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Unidade I - Ministério da Educação

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I M P O R T A N T E<br />

56<br />

<strong>Uni<strong>da</strong>de</strong> V – Funcionários: em primeiro lugar, ci<strong>da</strong>dãos. Escolari<strong>da</strong>de<br />

básica e superior<br />

mente, executar uma tarefa específica de um funcionário.<br />

A grande diferença entre a educação elitista, dos jesuítas<br />

e <strong>da</strong>s aulas régias, e a democrática de hoje é que os funcionários<br />

não são subalternos aos professores, mas iguais,<br />

por serem educadores, e diferentes, em razão <strong>da</strong>s funções<br />

especializa<strong>da</strong>s que exercem. Historicamente, até hoje há<br />

uma tendência de muitos funcionários “pegarem gosto”<br />

pelo magistério, pela docência, e se tornarem professores,<br />

até mesmo cursando uma graduação de Pe<strong>da</strong>gogia ou uma<br />

licenciatura. Os dois coadjutores jesuítas que vieram com<br />

o Padre Manuel <strong>da</strong> Nóbrega acabaram também sendo professores.<br />

Você percebe que em muitas escolas os<br />

funcionários são subalternos aos professores? Por<br />

quê? Após entrevistá-los, respon<strong>da</strong>: como se compor-<br />

tam os funcion funcionários que representam a categoria no Con-<br />

selho Escolar? Com independência? independ Com criativi<strong>da</strong>de?<br />

Você já leu a PPE ou o PPP de sua escola? Participou<br />

em sua elaboração?<br />

20.Salário, assalariado – Os primeiros professores<br />

assalariados na história do Brasil foram os <strong>da</strong>s aulas<br />

régias, depois <strong>da</strong> expulsão dos jesuítas. Mas, naquele<br />

tempo, os poucos funcionários eram escravos e escravas.<br />

Funcionários assalariados só passaram a existir no tempo<br />

do Império, quando a Corte e as províncias instituíram grandes<br />

escolas, que precisavam de alguns “auxiliares” como<br />

escriturários e “bedéis”, os inspetores de alunos de então.<br />

Já no Século XX, começaram a ser admitidos milhares de<br />

funcionários e funcionárias, por práticas clientelísticas ou<br />

meritocráticas, no primeiro caso, por indicação política de<br />

autori<strong>da</strong>des estaduais e municipais, e, no segundo, por meio<br />

de concursos públicos. Os funcionários foram enquadrados<br />

em carreiras gerais dos servidores públicos e, em alguns<br />

estados e municípios, na carreira unifica<strong>da</strong> dos profissionais<br />

<strong>da</strong> educação. No caso do Distrito Federal, eles contam<br />

com uma carreira específica, a chama<strong>da</strong> “carreira assistência”.<br />

Se os salários dos professores são reconheci<strong>da</strong>mente<br />

baixos, imaginem os dos funcionários. O movimento de<br />

sindicalização e de profissionalização são mecanismos políticos<br />

e sociais de afirmação <strong>da</strong> categoria e de valorização<br />

salarial dos funcionários. A unificação sindical com os professores<br />

também é um passo para a valorização geral dos<br />

educadores. Mas tanto os funcionários nas escolas, quanto

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