está a viver."<br />

"Lembrai-vos <strong>de</strong> viver antes <strong>de</strong> querer<strong>de</strong>s saber o para quê; e verificareis que, tendo vivido,<br />

a pergunta <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter sobre vós o seu peso terrível."<br />

SÁBIOS<br />

"O mestre é o homem que não manda; aconselha e canaliza, apazigua e abranda; não é a<br />

palavra que incen<strong>de</strong>ia, é a palavra que faz renascer o canto alegre do pastor <strong>de</strong>pois da<br />

tempesta<strong>de</strong>; não o interessa vencer, nem ficar em boa posição; tornar alguém melhor — eis<br />

todo o seu programa."<br />

DIVINO<br />

"O divino <strong>de</strong>ve ser adorado em toda a sua plenitu<strong>de</strong> sem ser restrito a personagens que<br />

convêm a um momento ou a uma circunstância."<br />

SOBRE A TIMIDEZ ESPIRITUAL<br />

“Não ousou o homem pôr a malda<strong>de</strong> entre os atributos <strong>de</strong> Deus e pecou primeiramente<br />

porque foi estreito; e <strong>de</strong> novo pecou porque foi tímido. Consolava-o a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> uma<br />

protecção sempre possível e a mente, que não se levantava ao total, só pô<strong>de</strong> conceber a<br />

explicação infantil e ilógica dos dois <strong>de</strong>miurgos. Fugimos da aspereza e erguemos um<br />

palácio <strong>de</strong> fadas, esplêndido e seguro, mas enervante e mole; tememos a vida e a vida se<br />

vingou.<br />

“Restituamos a Deus toda a sua gran<strong>de</strong>za; reconheçamos o seu po<strong>de</strong>r na violência e no<br />

terror; tenhamos por divino o abaixamento <strong>de</strong>stes tempos; emana Caim do espírito supremo<br />

– como Abel; não tiremos a Deus o que temos como i<strong>de</strong>al superior: a vonta<strong>de</strong> do progresso;<br />

não o <strong>de</strong>spojemos, por interesse egoísta, do prazer <strong>de</strong> marchar, não lhe dêmos em troca da<br />

varieda<strong>de</strong> que roubamos a monotonia a que aspira a alma baixa”.<br />

“O que a vida apresenta <strong>de</strong> pior não é a violenta catástrofe, mas a monotonia dos momentos<br />

semelhantes; numa ou se morre ou se vence, na outra verás que o maior número nem<br />

venceu nem morreu: flutua sem norte, sem esperança. Não te <strong>de</strong>ixes <strong>de</strong>rrubar pela<br />

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insignificância dos pequenos movimentos e serás homem para os gran<strong>de</strong>s; se jamais te<br />

faltar a coragem para afrontar os dias em que nada se passa, po<strong>de</strong>rás sem receio esperar os<br />

tempos em que o mundo se vira”.<br />

A “ETERNA BUSCA DO PARAÍSO”: SAUDADES DO LAR ESPIRITUAL ETERNO<br />

“Ciência e filosofia são episódios da história humana, são sauda<strong>de</strong>s, disfarçadas em<br />

raciocínio, <strong>de</strong> um Paraíso a que <strong>de</strong>sejamos voltar, a que teremos <strong>de</strong> voltar, Paraíso do<br />

escondido, Paraíso do que se não julgue uma opinião mas uma existência, Paraíso dos<br />

bichos um a um, meus companheiros e meus eus, não paraíso <strong>de</strong> Lineu, com seus géneros e<br />

espécies.”<br />

FIM<br />

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5/3<br />

“Ciência e filosofia são episódios da história humana, são sauda<strong>de</strong>s, disfarçadas em<br />

raciocínio, <strong>de</strong> um Paraíso a que <strong>de</strong>sejamos voltar, a que teremos <strong>de</strong> voltar, Paraíso do<br />

escondido, Paraíso do que se não julgue uma opinião mas uma existência, Paraíso dos<br />

bichos um a um, meus companheiros e meus eus, não paraíso <strong>de</strong> Lineu, com seus géneros e<br />

espécies.”<br />

Agostinho da Silva<br />

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5/3<br />

Agostinho da Silva (Entrevista 1ª Parte - 1990)<br />

www.youtube.com<br />

Sem qualquer <strong>de</strong>speito pelo entrevistador, um exemplo <strong>de</strong> uma entrevista infeliz, <strong>de</strong><br />

perguntas infelizes...<br />

Não é fácil comparar um intelectual com um homem cósmico…<br />

Ao contrário do que se possa pensar, chamar a alguém intelectual é no mínimo redutor<br />

quando comparado com os cumes da Evolução da Humanida<strong>de</strong>…<br />

AGOSTINHO DA SILVA VIII.wmv<br />

www.youtube.com<br />

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5/3<br />

NA PUBLICAÇÃO DO VÍDEO Agostinho da Silva (Entrevista 1ª Parte - 1990) ,<br />

ALGUÉM FEZ O SEGUINTE COMENTÁRIO:<br />

“santo Antonio do sudoeste"socorrei-me"como uma matéria bizarra <strong>de</strong>ssas vem parar no<br />

face <strong>de</strong> uma reles- mortal, ainda por cima dodoi da cabeça, "Pieda<strong>de</strong>" eu estou louca? ou o<br />

mundo está <strong>de</strong> pernas pro ar. Como eu posso compactuar com tal, o velho <strong>de</strong>veria fazer a<br />

barba e ir tocar violão, meu "Deus" Preciso me alinhar, já não entendo mais nada........aliáz<br />

faço gosto <strong>de</strong> não enten<strong>de</strong>r"Já ouvi falar que <strong>de</strong> sábio e louco todos tem um pouco" mas<br />

acho que o louco está predominando.”<br />

RESPOSTA A ESTA PESSOA:<br />

“Cara S., obrigado pelo seu comentário, apesar <strong>de</strong> infeliz. Em breve abordaremos o tema<br />

das imagens <strong>de</strong> santos e as fotos reais <strong>de</strong>sses mesmos santos.<br />

Saiba irmã, que o seu comentário po<strong>de</strong>ria ser consi<strong>de</strong>rado como extremamente ofensivo, <strong>de</strong><br />

extrema ignorância.<br />

Mas sabemos que tem o coração já muito purificado. Falta-lhe compreen<strong>de</strong>r duas a três<br />

verda<strong>de</strong>s e assumi-las.<br />

Feito este parênteses, ao estudar o CURSO DE ESPIRITUALIDADE INICIAÇÕES<br />

CELESTIAIS, é possível verificar que o ser humano tem várias dimensões.<br />

Na dimensão física pro<strong>cura</strong> o agradável: no sexo, na comida, no olfacto, na visão…<br />

Na dimensão psicológica pro<strong>cura</strong> o útil, o conhecimento, o po<strong>de</strong>r, os bens materiais…<br />

Na dimensão espiritual pro<strong>cura</strong> a verda<strong>de</strong>, conhecer o propósito/justificação da sua<br />

existência como homem ou como mulher, pro<strong>cura</strong> cumprir a sua missão <strong>de</strong> vida, pro<strong>cura</strong><br />

realizar-se espiritualmente enquanto na Terra tendo em conta o Plano Global do Criador no<br />

qual está certamente inserido…<br />

Quando a cara irmã diz coisas como:<br />

"socorrei-me"como uma matéria bizarra <strong>de</strong>ssas vem parar no face <strong>de</strong> uma reles- mortal,<br />

ainda por cima dodoi da cabeça, "Pieda<strong>de</strong>" eu estou louca? ou o mundo está <strong>de</strong> pernas pro<br />

ar. Como eu posso compactuar com tal, o velho <strong>de</strong>veria fazer a barba e ir tocar violão,”<br />

Está (sem querer, é certo, por distracção) a rebaixar-se ao patamar mais inferior que é a<br />

busca pelo agradável, pela beleza física…<br />

O mundo está como está e essa é uma das razões. A outra, neste momento mais importante,<br />

é a busca pelo útil, actualmente, pelos bens materiais.<br />

Mas adiante.<br />

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Saiba que por sinal, a pessoa em questão - Agostinho da Silva -, “o velho” que “<strong>de</strong>veria<br />

fazer a barba e ir tocar violão” foi professor catedrático, o que no mundo académico, ou<br />

seja, nas Universida<strong>de</strong>s da Terra, na “escola maior” do conhecimento humano actual, com a<br />

organização actual, representa o grau mais elevado.<br />

Também não se esqueça que está nos ví<strong>de</strong>os a observar uma pessoa com cerca <strong>de</strong> 80 anos,<br />

com uma luci<strong>de</strong>z, segundo algumas opiniões, incrível.<br />

Por exemplo, Agostinho da Silva falava na realida<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 20 línguas diferentes!<br />

Po<strong>de</strong> ter aspecto <strong>de</strong> “barba mal feita”, mas tem a irmã consciência <strong>de</strong> quem ele era (e<br />

actualmente é) para o mundo espiritual?<br />

Alem disso, espiritualmente sabe-se que foi a reencarnação <strong>de</strong> Padre António Vieira!<br />

Saiba irmã, e para que fique com essa lição para sempre, pois terá adquirido certo kama a<br />

partir do momento em que publicou a mensagem, que cada vez que pedir ajuda, orar ou<br />

rezar a irmãos como Jesus, está a falar com alguém que nos últimos meses passou fome,<br />

tinha aparência <strong>de</strong> mendigo e <strong>de</strong> doente…<br />

Po<strong>de</strong> ter a certeza, ou quase a certeza, que por muito que diga ou pense que gosta <strong>de</strong> Jesus,<br />

que se o conhecesse actualmente como ser humano, provavelmente (não estamos a dizer<br />

que fosse <strong>de</strong> certeza), não lhe ligaria nenhuma, e quem sabe, provavelmente o <strong>de</strong>sprezaria.<br />

Não era segundo alguns livros Jesus muito “pobre”?<br />

“Puxe” pela inteligência (utilizando uma expressão brasileira.)<br />

E pela intuição…<br />

Mas existem muitos, muitos outros exemplos…<br />

São Francisco <strong>de</strong> Assis apesar da jovialida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> excelente retórica e humor, tinha<br />

aparência extremamente magra e “alucinada”…<br />

Buda, que tantos reverenciam actualmente, apesar da aura incrível (perceptível a quem<br />

tinha certa sensibilida<strong>de</strong>) comia do que outras pessoas, generosas, lhe davam, por vezes<br />

tirando à sua família o fruto do seu trabalho.<br />

Buda era o que hoje se chama <strong>de</strong> mendigo!!!<br />

E a maior parte daqueles que uma parte da humanida<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ra “santos”, foram em vida<br />

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pobres, alguns muito pobres, muitos doentes,… e muitos foram aviltantemente humilhados<br />

e assassinados…<br />

Cara S., passe para além da forma, ou seja, para lá das aparências, para lá do que vê em<br />

frente dos seus olhos…<br />

Dispa essa capa <strong>de</strong> ego… e caminhe em direcção à Verda<strong>de</strong> Eterna.<br />

Não se <strong>de</strong>ixe enganar pelas aparências. Nem tente servir a dois senhores, com duas<br />

condutas <strong>de</strong> caminhos diferentes, ao mundo da forma e ao mundo do Espírito e do Reino<br />

Divino…<br />

Terminando, queremos firmar que não preten<strong>de</strong>mos menosprezar a irmã.<br />

E como nada é por acaso, talvez a sua espontaneida<strong>de</strong> natural e sincera tenha servido <strong>de</strong><br />

forma indirecta a Deus, para transmitirmos conhecimento para benefício dos interessados.<br />

Estamos do seu lado.<br />

A Paz esteja com a Irmã.<br />

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6/3<br />

Lição 14<br />

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO DE ESPIRITUALIDADE INICIAÇÕES CELESTIAIS<br />

