Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>INSTRUÇÕES</strong>:<br />
• Seu texto tem de ser escrito à tinta preta, na folha própria.<br />
•<br />
•<br />
Desenvolva seu texto em prosa; não redija narração, nem poema.<br />
O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.<br />
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.<br />
PRoPoSTa dE REdaÇão<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
A Marcha das Vadias ou Marcha das Vagabundas (em inglês: slutwalk) iniciou-se em 3 de abril de 2011<br />
em Toronto no Canadá e desde então tornou-se um movimento internacional realizado por diversas pessoas<br />
em todo o mundo. A Marcha das Vadias protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro<br />
pediram isso devido às suas vestimentas. As mulheres, durante a marcha, usam roupas provocantes:<br />
como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã.<br />
• O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.<br />
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_VadiasAcessado em 13/05/2012<br />
A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade.<br />
Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas fazem parte de uma sequência crescente de<br />
episódios, dos quais o homicídio é a manifestação mais extrema.<br />
http://www.ess.ufrj.br/prevencaoviolenciasexual/index.php/tipos-de-violencia-cometida-contra-a-mulherAcessado em 13/05/2012<br />
http://guardasdemaragojipe.no.comunidades.net/index.<br />
php?pagina=1253716367Acessado em 13/05/2012<br />
Tipos de violência mais comuns praticados contra a mulher: de gênero,<br />
intrafamiliar, doméstica, física, sexual, psicológica, econômica ou<br />
financeira, institucional.<br />
Homicídios de mulheres fazem parte da realidade e do imaginário<br />
brasileiro há séculos, como mostra variada literatura de caráter jurídico,<br />
histórico, sociológico, revistas, notícias de jornal, além da dramaturgia,<br />
literatura de cordel, novelas de rádio e televisão, música popular (...).<br />
Depois de trinta anos de feminismo, que impôs à sociedade o “quem<br />
ama não mata” como repulsa ao assassinato justificado pelo “matar por<br />
amor” e de consistentes mudanças na posição socioeconômica e nos<br />
valores relativos à relação homem x mulher, como explicar que crimes<br />
de gênero continuem a ocorrer?<br />
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300006-<br />
Acessado em 13/05/2012<br />
Ao longo dos anos, em nosso país de cultura machista arraigada, embora muitas ações já tenham sido<br />
adotadas para reduzir a violência contra a mulher, ainda ocorrem episódios que assustam toda a sociedade.<br />
Considerando os textos dessa proposta e todos os conhecimentos adquiridos sobre o assunto ao longo<br />
de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em que discuta como reverter a cultura de<br />
subordinação da mulher ao homem, persistente ao longo dos anos, modificando a discriminação e a<br />
incompreensão de que os Direitos das Mulheres são Direitos Humanos, apresentando uma proposta de intervenção<br />
social que respeite os direitos humanos.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
1
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LINGUaGENS E CÓdIGoS E SUaS TECNoLoGIaS<br />
Questões de 91 e 135<br />
Questões 91 a 95 (opção Inglês)<br />
QUESTão 91<br />
Liz Barry and Bill Wetzel, the people behind Talk to Me<br />
New York Experiment<br />
In this wireless age, where e-mailing has replaced<br />
talking as the preferred mode of communication, two<br />
young American have shown that conversing still beats<br />
computing any day. Liz Barry and Bill Wetzel are two<br />
friends who have traveled the streets of NY City with a<br />
“TALK TO ME” sign. Surprisingly, hundreds of people of<br />
all ages, races and religion have.<br />
(Adapted from Speak Up, º 201, P4, por CEFET 2006)<br />
A experiência de Liz e Bill:<br />
a) mostrou que o e-mail é mais popular do que conversar<br />
por telefone ou pessoalmente.<br />
b) foi testada em todo o país.<br />
c) usou linguagem de sinais.<br />
d) mostrou um resultado inesperado.<br />
e) discutiu raça e religião.<br />
QUESTão 92<br />
Luiz Inácio Lula da Silva and Judge Gilmar Mendes<br />
at the Brazilian Supreme Court in Brasília in 2010.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
2<br />
May. 31, 2012<br />
Brazil’s Political Class Jolted by Claim That Ex-Leader<br />
Pressed a High Court Judge<br />
By SIMON ROMERO<br />
Brazil’s political establishment is being shaken by a<br />
claim that Luiz Inacio Lula da Silva, the country’s most<br />
influential contemporary political leader, put pressure<br />
on Judge Gilmar Mendes to delay a trial over a votebuying<br />
scandal involving high-ranking members of the<br />
governing Workers Party; more than 30 politicians are<br />
implicated in the scandal.<br />
De acordo com a notícia do New York Times:<br />
I. Lula foi acusado de ter pressionado o Juiz Gilmar<br />
Mendes para adiar o julgamento sobre a compra de<br />
votos.<br />
II. O escândalo envolve o PT e demais partidos.<br />
III. Mais de 30 partidos políticos estão envolvidos no<br />
escândalo.<br />
IV. Estão envolvidos no escândalo membros do alto escalão<br />
do PT.<br />
a) I e IV estão corretas.<br />
b) Apenas II está correta.<br />
c) III e IV estão corretas.<br />
d) I e III estão corretas.<br />
e) Apenas I está correta.<br />
QUESTão 93<br />
Crystal Ball<br />
Come see your life in my crystal glass.<br />
Twenty-five cents is all you pay.<br />
Let me look into your past.<br />
Here’s what you had for lunch today:<br />
Tuna salad and mashed potatoes,<br />
Green pea soup and apple juice,<br />
Collard greens and stewed tomatoes,<br />
Chocolate milk and lemon mousse.<br />
You admit I’ve told it all?<br />
Well, I know it, I confess,<br />
Not by looking in my ball,<br />
But just by looking at your dress.<br />
Poems By Shel Silverstein, Thursday, January 1, 2009, Crystal Ball, Pg. 17<br />
Simulado ENEM 2010<br />
A curiosidade a respeito do futuro pode exercer um fascínio<br />
peculiar sobre algumas pessoas, a ponto de colocá-las<br />
em situações inusitadas. Na letra da música<br />
Crystal Ball, esta situação fica evidente quando é revelado<br />
à pessoa que ela:<br />
a) recebeu uma boa notícia.<br />
b) ganhou um colar de pedras.<br />
c) se sujou durante o almoço.<br />
d) comprou vestidos novos.<br />
e) encontrou uma moeda.
