p - Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição em Caconde

Para atender, portanto, a tão útil escôpo, organizou-se o M. M. D. C. de
Caconde, cujos trabalhos ficaram confiados à direção clarividente e patriótica de
cavalheiros do mais representativo conceito moral e social como sejam o Dr. Francisco
Cândido da Silva Lobo, o Dr. Carlos Sampaio Formosinho e os Srs. José Francisco
Borges Júnior, Pascoal Mazili Netto, Afonso Moreira e Antonio Augusto de Araújo.
Instalado esse departamento, trocaram-se idéas, discutiram-se realisações e
estabeleceram-se normas. O sentido da coordenação e da orientação estava, pois, de
pé.
Portanto, daí para diante, nenhum obstáculo antepor-se-ia à boa marcha dos
serviços auxiliares que, em Caconde, fossem úteis à guerra.
A A Cruz Cruz Vermelha Vermelha Cacondense
Cacondense
A RÉFREGA estava consumada. Indícios de choques com o inimigo já
apontavam nos horisontes, ao longe rubros.
Entre a duvida e a certeza de vir, oscilava a colaboração prometida pelos
governos dos pampas e das montanhas.
Caconde.
Corria de bocca em bocca que uma companhia de soldados da Lei viria ocupar
São José do Rio Pardo e Mococa já estavam guarnecidas.
Urgia, por isso, a organisação da Cruz Vermelha local, com todos os elementos
de pronto socorro àqueles que, doentes ou feridos, dela tivessem necessidade.
De mais a mais, não poderia faltar também assistência às famílias que aqui
ficaram dos soldados do destacamento local, que fôram chamados para São Paulo e
dos que, voluntariamente, viessem a partir para as linhas de fogo.
Os pobres, os humildes, - de pés descalços, farroupilhos, peitos em chagas, -
eram outros tantos necessitados que não dispensariam, quiçá, qualquer concurso moral
e material.
Assistência hospitalar e doméstica. Tudo se preveu. Reuniu-se, pois, a sociedade
citadina. Fundou-se a Cruz Vermelha. Instalou-se o hospital de sangue. Organisou-se o
serviço de assistência material e a domicílio.
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