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Adaptação Curricular - D.I. - Diretoria de Ensino Região ...

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I<strong>de</strong>ntificação e<br />

Acompanhamento da<br />

Deficiência Intelectual


Objetivos<br />

Expectativas<br />

Combinados


Leitura Compartilhada


Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias<br />

Deficiência<br />

intelectual


A condição <strong>de</strong> Deficiência Intelectual pre<strong>de</strong>termina<br />

qual será o limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do indivíduo?<br />

QI Critério médico/ psicológico Critério pedagógico<br />

50 a 70/75 Deficiência mental leve (F70) Educável<br />

35 a 49 Deficiência mental mo<strong>de</strong>rada (F71) Treinável<br />

20 a 34 Deficiência mental severa (F72) Semi-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

< <strong>de</strong> 19 Deficiência mental profunda (F73) Depen<strong>de</strong>nte<br />

“O diagnóstico na <strong>de</strong>ficiência mental não se esclarece<br />

por uma causa orgânica, nem tampouco pela<br />

inteligência, sua quantida<strong>de</strong>, supostas categorias e<br />

tipos [...] A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> precisar um conceito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficiência mental trouxe consequências in<strong>de</strong>léveis na<br />

maneira <strong>de</strong> as <strong>de</strong>mais pessoas lidarem com a<br />

<strong>de</strong>ficiência. O medo da diferença e do <strong>de</strong>sconhecido é<br />

responsável, em gran<strong>de</strong> parte, pela discriminação que<br />

afeta as escolas e a socieda<strong>de</strong> em geral, mas<br />

principalmente àquelas com <strong>de</strong>ficiência mental [...]”<br />

(Batista; Mantoan)


Definição <strong>de</strong> Deficiência Intelectual<br />

(Segundo a AAMR)<br />

• Funcionamento intelectual significativamente abaixo<br />

da média, com limitações em duas ou mais áreas<br />

<strong>de</strong> competências adaptativas (comunicação,<br />

cuidados pessoais, competências domésticas,<br />

habilida<strong>de</strong>s sociais, utilização <strong>de</strong> recursos<br />

comunitários, autonomia, saú<strong>de</strong> e segurança,<br />

aptidões escolares, lazer e trabalho), antes<br />

dos 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

• Perspectiva Multidimensional: Quais<br />

dimensões <strong>de</strong>vo consi<strong>de</strong>rar?


Dimensões para compreensão da<br />

<strong>de</strong>ficiência intelectual


I- Habilida<strong>de</strong>s Intelectuais<br />

• Raciocínio, pensamento abstrato, compreensão <strong>de</strong><br />

idéias complexas, facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem,<br />

inclusive das experiências vividas e a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> planejar e solucionar problemas.<br />

• O funcionamento intelectual reflete, portanto, a<br />

capacida<strong>de</strong> para compreen<strong>de</strong>r o ambiente e<br />

reagir a ele a<strong>de</strong>quadamente.


II- Comportamento Adaptativo<br />

• Conjunto <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s conceituais, sociais e práticas<br />

adquiridas pela pessoa a fim <strong>de</strong> funcionar em sua vida<br />

diária.<br />

Conceituais<br />

Relacionadas aos<br />

aspectos acadêmicos,<br />

cognitivos e <strong>de</strong><br />

comunicação.<br />

-Linguagem (receptiva e<br />

expressiva);<br />

-Leitura e escrita;<br />

-Conceitos relacionados a<br />

dinheiro;<br />

-Autonomia.<br />

Sociais<br />

Relacionadas à<br />

competência social.<br />

-Habilida<strong>de</strong>s interpessoais;<br />

-Responsabilida<strong>de</strong>;<br />

-Auto-estima;<br />

-Credulida<strong>de</strong> (probabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ser enganado,<br />