QUESTão 94<br />
The record industry is undoubtedly in crisis, with labels<br />
laying off employees in continuation This is because<br />
CD are plummeting as youngsters prefer to download<br />
their music from the internet, usually free of charge.<br />
And yet it’s not all gloom. Some labels are in fact<br />
thriving. Putumayo World Music, for example, is growing,<br />
thanks to its catalogue of ethnic compilation albums,<br />
featuring work by largely unknown artists from<br />
around the planet.<br />
Putumayo, which takes its name from a valley in Colombia,<br />
was founded in New York in 1993. It began life<br />
as an alternative clothing company, but soon decided to<br />
concentrate on music. Indeed its growth appears to have<br />
coincided with that of world music as a genre.<br />
Speak Up, Ano XXIII, nº 275 (fragmento)<br />
Simulado ENEM 2010<br />
A indústria fonográfica passou por várias mudanças no<br />
século XX e, como consequência, as empresas enfrentam<br />
crises. Entre as causas, o texto da revista Speak<br />
Up aponta:<br />
a) o baixo interesse dos jovens por alguns gêneros<br />
musicais.<br />
b) a complicação de álbuns com diferentes estilos musicais.<br />
c) a ausência de artistas populares entre as pessoas<br />
mais jovens.<br />
d) o aumento do número de cantores desconhecidos.<br />
e) o acesso a músicas, geralmente sem custo, pela internet.<br />
QUESTão 95<br />
Baseado no anúncio acima, o que a bicicleta CXMO-<br />
TOR-250W permite você fazer?<br />
a) Alterar diversas marchas.<br />
b) Dobrá-la.<br />
c) Alterar o tipo de pneu.<br />
d) Adaptar o assento.<br />
e) Adaptar um novo pedal.<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
LINGUaGENS E CÓdIGoS E SUaS TECNoLoGIaS<br />
Questões de 91 e 135<br />
Questões 91 a 95 (opção Espanhol)<br />
Una Orquestra Filarmónica de Viena de arena en la<br />
playa de Barcelona<br />
La Oficina de Turismo de la capital austríaca ha elegido<br />
la ciudad para promocionarse | Los turistas pueden<br />
escuchar música clásica en tumbonas ante la escultura<br />
Barcelona. (Redacción).- La playa de la Barceloneta<br />
tiene desde ayer un nuevo atractivo. La Oficina de<br />
Turismo de Viena ha elegido Barcelona -además de<br />
París, Londres y Milán- para promocionar la ciudad del<br />
Danubio y de los valses.<br />
El mejor anuncio de la capital austriaca es un monumental<br />
conjunto escultórico de arena de cinco metros<br />
de alto en la plaza del Mar, una réplica efímera de<br />
la Orquesta Filarmónica de Viena.<br />
Los barceloneses y turistas que visitan la ciudad tienen<br />
la oportunidad de relajarse en las tumbonas allí<br />
instaladas mientras disfrutan de la música clásica.<br />
http://www.lavanguardia.com/vida/20120602/54301724466/orquestra-filarmonica-viena-arena-playa-barcelona.html<br />
QUESTão 91<br />
O texto acima nos informa sobre a realização de um<br />
evento na cidade de Barcelona. Este mesmo evento<br />
tem o objetivo de:<br />
a) Promover o Danúbio, suas valsas e a grande escultura<br />
de areia representando a Orquestra Filarmônica<br />
de Viena.<br />
b) Promover a monumental escultura de areia feita na<br />
praia de Barcelona.<br />
c) Informar a preferência da orquestra Filarmônica de<br />
Viena à cidade de “La Barceloneta” ao se apresentar<br />
para um grande público.<br />
d) Promover a cidade de Viena.<br />
e) Promover a Orquestra Filarmônica de Viena.<br />
QUESTão 92<br />
“...en las tumbonas allí instaladas mientras disfrutan<br />
de la música”. O termo sublinhado do fragmento em<br />
questão nos mostra a ideia de:<br />
a) Simultaneidade.<br />
b) Conclusão.<br />
c) Finalidade.<br />
d) Alternância.<br />
e) Exclusão.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
3
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 93<br />
El ciclismo urbano cambia de formas<br />
Strida es la bicicleta plegable por antonomasia. Resultado<br />
de un diseño vanguardista e innovador, se pliega<br />
o abre en sólo 10 segundos. Queda tan compacta<br />
que resulta muy fácil de transportar. Además, incluye<br />
una pequeña bolsa negra para meterla y colgarla al<br />
hombro. La bicicleta está disponible en varios colores,<br />
entre ellos el amarillo.<br />
http://fueradeserie.expansion.com/2012/06/01/deporte/1338567285.html<br />
A partir da leitura do texto acima podemos interpretar<br />
o mesmo como:<br />
a) Anúncio de um novo modelo de bicicleta direcionado<br />
aos patrocinadores do esporte.<br />
b) Anúncio de inovação do modelo ciclístico infantil no<br />
mercado de bicicletas.<br />
c) Anúncio da inovação nas formas de um novo modelo<br />
urbano de bicicleta.<br />
d) Anúncio de um novo meio de transporte de bicicleta.<br />
e) Anúncio das novas cores encontradas no novo modelo<br />
