18.04.2013 Views

Manual de Instruções - Digimed

Manual de Instruções - Digimed

Manual de Instruções - Digimed

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Serviço e Manutenção<br />

● Caso o eletrólito <strong>de</strong> referência interno esteja turvo ou<br />

contaminado troque-o, retirando-o com uma seringa e<br />

lavando o eletrodo internamente com água <strong>de</strong>stilada.<br />

Recarregue com o novo eletrólito. Repita por 3 vezes.<br />

● O bulbo <strong>de</strong>verá ser limpo manualmente com papel<br />

absorvente ou algodão, a gordura elimina-se com Benzina,<br />

Acetona ou outro solvente.<br />

LIMPEZA FRACA<br />

Para evitar contaminações<br />

durante as medições, lavar<br />

o sensor com água em<br />

abundancia.<br />

Limpeza Periódica<br />

1. Solução Thiouréia<br />

DM-S3: I<strong>de</strong>al para retirar<br />

o resíduo inorgânico do<br />

sensor. Com o orifício<br />

<strong>de</strong> recarga aberto,<br />

mergulhar o sensor na<br />

solução e aguardar por<br />

15 minutos. Enxaguar<br />

bem com água<br />

<strong>de</strong>stilada.<br />

● Para sujeiras mais a<strong>de</strong>rentes, mergulhe em ácido Clorídrico<br />

20% durante 10 minutos. Em seguida <strong>de</strong>ixe imerso durante<br />

12h em solução KCl 3M (Exceto para DME-CV6, <strong>de</strong>ixar<br />

em solução tampão).<br />

● Membranas ressecadas, <strong>de</strong>vem ser mergulhadas durante 30<br />

segundos em solução HF (1 - 2%) para renovação da capa<br />

gel. Em seguida <strong>de</strong>ixar imerso durante 12h, em solução <strong>de</strong><br />

KCI 3M. (Exceto para DME-CV6, <strong>de</strong>ixar em solução tampão).<br />

Atenção<br />

Eletrodos <strong>de</strong> ORP<br />

Sua construção é basicamente a mesma dos eletrodos <strong>de</strong> pH<br />

apenas alterando-se a membrana <strong>de</strong> vidro por um anel <strong>de</strong><br />

Prata (para <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong> Cloretos usados em titulações<br />

argentométricas e complexométricas) ou Platina (para uso<br />

geral) e para a maioria das medidas <strong>de</strong> Redox. Existe uma<br />

limitação: quando a Platina e/ou a Prata catalisam uma<br />

reação.<br />

www.digimed.ind.br<br />

H 2 O 1:1<br />

DETERGENTE<br />

NEUTRO<br />

MASSAGEAR<br />

O BULBO<br />

LIMPEZA PERIÓDICA<br />

Após uma série <strong>de</strong> medições o sensor po<strong>de</strong> começar<br />

a ter um maior <strong>de</strong>svio nas leituras. Quando isto<br />

ocorrer <strong>de</strong>ve-se lavar o sensor com água e sabão<br />

neutro, sempre massageando levemente o bulbo<br />

para não danificá-lo. Após limpeza <strong>de</strong>ve-se recalibrar<br />

o equipamento.<br />

15min 15min<br />

2. Solução Pepsina<br />

DM-S2: I<strong>de</strong>al para retirar<br />

o resíduo orgânico do<br />

sensor. Com orifício<br />

<strong>de</strong> recagar aberto<br />

mergulhar o sensor na<br />

solução e aguardar por<br />

15 minutos. Enxaguar<br />

bem com água<br />

<strong>de</strong>stilada.<br />

4hrs<br />

3. Antes <strong>de</strong> iniciar<br />

o processo <strong>de</strong><br />

leitura novamente,<br />

recondicionar o<br />

sensor em KCl 3M, por<br />

aproximadamente 4<br />

horas. Para o eletrodo<br />

DME-CV6, o<br />

recondicionamento<br />

<strong>de</strong>ve ser feito em<br />

solução tampão.<br />

Para eletrodo com anel <strong>de</strong> platina (DMR-CP1) use<br />

como eletrólito DM-S4. Para eletrodo com anel<br />

<strong>de</strong> prata (DMR-CG1) use o eletrólito DM-S8B. O<br />

eletrodo DMR-CP2 não possui orifício <strong>de</strong> recarga <strong>de</strong><br />