- DO HOMEM SENSITIVO AO HOMEM NIRVÂNICO E CRÍSTICO<br />

- ATINGIR A REALIZAÇÃO TOTAL E A MAIS PERFEITA FELICIDADE<br />

OS TRÊS SAGRADOS ENCONTROS<br />

(Continuação)<br />

O ENCONTRO COM DEUS ou SINTONIA DIVINA<br />

SINTONIA DIVINA: A MAIOR CHAVE DA ESPIRITUALIDADE<br />

É encontrando a nossa essência que encontramos os caminhos que vão dar a Deus. É na<br />

alma que está o mapa.<br />

Por isso se disse “O Reino dos Céus está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> vós.”<br />

É há medida que se caminha em direcção a Deus que o nosso Caminho se torna perceptível.<br />

E qual o nosso lugar na Criação.<br />

Quando nos encontramos a nós próprios, a Deus e ao nosso lugar e caminho concluiremos<br />

os TRÊS SAGRADOS ENCONTROS:<br />

- O Encontro Connosco Próprios<br />

- O Encontro com o nosso Caminho<br />

- O Encontro com Deus<br />

SINTONIA DIVINA significa sintonizar com Deus, unir a consciência a Deus para que<br />

“Pai e Filho sejam UM” outra vez. É o Re-ligare. É isso a Religião. È isso o Yoga.<br />

É a maior chave da Espiritualida<strong>de</strong>.<br />

É o Supremo “Segredo” da Felicida<strong>de</strong> e Paz Eternas.<br />

Antes <strong>de</strong> praticar a técnica da SINTONIA DIVINA muitas pessoas precisam <strong>de</strong> praticar a<br />

TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA DIVINA.<br />

É para muitas pessoas mais fácil ter uma imagem para meditarem pois não têm na sua<br />

memória qualquer imagem <strong>de</strong> Deus.<br />

Na técnica preparatória escolhe-se por isso a figura <strong>de</strong> um ser <strong>de</strong> luz. Por exemplo, Jesus ou<br />

Buda.<br />

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Precisa <strong>de</strong> ser alguém muito elevado. Não se <strong>de</strong>ve pensar noutro ser que não Jesus ou Buda,<br />

a não ser que se tenha a certeza <strong>de</strong> ser alguém realmente muito elevado.<br />

Jesus está no primeiro <strong>de</strong>grau da escada. Buda no terceiro. Logo, são irmãos muito perto <strong>de</strong><br />

Deus.<br />

O objectivo é chegar em consciência perto <strong>de</strong>les, tendo-os como ponto <strong>de</strong> referência, e <strong>de</strong><br />

seguida ir a Deus, que é a meta principal, a Sintonia Divina.<br />

Quem quiser po<strong>de</strong> praticar <strong>de</strong> imediato a TÉCNICA DA SINTONIA DIVINA. Ou seja,<br />

pensar directamente em Deus.<br />

A sugestão para a maioria das pessoas é a seguinte:<br />

- Praticar durante algumas semanas ou dias a TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A<br />

SINTONIA DIVINA<br />

- Depois <strong>de</strong> algum tempo começar a alternar a TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A<br />

SINTONIA DIVINA com a SINTONIA DIVINA<br />

- Outra possibilida<strong>de</strong> excelente, a i<strong>de</strong>al para muitas pessoas, consiste em começar a<br />

meditação com a TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA DIVINA durante um<br />

a dois minutos, fazer uma pausa <strong>de</strong> alguns segundos e continuar com SINTONIA DIVINA.<br />

Isto, pensar em Jesus, ou Buda, ou outro ser muito elevado, fazer uma pausa <strong>de</strong> alguns<br />

poucos segundos e começar a pensar em Deus.<br />

Vamos então à iniciação e às instruções.<br />

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INICIAÇÃO E INSTRUÇÕES DA TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA<br />

DIVINA<br />

(Canalizado por <strong>José</strong> <strong>Matos</strong>)<br />

INICIAÇÃO<br />

1. Sentar-se numa posição cómoda e <strong>de</strong>scontrair. Descanse as mãos no colo ou nas pernas<br />

com as palmas viradas para cima.<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

2. Pensar em Deus. Repetir lentamente e pausadamente a palavra "Deus" três vezes:<br />

“Deus”... “Deus”... “Deus”...<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

3. Pronunciar mentalmente: "Peço a Deus Protecção e Bênção para a Iniciação da Sintonia<br />

Divina".<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

4. Dizer mentalmente: “Peço ao meu Anjo Guardião, à Hierarquia da Terra e aos Irmãos<br />

Servidores <strong>de</strong> Deus Protecção e Ajuda para a Iniciação da Sintonia Divina.”<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

Chave da Iniciação:<br />

5. Dizer Mentalmente: “ Em nome da Hierarquia Espiritual <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong>, Peço a<br />

Deus a Iniciação da Sintonia Divina”.<br />

Aguardar em silêncio 5 minutos.<br />

Está iniciado(a).<br />

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TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA DIVINA<br />

Escolha uma imagem à sua escolha <strong>de</strong> Jesus, Buda ou outro ser muito elevado.<br />

Damos como exemplo a imagem <strong>de</strong>sta publicação.<br />

Observe durante alguns segundos a imagem <strong>de</strong>sta publicação <strong>de</strong> Jesus <strong>de</strong> forma a<br />

memorizá-la.<br />

Depois feche os olhos e concentre-se na imagem sem pensar em mais nada, durante 2 ou 3<br />

minutos.<br />

Quando a mente se <strong>de</strong>sviar (pensar noutro assunto), não se preocupe, é natural, volte a<br />

concentrar-se na imagem sem pensar em mais nada.<br />

Apenas isso.<br />

Ocupe tranquilamente toda a sua mente/consciência com a imagem (sem pensar em mais<br />

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nada) e <strong>de</strong>ixe-se elevar, sintonizar com Jesus.<br />

Comece com dois a três minutos e aumente gradualmente o tempo até aos 5 minutos ou<br />

mais.<br />

É tudo.<br />

Mais tar<strong>de</strong> ou mais cedo começará a sentir a energia e a presença <strong>de</strong> Jesus.<br />

Espiritualistas mais avançados po<strong>de</strong>m sentir logo na primeira vez ou em poucos dias <strong>de</strong><br />

prática.<br />

OBJECTIVOS DA TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA DIVINA<br />

- Sintonizar com um ser elevado como Jesus ou Buda<br />

- Expandir a consciência<br />

- Desenvolver a Consciência Cósmica<br />

- Desenvolver a intuição pura e a vidência<br />

- Seja através da Consciência Cósmica e Intuição Pura, seja através do <strong>de</strong>sdobramento<br />

(viagem ou projecção astral), elevar-se até Jesus e comunicar com ele, recebendo<br />

orientação<br />

- Preparar-se para o Mais Sagrado Encontro, o Encontro com Deus, o Criador <strong>de</strong> tudo e <strong>de</strong><br />

todos, e comunicar com Ele<br />

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6/3<br />

Pensar em Deus, falar com Deus, amar a Deus…<br />

É isso a Religião.<br />

É isso o Yoga.<br />

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6/3<br />

Sintonia Divina: A Chave para a Suprema e Eterna Paz.<br />

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6/3<br />

“ipse erit salvator meus”<br />

“Ele será a minha Salvação”<br />

Job 13:16<br />

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7/3<br />

TEMAS DO BUDISMO E DE BUDA 19<br />

PERGUNTAS E RESPOSTAS<br />

P: Consi<strong>de</strong>ro que, no Oci<strong>de</strong>nte, há <strong>de</strong>masiada pressão para se fazer mais e andar mais<br />

<strong>de</strong>pressa. Isso conduz ao «stress» e à impaciência. Dado que Vossa Santida<strong>de</strong> disse que era<br />

melhor para os Oci<strong>de</strong>ntais não <strong>de</strong>ixarem o Oci<strong>de</strong>nte, quais são os métodos ou técnicas<br />

especí-ficos que recomendaria para esse «stress» e impaciência?<br />

Sua Santida<strong>de</strong> Dalai Lama: Isso é difícil <strong>de</strong> dizer. Depen<strong>de</strong>ria em gran<strong>de</strong> medida da atitu<strong>de</strong><br />

mental adopta-da. Embora fisicamente possam andar muito atarefados e cheios <strong>de</strong> pressa o<br />

tempo todo, se fosse possível manterem uma calma <strong>de</strong> espírito, isso po<strong>de</strong>ria ajudar. Mas<br />

po<strong>de</strong>rão ser capazes <strong>de</strong> escolher o melhor antídoto examinando pessoalmente a vossa<br />

própria experiência.<br />

P: Vossa Santida<strong>de</strong>. Dado que a política é o principal sistema que afecta a família, não será<br />

essencial que as pessoas que vivem verda<strong>de</strong>iramente o caminho <strong>de</strong> bodhisattva se tornem<br />

activas no contexto da política ou, pelo menos, que se eduquem activamente no assunto?<br />

SSDL: Um bodhisattva é uma pessoa que cultiva a aspiração <strong>de</strong> atingir a iluminação<br />

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absoluta para benefício <strong>de</strong> todos os seres vivos e que também se comprometeu a <strong>de</strong>dicar-se<br />

aos actos que mais benéficos forem no sentido <strong>de</strong> cumprir essa finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar para<br />

os outros. Isto po<strong>de</strong> incluir o campo da política. Se um bodhisattva sente com alguma<br />

certeza que, se tomar parte activa na política, po<strong>de</strong> dar origem a uma gran<strong>de</strong> modificação<br />

no seio da comunida<strong>de</strong> ou socieda<strong>de</strong>, então esse bodhisattva <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>finitivamente<br />

<strong>de</strong>dicar-se à políti-ca.<br />

P: Vossa Santida<strong>de</strong> tratou ontem da relação que <strong>de</strong>vemos ter com o nosso INIMIGO. Que<br />

dizem as escrituras budistas acerca dos doentes mentais?<br />

SSDL: As escrituras budistas falam <strong>de</strong> ser excepcionalmente bom e compassivo para com<br />

essas pessoas. Um dos i<strong>de</strong>ais mais importantes das práticas bodhisattva é ser-se<br />

espe-cialmente compassivo para com aqueles que mais auxílio po<strong>de</strong>m necessitar, tais como<br />

aqueles que têm incapacida<strong>de</strong>s físicas ou mentais.<br />

In O "Budismno Tibetano" Dalai Lama<br />

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7/3<br />

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Lição 14 b<br />

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO DE ESPIRITUALIDADE INICIAÇÕES CELESTIAIS<br />

- DO HOMEM SENSITIVO AO HOMEM NIRVÂNICO E CRÍSTICO<br />

- ATINGIR A REALIZAÇÃO TOTAL E A MAIS PERFEITA FELICIDADE<br />

SINTONIA DIVINA<br />

A SINTONIA DIVINA CONSISTE simplesmente em pensar em Deus, <strong>de</strong>ixando a<br />

consciência elevar-se.<br />

É muito importante pelo menos no início da prática dos exercícios, pedir sempre protecção<br />

e ajuda a Deus.<br />

NUNCA SE ESQUEÇA DE PEDIR EM PRIMEIRO LUGAR DIRECTAMENTE A<br />

DEUS PROTECÇÃO E AJUDA ANTES DE REALIZAR ALGUMA ACTIVIDADE<br />

ESPIRITUAL, COMO MEDITAÇÃO, REIKI, YOGA…<br />

TÉCNICA DA SINTONIA DIVINA<br />

Canalizado por <strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong><br />

- Relaxe, feche os olhos e pense em Deus...<br />

- Procure elevar o pensamento/consciência a Deus…<br />

- Pronuncie mentalmente e palavra “DEUS” uma vez…<br />

- Ocupe agora toda a sua consciência com a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Deus, sem pensar em mais nada…<br />