de bicicleta.<br />
QUESTão 94<br />
‘La sombra de los otros’ : Batiburrillo sin sustância<br />
Inane thriller psicológico en torno a un joven con<br />
personalidad múltiple y a la atormentada psiquiatra<br />
que bucea peligrosamente en su caso. Viene a ser un<br />
batiburrillo de estilos y variantes del género donde se<br />
dan la mano la película de posesiones, el psycho thriller<br />
posmoderno (una escena es un calco descarado de<br />
Seven), el terror, la fantasía viral a lo Cronenberg, etc.,<br />
sin alcanzar a tener voz propia ni sustancia.<br />
http://www.lavanguardia.com/cine/20120601/54301590761/miel-de-naranjascritica-de-cine.html<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
4<br />
O texto acima se refere a uma crítica cinematográfica<br />
que ao lermos podemos concluir:<br />
a) O crítico elogia muito o filme em questão enaltecendo<br />
a mistura de estilos.<br />
b) Há uma crítica negativa ao filme voltada a repetição<br />
de dramas psicológicos.<br />
c) O crítico elogia o bom plágio encontrado em uma<br />
determinada cena.<br />
d) No texto encontramos uma crítica favorável à atuação<br />
da atriz que representa uma atormentada psiquiatra.<br />
e) O crítico faz uma crítica negativa ao filme.<br />
QUESTão 95<br />
a los yacimientos arqueológicos de Pompeya:<br />
visitar las ruinas de Pompeya es sin duda uno de las<br />
experiencias más emocionantes para aquellos que disfrutamos<br />
del “turismo cultural”. Y ahora, a través de la<br />
Red podemos además conocer sus vistas aéreas o las<br />
últimas restauraciones a través de la web de los yacimientos<br />
arqueológicos de Pompeya. Os recomiendo la<br />
visita a las ruinas de Herculano y el material dirigido<br />
especialmente al público infantil: The world of Caius.<br />
Caius es un niño pompeyano de 8 años que irá mostrándoles<br />
cómo vive (la comida, la escuela, etc.) y les<br />
guiará a través de uno de los monumentos más famosos:<br />
el teatro de Herculano en el que además, podrá<br />
montar su propia comedia, eligiendo escenas, personajes<br />
y diálogos.<br />
http://www.educacontic.es/blog/no-puedes-viajar-haz-una-visita-virtual<br />
Ao lermos o texto sobre viagens virtuais podemos<br />
constatar que:<br />
a) É direcionado aos pais que querem introduzir os filhos<br />
às viagens virtuais pelos lugares históricos.<br />
b) É direcionado aos turistas que desfrutam do turismo<br />
cultural e apresenta uma novidade voltada ao público<br />
infantil.<br />
c) É direcionado às agencias de viagens.<br />
d) É direcionado aos sites de turismo.<br />
e) É direcionado aos estudiosos em arqueologia.
QUESTão 96<br />
Texto 1<br />
A metáfora é uma figura de linguagem que consiste<br />
na alteração do sentido de uma palavra ou expressão,<br />
pelo acréscimo de um segundo significado, quando entre<br />
o sentido de base e o acrescentado há uma relação<br />
de semelhança, de intersecção, isto é, quando apresentam<br />
traços semânticos comuns.<br />
http://acd.ufrj.br/~pead/tema04/metafora.html.Acessado em 28/05/2012<br />
Texto 2<br />
VOCÊ É<br />
TÃO LINDA!!<br />
Fernando Gonsales<br />
NÃO SOU<br />
MUITO BOM NAS<br />
METÁFORAS!<br />
(Folha de São Paulo, 07/03/2011.)<br />
SEUS OLHOS<br />
SE PARECEM COM<br />
UM CONJUNTO DE<br />
CÉLULAS FOTORRECEP-<br />
TORAS ENVOLVIDAS<br />
POR UMA CÁPSULA<br />
FIBROSA!<br />
A frase do último quadrinho mostra que o personagem<br />
que a proferiu reconhece que não foi bem sucedido ao<br />
tentar criar uma metáfora. De acordo com os conceitos<br />
apresentados no texto 1, que precede a tirinha, isso<br />
ocorreu porque, em sua tentativa,<br />
a) não houve “traços comuns a dois significados que<br />
coexistem”.<br />
b) não houve uma comparação subentendida para dar<br />
“concretude a uma ideia abstrata”.<br />
c) a “similaridade” proposta contém, na verdade, antagonismos.<br />
d) o “valor argumentativo muito forte” tornou-se grosseiro.<br />
e) houve “compatibilidade entre os dois sentidos”, mas<br />
ela foi depreciativa.<br />
QUESTão 97<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Como a literatura, o futebol também guarda no seu<br />
baú histórias de todo tipo. O drama, a tragédia, a comédia,<br />
o suspense, tem para todos os gostos. E para<br />
cada uma delas há um narrador. O narrador não é apenas<br />
uma voz, é a alma da história. Um jogo de futebol<br />
não deixa de existir por não ter quem o narre. Ele está<br />
acontecendo lá, no campo, independentemente de alguém<br />
estar ou não contando o que se passa. Agora,<br />
cá entre nós, uma coisa posso lhe dizer, no segredo<br />
confessional das quatro linhas (da página): sem um<br />
bom contador de histórias, o jogo não vai ter a mesma<br />
graça.<br />
CARNEIRO, Flávio. Passe de letra. Rio de Janeiro: Rocco, 2009. p. 134.<br />
