Nota Taquigráfica da 32ª Reunião do Conselho Curador

momento menos um, menos dois da criação da Empresa. Eu estava
à mesa, eu levei a minuta para o então Ministro Franklin Martins, com
a primeira proposta de rascunho da lei, que depois veio a ser a
medida provisória, e depois veio ser a lei, que nos coloca aqui, hoje,
todos juntos. Tratava da criação de... E aí eu escrevi: Empresa
Brasil de Comunicação Pública; e daí o Franklin riscou o “pública” e
falou: vamos tentar desse jeito; e estamos aqui hoje. Quer dizer,
não apenas conheço o DNA da EBC, como conheço o EBC da EBC.
E, por causa desses primeiros quatro anos, os meus se
completaram até antes da EBC, porque vim seis meses antes da
criação, e achei que talvez a minha tarefa já tivesse cumprido. E
fiquei muito feliz, muito honrado e muito emocionado mesmo,
quando o Nelson me fez esse convite. Eu não podia recusar. Não
podai recusar, se ele acreditava e se a empresa acreditava, que o
conselho acredita que tenho, ainda a colaborar, eu tenho que vir
colaborar, e é assim que me sinto. É muito honroso, acima de tudo.
Sinto também, neste instante, e não vou me alongar,
Presidente, mas me sinto também, neste instante, algo que sentia
quando chegamos na junção da Radiobrás com a TVE, com a
Fundação Roquete Pinto, e depois a ACERP, que é uma expectativa
muito grande pela mudança. Eu tenho certeza que não vamos
conseguir superar todas as expectativas, porque elas são muitas e
elas são acumuladas, como já eram no momento da criação desse
não debate, como a senhora bem disse, presidente. Era um não
debate, depois um não assunto, e depois uma não existência, e
passou a existir. E estamos construindo esse processo; e a tentativa
é de fazer com que todas as expectativas e esperanças sejam
cumpridas, mas sabemos que isso é muito difícil. O que dá para
prometer é o melhor do empenho, o melhor da disposição, e o melhor
11