PROPRIEDADE PRIVADA MONTEMOR-O-NOVO 2009 Autoria Maria Quintino, Paulo Palma Arquitectura Filipa Respício Engenharia Electrotécnica Engº António Figueiredo Cliente Dr. João Azevedo Construtor Engº Mário Jorge Construtor Jardim Jardins Monte Real
LOTEAMENTO CASAIS DA ALAGOA Santarém Estudo Prévio e Projecto de Execução 2008 Autoria Maria Quintino, M João Fonseca e Paulo Palma Arquitectura Manuela Clara Colaboração Lara Nogueira O conceito da proposta partiu de uma análise do espaço de intervenção e sua envolvente e manifestou-se numa necessidade de unifi cação e inter-permeabilidade de todas as áreas do projecto mesmo que cada uma mantenha o seu carácter, perante a funcionalidade que lhe é inerente. Toda a composição procurou, assim, criar uma imagem de unidade no seu tratamento, com uma diversidade de situações que permitam uma forte valorização da imagem de conjunto entre espaço mineral de utilização intensa e espaço orgânico de enquadramento e/ou recreio. A diferenciação entre as zonas de circulação pedonal e as zonas de estadia e de enquadramento é feita pela diferenciação da textura do revestimento utilizado, que passa de inerte a orgânico. A inter-relação entre espaço aberto, espaço construído, luz, sombra, variedade de texturas e cores é determinante para o bom funcionamento do projecto. A área de intervenção pode ser dividida em três zonas, segundo a natureza do espaço e a intensidade de uso. A primeira zona é a área dos arruamentos; a segunda, os espaços verdes entre os prédios a Sul do loteamento e a terceira, a faixa ao longo da linha de água de prados extensivos e plantações arbóreas. Prevê-se portanto, um uso intenso mas regrado sendo que os arruamentos serão os de mais intensa utilização. Os espaços verdes entre os prédios a Sul terão uma utilização também intensa, pelo maior número de fogos por m 2 de área verde. Na faixa de protecção da linha de água prevê-se uma utilização de recreio e lazer, preconizandose uma intervenção de protecção do sistema natural e de sistemas permeáveis. Pretende-se criar um espaço que interligue os elementos estruturantes do loteamento e da envolvente, mas que, em simultâneo, se destaque, que seja ele próprio um elemento de identidade única. Um espaço enriquecedor da paisagem local em termos estéticos, ecológicos, visuais e de conforto bioclimático. Do ponto de vista da vegetação, preconiza-se uma intervenção paisagística com recurso à instalação de vegetação autóctone ou bem adaptada às condições locais e ao regime hídrico da região, que respeita a sensibilidade ecológica local em questão e com menores exigências de manutenção. Pretende-se ainda que o projecto apresente baixos custos de manutenção e que gere uma evolução ecologicamente sustentável ao longo do tempo.