POTEIRO, Antonio. Final da Copa do Mundo, s.d.<br />
Disponível em: . Acesso em: 8 fev. 2011.<br />
A imagem e o texto acima<br />
a) enfocam a violência inerente às narrativas futebolísticas.<br />
b) criticam a banalização da narrativa futebolística na<br />
mídia.<br />
c) valorizam a perspectiva artística na narrativa de um<br />
jogo de futebol.<br />
d) apresentam características da narrativa europeia<br />
no futebol brasileiro.<br />
e) relatam a história do futebol.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
5
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 98<br />
“DIREITOS AUTORAIS NA WEB”<br />
by Robmaia<br />
Lobodomar,... tive uma idéia<br />
para combater o plágio na web!<br />
Basta criar um blog chamado<br />
‘Leia-me’; usar o logotipo do filme<br />
‘Blade’; chamar a galera e ...<br />
Mas essa idéia era do Carlos Lima.<br />
E fracassou por não ser original!<br />
Ah, foi? E que tal se o autor convidar<br />
o plagiador para ser co-autor?<br />
Série: Noronha - O blogueiro pobre de espírito - 0031<br />
http://tirinhas.wordpress.com/<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
6<br />
Considerando a nova ortografia, pode-se afirmar que,<br />
na tirinha acima, ocorre<br />
a) O acento em um ditongo aberto, que por ser palavra<br />
paroxítona, ainda permanece;<br />
b) O acento em uma palavra paroxítona terminada em<br />
ditongo que já não se usa mais;<br />
c) O uso inadequado do hífen na palavra “co-autor”. O<br />
correto é coautor.<br />
d) O uso inadequado de palavras estrangeiras, como<br />
Blog e Web.<br />
e) Nenhuma transgressão à norma culta.<br />
Textos para as questões 99, 100 e 101.<br />
Veja o que disseram alguns escritores brasileiros sobre<br />
o futebol nacional:<br />
- “O conhecimento do Brasil passa pelo futebol.”<br />
(José Lins do Rego)<br />
- “O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como<br />
o Pelé. É fazer um gol como o Pelé.”<br />
(Carlos Drummond de Andrade)<br />
- “O futebol é uma moda fugaz. Vai haver por aí uma<br />
excitação, um furor dos demônios, um entusiasmo<br />
de fogo de palha que não durará um mês.”<br />
(Graciliano Ramos)<br />
QUESTão 99<br />
Revista Língua Portuguesa, Especial, abril de 2006.<br />
Com base na frase de José Lins do Rego, pode-se afirmar<br />
que:<br />
a) O Brasil, país multicultural, tem como expressão<br />
menor o futebol.<br />
b) Só conhece, de fato, a cultura brasileira quem joga<br />
futebol.<br />
c) O futebol pode ser considerado uma das maiores<br />
expressões da cultura brasileira.<br />
d) Todos que entendem de futebol conhecem o Brasil.<br />
e) O futebol é a única forma de expressão cultural brasileira.
QUESTão 100<br />
Para Carlos Drummond de Andrade:<br />
I. Nenhum jogador, jamais, fará tantos gols quanto<br />
Pelé.<br />
II. É possível que algum jogador se iguale a Pelé em<br />
número de gols.<br />
III. Dificilmente haverá jogador que se iguale a Pelé em<br />
número de gols e no modo de fazê-los.<br />
IV. A maneira como Pelé fazia gols é mais surpreendente<br />
que a quantidade de gols feita por ele.<br />
A(s) opção(ões) correta(s) é (são):<br />
a) apenas I d) II, III e IV<br />
b) apenas II e) III e IV<br />
c) I, II e III<br />
QUESTão 101<br />
A comparação entre as frases de José Lins do Rego e<br />
de Graciliano Ramos permite afirmar que:<br />
a) Ambos os escritores compartilham o mesmo ponto<br />
de vista sobre o futebol brasileiro.<br />
b) Enquanto José Lins do Rego considera o futebol indissociável<br />
da cultura brasileira, Graciliano Ramos<br />
o vê como uma atividade passageira.<br />
c) Tanto José Lins do Rego quanto Graciliano Ramos<br />
veem no futebol uma das maiores expressões da<br />
cultura brasileira.<br />
d) José Lins do Rego afirma ser o futebol uma atividade<br />
que, no Brasil, não tem grande expressão, enquanto<br />
Graciliano Ramos acredita ser um esporte<br />
que compõe a cultura brasileira.<br />
e) A visão do futebol como fonte do conhecimento do<br />
Brasil é comum aos dois escritores.<br />
QUESTão 102<br />
Leia o texto.<br />
Dimitria cursava a oitava série no colégio e desapareceu<br />
durante as férias de julho de 2008. Segundo a<br />
polícia, a garota avisou que iria viajar em companhia do<br />
caseiro, mas nunca mais foi vista. (...) De acordo com<br />
a polícia, [o caseiro] Silva disse que matou a menina<br />
porque era apaixonado por ela, mas ela não o correspondia.<br />
(Folha de S.Paulo, 16.08.2010.)<br />
No texto, há um erro gramatical. O tipo de erro e a versão<br />
que o corrige estão, respectivamente, em<br />
a) uso de conectivo – Silva disse no depoimento o qual<br />
matou a menina (...)<br />
b) uso de pronome – (...) porque era apaixonado por<br />