manipulado);<br />

-Ingenuida<strong>de</strong>;<br />

-Observância <strong>de</strong> regras e<br />

das leis;<br />

-Evitação <strong>de</strong> vitimização.<br />

Práticas<br />

Relacionadas à vida<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

-Ativida<strong>de</strong>s da vida diária:<br />

alimentação, <strong>de</strong>slocamento,<br />

higiene, vestuário;<br />

-Ativida<strong>de</strong>s instrumentais <strong>de</strong><br />

vida diária: preparação <strong>de</strong><br />

alimentos, arrumar a casa,<br />

uso <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> transporte,<br />

uso <strong>de</strong> medicação, manejo<br />

<strong>de</strong> dinheiro, uso <strong>de</strong><br />

telefone;<br />

-Habilida<strong>de</strong>s ocupacionais;<br />

-Segurança no ambiente.


III- Participação, interações e papéis sociais<br />

• Essa dimensão consi<strong>de</strong>ra os ambientes nos quais<br />

as pessoas vivem, apren<strong>de</strong>m, trabalham,<br />

interagem, se divertem.<br />

• Contextos típicos <strong>de</strong> seu grupo etário, sendo<br />

consistentes com a diversida<strong>de</strong> cultural e lingüística<br />

da pessoa, constituindo espaços que possibilitam<br />

sua participação, interações sociais e<br />

vivência <strong>de</strong> papéis sociais.<br />

• Quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> do engajamento<br />

da pessoa com <strong>de</strong>ficiência mental em<br />

seu ambiente.


IV- Saú<strong>de</strong><br />

• Condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> física e mental po<strong>de</strong>m afetar a<br />

avaliação da inteligência e o comportamento<br />

adaptativo, além do <strong>de</strong>sempenho em diferentes<br />

tarefas;<br />

• Os efeitos da medicação manifestam-se no<br />

<strong>de</strong>sempenho e na disposição pessoal;<br />

• A avaliação das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio<br />

requer a consi<strong>de</strong>ração das condições<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> física e mental.


V- Contexto<br />

• Descreve as condições em que a pessoa vive,<br />

relacionando-as com a qualida<strong>de</strong> da vida diária.<br />

• Microssistema: Ambiente social imediato – família<br />

e os que lhe são próximos;<br />

• Mesossistema: Vizinhança, comunida<strong>de</strong> e as<br />

organizações educacionais e <strong>de</strong> apoio;<br />

• Macrossistema: Contexto cultural, socieda<strong>de</strong><br />

e grupos populacionais.


Implicações <strong>de</strong>ste novo conceito<br />

“O que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> o <strong>de</strong>stino da personalida<strong>de</strong>, em última instância,<br />

não é o <strong>de</strong>feito em si, senão suas consequências sociais, sua<br />

realização sócio-psicológica”. (Vygotsky)<br />

“Em vez <strong>de</strong> centrar a atenção na noção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feito ou lesão que<br />

impe<strong>de</strong> ou limita o <strong>de</strong>senvolvimento, coloca o esforço em<br />

compreen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> que modo o ambiente social e cultural po<strong>de</strong><br />

mediar as relações entre as pessoas com <strong>de</strong>ficiência e o meio,<br />

<strong>de</strong> modo que elas tenham acesso aos objetos<br />

<strong>de</strong> conhecimento à cultura”. (Smolka e Laplane)


Implicações <strong>de</strong>ste novo conceito<br />

“Po<strong>de</strong>mos nos orientar por uma tendência [...] na qual se<br />

coloca menos ênfase nos aspectos orgânicos e <strong>de</strong> constituição<br />

biológica [...] e mais ênfase nas relações sociais e na atenção<br />

educacional”. (Ferreira e Ferreira)<br />

“A pessoa com <strong>de</strong>ficiência não tem algo „a menos‟ que a<br />

normal [...] A peculiarida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>de</strong>ficiente<br />

não está no <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> funções que po<strong>de</strong>m ser<br />

observadas na pessoa „normal‟, mas nas novas<br />

formações que se constroem como reação ante a<br />

<strong>de</strong>ficiência”. (De Carlo)