- Depois feche os olhos e concentre-se em Deus sem pensar em mais nada, durante 2 ou 3<br />

minutos.<br />

- Quando a mente se <strong>de</strong>sviar (pensar noutro assunto), não se preocupe, volte simplesmente<br />

a concentrar-se em Deus.<br />

E é tudo.<br />

NOTAS IMPORTANTES<br />

- O objectivo é começar a sentir a presença divina, o Sol Divino.<br />

- Antes <strong>de</strong> acontecer po<strong>de</strong>rá sentir ou mesmo ver Seres <strong>de</strong> Luz, Anjos…<br />

- Não se preocupe, eles sempre estiveram consigo e estão a ajudá-lo.<br />

- Pessoas com problemas mentais ou espirituais <strong>de</strong>vem pro<strong>cura</strong>r ajuda. Mas pensar em<br />

Deus todos o po<strong>de</strong>m fazer.<br />

- Habitue-se a acen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vez em quando velas a pedir protecção e ajuda, e se for possível a<br />

queimar bons incensos ou essências naturais, ou ainda plantas como alfazema e arruda, e<br />

resinas como incenso, mirra e benjoim em grão, para elevar as vibrações do seu lar e as<br />

suas próprias.<br />

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- Cui<strong>de</strong> dos seus pensamentos. Dominar a mente e os pensamentos é um trabalho para a<br />

vida toda. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> disso.<br />

- Evite más companhias e conviva com pessoas <strong>de</strong> Bem, e se possível com pessoas que<br />

estão no caminho espiritual.<br />

- Cui<strong>de</strong> das suas ilusões, se as tiver. Todo o seu humano aspira à felicida<strong>de</strong>. Mas não foi<br />

para os prazeres materiais que viemos a este mundo. Foi para merecer a Felicida<strong>de</strong> Eterna<br />

que Deus nos <strong>de</strong>ixou encarnar. Não traíamos portanto o voto <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> Deus, para<br />

evitar <strong>de</strong>masiadas lágrimas no futuro.<br />

- Durante o seu dia-a-dia, habitue-se a pensar muitas vezes em Deus ou em Jesus, ou outro<br />

ser elevado, mesmo realizando tarefas simples, mas que não envolvam riscos como no caso<br />

<strong>de</strong> conduzir um automóvel por exemplo. O objectivo é a pouco e pouco preencher da<br />

Presença Divina o seu coração e mente. Quando isso acontecer, estará próximo da Paz e da<br />

Bem-Aventurança Eterna. O pior já passou…<br />

- Pessoas muito espiritualizadas ou com a mediunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida po<strong>de</strong>m começar a<br />

sentir Deus em poucos dias <strong>de</strong> prática.<br />

- A maior parte das pessoas levará algum tempo.<br />

- Mesmo sem experiência espiritual, a maior parte das pessoas que seguirem este curso,<br />

praticarem os exercícios aconselhados, e não “inventarem”, ou seja, seguirem<br />

escrupulosamente os conselhos aqui disponibilizados, ainda este ano, se Deus o permitir, e<br />

com a Sua ajuda, sentirá Deus e muitos verão a Deus.<br />

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7/3<br />

A SINTONIA DIVINA, pensar continuamente em Deus ao longo do tempo, está presente<br />

em todas as religiões. Todos os Gran<strong>de</strong>s Mestres a praticaram. É a Gran<strong>de</strong> Chave. O<br />

Gran<strong>de</strong> Segredo. Pena que muitos mestres, apesar <strong>de</strong> a <strong>de</strong>scobrirem, pouquíssimos a<br />

ensinaram. Era esse o seu gran<strong>de</strong> trunfo. É tempo <strong>de</strong> todos saberem a Verda<strong>de</strong>.<br />

Assinado: Jesus Cristo.<br />

(Canalizado por <strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong>)<br />

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7/3<br />

Houve muitas pessoas, que nunca lendo qualquer livro <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong>, nem mesmo a<br />

Bíblia, muitas sem nunca apren<strong>de</strong>rem a ler, <strong>de</strong>scobriram “por acaso” que se sentiam bem ao<br />

pensar em Deus…<br />

Sim, simplesmente pensarem em Deus…<br />

E muitas continuaram… e continuaram… (a pensar em Deus <strong>de</strong> forma contínua,<br />

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absorvendo a mente nessa intenção, pensando em Deus sem pensarem em mais nada…) …<br />

e continuaram…<br />

Muitas alcançaram a Consciência Cósmica e a Salvação…<br />

Foi o que aconteceu com muitos Santos conhecidos…<br />

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8/3<br />

Cerca <strong>de</strong> 90% da Humanida<strong>de</strong> atual, não <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> ter vindo à Terra, não <strong>de</strong>veria <strong>de</strong> se ter<br />

submetido à evolução através das encarnações. Encarnar num corpo humano é muito<br />

perigoso pois po<strong>de</strong>-se per<strong>de</strong>r a consciência daquilo que se é: um ser com uma essência <strong>de</strong><br />

pureza e po<strong>de</strong>r imenso. Por isso houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trazer à Terra o que hoje se chama <strong>de</strong><br />

Religião, o conjunto <strong>de</strong> conhecimentos e práticas que precisam <strong>de</strong> ser observadas e<br />

praticadas para que a alma não se perca, não se revolte com as dificulda<strong>de</strong>s para com o seu<br />

Pai e Criador – o último culpado – que é amor e benevolência, e <strong>de</strong>ixou encarnar uns<br />

porque eles quiseram, e outros tiveram <strong>de</strong> encarnar porque se <strong>de</strong>sviaram do caminho da<br />

retidão.<br />

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8/3<br />

Diz-se que Deus é amor, paz, bonda<strong>de</strong>, misericórdia… que perdoa tudo, mesmo os mais<br />

hediondos crimes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que haja arrependimento e boa vonta<strong>de</strong> para reparar o mal feito<br />

com o bem…<br />

Mas então porque a Humanida<strong>de</strong> não percorre sinceramente o caminho da espiritualida<strong>de</strong><br />

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pura?<br />

Porque apesar dos avisos <strong>de</strong> Deus, muitas almas não tinham i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> como era tão difícil a<br />

vida num corpo humano.<br />

E muitas estão revoltadas, algumas sentem-se traídas, outras <strong>de</strong>sanimadas…<br />

Mas quanto a esses, a escolha foi sua!<br />

Agora, se quiserem a Salvação, terão <strong>de</strong> levar a cruz que escolheram até ao fim.<br />

Foi o caminho que escolheram.<br />

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· 9/3<br />

TEMAS DO BUDISMO E DE BUDA 20<br />

O BUDISMO VAJRAYANA DO TIBETE<br />

OS ASPECTOS DISTINTOS DE TANTRA<br />

Falarei agora um pouco sobre o tantra budista, o sistema <strong>de</strong> pensamento e prática conhecido<br />

por Vajrayana.<br />

Há algumas questões controversas relativas à cronologia respeitante à evolução dos<br />

ensinamentos do tantra budista, questões sobre quando e on<strong>de</strong> o Buda ensinou os vários<br />

tantras. No entanto, não precisamos <strong>de</strong> assumir que todos os ensinamentos dos tantras<br />

foram expostos pelo Buda durante o seu tempo <strong>de</strong> vida histórico. Pelo contrário, penso que<br />

os ensinamentos dos tantras po<strong>de</strong>rão ter também emergido através da extraordinária<br />

compreensão <strong>de</strong> indivíduos altamente realizados que foram capazes <strong>de</strong> explorar até ao<br />

ponto mais extremo os elementos físicos e o potencial tanto do corpo como da mente<br />

humanos. Em resultado <strong>de</strong> tais investigações, um praticante po<strong>de</strong> atingir compreensão e<br />

visão muito elevadas, o que lhe permite receber ensinamentos tântricos a um nível místico.<br />

Por conseguinte, ao reflectirmos sobre ensinamentos tântricos, não <strong>de</strong>víamos limitar a<br />

nossa perspectiva com noções rígidas <strong>de</strong> tempo e <strong>de</strong> espaço.<br />

Embora pareça haver alguns conjuntos <strong>de</strong> tantras que pertencem à classe inferior <strong>de</strong> tantras<br />

que o próprio Buda ensinou enquanto na sua forma comum <strong>de</strong> monge or<strong>de</strong>nado, na maior<br />

parte dos casos ele ensinou cada tantra <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter assumido a forma da divinda<strong>de</strong><br />

principal do mandala <strong>de</strong>sse tantra em particular.<br />

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A prática <strong>de</strong> tantra po<strong>de</strong> ser iniciada quando uma pessoa dispõe <strong>de</strong> uma base firme<br />

constituída pelos aspectos essenciais do caminho para a iluminação tal como explicado no<br />

sistema sutra, ou seja, nos ensinamentos dos sutras budistas previamente explicados.<br />

Significa isto que <strong>de</strong>vemos ter uma atitu<strong>de</strong> que <strong>de</strong>seja abandonar por completo as causas <strong>de</strong><br />

sofrimento, uma visão correcta do vazio tal como é ensinada na segunda volta da roda e<br />

alguma compreensão <strong>de</strong> bodhicitta - a aspiração altruística, baseada em amor e compaixão,<br />

a atingir a iluminação para benefício <strong>de</strong> todos os seres vivos. A nossa compreensão <strong>de</strong>stes<br />

aspectos, juntamente com a prática das seis perfeições, permitem-nos estabelecer o<br />

fundamento correcto para o caminho comum a sutra e a tantra. Só então po<strong>de</strong>mos iniciar<br />

uma prática <strong>de</strong> tantra com êxito.<br />

A profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tantra emerge na sua totalida<strong>de</strong> nos ensinamentos e na prática do Tantra<br />

do Mais Alto Ioga. Por exemplo, o sentido completo <strong>de</strong> expressões como «sabedoria sem<br />

mácula», «a essência da natureza-<strong>de</strong>-buda», etc., que encontramos em certas escrituras<br />

pertencentes à terceira volta da roda, só emerge no Tantra do Mais Alto Ioga.<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> mantermos ou não que o Uttaratantra se refere explicitamente à<br />

mente inata fundamental da clara luz, é essa fundamental natureza da mente que constitui o<br />

significado <strong>de</strong>finitivo da essência da natureza-<strong>de</strong>-buda. Assim, a intenção <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> tal<br />

ensinamento sobre a natureza-<strong>de</strong>-buda <strong>de</strong>via ser entendida no contexto <strong>de</strong> mente inata<br />

fundamental da clara luz, o que é ensinado explícita e extensivamente no Tantra do Mais<br />

Alto Ioga.<br />

O Tantra do Mais Alto Ioga é consi<strong>de</strong>rado único e da maior profundida<strong>de</strong> na sua<br />

abordagem. Não só explica e <strong>de</strong>lineia os métodos para enten<strong>de</strong>r o caminho ao nível mais<br />

vulgar da mente, como ensina ainda várias técnicas e métodos para utilizar os níveis subtis<br />

da mente - em particular a mente inata fundamental da clara luz - transformando-os na<br />

própria entida<strong>de</strong> do caminho para a iluminação. Quando somos capazes <strong>de</strong> transformar a<br />

mente inata fundamental da clara luz na entida<strong>de</strong> do caminho, ficamos munidos <strong>de</strong> uma<br />

po<strong>de</strong>rosa prática.<br />

Normalmente, quando nos entregamos à meditação <strong>de</strong> objectivo único, fazemo-lo com os<br />

níveis mais grosseiros da nossa mente. Consequentemente, precisamos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s esforços<br />