ela, mas ela não correspondia.<br />
c) uso de conectivo – (...) iria viajar em companhia do<br />
caseiro, porém nunca mais foi vista.<br />
d) uso de adjetivo – (...) porque era obcecado por ela,<br />
mas ela não o correspondia.<br />
e) uso de verbo – Dimitria frequentava a oitava série<br />
no colégio (...)<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Leia o texto para responder às questões de números<br />
103 e 104.<br />
Nos últimos três anos foram assassinadas mais de<br />
140 mil pessoas no Brasil. Uma média de 47 mil pessoas<br />
por ano. Uma parcela expressiva destas mortes,<br />
que varia de região para região, é atribuída à ação da<br />
polícia, que se respalda na impunidade para continuar<br />
cometendo seus crimes. São 25 assassinatos ao ano<br />
por cada 100 mil pessoas, índice considerado de violência<br />
epidêmica, segundo organismos internacionais.<br />
Se os assassinatos com armas de fogo são uma<br />
face da violência vivida na nossa sociedade, ela não é<br />
a única. Logo atrás, em termos de letalidade, estão os<br />
acidentes fatais de trânsito, com cerca de 33 mil mortos<br />
em 2002 e 35 mil mortes por ano em 2004 e 2005.<br />
Isto, sem falar nos acidentados não fatais socorridos<br />
pelo Sistema Único de Saúde, que multiplicam muitas<br />
vezes os números aqui apresentados e representam<br />
um custo que o IPEA estima em R$ 5,3 bilhões para o<br />
ano de 2002.<br />
A lista da violência alonga-se incrivelmente. Sobre<br />
as mulheres, os negros, os índios, os gays, sobre os<br />
mendigos na rua, sobre os movimentos sociais etc.<br />
Uma discussão num botequim de periferia pode terminar<br />
em morte. A privação do emprego, do salário digno,<br />
da educação, da saúde, do transporte público, da<br />
moradia, da segurança alimentar, tudo isso pode ser<br />
compreendido, considerando que incide sobre direitos<br />
assegurados por nossa Constituição, como tantas outras<br />
formas de violência.<br />
QUESTão 103<br />
(BAVA, Silvio Caccia. Le Monde diplomatique Brasil, agosto 2010.<br />
Adaptado.)<br />
Segundo o texto,<br />
a) as formas de violência mais difíceis de eliminar são<br />
aquelas relacionadas aos assassinatos e aos acidentes<br />
fatais de trânsito.<br />
b) os assassinatos com armas de fogo, nas periferias,<br />
constituem a face perversa da impunidade exercida<br />
pela polícia.<br />
c) nossa Constituição assegura direitos restritos aos<br />
negros, aos índios e aos gays e, assim, eles costumam<br />
também ser alvo de muita violência.<br />
d) como causa de mortalidade, os acidentes de trânsito<br />
são quase tão importantes quanto os assassinatos,<br />
no ranking da violência no Brasil.<br />
e) o conjunto das mortes pela violência – assassinatos,<br />
acidentes de trânsito e constrangimentos a vários<br />
grupos sociais – onera os cofres do Estado.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
7
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 104<br />
No período Uma parcela expressiva destas mortes,<br />
que varia de região para região, é atribuída à ação da<br />
polícia, que se respalda na impunidade para continuar<br />
cometendo seus crimes, as palavras sublinhadas referem-se,<br />
respectivamente,<br />
a) à palavra parcela e tem a função de sujeito; à palavra<br />
polícia e tem a função de sujeito.<br />
b) à palavra mortes e tem a função de sujeito; à palavra<br />
polícia e tem a função de sujeito.<br />
c) à palavra parcela e tem a função de objeto; à palavra<br />
polícia e tem a função de objeto.<br />
d) à palavra parcela e tem a função de objeto; à palavra<br />
ação e tem a função de sujeito.<br />
e) à palavra parcela e tem a função de sujeito; à palavra<br />
ação e tem a função de sujeito.<br />
QUESTão 105<br />
(UFT_2012) Leia o excerto a seguir e responda à questão:<br />
Webcelebridade<br />
Maurício Cid não consegue dar uma volta no shopping<br />
em paz. Ele é reconhecido na rua, fãs pedem que<br />
conte piadas ou tuítam que o viram passando. As tietes,<br />
conhecidas entre os blogueiros como “marias page<br />
ranks”, chegam a dizer que o amam, o chamam para<br />
sair e até mandam mensagens maldosas para a namorada<br />
dele. [...] Formado em ciência da computação,<br />
ele sempre foi fã da internet: chegou a comandar 1.024<br />
comunidades de humor do orkut, só por hobby – e, por<br />
causa delas, 5 milhões de pessoas já conheciam Cid<br />
quando ele resolveu lançar o blog. [...] Cid faz posts e<br />
tweets patrocinados e trabalhos eventuais para agências<br />
de mídias sociais. [...]<br />
Observe as palavras e expressões grifadas e assinale<br />
a alternativa CORRETA.<br />
a) Tuítam é um neologismo formado a partir de um estrangeirismo,<br />
já adaptado à estrutura da língua portuguesa<br />
enquanto verbo.<br />