Sistemas <strong>de</strong> Classificação e Apoio<br />

O sistema <strong>de</strong> classificação adotado nesse mo<strong>de</strong>lo é baseado na<br />

intensida<strong>de</strong> dos apoios disponibilizados à pessoa com <strong>de</strong>ficiência mental.<br />

Limitado<br />

Intermitente Pervasivo<br />

Extensivo/<br />

Contínuo<br />

Intensida<strong>de</strong> do Apoio Oferecido


Avaliar para adaptar... E novamente avaliar!<br />

O processo <strong>de</strong> avaliação po<strong>de</strong> ser dividido em 3<br />

componentes que po<strong>de</strong>m ser simultâneos:<br />

1. Levantamento <strong>de</strong> informações;<br />

2. Análise;<br />

3. Ação.


Eba!! Hora do Café!!


Indicação Literária<br />

http://parafrancisco.blogspot.com/


Vamos pensar juntos?


Vamos pensar juntos?<br />

Divididos em grupos <strong>de</strong> 6<br />

participantes, numerar, por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

relevância, os tipos <strong>de</strong> informações<br />

pertinentes durante a avaliação<br />

inicial.<br />

Vocês po<strong>de</strong>rão também retirar o que<br />

não julgarem pertinente, bem como<br />

acrescentar o que julgarem<br />

importante.


Eba!!! Hora do almoço!!!


Leitura Compartilhada<br />

“O discreto bater<br />

<strong>de</strong> asas <strong>de</strong> anjos”<br />

Rubem Alves


O que sabemos sobre aprendizagem?<br />

• A aprendizagem é ativa;<br />

• A aprendizagem é um processo individual;<br />

• A aprendizagem é um processo social;<br />

• A aprendizagem nunca é completa;<br />

• A aprendizagem po<strong>de</strong> ser agradável.<br />

APRENDIZAGEM SIGNIFICA<br />

MUDANÇA


O que é mudança?<br />

• A mudança é aprendizagem;<br />

• A mudança é processo, não sucesso;<br />

• A mudança leva tempo;<br />

• A mudança po<strong>de</strong> causar confusão;<br />

• A mudança po<strong>de</strong> ser algo doloroso;<br />

• A mudança po<strong>de</strong> encontrar obstáculos<br />

MUDANÇA GERA<br />

MEDO


Na escola on<strong>de</strong> há um DI é preciso...<br />

• Pensar o aluno como parte do TODO: ele não é mais um<br />

aluno, ele é UM ALUNO;<br />

• Agir com coerência, tanto nas expectativas como nos limites;<br />

• Proporcionar momentos on<strong>de</strong> os professores possam refletir<br />

sobre as práticas docentes, i<strong>de</strong>ntificando pontos fortes e<br />

pontos fracos;<br />

• Desenvolver coletivamente estratégias <strong>de</strong> colaboração para<br />

resolver situações problemáticas da sala <strong>de</strong> aula;<br />

• Buscar intercâmbio com as equipes <strong>de</strong> apoio que<br />

venham a existir (professores especialistas,<br />

médicos, profissionais <strong>de</strong> apoio, etc.);<br />

• Ter “jogo <strong>de</strong> cintura” com os pais: incentivar,<br />

apoiar, acolher, ouvir para ARTICULAR.


A aula como contexto <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do estudante<br />

Três elementos básicos articulados durante os<br />

processos <strong>de</strong> ensino e aprendizagem na sala <strong>de</strong> aula:<br />

• Os conteúdos escolares – objeto da aprendizagem;<br />

• Os alunos, que constroem significados referentes<br />

aos conteúdos <strong>de</strong> aprendizagem;<br />

• O professor, que serve <strong>de</strong> mediador entre estes<br />

conteúdos e estes alunos.