<strong>de</strong> concentração e atenção para mantermos a mente focada no objecto da meditação e<br />

impedir que seja <strong>de</strong>sviada por distracções. Por conseguinte, temos <strong>de</strong> nos manter<br />

constantemente vigilantes e conscientes. Contudo, se pudéssemos abandonar os níveis mais<br />

grosseiros da mente - tais como os processos <strong>de</strong> pensamento consciente tão susceptíveis <strong>de</strong><br />

nos distrair - não haveria necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> constante vigilância e atenção. Assim, no Tantra<br />

do Mais Alto Ioga, é explicada uma técnica <strong>de</strong> meditação especial através da qual po<strong>de</strong>mos<br />

diluir e retirar os níveis grosseiros da mente. Assim, conduzimos a mente ao seu nível mais<br />

subtil, on<strong>de</strong> não é possível surgirem distracções.<br />

Da perspectiva da prática geral no Tantra do Mais Alto Ioga, o método <strong>de</strong> transformar a<br />

mente inata fundamental da clara luz - ou seja, o mais subtil dos níveis da mente - na<br />

entida<strong>de</strong> do caminho consiste em dissolver e retirar tanto os níveis grosseiros da mente<br />

como as energias-vento que impelem essas mentes grosseiras. As três formas principais <strong>de</strong><br />

o fazer são (1) através do ioga do vento, ou pranayoga, (2) através da geração <strong>de</strong><br />

experiências dos quatro tipos <strong>de</strong> beatitu<strong>de</strong> e (3) cultivando o estado <strong>de</strong><br />

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não-conceptualida<strong>de</strong>.<br />

É importante estar consciente <strong>de</strong> que não só existem estes diversos métodos, como ainda<br />

que são perfeitamente distintos entre si. Po<strong>de</strong>mos alcançar o feito <strong>de</strong> dissolver e retirar as<br />

mentes grosseiras e correspon<strong>de</strong>ntes energias usando qualquer uma <strong>de</strong>stas três técnicas<br />

diferentes. Devemos, no entanto, marcar aqui uma distinção. Embora possamos conseguir<br />

este feito por meio <strong>de</strong> qualquer um dos métodos anteriormente mencionados, isso não<br />

significa que um método só por si seja suficiente. A prática da técnica principal tem <strong>de</strong> ser<br />

completada por vários outros factores. Por exemplo, se hoje damos origem a um<br />

pensamento virtuoso, esse pensamento virtuoso po<strong>de</strong> vir a servir como causa para alcançar<br />

a omnisciência no futuro. Isto, contudo, não significa que o pensamento virtuoso que<br />

originámos seja a única causa da omnisciência <strong>de</strong>le resultante.<br />

Em Manjusrimukhagama (Palavras Sagradas <strong>de</strong> Manjusri), um texto sobre o Estádio <strong>de</strong><br />

Completamento da Guhyasamaja Manjusrivajra, o mestre indiano Buddhasrijnana afirma<br />

que por causa da estrutura física dos nossos corpos humanos neste planeta e dos elementos<br />

que possuímos, mesmo no nível comum há certas ocasiões durante as quais temos<br />

naturalmente breves experiências do nível subtil da mente chamado clara luz, ou estado<br />

não-conceptual. Essas ocasiões são durante o sono, ao espirar, ao <strong>de</strong>smaiar e no clímax<br />

sexual. Isto <strong>de</strong>monstra que temos em nós um certo potencial ou semente, que po<strong>de</strong> ser<br />

subsequentemente <strong>de</strong>senvolvido. Entre estes quatro estados que ocorrem naturalmente,<br />

aquele que nos oferece a melhor oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> originar a experiência da clara luz é<br />

durante o clímax sexual. Embora estejamos a utilizar o termo comum «sexual», a referência<br />

não <strong>de</strong>via ser tomada no sentido comum. A referência aqui é da experiência <strong>de</strong> entrar em<br />

união com um consorte do sexo oposto, através da qual os elementos vitais localizados no<br />

cimo do crânio são liquefeitos e <strong>de</strong>pois, através do po<strong>de</strong>r da meditação, o seu fluxo é<br />

invertido para cima. Um dos requisitos prévios para empreen<strong>de</strong>r uma tão avançada prática<br />

<strong>de</strong> união sexual é que o praticante tenha a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se abster <strong>de</strong> um erro, a ejaculação.<br />

Afirma-se que a emissão <strong>de</strong> fluidos sexuais é nociva para a nossa prática, sobretudo <strong>de</strong><br />

acordo com as explicações encontradas no Kalacakra Tantra. Este tantra sublinha que um<br />

praticante tântrico <strong>de</strong>via ser capaz <strong>de</strong> se proteger da ejaculação, mesmo enquanto está a<br />

sonhar. Daí que os tantras <strong>de</strong>screvam várias técnicas permitindo ao meditante prevenir a<br />

ejaculação em sonhos. Isto está em contraste com as regras monásticas do Vinaya, nas<br />

quais o Buda estabeleceu uma excepção para a experiência da ejaculação durante estados<br />

<strong>de</strong> sonho. No contexto Vinaya, essa ejaculação é consi<strong>de</strong>rada como estando para além do<br />

controlo consciente do praticante, ao passo que no tantra é especificamente sublinhado que<br />

nos <strong>de</strong>vemos tentar proteger da ejaculação mesmo durante estados <strong>de</strong> sonho.<br />

A fim <strong>de</strong> que a experiência <strong>de</strong> realmente liquefazer o bodhicitta se realize, nós, como<br />

meditantes, temos <strong>de</strong> originar os sentimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo que normalmente experimentamos<br />

em relação a uma pessoa sexualmente atraente. Por virtu<strong>de</strong> da força <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sejo, somos<br />

capazes <strong>de</strong> liquefazer os elementos <strong>de</strong>ntro do nosso corpo, o que tem por resultado<br />

experimentarmos um estado não-conceptual. Nesse momento, <strong>de</strong>vemos dirigir a nossa<br />

atenção para a mente da iluminação e nela a concentrarmos.<br />

Como resultado da liquefacção bodhicitta <strong>de</strong>ntro do nosso corpo, surge a experiência <strong>de</strong> um<br />

estado beatífico não-conceptual. Se formos capazes <strong>de</strong> gerar esse estado beatífico no<br />

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interior da experiência do vazio, então realizámos o feito <strong>de</strong> transformar uma ilusão em<br />

sabedoria concebendo o vazio, dado que essa sabedoria era anteriormente uma emoção<br />

atormentadora, nomeadamente o <strong>de</strong>sejo. Quando somos capazes <strong>de</strong> utilizar esse estado<br />

não-conceptual - ou seja, a mente beatífica - para conceber o vazio, a sabedoria assim<br />

gerada torna-se excepcionalmente po<strong>de</strong>rosa e serve como um antídoto que neutraliza todos<br />

os estados atormentadores emocionais e cognitivos. Por conseguinte, em certo sentido,<br />

po<strong>de</strong>mos dizer que é a própria ilusão - sob a forma da sabedoria <strong>de</strong>rivada da ilusão - que na<br />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>strói as ilusões, pois é a beatífica experiência do vazio, induzida pelo <strong>de</strong>sejo<br />

sexual, que dissolve a força dos impulsos sexuais. Há aqui uma analogia com a vida dos<br />

insectos que nascem na ma<strong>de</strong>ira. Consomem a própria ma<strong>de</strong>ira da qual nasceram. Essa<br />

utilização das ilusões como parte integrante do caminho para a iluminação é um aspecto<br />

exclusivo <strong>de</strong> tantra.<br />

Para ilustrar este ponto, quando o Buda ensinou os vários tantras mais altos, fê-lo enquanto<br />

aparecia como a principal divinda<strong>de</strong> da respectiva mandala em união com o seu consorte.<br />

Por conseguinte, os praticantes <strong>de</strong>vem igualmente, na sua imaginação, visualizarem-se sob<br />

o divino aspecto <strong>de</strong> uma divinda<strong>de</strong> em união com o respectivo consorte.<br />

Outro exclusivo aspecto <strong>de</strong> tantra diz respeito ao processo para atingir os dois kayas, ou<br />

personificações <strong>de</strong> um ser iluminado, o Corpo Forma, ou rupakaya, e o Corpo Verda<strong>de</strong>, ou<br />

dharmakaya. De acordo com o sistema sutra, cultivando a aspiração altruística <strong>de</strong> alcançar<br />

o estado completamente iluminado, o praticante aspira também a alcançar as duas<br />

personificações iluminadas. Contudo, este corpo dual <strong>de</strong> um ser iluminado não surge sem<br />

causas e condições - especificamente, causas e condições que sejam concordantes. Isto<br />

significa que as causas e os seus efeitos <strong>de</strong>vem apresentar aspectos significativamente<br />

semelhantes. Posto isto, o sistema sutra refere as causas do Corpo Forma iluminado em<br />

termos <strong>de</strong> um exclusivo corpo mental, alcançado apenas por bodhisattvas nos mais<br />

elevados níveis. Isto constitui a causa substancial que, através <strong>de</strong> progressivos estados <strong>de</strong><br />

purificação, conduz eventualmente à realida<strong>de</strong> do Corpo Forma <strong>de</strong> um ser iluminado. As<br />

escrituras do Veículo Individual sublinham também este ponto. Embora os ensinamentos<br />

do Veículo Individual não exponham métodos e causas completos para realizar o estado<br />

omnisciente, certo é que referem certas práticas <strong>de</strong>stinadas a atingir as características<br />

várias, maiores e menores, <strong>de</strong> um ser iluminado, um buda.<br />

Tantra tem um método exclusivo para alcançar o Corpo Formal iluminado, e no Tantra do<br />

Mais Alto Ioga não só são <strong>de</strong>lineadas essas causas e métodos exclusivos para realizar o<br />

Corpo Forma, como são também explicadas as necessárias para atingir o Corpo Verda<strong>de</strong><br />

iluminado. Antes <strong>de</strong> iniciarem a prática <strong>de</strong> meditação que serve como causa substancial e<br />

principal do Corpo Forma iluminado (e é, portanto, o método para o atingir), os praticantes<br />

<strong>de</strong> tantra <strong>de</strong>viam primeiro amadurecer as suas faculda<strong>de</strong>s mentais. Por outras palavras,<br />

<strong>de</strong>vem «ensaiar» para atingir uma tão exclusiva causa. Esse é o principal significado da<br />

divinda<strong>de</strong> ioga - em que o meditante se visualiza sob a forma <strong>de</strong> uma divinda<strong>de</strong>.<br />

Os tantras explicativos, tal como o Tantra Vajra-Tenda (Vajra­panjaratantra) e comentários<br />

indianos com ele relacionados, fazem notar que o atingir do Corpo Verda<strong>de</strong> iluminado<br />

requer meditação e prática <strong>de</strong> um caminho com aspectos semelhantes aos do estado<br />

resultante. A prática da meditação sobre o vazio através <strong>de</strong> intuição directa, em que todos<br />

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os aspectos dualistas e as elaborações das conceptualida<strong>de</strong>s são eliminados, é um método<br />

assim. Do mesmo modo, a fim <strong>de</strong> obter o Corpo Forma iluminado, é necessário cultivar<br />

também um caminho que apresenta aspectos semelhantes ao estado resultante, o Corpo<br />

Forma <strong>de</strong> um ser iluminado.<br />

Empreen<strong>de</strong>r um caminho com aspectos semelhantes ao resultante estado <strong>de</strong><br />

natureza-<strong>de</strong>-buda - especialmente o Corpo Forma - tem gran<strong>de</strong> significado e po<strong>de</strong>r. É<br />

também indispensável. Tantra refere que o caminho é semelhante ao fruto <strong>de</strong> quatro<br />

maneiras. Estas são tecnicamente conhecidas como as quatro purezas completas: (1) a<br />

pureza completa do ambiente; (2) a pureza completa do corpo; (3) a pureza completa dos<br />

recursos; e (4) a pureza completa das activida<strong>de</strong>s.<br />

A fim <strong>de</strong> atingir o estado resultante, isto é, a união dos dois corpos iluminados, é essencial<br />

enveredar por um caminho caracterizado pela união entre método e sabedoria. Este facto<br />

tem a aceitação <strong>de</strong> todas as escolas Mahayana. No entanto, a união entre sabedoria e<br />

método tal como é explicada no sistema sutra não é completa. No contexto <strong>de</strong> sutra,<br />

sabedoria refere-se a sabedoria concebendo o vazio e método, à prática das seis perfeições.<br />