b) Posts e tweets são neologismos formados por estrangeirismos<br />
já adaptados à estrutura da língua<br />
portuguesa, como a exemplo de blogueiros e tuítam.<br />
c) Blogueiros é um neologismo, mas ainda não está<br />
adaptado à língua portuguesa.<br />
d) Mídias sociais é uma expressão nova que se refere<br />
a patrocínios e trabalhos eventuais na internet.<br />
e) Maria page ranks é uma expressão nova que significa,<br />
no texto, comunidades de tietes.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
8<br />
QUESTão 106<br />
O Pulso<br />
Arnaldo Antunes<br />
O pulso ainda pulsa.<br />
O pulso ainda pulsa.<br />
Peste bubônica, câncer, pneumonia,<br />
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia,<br />
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria,<br />
Encefalite, faringite, gripe, leucemia.<br />
O pulso ainda pulsa (pulsa).<br />
O pulso ainda pulsa (pulsa).<br />
Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia,<br />
Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia,<br />
Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria,<br />
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania.<br />
E o corpo ainda é pouco,<br />
E o corpo ainda é pouco,<br />
Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia,<br />
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia,<br />
Brucelose, febre tifoide, arteriosclerose, miopia,<br />
Catapora, culpa, cárie, cãibra, lepra, afasia.<br />
O pulso ainda pulsa,<br />
O corpo ainda é pouco.<br />
Ainda pulsa.<br />
(Faixa 6 do CD Acústico MTV – Titãs, de 1997)<br />
As enumerações na letra da canção:<br />
a) reforçam a dificuldade do pulso em continuar pulsando.<br />
b) são constituídas exclusivamente de moléstias infecciosas.<br />
c) englobam sobretudo transtornos de natureza psiquiátrica.<br />
d) distinguem claramente os distúrbios do corpo e da<br />
alma.<br />
e) apenas reforçam o sentido da palavra “hipocondria”.<br />
QUESTão 107<br />
O uso de “ainda” nos versos “O pulso ainda pulsa” e “O<br />
corpo ainda é pouco”:<br />
a) indica ações concluídas, que não voltarão a ocorrer.<br />
b) pressupõe que essas ações acontecerão indefinidamente.<br />
c) é equivalente ao emprego de apenas ou somente.<br />
d) sugere ações em curso, embora não necessariamente<br />
incessantes.<br />
e) remete a ações durativas, cuja finalidade é desconhecida.
QUESTão 108<br />
No município de Alto da Boa Vista, 17 crianças xavantes<br />
morrem por desnutrição. Em outubro do ano<br />
passado, um relatório da Funai já denunciava o problema<br />
e alertava sobre o risco de vida para os índios.<br />
Na semana passada duas crianças indígenas morreram<br />
em Campinápolis (distante 573 quilômetros de<br />
Cuiabá). Só na aldeia Marãiwatsede, em Alto Boa da<br />
Vista, a 1143 quilômetros de Cuiabá, 17 crianças morreram<br />
de desnutrição do ano passado até janeiro deste<br />
ano. Segundo um dos coordenadores da Fundação<br />
Nacional do Índio (Funai) em Área Xavante, Édson Silva<br />
Beiriz.<br />
(Disponível em: .)<br />
A temática desenvolvida no texto acima apresentado<br />
é:<br />
a) O descaso com a vida dos indígenas.<br />
b) O desrespeito aos índios brasileiros.<br />
c) A diversidade da cultura indígena.<br />
d) A imprensa interferindo na questão indígena.<br />
e) O respeito à causa indígena.<br />
QUESTão 109<br />
No Brasil, estima-se que anualmente cerca de 200.000<br />
mortes são decorrentes do tabagismo.<br />
MELHORE SUA QUALIDADE DE VIDA<br />
E SUA SAÚDE.<br />
dIGa Não ao TaBaCo!<br />
Sobre o texto acima, pode-se dizer:<br />
a) É um exemplo típico de função metalinguística da<br />
linguagem.<br />
b) Apoia-se basicamente na linguagem verbal.<br />
c) É exemplar da função apelativa da linguagem com<br />
elementos de função referencial.<br />
d) Ao usar uma linguagem formal, acaba por se distanciar<br />
do público alvo.<br />
e) Apresenta a função apelativa da linguagem, mas<br />
não se vale das formas imperativas.<br />
QUESTão 110<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Considerando a propaganda, pode se concluir que:<br />
a) Busca alcançar um público alvo extremamente diversificado.<br />
b) Escandalizaria os já magros.<br />
c) As gordinhas podem ser vitoriosas.<br />
d) Contém um desvio da norma culta.<br />
e) Não se apoia em linguagem não verbal.<br />
QUESTão 111<br />
Os Honestos<br />
de Brasília Que vergonha,<br />
Demóstenes...<br />
Devolva já a<br />
sua ética para<br />
que possamos<br />
vendê-la para<br />
outro ...<br />
A charge acima - publicada no Jornal Folha de S.Paulo,<br />
31/03/2012 - apresenta como tema:<br />
a) A corrupção crônica no meio político brasileiro.<br />
b) As desavenças entre grupos afins.<br />
c) A decepção com a falta de ética nos meios políticos.<br />
