p - Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição em Caconde

Entretanto, mesmo assim, apezar dos pezares, a confiança não se abalou de
todo e acreditava-se ainda que ulteriores contramarchas viessem desautorisar, por
completo, tão inditosa convição.
No horisonte pairavam ainda projeções de uma restea de luz. Era o crepúsculo
de uma derradeira esperança.
Ilusão, tudo isso! Em breve apagou-se o clarão no tálamo dos horizontes.
Estava consumada a realidade trágica e inevitável.
O inimigo manifesto vinha arquitetando uma nova aurora, a aurora das
batalhas processadas para combater um ideal que a sã consciência do povo
bandeirante rebuscou nas cinzas de uma Civilisação estrangulada, para defender e
salvar.
E a luta se desencadeou, daí a dias.
Combateu-se o ideal, é verdade. Mas um ideal não morre nunca. Morrem os
idealistas, ficando sempre de pé o ideal que triunfará um dia.
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Apreensões Apreensões Apreensões e e e precauções
precauções
NO mês de Agosto a luta assumira proporções de grande vulto em todas as
frentes beligerantes.
Constava, entre nós, que o comando supremo das tropas ditatoriais,
poderosamente reforçadas, então, com o concurso de belipotente milícia mineira, havia
planejado uma infiltração no nosso Estado, visando, dessa vez, toda a extensão da
linha Igarapava-Bragança, de sorte que não ficaria um reduto que não fosse atingido,
pondo, assim, em choque toda a vitalidade e pujança militares do exército da Lei.
Duvidar desse plano – quando atitudes outras estavam definidas, quando
compromissos recentes, de novo se acordavam – seria temerária ingenuidade nossa.
A projetada ofensiva dar-se-ia, inexoravelmente, dentro de pouco tempo, tais os
intuitos belicosos manifestados pelas colunas de guerra que, sem cessar, vinham
aquartelando-se nas visinhas cidades montanhesas.
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