A união <strong>de</strong> ambos, portanto, é entendida apenas em termos <strong>de</strong> conjugação <strong>de</strong> dois factores<br />

distintos que se completam um ao outro - ou seja, a sabedoria concebendo o vazio é<br />

completada pelos aspectos metodológicos do caminho, tais como a prática <strong>de</strong> bodhicitta, a<br />

compaixão, etc. De modo semelhante, a prática <strong>de</strong> bodhicitta e os aspectos metodológicos<br />

com ela relacionados são completados e apoiados pelo factor sabedoria - a concepção do<br />

vazio. Por outras palavras, no sistema sutra não é possível conter ambos os factores do<br />

caminho - sabedoria e método - completos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma única entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consciência.<br />

Embora seja verda<strong>de</strong> que, ao praticar a união <strong>de</strong> sabedoria e método no sistema sutra, a<br />

sabedoria não é isolada do método e o método não é isolado da sabedoria, mesmo assim<br />

não há total fusão <strong>de</strong> ambos. Por conseguinte, a prática sutra não po<strong>de</strong> servir como causa<br />

<strong>de</strong>finitiva, ou caminho, para realizar o resultante estado <strong>de</strong> natureza-<strong>de</strong>-buda, no qual existe<br />

uma unida<strong>de</strong> completa dos dois corpos iluminados: Corpo Forma e Corpo Verda<strong>de</strong>.<br />

Surge assim a questão <strong>de</strong> saber qual a forma <strong>de</strong> prática, ou caminho, que combina método e<br />

sabedoria numa unificação inseparável. A resposta é a prática tântrica <strong>de</strong> ioga da divinda<strong>de</strong>.<br />

No ioga da divinda<strong>de</strong>, um único momento <strong>de</strong> consciência apreen<strong>de</strong> a forma divina <strong>de</strong> uma<br />

divinda<strong>de</strong>, ao mesmo tempo que está claramente consciente da sua natureza vazia. Assim,<br />

neste caso, tanto a meditação sobre a divinda<strong>de</strong> como a apreensão do vazio coexistem <strong>de</strong><br />

modo completo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um único momento cognitivo. Consequentemente, um tal<br />

momento <strong>de</strong> consciência contém ambos os factores <strong>de</strong> método e sabedoria. É conhecido<br />

como «o ioga Vajrasattva da indivisível união entre método e sabedoria».<br />

Entre os principais aspectos da meditação do ioga da divinda<strong>de</strong> está o cultivar do<br />

«orgulho», ou auto-i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> um ser divino, <strong>de</strong> modo a ultrapassar os nossos<br />

sentimentos e percepção do que é comum, vulgar. Julgo que isto nos ajuda a obter em<br />

muito maior medida o potencial <strong>de</strong> iluminação <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro ele nós. A criação com êxito <strong>de</strong><br />

uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> firme como divinda<strong>de</strong> requer uma visualização forte e estável da forma da<br />

divinda<strong>de</strong>, ou aparência. Normalmente, em virtu<strong>de</strong> das nossas naturais tendências e do<br />

nosso sentido do próprio-ser, os nossos sentimentos inatos <strong>de</strong> «Eu» e «próprio» baseiam-se<br />

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no composto dos nossos corpo e mente comuns. Se conseguimos cultivar com êxito uma<br />

clara e firme percepção <strong>de</strong> nós próprios sob o divino aspecto da divinda<strong>de</strong>, seremos<br />

igualmente capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver orgulho divino, um sentido <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> exaltada, com<br />

base nessa aparência divina.<br />

Além disso, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar a mente omnisciente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós próprios,<br />

<strong>de</strong>vemos dispor das causas substanciais que eventualmente se tornarão mente omnisciente.<br />

Estas causas substanciais têm <strong>de</strong> ser da natureza da consciência - e não uma qualquer<br />

consciência, mas uma consciência com uma continuida<strong>de</strong> muito resistente, e não outra.<br />

Deixem-me resumir brevemente. A fim <strong>de</strong> realizar a mente omnisciente da<br />

natureza-<strong>de</strong>-buda, é necessário compreen<strong>de</strong>r a natureza da mente. Esta mente, <strong>de</strong> cuja<br />

natureza nos apercebemos a fim <strong>de</strong> realizar a omnisciência, tem <strong>de</strong> ser um tipo muito<br />

especial <strong>de</strong> mente, que, no que se refere à sua continuida<strong>de</strong>, é eterna. Não po<strong>de</strong> ser qualquer<br />

outro tipo <strong>de</strong> mente. Dado que os vários estados contaminados <strong>de</strong> mente, tais como ilusões<br />

e estados emocionais e cognitivos atormentados, são adventícios, são também ocasionais.<br />

Surgem em <strong>de</strong>terminado momento mas em breve <strong>de</strong>saparecem. Sob esse ponto <strong>de</strong> vista,<br />

não perduram. A mente cuja natureza concebemos ao tornarmo-nos omniscientes, <strong>de</strong>via ser<br />

eterna em termos da sua continuida<strong>de</strong>. Não <strong>de</strong>via ser adventícia. Isto significa que<br />

<strong>de</strong>veríamos ser capazes <strong>de</strong> conceber a natureza vazia <strong>de</strong> uma pura mente, isto é, uma mente<br />

cuja natureza essencial nunca foi poluída por ilusões.<br />

Quando encarados da perspectiva do próprio vazio, não há diferença entre o vazio <strong>de</strong> um<br />

fenómeno externo terreno, como um rebento <strong>de</strong> planta, e o vazio <strong>de</strong> uma divinda<strong>de</strong>, como<br />

Vairocana. Mas quando encarado sob a perspectiva do objecto do vazio, há uma vasta<br />

diferen­ça. É a sabedoria que concebe este tipo especial <strong>de</strong> vazio, o vazio da divinda<strong>de</strong>, que<br />

eventualmente serve como causa substancial para a mente omnisciente da<br />

natureza-<strong>de</strong>-buda. Em resumo, esta é a essência do ioga da divinda<strong>de</strong>. O ioga da divinda<strong>de</strong><br />

estabelece a união da clarida<strong>de</strong> - a visualização da divinda<strong>de</strong> - e do profundo - a concepção<br />

do vazio.<br />

De acordo com o sistema sutra, no que se refere ao bem-estar e percepções do caminho<br />

pelos praticantes não-Mahayana, o Buda nunca fez excepções no que se refere à geração <strong>de</strong><br />

ilusões. Contudo, para um bodhisattva, há ocasiões mencionadas nos sutras em que tais<br />

excepções são feitas se a aplicação <strong>de</strong> certos tipos <strong>de</strong> ilusões forem benéficos para os<br />

propósitos <strong>de</strong> outros. O Buda disse nos sutras Mahayana que, tal como o estrume <strong>de</strong> uma<br />

cida<strong>de</strong>, embora sujo, é útil como fertilizante numa quinta, do mesmo modo as ilusões <strong>de</strong><br />

bodhisattvas po<strong>de</strong>m ser benéficas para o bem-estar <strong>de</strong> outros. Mesmo assim, <strong>de</strong>ntro do<br />

contexto <strong>de</strong> sutra, nunca abriu excepções que permitissem a um bodhisattva dar origem a<br />

ira ou ódio. No entanto, para gente comum como nós, a ira é uma emoção forte e enérgica<br />

que por vezes parece realmente ajudar a <strong>de</strong>spachar certas tarefas. Por conseguinte, po<strong>de</strong>mos<br />

compreen<strong>de</strong>r por que motivo, em tantra, o Buda também abriu excepções permitindo que se<br />

gerasse a ira - porque em tantra encontramos técnicas e métodos para utilizar a energia<br />

emocional da ira, e mesmo do ódio, com finalida<strong>de</strong>s positivas. Aqui, contudo, <strong>de</strong>vemos ter<br />

em conta que, para utilizar o ódio e a ira para fins positivos, temos <strong>de</strong> manter<br />

continuamente a nossa motivação original, isto é, a aspiração altruística a alcançar a<br />

iluminação para benefício dos outros. Induzidas por esta intenção primeira, preferencial, as<br />

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nossas acções po<strong>de</strong>m encontrar o seu ímpeto circunstancial na ira e no ódio. Se este ponto<br />

crucial for <strong>de</strong>vidamente apreciado, po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r também o significado dos<br />

aspectos irados das divinda<strong>de</strong>s em tantra.<br />

Assim, em todos os modos que acima discutimos e em que a prática <strong>de</strong> tantra se diferencia<br />

da prática no sistema sutra, po<strong>de</strong>mos afirmar que estes são os aspectos distintivos do<br />

caminho tântrico que o tornam superior.<br />

In “O Budismo Tibetano” Dalai Lama<br />

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9/3/2012<br />

“Um Santo é um pecador que nunca <strong>de</strong>sistiu”.<br />

Paramahansa Yogananda<br />

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9/3<br />

Há medida que se progri<strong>de</strong> na prática da Sintonia Divina, maior a sintonia com a Alma e<br />

com os planos mais elevados. Cada vez mais se aproxima <strong>de</strong> Deus.<br />

A consciência vai gradualmente expandindo-se até atingir a Consciência Cósmica e a União<br />

com Deus (ver lado direito da imagem).<br />

Quando a consciência se une com Deus, atingiu o que se chama <strong>de</strong> Religião, Yoga.<br />

Po<strong>de</strong>rá então dizer como Jesus, “Eu o Pai Somos Um”.<br />

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9/3<br />

O Homem Cósmico e Nirvânico ao unir-se a Deus, <strong>de</strong>senvolveu os atributos divinos.<br />

Ouviu <strong>de</strong> Deus: “Filho, o que é meu é teu.”<br />

Nessa ligação <strong>de</strong>senvolveu a omnisciência.<br />

A Sua Consciência não tem limites pois como foi dito, foi criado à “imagem e semelhança<br />

<strong>de</strong> Deus”.<br />

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9/3<br />

Cada encarnação é uma nova oportunida<strong>de</strong>.<br />

Uma nova vida é um misto <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios, pa<strong>de</strong>cimentos, preocupações, perigos, alegrias…<br />

Não haverá fim para o sofrimento enquanto a alma não se unir <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>finitiva e<br />

contínua a Deus…<br />

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9/3<br />

“Há uma condição, irmãos, em que não existe terra, nem água, nem fogo, nem ar, nem a<br />

esfera do espaço infinito, nem a esfera da consciência infinita, nem a esfera do vazio, nem a<br />

esfera além da percepção e não-percepção: em que não há ‘este mundo’ nem ‘o mundo do<br />

além’; em que não há Lua nem Sol.<br />

Essa condição, irmãos, não é nem uma vinda nem uma ida, não é uma imobilida<strong>de</strong>, nem<br />

uma queda, nem uma elevação; mas ela não tem fixi<strong>de</strong>z, não tem mobilida<strong>de</strong>, não tem<br />

base. Essa condição é o fim do sofrimento.”<br />

BUDA (Homem Nirvânico)<br />

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10/3<br />

ESPIRITISMO ACTUALIZADO 4<br />

A PREPARAÇÃO PARA A ESPIRITUALIDADE MAIS PURA<br />

ALGUMAS FRASES CÉLEBRES DE ALLAN KARDEC<br />

"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal é a lei."<br />

"Fora da carida<strong>de</strong> não há salvação."<br />

"Fé inabalável só o é a que po<strong>de</strong> encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da<br />

