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Assistência de enfermagem a recém-nascidos ... - Rede Sindical

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Trabalho 545<br />

tratam, né?! A gente fica seguro. [...] A gente é pai, a gente [...] quer<br />

tá do lado do filho o tempo todo, né?! Mas eu sinto segurança sim,<br />

quando eu saio <strong>de</strong> lá, eu sempre sei que eles estão cuidando bem<br />

<strong>de</strong>le. (Canário)<br />

Por outro lado, alguns pais ainda revelaram um pouco <strong>de</strong> preocupação ao<br />

sair da unida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ixar o filho “sozinho”, apenas sob cuidados dos profissionais,<br />

<strong>de</strong>monstrando também que o bom cuidado é aquele dado apenas por eles:<br />

Eu fico pensando: “Como é que tá lá? Será que tão tratando como a<br />

gente tá lá?”. Porque quando a gente tá na UTI eu vejo que eles<br />

tratam com carinho, com amor. Vejo que eles têm cuidado.[...] fico<br />

preocupada. Porque bom mesmo é quando tá com a gente, né?!<br />

(Bem-te-vi)<br />

Eu fico imaginando: [...] “Será que tão cuidando, será que tão é...<br />

fazendo tudo direitinho?”. Fico com medo. [...] a gente dá os<br />

cuidados que eles <strong>de</strong>veria ter em casa, da mesma forma eu acho<br />

que <strong>de</strong>veria ser aqui. [...] eles <strong>de</strong>veriam suprir o que ele teria em<br />

casa. (Gaivota)<br />

Nesse caso, apesar <strong>de</strong> elogiarem a assistência <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> quando<br />

estão presentes na unida<strong>de</strong>, não têm confiança suficiente na equipe para fazerem o<br />

mesmo quando estão ausentes. Isso faz com que os pais das crianças<br />

hospitalizadas fiquem ansiosos e preocupados, como foi visto, po<strong>de</strong>ndo até sofrer<br />

problemas relacionados à saú<strong>de</strong>.<br />

De acordo com Dias; Motta(20), em muitos momentos, a família é incapaz<br />

<strong>de</strong> dar apoio psicológico ao seu filho, <strong>de</strong>vido às próprias incertezas sobre o que<br />

fazer no hospital, associado, por vezes, ao linguajar estranho da equipe e aos<br />

próprios sentimentos <strong>de</strong> medo. Portanto, o cuidado <strong>de</strong>ve fluir <strong>de</strong> forma tranquila e<br />

coerente, sedimentando-o através do interesse mútuo e respeito às limitações. A<br />

adaptação ao ambiente hospitalar solidifica-se com atitu<strong>de</strong>s verda<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> cuidado,<br />

levando a uma parceria da família com a <strong>enfermagem</strong>. Desse modo, po<strong>de</strong> surgir a<br />

confiança como ferramenta <strong>de</strong> cuidado.<br />

Para que a segurança e confiança na equipe estejam presentes, torna-se <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> relevância a inclusão da família na assistência ao <strong>recém</strong>-nascido.<br />

CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

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