p - Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição em Caconde

conduzia as tropas, encontrava-se o Salvador Bruno, o João Carlos, o José Francisco
Borges e o Pedro Biondi.
Com surpreza dos companheiros, o Pedro Biondi munira-se de um passe.
Ia embarcar. Ia lutar. Ia cumprir o mais sagrado dos seus deveres.
Já não suportaria, por mais tempo, a inércia.
Despedindo-se dos companheiros, confiou-lhes algumas cartas, pedindo fossem
entregues à sua família.
E, depois, partiu, mais forte do que nunca.
No dia seguinte foram as cartas entregues ao seu velho pai, o Germano. Este,
cientificado do fato, isto é, da atitude do filho, declarou, com alegria “o Pedro fez
bem”.
E o Germano é um autentico extrangeiro. Semelhante, porém, a todos quantos
logo compreenderam São Paulo.
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Restituição Restituição de de prisioneiros
prisioneiros
DURANTE a ocupação de Guaxupé pela coluna Romão Gomes, as nossas
tropas tiveram de resistir a um ataque de um contingente ditatorial. A luta, que foi
renhida, logo se suspendera, em virtude de ter sido firmado, alhures, um pacto de não
agressão mutua entre os Estados de Minas e São Paulo, de sorte que a fronteira seria
guarnecida tão somente com o fim de se evitar fosse ela violada.
Nessa luta houve prisioneiros de lado a lado. Quando se retiraram de Guaxupé
os solados da Lei, os prisioneiros inimigos foram imediatamente restituídos.
E os prisioneiros paulistas, em número de 7, que se encontravam em
Muzambinho, somente foram dados à liberdade depois de vários conciliabulos, porque
o seu destino já estava resolvido, isto é, seriam encaminhados para o Rio de Janeiro.
Assim, no dia 24, ás 17 horas, chegaram eles a esta cidade, vindo em sua
companhia o Dr. Licurgo Leite, chefe político de prestigio nos meios oficiais mineiros.
Esses moços, segundo ordens do comandante Romão Gomes, seriam entregues
ao Capitão Falcão, que estava acantonado com os seus homens nesta cidade.
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