Humanida<strong>de</strong>."<br />

“Se tornarmos a palavra milagre em sua acepção etimológica, no sentido <strong>de</strong> coisa<br />

admirável, teremos milagres incessantemente sob as vistas. Aspiramo-los no ar e<br />

calcamo-los aos pés, porque tudo então é milagre na Natureza.”<br />

“ O Espiritismo não vem pro<strong>cura</strong>r os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser pondo em<br />

prática os ensinos dos Espíritos. O verda<strong>de</strong>iro espírita não é o que alcançou a meta, mas o<br />

que sinceramente quer atingi-la. Sejam quais forem os seus antece<strong>de</strong>ntes, será bom espírita<br />

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<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante no propósito <strong>de</strong> se<br />

emendar.”<br />

“Quando a ciência <strong>de</strong>monstrar que o espiritismo estiver errado em um ponto, o espiritismo<br />

se modificará nesse ponto.”<br />

“Demonstrando a existência e a imortalida<strong>de</strong> da alma, o Espiritismo reaviva a fé no futuro,<br />

levanta os ânimos abatidos e faz suportar com resignação as vicissitu<strong>de</strong>s da vida.”<br />

“A justiça não exclui a bonda<strong>de</strong>.”<br />

“A duração do sofrimento baseia-se no tempo necessário a que alguém se melhore.”<br />

“Cada um terá que dar conta da inutilida<strong>de</strong> voluntária da sua existência.”<br />

“O Bem é sempre o Bem, qualquer que seja o caminho que a conduza.”<br />

“Só por meio do Bem se repudia o Mal e a reparação nenhum mérito apresenta, se não<br />

atinge o Homem nem no seu orgulho, nem nos seus interesses materiais.”<br />

“Todo aquele que sente, num grau qualquer a influência dos Espíritos é, por esse fato,<br />

médium.”<br />

“A carida<strong>de</strong> que sente, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações<br />

em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos<br />

iguais ou nossos superiores.”<br />

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e <strong>de</strong>stino dos Espíritos, bem<br />

como das suas relações com o mundo corporal.”<br />

“O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das<br />

coisas, fazendo que o Homem saiba don<strong>de</strong> vem, para on<strong>de</strong> vai e por que está na Terra; atrai<br />

para os verda<strong>de</strong>iros princípios da lei <strong>de</strong> Deus e consola pela fé e pela esperança.”<br />

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10/3<br />

JESUS ACTUAL 18<br />

- COMPREENDER A VERDADEIRA MENSAGEM DE JESUS -<br />

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;”<br />

Comentário:<br />

Esta bem-aventurança está relacionada com os que sofrem com humilda<strong>de</strong> e esperança na<br />

vida eterna perante as provações na matéria.<br />

As provações neste mundo levam muitas vezes ao <strong>de</strong>sânimo. Mas são infelizmente<br />

necessárias para avivar no Homem a fome e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Verda<strong>de</strong>.<br />

O ego humano teima em percorrer ilusões. Pro<strong>cura</strong>ndo muitas vezes a estabilida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> ela<br />

não existe. Pro<strong>cura</strong> a felicida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> ela nunca esteve.<br />

As provações na matéria são muitas, cada um com a “sua cruz”: fome, as injustiças no lar<br />

ou no emprego, a <strong>de</strong>serção afetiva, as doenças, as perdas <strong>de</strong> entes queridos, o medo da<br />

morte, o mal, o crime, as <strong>de</strong>pendências…<br />

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Buda quinhentos anos antes viveu a sua vida a explicar o sofrimento e que não haveria fim<br />

para o sofrimento enquanto o Homem não levasse um caminho <strong>de</strong> retidão. Explicou que a<br />

maioria do sofrimento é causado pelas más <strong>de</strong>cisões, em pensamento e condutas. E a<br />

gran<strong>de</strong> causa do sofrimento é a ignorância e o apego, o <strong>de</strong>sejo.<br />

Jesus veio ensinar que salvação está única e exclusivamente em Deus, na união com Deus.<br />

Temos muito a apren<strong>de</strong>r com esses dois gran<strong>de</strong>s mestres. As suas palavras precisam <strong>de</strong> ser<br />

escutadas. E muito refletidas.<br />

Compreen<strong>de</strong>ndo o caminho torna-se mais fácil percorrê-lo. Mas as dificulda<strong>de</strong>s, as traições,<br />

aos apegos, a pobreza, as ilusões… levam muitas vezes ao choro…<br />

Para alcançar a salvação, não ter mais necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encarnar em corpo, é preciso cumprir<br />

todos os objetivos, todos os acordos feitos, reparar <strong>de</strong> alguma forma todo o mal realizado e<br />

expiar <strong>de</strong> alguma forma todo o karma negativo.<br />

O caminho e a justiça é igual para todos...<br />

Muitos precisam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> reclamar.<br />

E pegar na sua cruz e seguirem em frente.<br />

Aqui falta o amor, acolá a saú<strong>de</strong>, o dinheiro, a sorte…<br />

Talvez por isso a primeira bem-aventurança fale da humilda<strong>de</strong>. Há que ser humil<strong>de</strong> e olhar<br />

em volta. Observar os telejornais, os jornais… ter alguma i<strong>de</strong>ia do estado actual <strong>de</strong>ste<br />

mundo em que se vive.<br />

“Provavelmente” não existe ninguém ao cimo da Terra que não tenha sofrido, e muito, nem<br />

sofra no futuro.<br />

A maioria sofre quase todos os dias… seja por pequeninas coisas do dia-a-dia…<br />

Os que andam no Bem e os que andam no Mal sofrem.<br />

Todos sofrem! Todos choram <strong>de</strong> alguma forma.<br />

Mas há uma diferença. Os que andam no ócio, no Mal… aos ziguezagues… choram agora e<br />

chorarão no futuro.<br />

Mas felizes os que choram, mas ao mesmo tempo estão a Caminho do Pai Celeste.<br />

Esses chorarão hoje, mas terão a Eternida<strong>de</strong> para sorrir.<br />

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10/3<br />

Buscai em primeiro lugar o Reino <strong>de</strong> Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão<br />

dadas em acréscimo.<br />

Mateus 6:33<br />

A SINTONIA DIVINA é essa chave.<br />

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12/3<br />

Lição 15<br />

CURSO TEÓRICO E PRÁTICO DE ESPIRITUALIDADE INICIAÇÕES CELESTIAIS<br />

- DO HOMEM SENSITIVO AO HOMEM NIRVÂNICO E CRÍSTICO<br />

- ATINGIR A REALIZAÇÃO TOTAL E A MAIS PERFEITA FELICIDADE<br />

CONTROLO ENERGÉTICO, ENERGIAS DE CURA, DE LIMPEZA E PROTECÇÃO<br />

Para atingir estados elevados <strong>de</strong> Iluminação Espiritual po<strong>de</strong> ser muito importante,<br />

fundamental mesmo, <strong>de</strong>senvolver as energias <strong>de</strong> <strong>cura</strong>.<br />

Todas os gran<strong>de</strong>s mestres foram <strong>de</strong> alguma forma peritos nessa ciência e arte.<br />

Em muitos mosteiros, monastérios, grupos espirituais… verda<strong>de</strong>iramente <strong>de</strong>dicados a<br />

Deus, havia iniciações <strong>de</strong> energias <strong>de</strong> <strong>cura</strong>.<br />

Jesus <strong>de</strong>senvolveu essa ciência e por isso <strong>cura</strong>va pessoas.<br />

Aconselhamos a quem estiver interessado a <strong>de</strong>senvolver esse conhecimento e prática.<br />

É muito importante. Sem dúvida, uma das gran<strong>de</strong>s chaves (embora hajam outras) para<br />

acelerar o <strong>de</strong>senvolvimento espiritual.<br />

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Neste curso serão disponibilizadas muitas iniciações sobre esta prática. Vamos começar<br />

pelo Reiki foi assim foi <strong>de</strong>terminado superiormente.<br />

Vamos dar o manual e as chaves da iniciação. No manual consta o que precisa <strong>de</strong> saber<br />

para praticar Reiki <strong>de</strong> forma segura e eficaz.<br />

Quem já for iniciado daremos em breve outra iniciação.<br />

Praticar Reiki e outras frequências energéticas <strong>de</strong> equilíbrio e <strong>cura</strong> po<strong>de</strong> revelar-se<br />

extremamente importante para:<br />

- Equilíbrio energético<br />

- Limpeza energética e espiritual<br />

- Equilíbrio do corpo, <strong>cura</strong> <strong>de</strong> doenças<br />

- Equilíbrio emocional, mental e espiritual<br />

- Equilíbrio e <strong>de</strong>senvolvimento do sistema nervoso<br />

- Limpeza dos canais energéticos e dos chakras, fundamental para as experiências<br />

espirituais e para alcançar estádios <strong>de</strong> consciência superiores<br />

E por muitas outras razões para falaremos adiante…<br />

Agra<strong>de</strong>cemos a Mikao Usui a sua generosida<strong>de</strong> e autorização por esta dádiva.<br />

Po<strong>de</strong>m fazer aqui o download do curso <strong>de</strong> Reiki, nível 1 no 4shared:<br />

Reiki_Nivel_I_Sho<strong>de</strong>n.<br />

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13/3<br />

TEMAS DO BUDISMO E DE BUDA 21<br />

AS DIVISÕES DE TANTRA<br />

Como se explica no Tantra Vajra- Tenda, há quatro classes <strong>de</strong>ntro do sistema tântrico.<br />

Contudo, é apenas no Tantra do Mais Alto Ioga que os profundos e exclusivos aspectos <strong>de</strong><br />

tantra encontram a sua total expressão. Consequentemente, <strong>de</strong>veríamos encarar os tantras<br />

inferio­res como <strong>de</strong>graus conduzindo ao Tantra do Mais Alto Ioga. Embora a presença <strong>de</strong><br />

vários métodos para incluir o <strong>de</strong>sejo no caminho seja um aspecto comum a todas as quatro<br />

classes <strong>de</strong> tantra, o nível ele <strong>de</strong>sejo em causa difere consi<strong>de</strong>ravelmente <strong>de</strong> uma classe <strong>de</strong><br />

tantra para outra. Na primeira classe <strong>de</strong> tantra, incluímos no caminho o <strong>de</strong>sejo gerado pelo<br />

mero olhar para uma pessoa atraente do sexo oposto. Depois, as três restantes classes<br />

empregam, respectivamente, o <strong>de</strong>sejo gerado por sorrir para essa pessoa e rir com ela, o<br />

<strong>de</strong>sejo que o tocar e dar as mãos implica e, finalmente, o <strong>de</strong>sejo que faz parte da união<br />

sexual.<br />

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Estas quatro classes <strong>de</strong> tantra são <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> acordo com as suas funções e os seus<br />

diferentes aspectos. Na primeira, Tantra da Acção, as acções externas <strong>de</strong> limpeza, <strong>de</strong><br />

limpar, etc., bem como as <strong>de</strong> mudra, ou gestos simbólicos das mãos, são realçadas como<br />

tendo mais importância que o ioga interior. Por isso é chamado Tantra da Acção. Na<br />

segunda classe <strong>de</strong> tantra, Tantra do Desempenho, dá-se igual realce tanto aos aspectos<br />

internos como externos. Na terceira classe, Tantra do Ioga, o ioga interno <strong>de</strong> estabilização<br />

meditativa é mais realçado que as activida<strong>de</strong>s externas. A quarta classe, Tantra do Mais<br />

Alto Ioga, é assim cha-mada não só porque realça a importância do ioga interno, mas<br />

também porque não há classe <strong>de</strong> tantra que lhe seja superior.<br />

