Unidade I - Ministério da Educação
Unidade I - Ministério da Educação
Unidade I - Ministério da Educação
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
I M P O R T A N T E<br />
20<br />
<strong>Uni<strong>da</strong>de</strong> II – O que é educação? Desenvolvimento pessoal, socialização,<br />
comunicação e formação.<br />
Desde a primeira página deste módulo estamos falando de<br />
educação, de educadores, de educar. Será que estamos entendendo<br />
a mesma coisa? Vamos aprofun<strong>da</strong>r essa idéia?<br />
“Ninguém educa ninguém. Todos<br />
nos educamos”<br />
Paulo Freire.<br />
“A educação, mais que processo, é projeto”<br />
Carlos Roberto Jamil Cury.<br />
“Cinqüenta milhões de alunos são educados pelos<br />
professores e funcionários <strong>da</strong>s escolas públicas na<br />
educação básica”<br />
João Monlevade.<br />
“Êta Saci, mal-educado!”<br />
Monteiro Lobato.<br />
“Naquela tarde, na<strong>da</strong> aprendi de educação na<br />
escola, senão o que eram a corrupção e a<br />
delação”<br />
Machado de Assis.<br />
Na primeira uni<strong>da</strong>de, prometi contar a história de Maria<br />
Faustina. Vamos lá, a Acorizal, pequena ci<strong>da</strong>de de Mato Grosso,<br />
a sessenta quilômetros <strong>da</strong> capital, Cuiabá.<br />
Estamos em 1988. O estabelecimento onde ela trabalha, com<br />
cerca de quinhentos alunos, <strong>da</strong> pré-escola à oitava série do Ensino<br />
Fun<strong>da</strong>mental, chama-se Escola Estadual de 1º Grau Dom<br />
Antonio Campelo. Fica na praça principal, quase à beira do<br />
Rio Cuiabá, onde uma pequena balsa transporta veículos e<br />
pessoas de uma margem à outra. É nesse rio que Maria Faustina,<br />
uma <strong>da</strong>s duas merendeiras <strong>da</strong> escola, pega água, bem<br />
cedo, para abastecer os filtros de barro usados pela comuni<strong>da</strong>de.<br />
Tanto o de sua casa, como os <strong>da</strong> escola, de ca<strong>da</strong> sala<br />
de aula. Ela e Dona Benedita preparam a meren<strong>da</strong> todos os<br />
dias. Na maioria <strong>da</strong>s vezes, um prato quente, como carne com<br />
arroz, risoto de frango ou macarrona<strong>da</strong>, tudo temperado com<br />
as verduras <strong>da</strong> horta escolar.<br />
Nos primeiros anos de seu trabalho, a meren<strong>da</strong> no turno<br />
matutino era servi<strong>da</strong> às nove e meia, no recreio. Mas muitos<br />
alunos chegavam à escola em jejum e, numa reunião do