eletrólito.<br />

Para evitar erros nas medidas é necessário manter bem limpo<br />

o anel metálico e o diafragma. Limpa-se ambos manualmente,<br />

com papel absorvente ou algodão. Soluções orgânicas são<br />

eliminadas com Acetona ou com o próprio solvente. Para<br />

eliminar substâncias muito a<strong>de</strong>rentes, a limpeza <strong>de</strong>ve ser feita<br />

com HCl a 50% por até 10 min. O anel metálico po<strong>de</strong> ser limpo<br />

com esponja sintética.<br />

Eletrodos <strong>de</strong> junta esmerilhada<br />

É indicado para aplicações <strong>de</strong> baixas ativida<strong>de</strong>s iônicas,<br />

soluções gelatinosas e impregnantes, emulsões, tintas e<br />

cosméticos. Para sua limpeza, levante a junta esmerilhada<br />

e enxágue a referência com água <strong>de</strong>stilada ou o solvente<br />

do produto impregnado. Caso seja necessário, uma limpeza<br />

mecânica (esponja com <strong>de</strong>tergente) também po<strong>de</strong> ser<br />

realizada.<br />

Coloque água <strong>de</strong>stilada pelo orifício <strong>de</strong> recarga, abaixe a junta<br />

esmerilhada e agite o eletrodo. Levante novamente a junta,<br />

para o escoamento da água. Repita esta operação 3 vezes.<br />

Abaixe a junta esmerilhada o máximo possível e coloque KCl<br />

3M pelo orifício <strong>de</strong> recarga. Retire-o novamente com uma<br />

seringa e volte a preenchê-lo com KCl 3M.<br />

Eletrodo para Soluções Alcoólicas<br />

O eletrólito do eletrodo DME-CV6 <strong>de</strong>ve ser Etanol+LiCl (DM-S8A).<br />

Deste modo o eletrodo <strong>de</strong>ve ser armazenado ou transportado<br />

em seu própio eletrólito, com orifício <strong>de</strong> recarga fechado. Além<br />

disso em repouso ou aguardando medição, mantenha-o imerso<br />

em água <strong>de</strong>stilada, com o orifício <strong>de</strong> recarga aberto.<br />

Observações<br />

1 Nunca mergulhe o eletrodo DME-CV6 em KCl, pois po<strong>de</strong><br />

ocorrer uma precipitação interna.<br />

2 Não é recomendável guardar o eletrodo DME-CV6<br />

mergulhado em água, com o orifício <strong>de</strong> recarga vedado,<br />

pois ela muda o isopotencial do eletrodo.<br />

Atenção<br />

Garantia<br />

Os eletrodos DIGIMED, possuem 1 ano <strong>de</strong> garantia contra<br />

<strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> fabricação. A data <strong>de</strong> fabricação estará impressa no<br />

cabeçote ou em etiqueta no cabo. Esta garantia não abrange<br />

eventuais <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> transporte, trincas ou quebras no corpo<br />

do eletrodo, ou danos por eventuais contaminações.<br />

Engenharia <strong>de</strong> aplicação<br />

4 www.digimed.ind.br<br />

Após retirar a capa <strong>de</strong> proteção contendo solução<br />

Etanol+LiCl e abrir o orificio <strong>de</strong> recarga, acondicione<br />

o eletrodo em solução tampão <strong>de</strong> 1h a 2h, antes <strong>de</strong><br />

iniciar o procedimento <strong>de</strong> calibração.<br />

Ano <strong>de</strong> Fabricação<br />

Mês <strong>de</strong> fabricação<br />

Número <strong>de</strong> série<br />

R.Marianos, 227 - Campo Gran<strong>de</strong> - Santo Amaro - 04691-110 - São Paulo - Brasil<br />