d) A busca por mais sinceridade na vida pública.<br />
e) O envolvimento das massas nas negociatas dos políticos.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
9
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 112<br />
Leia o pequeno texto a seguir, extraído da revista Brasil,<br />
Almanaque de Cultura Popular (março/2007):<br />
A notícia<br />
Na floresta, uma pequena tartaruga escala uma árvore.<br />
Depois de algumas horas, alcança o topo e pula,<br />
balançando as duas patas da frente. Não dá outra: se<br />
espatifa no chão. Mas não desiste. Levanta, escala a<br />
árvore, salta. E novamente se esborracha. E novamente<br />
volta a subir na árvore...<br />
Um casal de passarinhos, consternado, assiste às<br />
tentativas. Até que o macho propõe:<br />
- Querida, não tem mais jeito. Está na hora de contar<br />
que ele é adotado.<br />
QUESTão 113<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
10<br />
Sobre o uso dos sinais de pontuação no trecho, podese<br />
dizer:<br />
a) As expressões na floresta e depois de algumas horas<br />
são seguidas de vírgula, porém a motivação do<br />
sinal não é a mesma.<br />
b) A oração Mas não desiste aponta para uma ideia<br />
de oposição, por isso vem isolada no trecho. Não<br />
caberia, nesse caso, uma vírgula antes de Mas.<br />
c) A vírgula após as expressões Um casal de passarinhos<br />
e Querida se justifica pelo mesmo motivo nos<br />
dois casos.<br />
d) As expressões depois de algumas horas e um casal<br />
de passarinhos apresentam vírgula posterior por<br />
um mesmo motivo.<br />
e) No segundo parágrafo, a omissão das vírgulas junto<br />
à palavra consternado ocasionaria a mudança de<br />
sentido em relação ao trecho original.<br />
Civilização é o estágio da cultura social e da civilidade de um agrupamento humano caracterizado pelo progresso<br />
social, científico, político, econômico, artístico, ambiental e ético.<br />
http://www.citador.pt/pensar. (adaptado)<br />
CHARGE 1 CHARGE 2<br />
CHARGE 3<br />
Escuta!<br />
A nossa<br />
música.<br />
MIGUEL, Jornal do Brasil, anos 1970. MIGUEL, Jornal do Brasil, anos 1970.<br />
Uma<br />
multidão<br />
de famintos<br />
se aproxima!<br />
Chamem<br />
o exército!<br />
Não<br />
dá, nós<br />
privatizamos<br />
os quartéis!<br />
Então<br />
vamos<br />
pedir<br />
ajuda<br />
pra<br />
classe<br />
média!<br />
Mas<br />
nós<br />
liquidamos<br />
a<br />
classe<br />
média!<br />
Então<br />
só nos<br />
resta<br />
fugir<br />
pro<br />
mato!<br />
Que<br />
mato?<br />
Nós<br />
derrubamos<br />
todas as<br />
florestas<br />
Santiago, Tinta Fresca
O conceito “ideal” de civilização expresso no texto,<br />
comparado às temáticas das três charges apresentadas<br />
acima, justifica a seguinte afirmativa:<br />
a) a ideologia de pacificação e de alheamento presentes<br />
nas três charges ratifica o conceito de civilização,<br />
vinculado ao progresso de um determinado<br />
agrupamento social.<br />
b) as charges exemplificam atitudes representativas<br />
de um progresso civilizatório segundo uma concepção<br />
de ideal de convivência humana.<br />
c) os fatos representados estilizam, nas charges, pela<br />
ironia, o conceito de civilização, segundo as perspectivas<br />
desejáveis de conquistas no âmbito político,<br />
socioeconômico e artístico.<br />
d) as situações vividas pelos personagens das charges<br />
são representativas das consequências da globalização<br />
e do progresso sustentável que caracterizam<br />
o desenvolvimento de uma civilização.<br />
e) os diferentes comportamentos humanos expressos<br />
nas charges apontam uma perspectiva de efetivo<br />
progresso social, científico, político, econômico e<br />
artístico.<br />
QUESTão 114<br />
(Fasete.edu.br) Leia, atentamente, o fragmento a seguir:<br />
Por exemplo, a frase:<br />
“Em casual encontro com Júlia, Pedro fez comentários<br />
sobre SEUS exames.”.<br />
Tem um enunciado equívocado; os comentários de<br />
Pedro podem ter sido feitos sobre os exames de Júlia,<br />
ou sobre os exames dele, Pedro; ou, ainda, sobre os<br />
exames de ambos.<br />
Nova Gramática do Português Contemporâneo – Celso Cunha<br />
O fragmento acima aponta o problema da ambiguidade<br />
resultante do emprego do termo “seus”. A ocorrência<br />
da ambiguidade, no caso, pode ser explicada por<br />
uma característica relativa à significação geral da palavra<br />
em questão. Essa característica do vocábulo “seus”<br />
é a de:<br />
a) Indicar a pessoa gramatical, sem flexionar-se ou remeter<br />
a termos antecedentes.<br />
b) Referir-se à pessoa gramatical, sem nomeá-la ou<br />
indicar-lhe característica própria.<br />
c) Substituir o nome próprio, sem individualizá-lo ou<br />
permitir a devida concordância.<br />