De acordo com as explicações e particular terminologia da escola Nyingma -<br />

especifi-camente, a escola da Gran<strong>de</strong> Perfeição, ou Dzogchen - encontramos referências a<br />

uma divisão em nove partes <strong>de</strong> yanas, ou Veículos <strong>de</strong> Nove Graus. Os primeiros três são o<br />

dos Ouvintes, dos que Concebem Solitariamente e os Veículos Bodhisattva, referindo-se<br />

aos três veículos ensinados no sistema sutra. São também chamados os três veículos da<br />

direcção da origem do sofrimento. Os segundos três são o Tantra da Acção, o Tantra do<br />

Desempenho e o Tantra do Ioga. Estes três são chamados os veículos externos ou tantras<br />

externos, em vista do realce que dão às activida<strong>de</strong>s externas, tais como rituais, limpeza, etc.<br />

Também são referidos como tan-tras da austera consciência porque estes ensinamentos<br />

tântricos advogam certas penalida<strong>de</strong>s físicas, tais como jejum, manutenção <strong>de</strong> dietas<br />

especiais, etc. Há <strong>de</strong>pois os três tantras inter-nos: Tantra Pai, Tantra Mãe e Tantra<br />

Não-Dual ou, na terminologia da escola da Gran<strong>de</strong> Per-feição, Mahayoga, Anuyoga e<br />

Mahatiyoga. Estes três veículos internos são <strong>de</strong>nominados veí-culos dos irresistíveis meios<br />

porque contêm métodos para manifestar o nível mais subtil da mente dissolvendo os níveis<br />

grosseiros da mente e as energias, método pelo qual o praticante leva o seu estado mental a<br />

um nível profundo, para além das polarida<strong>de</strong>s discriminativas entre bem e mal, sujo e<br />

limpo, etc., e é assim capaz <strong>de</strong> transcen<strong>de</strong>r as convenções materiais, comandadas por essas<br />

polarida<strong>de</strong>s.<br />

In “O Budismo Tibetano” Dalai Lama<br />

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13/3<br />

TEMAS DO BUDISMO E DE BUDA 22<br />

INICIAÇÃO: EMPOSSE<br />

No contexto das quatro classes <strong>de</strong> tantra há muitas subdivisões. O Tantra do Mais Alto Ioga<br />

consiste em certas categorias, tais como Tantra Pai, Tantra Mãe e ainda, <strong>de</strong> acordo com<br />

alguns eruditos, o Tantra Não-Dual. Gran<strong>de</strong>s eruditos, como Taktsang Lotsawa Sherab<br />

Rinchen, divi<strong>de</strong>m o Tantra do Mais Alto Ioga nessas três categorias com base nas três<br />

iniciações que <strong>de</strong>senvolvem as várias faculda<strong>de</strong>s do discípulo em direcção à realização do<br />

Estádio <strong>de</strong> Finalização. Segundo este ponto <strong>de</strong> vista, os tantras que realçam a iniciação<br />

secreta entram na categoria <strong>de</strong> Tantras Pais, os que realçam a iniciação <strong>de</strong><br />

sabedoria­conhecimento na <strong>de</strong> Tantras Mãe e os que realçam a quarta iniciação na <strong>de</strong><br />

Tantras Não-Duais. Esta forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir as três divisões <strong>de</strong>ntro do Tantra do Mais Alto<br />

Ioga tem um profundo significado.<br />

Tal como a compreensão do bodhicitta - aspiração a alcançar a total iluminação em favor<br />

<strong>de</strong> todos os seres vivos - é a entrada para a prática do Veículo Bodhisattva no sistema sutra,<br />

<strong>de</strong> igual modo receber um emposse, ou iniciação, é a única entrada para a prática <strong>de</strong> tantra.<br />

O aspecto geral <strong>de</strong> uma cerimónia <strong>de</strong> emposse é bastante uniforme entre os três tantras mais<br />

baixos. Mas no Tantra do Mais Alto Ioga, porque é gran<strong>de</strong> a diversida<strong>de</strong> entre os tantras<br />

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pertencentes a esta categoria, há também muitos tipos diferentes <strong>de</strong> iniciações que servem<br />

<strong>de</strong> factores <strong>de</strong> amadurecimento específicos para esses vários tantras.<br />

Há também diferenças no número <strong>de</strong> emposses necessários para cada classe específica <strong>de</strong><br />

tantra. Por exemplo, no caso do Tantra da Acção, são indispensáveis dois: o emposse da<br />

água e o emposse do topo do crânio. Para o Tantra do Desempenho, são indispensáveis as<br />

cinco iniciações <strong>de</strong> sabedoria. Para o Tantra do Ioga, para além das cinco iniciações <strong>de</strong><br />

sabe-doria, é necessário o emposse <strong>de</strong> mestre vajra. E no caso do Tantra do Mais Alto Ioga,<br />

todos os quatro emposses - vaso, segredo, sabedoria-conhecimento e palavra - são<br />

necessários.<br />

Devemos, contudo, estar cientes <strong>de</strong> que há diferentes termos utilizados nas várias tradições<br />

para <strong>de</strong>signar estes vários emposses. Por exemplo, na escola Nyingma, <strong>de</strong> acordo com a<br />

tradição Mahayoga, a iniciação <strong>de</strong> mestre vajra é <strong>de</strong>signada como iniciação potencial e a<br />

iniciação <strong>de</strong> discípulo vajra, iniciação benéfica. É igualmente mencionada uma outra<br />

iniciação, chamada iniciação vajra que tudo abrange (ou con<strong>de</strong>nsada). Mais ainda, na<br />

escola da Gran<strong>de</strong> Perfeição, a quarta iniciação tem quatro subdivisões - as iniciações com<br />

elaboração, sem elaboração, altamente livre <strong>de</strong> elaboração e perfeitamente livre <strong>de</strong><br />

elaboração.<br />

Em termos gerais, o vocábulo original sânscrito abhiseka, frequentemente traduzido por<br />

iniciação, ou em posse, tem muitas conotações diferentes. No seu sentido mais lato, a<br />

iniciação é explicada em vários contextos: em termos do factor <strong>de</strong> amadurecimento - a<br />

iniciação causal; em termos <strong>de</strong> iniciação ao caminho - o caminho do soltar (ou melhor, do<br />

abrir mão <strong>de</strong>); e em termos do resultado purificado - a iniciação do estado resultante. De<br />

acordo com a escola da Gran<strong>de</strong> Perfeição, há ainda mais um tipo <strong>de</strong> iniciação à iniciação da<br />

base. Base refere-se aqui à mente inata fundamental da clara luz que serve <strong>de</strong> base e abre a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber todas as outras iniciações. Se nos faltasse a faculda<strong>de</strong> básica - a<br />

mente inata fundamental da clara luz - não haveria qualquer viabilida<strong>de</strong> para nenhum dos<br />

subsequentes emposses. Por exemplo, não po<strong>de</strong>mos referir-nos ao factor <strong>de</strong><br />

amadurecimento - o caminho - e ao estado <strong>de</strong>le resultante no sentido <strong>de</strong> apenas um<br />

qualquer fenómeno externo, como um vaso ou um rebento vegetal. É só partindo da base <strong>de</strong><br />

que o indivíduo possui essa faculda<strong>de</strong> interior que po<strong>de</strong>mos referir-nos ao factor <strong>de</strong><br />

amadurecimento, ao caminho que conduz ao estado resultante, etc. Assim, em termos<br />

gerais, há quatro tipos <strong>de</strong> iniciação.<br />

Ao dirigir uma cerimónia <strong>de</strong> emposse, é imprescindível uma mandala. Esta é a mansão<br />

celeste, a pura residência da divinda<strong>de</strong>. Há diferentes tipos <strong>de</strong> mandala: a mandala da<br />

concentração, a mandala do pano pintado e a mandala da areia colorida. Há ainda, no<br />

Tantra do Mais Alto Ioga, o corpo mandala do guru. Há também a mandala bodhicitta<br />

convencional, a manda-la bodhicitta <strong>de</strong>finitiva, etc.<br />

Entre todos estes diferentes tipos <strong>de</strong> mandala, a mandala da areia colorida é a principal. É<br />

só na preparação <strong>de</strong>sta mandala que po<strong>de</strong>m ser levados a cabo todos os rituais para<br />

consagração do local e das cordas utilizadas para medições, dando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

interpretar as danças rituais que implicam diversas posturas <strong>de</strong> mão e <strong>de</strong> pé. Há vários tipos<br />

<strong>de</strong> dança ritual. Um <strong>de</strong>les consiste em diferentes posturas que são adoptadas ao consagrar o<br />

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local on<strong>de</strong> a mandala será construí­da; uma outra é dançada após se ter completado a<br />

mandala, como uma oferenda às divinda<strong>de</strong>s da mandala; uma outra ainda, popularmente<br />

conhecida como Dança Cerimonial com Máscara, está principalmente associada a rituais<br />

<strong>de</strong>stinados a eliminar interferências. Muitos pequenos mosteiros tibetanos são peritos no<br />

<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>stes diferentes rituais, mas po<strong>de</strong>mos questionar a justeza do seu<br />

conhecimento quanto ao simbolismo e significado subjacentes aos movimentos. Além<br />

disso, as pessoas, em geral, parecem encarar as danças cerimoniais com máscara como uma<br />

diversão, um espectáculo. Esse é, na verda<strong>de</strong>, um triste e <strong>de</strong>safortunado sinal da<br />

<strong>de</strong>generação <strong>de</strong> tantra.<br />

Li certa vez numa História da Índia que um dos factores a causar a <strong>de</strong>generação do tantra<br />

budista naquele país foi a proliferação <strong>de</strong> práticas tântricas ocorrida durante <strong>de</strong>terminado<br />

período do passado. De facto, se uma prática tântrica carece <strong>de</strong> fundamento básico e<br />

pré-requisitos, então as técnicas e meditações <strong>de</strong> tantra revelar-se-ão mais prejudiciais que<br />

benéficas. É por isso que as práticas tântricas são chamadas Dharma secreto, ou secreto<br />

caminho <strong>de</strong> vida.<br />

Deveríamos estar cientes <strong>de</strong> que na literatura tântrica se louvam gran<strong>de</strong>mente os votos<br />

monásticos e as directrizes éticas, com eles relacionadas, da pratimoksa. Por exemplo, o<br />

Tantra Raiz <strong>de</strong> Kalacakra (Srikálacakranámatantrarája), o rei <strong>de</strong> todos os tantras do Tantra<br />

do Mais Alto Ioga, menciona que, entre os mestres vajra que facultam ensinamentos e<br />

cerimoniais tântricos, um monge totalmente or<strong>de</strong>nado, possuidor ele todos os votos<br />

monásticos da pratimoka, é o mais alto dos mestres vajra; uma pessoa que possua os votos<br />

monásticos <strong>de</strong> um monge noviço é um mestre vajra <strong>de</strong> nível intermédio; e uma pessoa que<br />

não possui qualquer dos votos monásticos é o mestre vajra <strong>de</strong> mais baixo nível. Há pois três<br />

tipos <strong>de</strong> mestres vajra. Ao invés dos votos bodhisattva, que po<strong>de</strong>m ser tomados por<br />

qualquer um perante uma representação do Buda, a pratimoka e os votos tântricos têm<br />

necessariamente <strong>de</strong> ser recebidos <strong>de</strong> uma pessoa viva, <strong>de</strong> um guru. Além disso, a fim <strong>de</strong><br />

progredir com êxito ao longo do caminho tântrico, o guru <strong>de</strong> quem recebemos inspiração e<br />

bênçãos <strong>de</strong>ve fazer parte <strong>de</strong> uma linhagem ininterrupta, susceptível <strong>de</strong> ser acompanhada até<br />

ao próprio Vajradhara Buda. Isto é necessário para que as cerimónias <strong>de</strong> em posse, conduzi<br />

das pelo guru, activem as possibilida<strong>de</strong>s latentes nas nossas mentes e nos permitam realizar<br />

o estado resultante <strong>de</strong> natureza-<strong>de</strong>-buda. Assim, o guru torna-se muito importante em<br />

tantra.<br />

Posto que o guru é um elemento <strong>de</strong> tanta importância na prática <strong>de</strong> tantra, as escrituras<br />

tântricas prescrevem muitas qualificações para o mestre tântrico. Dado que um mestre<br />

tântrico que confere uma cerimónia <strong>de</strong> emposse <strong>de</strong>veria, <strong>de</strong> facto, possuir as necessárias<br />

qualificações, é também importante que o discípulo verifique se essa pessoa, que está<br />

interessado em tomar como guru, possui realmente essas qualificações ou não. Este ponto<br />

tem sido fortemente realçado. Diz-se muitas vezes que <strong>de</strong>veríamos fazer um exame<br />

minucioso <strong>de</strong> um potencial guru, nem que para tal sejam necessários doze anos.<br />