Fone +55(11) 5633-2200 / Fax +55(11) 5633-2201 / engenharia@digimed.ind.br<br />

5<br />

MODELOS<br />

DME-CV1<br />

DME-CV6<br />

Instrumentação Analítica<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Instruções</strong><br />

Eletrodos <strong>de</strong> pH / ORP<br />

DME-CV2 DME-CF1 DME-CV4<br />

DME-CV8<br />

DMR-CP1<br />

/DMR-CG1<br />

REV.<br />

06<br />

MAN. 168<br />

DMR-CP2 DME-CV2P


Tipos <strong>de</strong> Eletrodos Caracteristicas<br />

DME-CV1<br />

DME-CV2<br />

DME-CV6<br />

DME-CF1<br />

DME-CP1<br />

Bulbo <strong>de</strong> medida<br />

Barreira iônica<br />

Eletrólito <strong>de</strong> referência<br />

Junção pontual <strong>de</strong> referêcia<br />

Barreira iônica<br />

Eletrólito <strong>de</strong> referência<br />

Junção anular <strong>de</strong> referencia<br />

Bulbo <strong>de</strong> medida<br />

Barreira iônica<br />

Eletrólito <strong>de</strong> referência<br />

Junção anular <strong>de</strong> referencia<br />

Bulbo <strong>de</strong> medida<br />

Diafragma <strong>de</strong> referência<br />

Bulbo <strong>de</strong> medida<br />

Anel <strong>de</strong> Medida<br />

Referencia argental<br />

Barreira iônica<br />

Eletrólito <strong>de</strong> referência<br />

Orifício <strong>de</strong> recarga<br />

Orifício <strong>de</strong> recarga<br />

Orifício <strong>de</strong> recarga<br />

Eletrodo <strong>de</strong> referência<br />

Orifício <strong>de</strong> recarga<br />

Bulbo <strong>de</strong> Medida: construção robusta, para evitar quebras.<br />

Corpo <strong>de</strong> Vidro: quimicamente inerte.<br />

Diafragma da referência: material cerâmico com escoamento<br />

controlado.<br />

Orifício <strong>de</strong> recarga: para reposição do eletrólito.<br />

Cabeçote tipo K2 em ABS: resistência a agressivida<strong>de</strong><br />

química. Outros tipos <strong>de</strong> cabeçotes opcionais.<br />

Barreira Iônica: evita contaminações com soluções que<br />

contenham Prata, Mercúrio, Sulfeto, etc. Evita precipitação<br />

do AgCl. Introduz rapi<strong>de</strong>z na resposta nas variações <strong>de</strong><br />

temperatura.<br />

Referência Argental: maior proteção contra ataque químico.<br />

Junta Esmerilhada: facilida<strong>de</strong> na limpeza (Para cosméticos,<br />

cremes, gorduras, tintas, etc).<br />

Referência PTFE: diafragma <strong>de</strong> teflon para minimizar<br />

agressivida<strong>de</strong>s químicas. Para soluções <strong>de</strong> alto teor <strong>de</strong> sulfeto<br />

e soluções orgânicas.<br />

Junção Cerâmica Anular: maior área, leituras mais estáveis.<br />

Anel Metálico: para medidas <strong>de</strong> ORP.<br />

Capa: para proteção do bulbo no transporte.<br />

Especificações<br />

* Outros sob consulta<br />

Nota:<br />

1. O eletrodo possui uma vida útil limitada, quanto melhor<br />

forem seguidas as instruções, maior será sua durabilida<strong>de</strong>.<br />

2. A capa <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong>verá ser utilizada apenas para<br />

transporte (com o eletrólito <strong>de</strong> referência em seu interior).<br />

