p - Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição em Caconde

Desfile Desfile Desfile infantil
infantil
AS crianças de Caconde – pedaços de vida acalentados para a glória do porvir
– logo que leram e enxergaram estampados nos jornais variados os clichês alusivos ao
memorável desfile marcial, que os seus pequenos patrícios paulistanos levaram a efeito,
em Agosto, na Capital, e que tanto sucesso alcançou, ficaram doidamente dominadas
por esse acontecimento, e, num rasgo instintivamente infantil, resolveram reproduzir
em Caconde aquele episódio.
Houve convocação da petizada. A seguir, instrução de emergência. No campo
de futebol, todas as manhãs eram eles, aos magotes, disciplinados no rigor dos
exercícios.
diariamente.
E para isso lá estava o Mário Rubo, reservista do exército. Eu acompanhava-o
Tivemos a honra de ser convidados pelos lideres da petizada afim de auxilia-los
a levar avante o seu desejo.
Dentro, pois, de 8 dias, o exercito do Vavá Marçal, patrono da idéia, e do
“capitão” Osmar Infantini, comandante em chefe da tropa, estava rigorosamente
“mobilisado”, com fanfarra, ambulância e cruz vermelha, que contava cerca de 80
enfermeiras elegantemente uniformisadas.
E não se esqueceram dos pavilhões. Lá estava o do Brasil, oferta do Vavá; o de
São Paulo oferecido pelo “Tenente” Antonio Carlos dos Reis – paulista vermelho
inigualável – e o da Cruz Vermelha doado pela graciosa “enfermeira” Dilsa Dib.
O exército dos petizes contava para mais de 200 soldadinhos. E todos dispostos
a “lutar”. Entre eles destacava-se pelo garbo, elegância e idade “avançada” o Laércio
do José Américo, o René do Cocaro, o Nilson do Cassiano, o Quim Neto do Gonçalves,
o Heitorsinho do Heitor Ribeiro, o Hélio do Mario Rubo, o Antoninho do Dib, o Grinho
do Mario Costa e outros mais que seria difícil enumerar.
No dia 21 de Agosto, domingo, às 17 horas, desfilou pelas ruas da cidade este
“glorioso exército da esperança”.
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