Relativamente a algumas das qualificações recomendadas para um mestre vajra em tantra,<br />

ele ou ela <strong>de</strong>via ser uma pessoa que guar<strong>de</strong> as suas três portas, corpo, fala e mente, <strong>de</strong><br />

acções negativas; que seja «mansa» e afável; que seja versada no conhecimento dos Três<br />

Ces-tos (Tripitaka) e tenha boa prática no seu assunto principal - os três mais altos<br />

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exercícios <strong>de</strong> moral, concentração e sabedoria; e que possua os dois conjuntos <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<br />

princípios, interiores e exteriores.<br />

O Gurupancasika (Cinquenta Versículos sobre o Guru) <strong>de</strong>screvem uma pessoa que não tem<br />

qualificações para ser um mestre tântrico como alguém <strong>de</strong>stituído <strong>de</strong> compaixão ou que é<br />

odiento; que possui forte apego, ódio, inveja, etc.; que não tem qualquer conhecimento dos<br />

três mais altos exercícios; e que se gaba dos mínimos conhecimentos que possui. Uma<br />

pessoa assim nunca <strong>de</strong>via ser acolhida como mestre tântrico. Tal como um mestre tântrico<br />

<strong>de</strong>ve possuir certas qualificações, o mesmo suce<strong>de</strong> quanto aos discípulos tântricos.<br />

Correntemente, há uma tendência entre praticantes <strong>de</strong> Dharma para comparecerem<br />

avidamente em iniciações dadas por um qualquer lama, sem a mínima investigação<br />

criteriosa. Depois, quando as coisas não correm bem, falam mal do lama com a maior<br />

facilida<strong>de</strong>. Este, penso eu, não é um bom hábito.<br />

Da parte do guru, é importante apresentar os ensinamentos <strong>de</strong> acordo com a estrutura geral<br />

do caminho budista, servindo-se do enquadramento do caminho budista como um<br />

instrumento <strong>de</strong> aferição pelo qual <strong>de</strong>termine a justeza dos seus ensinamentos. O ponto a ter<br />

em conta aqui é que o mestre não <strong>de</strong>veria ser arrogante, nem sentir-se como um <strong>de</strong>us<br />

todo-po<strong>de</strong>roso ou um criador no meio do seu círculo <strong>de</strong> discípulos, pensando «Posso fazer<br />

tudo o que me apetecer!» Há um rifão tibetano que diz: «Mesmo que o teu nível mental<br />

iguale o dos <strong>de</strong>vas, ainda assim <strong>de</strong>ves comportar-te como um ser humano.»<br />

Esta é pois uma breve explicação sobre a iniciação.<br />

In “O Budismo Tibetano” Dalai Lama<br />

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14/3<br />

INICIAÇÃO E INSTRUÇÕES DA TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA<br />

DIVINA E A TÉCNICA DA SINTONIA DIVINA<br />

(Canalizado por <strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong>)<br />

INICIAÇÃO<br />

1. Sentar-se numa posição cómoda e <strong>de</strong>scontrair. Descanse as mãos no colo ou nas pernas<br />

com as palmas viradas para cima.<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

2. Pensar em Deus. Repetir lentamente e pausadamente a palavra "Deus" três vezes:<br />

“Deus”... “Deus”... “Deus”...<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

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3. Pronunciar mentalmente: "Peço a Deus Protecção e Bênção para a Iniciação da Sintonia<br />

Divina".<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

4. Dizer mentalmente: “Peço ao meu Anjo Guardião, à Hierarquia da Terra e aos Irmãos<br />

Servidores <strong>de</strong> Deus Protecção e Ajuda para a Iniciação da Sintonia Divina.”<br />

Aguardar cerca <strong>de</strong> um minuto.<br />

Chave da Iniciação:<br />

5. Dizer Mentalmente: “ Em nome da Hierarquia Espiritual <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong>, Peço a<br />

Deus a Iniciação da Sintonia Divina”.<br />

Aguardar em silêncio 5 minutos.<br />

Está iniciado(a).<br />

TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA DIVINA<br />

Escolha uma imagem à sua escolha <strong>de</strong> Jesus, Buda ou outro ser muito elevado.<br />

Observe ou pense durante alguns segundos na imagem escolhida <strong>de</strong> forma a memorizá-la.<br />

Depois feche os olhos e concentre-se na imagem sem pensar em mais nada, durante 2 ou 3<br />

minutos.<br />

Quando a mente se <strong>de</strong>sviar (pensar noutro assunto), não se preocupe, é natural, volte a<br />

concentrar-se na imagem sem pensar em mais nada.<br />

Apenas isso.<br />

Ocupe tranquilamente toda a sua mente/consciência com a imagem (sem pensar em mais<br />

nada) e <strong>de</strong>ixe-se elevar, sintonizar com Jesus ou no ser muito elevado escolhido (Buda, São<br />

Francisco <strong>de</strong> Assis, Krishna...)<br />

Comece com dois a três minutos e aumente gradualmente o tempo até aos 5 minutos ou<br />

mais.<br />

É tudo.<br />

Mais tar<strong>de</strong> ou mais cedo começará a sentir a energia e a presença <strong>de</strong> Jesus ou do ser<br />

escolhido.<br />

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Espiritualistas mais avançados po<strong>de</strong>m sentir logo na primeira vez ou em poucos dias <strong>de</strong><br />

prática.<br />

OBJECTIVOS DA TÉCNICA PREPARATÓRIA PARA A SINTONIA DIVINA<br />

- Sintonizar com um ser elevado como Jesus ou Buda...<br />

- Expandir a consciência<br />

- Desenvolver a Consciência Cósmica<br />

- Desenvolver a intuição pura e a vidência<br />

- Seja através da Consciência Cósmica e Intuição Pura, seja através do <strong>de</strong>sdobramento<br />

(viagem ou projecção astral), elevar-se até Jesus e comunicar com ele, recebendo<br />

orientação<br />

- Preparar-se para o Mais Sagrado Encontro, o Encontro com Deus, o Criador <strong>de</strong> tudo e <strong>de</strong><br />

todos, e comunicar com Ele<br />

A SINTONIA DIVINA<br />

A SINTONIA DIVINA CONSISTE simplesmente em pensar em Deus, <strong>de</strong>ixando a<br />

consciência elevar-se.<br />

É muito importante pelo menos no início da prática dos exercícios, pedir sempre protecção<br />

e ajuda a Deus.<br />

NUNCA SE ESQUEÇA DE PEDIR EM PRIMEIRO LUGAR DIRECTAMENTE A<br />

DEUS PROTECÇÃO E AJUDA ANTES DE REALIZAR ALGUMA ACTIVIDADE<br />

ESPIRITUAL, COMO MEDITAÇÃO, REIKI, YOGA…<br />

TÉCNICA DA SINTONIA DIVINA<br />

Canalizado por <strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong><br />

- Relaxe, feche os olhos e pense em Deus...<br />

- Procure elevar o pensamento/consciência a Deus…<br />

- Pronuncie mentalmente e palavra “DEUS” uma vez…<br />

- Ocupe agora toda a sua consciência com a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Deus, sem pensar em mais nada…<br />

- Depois feche os olhos e concentre-se em Deus sem pensar em mais nada, durante 2 ou 3<br />

minutos.<br />

- Quando a mente se <strong>de</strong>sviar (pensar noutro assunto), não se preocupe, volte simplesmente<br />

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a concentrar-se em Deus.<br />

AJUDAS: po<strong>de</strong> ajudar pensar em Deus como um Sol <strong>de</strong> Luz branca e pura ou um Sol<br />

Dourado "LÁ EM CIMA, LÁ BEM EM CIMA".<br />

E é tudo.<br />

NOTAS IMPORTANTES<br />

- O objectivo é começar a sentir a presença divina, o Sol Divino.<br />

- Antes <strong>de</strong> acontecer po<strong>de</strong>rá sentir ou mesmo ver Seres <strong>de</strong> Luz, Anjos…<br />

- Não se preocupe, eles sempre estiveram consigo e estão a ajudá-lo.<br />

- Pessoas com problemas mentais ou espirituais <strong>de</strong>vem pro<strong>cura</strong>r ajuda. Mas pensar em<br />

Deus todos o po<strong>de</strong>m fazer.<br />

- Habitue-se a acen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vez em quando velas a pedir protecção e ajuda, e se for possível a<br />

queimar bons incensos ou essências naturais, ou ainda plantas como alfazema e arruda, e<br />

resinas como incenso, mirra e benjoim em grão, para elevar as vibrações do seu lar e as<br />

suas próprias.<br />

- Cui<strong>de</strong> dos seus pensamentos. Dominar a mente e os pensamentos é um trabalho para a<br />

vida toda. A felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> disso.<br />

- Evite más companhias e conviva com pessoas <strong>de</strong> Bem, e se possível com pessoas que<br />

estão no caminho espiritual.<br />

- Cui<strong>de</strong> das suas ilusões, se as tiver. Todo o seu humano aspira à felicida<strong>de</strong>. Mas não foi<br />

para os prazeres materiais que viemos a este mundo. Foi para merecer a Felicida<strong>de</strong> Eterna<br />

que Deus nos <strong>de</strong>ixou encarnar. Não traíamos portanto o voto <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> Deus, para<br />

evitar <strong>de</strong>masiadas lágrimas no futuro.<br />

- Durante o seu dia-a-dia, habitue-se a pensar muitas vezes em Deus ou em Jesus, ou outro<br />

ser elevado, mesmo realizando tarefas simples, mas que não envolvam riscos como no caso<br />

<strong>de</strong> conduzir um automóvel por exemplo. O objectivo é a pouco e pouco preencher da<br />

Presença Divina o seu coração e mente. Quando isso acontecer, estará próximo da Paz e da<br />

Bem-Aventurança Eterna. O pior já passou…<br />

- Pessoas muito espiritualizadas ou com a mediunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida po<strong>de</strong>m começar a<br />

sentir Deus em poucos dias <strong>de</strong> prática.<br />

- A maior parte das pessoas levará algum tempo.<br />

- Mesmo sem experiência espiritual, a maior parte das pessoas que seguirem este curso,<br />

praticarem os exercícios aconselhados, e não “inventarem”, ou seja, seguirem<br />

escrupulosamente os conselhos aqui disponibilizados, ainda este ano, se Deus o permitir, e<br />

com a Sua ajuda, sentirá Deus e muitos verão a Deus.<br />

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<strong>José</strong> <strong>Pombo</strong> <strong>de</strong> <strong>Matos</strong> <strong>Iniciações</strong> <strong>Celestiais</strong> 2012 josepombomatos@gmail.com<br />

www.iniciacoescelestiais.com 965 830 827<br />

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