Cuidados<br />

NO<br />

ARMAZENAMENTO<br />

OU<br />

AGUARDANDO<br />

MEDIÇÃO, MANTER<br />

IMERSO<br />

EM KCI 3M OU<br />

SEU ELETRÓLITO<br />

DE REFERÊNCIA<br />

* EXCETO O<br />

ELETRODO<br />

DME-CV6<br />

NUNCA<br />

SECO<br />

Sistema<br />

Faixa <strong>de</strong> Temp.<br />

Faixa <strong>de</strong> pH<br />

Tipo<br />

Ag/AgCl + Barreira Iônica*<br />

0 a 100 º C*<br />

0 a 14*<br />

Escoamento ou Difusão*<br />

APÓS A 1ª HIDRATAÇÃO<br />

INICIA-SE A ATIVIDADE IÔNICA<br />

TRANSPORTAR<br />

COM A CAPA DE<br />

PROTEÇÃO E<br />

IMERSO EM<br />

SEU ELETRÓLITO<br />

DE REFERÊNCIA<br />

Operação<br />

1. Antes <strong>de</strong> utilizar o eletrodo, verifique possíveis <strong>de</strong>feitos<br />

mecânicos ou trincas; caso ocorram, efetue a troca imediata.<br />

2. Remova o tampo que protege o orifício <strong>de</strong> recarga para<br />

estabelecer a pressão atmosférica.<br />

3. Retire a capa <strong>de</strong> proteção e enxágue o eletrodo com<br />

água <strong>de</strong>stilada ou <strong>de</strong>smineralizada, retirando eventuais<br />

cristalizações no diafragma.<br />

A capa <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong>verá ser sempre utilizada no transporte,<br />

para que o bulbo não se <strong>de</strong>sidrate.<br />

4. Elimine possíveis bolhas <strong>de</strong> ar existentes no bulbo agitando<br />

o eletrodo levemente no sentido vertical.<br />

5. Nos eletrodos <strong>de</strong> escoamento, o nível do eletrólito <strong>de</strong>ve<br />

estar até 10 mm abaixo do orifício <strong>de</strong> recarga.<br />

6. Complete, sempre que necessário, o nível do eletrólito com<br />

seu eletrólito <strong>de</strong> referência.<br />

Eletrodo em ponte eletrolítica<br />

Em soluções contendo Sulfeto, proteínas, agentes redutores,<br />

etc., é necessário a<strong>de</strong>quar o eletrólito <strong>de</strong> referência, pois a<br />

presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados componentes, po<strong>de</strong>rá contaminar<br />

a referência, po<strong>de</strong>ndo ocasionar medições incorretas ou<br />

instáveis. Veja sua tabela abaixo.<br />

Com ponentes da<br />

Solução a ser m edida<br />

Ponte<br />

Eletrolítica<br />

a<strong>de</strong>quada<br />

Mo<strong>de</strong>los das<br />

Soluções<br />

Uso Geral K KCl 3M<br />

M-S4<br />

Compostos <strong>de</strong> Prata KNO KNO 3 / 1 1M 3 mol/L DM-S8B<br />

Compostos <strong>de</strong> Chumbo KNO KNO 3 / 1 1M 3 mol/L DM-S8B<br />

Agentes Redutores KCl KCl / 3 3M mol/L DM-S4<br />

Brometos KCl KCl / 3 3M mol/L DM-S4<br />

Io<strong>de</strong>tos KCl KCl / 3 3M mol/L DM-S4<br />

Sulf etos KCl KCl / 3 3M<br />

mol/L DM-S4<br />

Ácido Acético Glacial Acétido + LiCl DM-S8K<br />

Etanol Etanol + LiCl DM-S8A<br />

Solventes Orgânicos Etanol + LiCl DM-S8A<br />

7. Com o eletrodo em <strong>de</strong>scanso, mantenha-o submerso<br />

sempre no eletrólito <strong>de</strong> referência. Para o mo<strong>de</strong>lo DME-CV6,<br />

em solução Etanol+LiCl (DM-S8A); para o DME-CV9, em KCl<br />

3M (DM-S4); para o DME-CF1, em KCl 2M saturada com AgCl<br />

(DM-S5B).<br />

8. Para a medida, basta submergir o eletrodo na amostra até<br />

acima do diafragma.<br />

9. De uma solução para outra, o eletrodo <strong>de</strong>verá ser sempre<br />

lavado com água <strong>de</strong>stilada ou <strong>de</strong>smineralizada.<br />

www.digimed.ind.br 1 www.digimed.ind.br 2 www.digimed.ind.br<br />

3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!