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Portfolio completo - maria imaginário quintino

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MINAS DE ARGOZELO<br />

Vimioso<br />

Estudo Prévio e Projecto de Execução<br />

2008<br />

Autoria<br />

Maria Quintino<br />

Colaboração<br />

Maria João Fonseca, Paulo Palma<br />

Cliente<br />

Agripro e EDM<br />

Corte AA’<br />

Edifício existente<br />

Estruturas Industriais Pavimento existente Percurso proposto Acesso à cota superior Estrutura Arbórea existente Estrutura Arbórea Proposta Estrutura Arbustiva Proposta Prado de Sequeiro Proposto<br />

O estatuto de uso do espaço de intervenção é considerado o de<br />

espaço de uso público. Prevê-se portanto, um uso intenso mas<br />

regrado pelo seu carácter de espaço museológico, exigindo uma<br />

resistência a pisoteio das superfícies e ao desgaste de todos os<br />

materiais, sendo opção determinante o recurso a materiais mais<br />

rijos no exterior.<br />

Pretende-se assim criar um espaço que interligue os elementos<br />

estruturantes, remanescentes do período industrial mineiro, mas<br />

que, em simultâneo, se destaque, que seja ele próprio um elemento<br />

de identidade única. Um espaço visualmente enriquecedor da<br />

paisagem local, quer em termos estéticos, quer ecológicos.<br />

O conceito da proposta partiu de uma análise do espaço<br />

de intervenção e sua envolvente e manifestou-se numa<br />

necessidade de unificação e inter-permeabilidade do espaço.<br />

Toda a composição procurou, assim, criar uma imagem de<br />

unidade no seu tratamento, com uma diversidade de situações<br />

que permitam uma forte valorização da imagem de conjunto<br />

entre espaço mineral de utilização intensa e espaço orgânico de<br />

enquadramento. A diferenciação entre as zonas de circulação<br />

pedonal e as zonas de enquadramento é feita pela diferenciação<br />

da textura do revestimento utilizado, que passa de inerte a<br />

orgânico. A inter-relação entre espaço aberto, espaço construído,<br />

luz, sombra, variedade de texturas e cores é determinante para o<br />

bom funcionamento do projecto.<br />

Do ponto de vista da vegetação, preconiza-se uma intervenção<br />

paisagística com recurso à instalação de vegetação autóctone ou<br />

bem adaptada às condições locais, que respeita a sensibilidade<br />

ecológica local em questão e com menores exigências de<br />

manutenção, promovendo consequentemente a sustentabilidade<br />

económica do projecto. Esta opção justifica-se ainda pela<br />

acentuada seca que se faz sentir actualmente na região,<br />

parecendo importante o uso de vegetação adaptada ao regime<br />

hídrico.<br />

Pretende-se ainda que o projecto apresente baixos custos de<br />

manutenção e que gere uma evolução ecologicamente sustentável<br />

ao longo do tempo.

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