Organizando os processos <strong>de</strong> ensino para<br />

viabilizar a aprendizagem <strong>de</strong> TODOS<br />

• É preciso conhecer o aluno, qual a sua necessida<strong>de</strong> e<br />

conhecimento prévio, para então AGIR;<br />

• As expectativas têm <strong>de</strong> ser condizentes com o perfil do<br />

aluno;<br />

• A tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões envolve o que, quando, para que e<br />

como apren<strong>de</strong>r;<br />

• Flexibilizar envolve PLANEJAR e REPENSAR:<br />

- Os esquemas <strong>de</strong> aulas são variados?<br />

- A organização da aula é a<strong>de</strong>quada?<br />

- As estratégias permitem que os alunos<br />

encontrem sentido nas ativida<strong>de</strong>s?


Na sala <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> há um DI é preciso...<br />

• Agir com coerência, tanto nas expectativas como nos limites;<br />

• Diversificar as estratégias, mesmo que priorizando<br />

o mesmo conteúdo;<br />

• Fomentar cooperação e bom relacionamento<br />

entre os alunos;<br />

• Facilitar a autonomia e in<strong>de</strong>pendência;<br />

• Estabelecer regras e rotinas <strong>de</strong> aula;<br />

• Valorizar pequenas evoluções;<br />

• Trabalhar coletivamente com os <strong>de</strong>mais<br />

professores.


Na sala <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> há um DI é preciso...<br />

• Priorizar <strong>de</strong>terminados objetivos;<br />

• Simplificar o nível <strong>de</strong> exigência do<br />

objetivo;<br />

• Modificar a temporalização dos<br />

objetivos;<br />

• Acrescentar ou eliminar certos<br />

objetivos;<br />

• Abusar <strong>de</strong> tudo que é concreto<br />

(experimentação);<br />

• Ressaltar o que é funcional e<br />

significativo.


Estratégias para uma aprendizagem<br />

significativa<br />

• Introduzir novos temas ou conteúdos a partir dos<br />

conhecimentos prévios dos alunos;<br />

• Utilizar experiências cotidianas dos alunos;<br />

• Tornar funcional a aprendizagem;<br />

• Despertar o interesse pelo conteúdo contando histórias;<br />

• Interrelacionar as diferentes disciplinas na aprendizagem;<br />

• Aproveitar excursões e ativida<strong>de</strong>s extra classe;<br />

• Utilizar jogos;<br />

• Utilizar reforçadores positivos.


Avaliar é consequência...<br />

• Avaliar para que? Para redirecionar o trabalho ou para<br />

<strong>de</strong>terminar as notas no boletim?<br />

• Será que o aluno não apren<strong>de</strong>u porque é DI e não vai<br />

apren<strong>de</strong>r nada, nunca? Ou será que não utilizei as<br />

estratégias apropriadas? Consi<strong>de</strong>rei os conhecimentos<br />

prévios? Motivei o suficiente?<br />

• Estou registrando os avanços e retrocessos dos meus<br />

alunos?<br />

• Estou possibilitando diversas maneiras <strong>de</strong><br />

avaliar? Minha avaliação é coerente?<br />

• A avaliação leva a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões: o que<br />

vamos fazer daqui em diante?


Eba!! Hora do Café!!


Vamos pensar juntos?


Vamos pensar juntos?<br />

Divididos em grupos <strong>de</strong> 6<br />

participantes, analisar as adaptações<br />

curriculares.<br />

• O que este planejamento tem como<br />

pontos positivos?<br />

• Quais pontos merecem ser<br />

repensados?<br />

• A aula será significativa? Funcional?<br />

• Quais ressalvas po<strong>de</strong>riam ser feitas<br />

ao professor?


Reflexão


<strong>Diretoria</strong> <strong>de</strong> <strong>Ensino</strong><br />

<strong>Região</strong> Itaquaquecetuba<br />

PCOP Cintia<br />

pcopcintia@yahoo.com.br<br />

http://itaquainclusao.blogspot.com

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