d) Qualificar os nomes presentes, sem hierarquizá-los<br />
ou revelar sua verdadeira significação.<br />
e) As letras a e c estão corretas.<br />
QUESTão 115<br />
Imagem 1<br />
Imagem 2<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
. . . N Ã O<br />
SE FAZ<br />
MAIS LIXO COMO<br />
ANTIGAMENTE !!!<br />
Sobre as duas imagens acima, pode-se dizer que:<br />
a) com uma mesma linguagem de composição, as<br />
duas imagens abordam o mesmo tema.<br />
b) ambas apresentam uma mesma linguagem de composição,<br />
abordando cada qual um tema específico,<br />
diferente.<br />
c) o tema é o mesmo nos dois casos, ainda que a<br />
linguagem de composição seja diferente em cada<br />
uma das imagens.<br />
d) há diferentes linguagens de composição em cada<br />
caso, e os temas não são os mesmos.<br />
e) não há elementos nas imagens para se fazer alguma<br />
afirmação sobre a temática delas.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 11
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Texto para as questões 116 e 117.<br />
Casa no Campo<br />
Zé Rodrix e Taviro<br />
Eu quero uma casa no campo<br />
Onde eu possa compor muitos rocks rurais<br />
E tenha somente a certeza<br />
Dos amigos do peito e nada mais.<br />
Eu quero uma casa no campo<br />
Onde eu possa ficar do tamanho da paz<br />
E tenha somente a certeza<br />
Dos limites do corpo e nada mais.<br />
Eu quero carneiros e cabras pastando<br />
Solenes no meu jardim.<br />
Eu quero o silêncio das línguas cansadas.<br />
Eu quero a esperança de óculos<br />
E um filho de cuca legal<br />
Eu quero plantar e colher com a mão,<br />
A pimenta e o sal.<br />
Eu quero uma casa no campo<br />
Do tamanho ideal, pau a pique e sapê<br />
Onde eu possa plantar meus amigos<br />
Meus discos e livros e nada mais.<br />
QUESTão 116<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
http://letras.terra.com.br/ze-rodrix/976781/<br />
A partir da leitura do texto em destaque, depreendese<br />
que<br />
a) o emprego da expressão “Eu quero”, no início de<br />
cada estrofe, ratifica o tom de exigência do discurso<br />
do sujeito poético, ansioso por ver o seu sonho se<br />
realizar.<br />
b) a imagem da “casa de campo” reflete a utopia da<br />
busca do ambiente campestre e da vida rústica enquanto<br />
uma instância de realização da felicidade<br />
bucólica.<br />
c) no verso “Onde eu possa ficar do tamanho da paz”,<br />
enfatiza-se o discurso do carpe diem, tendo em vista<br />
que há a constatação da aproximação da morte,<br />
indicada pelo eufemismo “paz”.<br />
d) o verso “Eu quero o silêncio das línguas cansadas”<br />
indica a opção do sujeito poético pelo isolamento e<br />
pela incomunicabilidade provocados pela distância<br />
do campo em relação à cidade.<br />
e) o caráter bucólico do texto é rompido com a referência<br />
aos “discos e livros”, que remete ao ambiente citadino<br />
e, desse modo, contrasta com a amenidade<br />
do campo.<br />
12<br />
QUESTão 117<br />
Apesar de ter sido escrita no século XX, a letra da canção<br />
Casa no campo dialoga com uma certa tradição<br />
da poesia árcade brasileira. Dentro dessa perspectiva,<br />
assinale a alternativa cujo texto apresenta um sentido<br />
equivalente à temática da canção de Zé Rodrix e Taviro<br />
a) “Na sua face mimosa,<br />
Marília, estão misturadas<br />
Purpúreas folhas de rosa,<br />
Brancas folhas de jasmim.<br />
Dos rubins mais preciosos<br />
Os seus beiços são formados;<br />
Os seus dentes delicados<br />
São pedaços de marfim”.<br />
(Tomás Antônio Gonzaga)<br />
b) “No meio agora desta selva escura,<br />
Dentro deste penedo úmido e oco,<br />
Pareço, até no tom lúgubre, e rouco<br />
Triste sombra a carpir na sepultura<br />
Que estância para mim tão própria é esta!<br />
Causais-me um doce, e fúnebre transporte,<br />
Áridos matos, lôbrega floresta!”.<br />
(Manuel Maria Du Bocage)<br />
c) “Enquanto pasta alegre o manso gado,<br />
Minha bela Marília, nos sentemos<br />
À sombra deste cedro levantado.<br />
Um pouco meditemos<br />
Na regular beleza,<br />
Que em tudo quanto vive nos descobre<br />
A sábia Natureza”.<br />
(Tomás Antônio Gonzaga)<br />
d) “Que havemos d’esperar, Marília bela?<br />
Que vão passando os florescentes dias?<br />
As glórias, que vêm tarde, já vêm frias;<br />
E pode enfim mudar-se a nossa estrela.<br />
Ah! Não minha Marília,<br />
Aproveite-se o tempo, antes que faça<br />
O estrago de roubar ao corpo as forças<br />
E ao semblante a graça”.<br />
(Tomás Antônio Gonzaga)<br />
e) “As campinas, que vês, e a nossa terra,<br />
Sem o nosso suor, e os nossos braços,<br />
De que serve ao teu Rei? Aqui não temos<br />
Nem altas minas, nem caudalosos<br />
Rios de areias de ouro [...]<br />
A nós somente<br />
Nos toca arar, e cultivar a terra<br />
Sem outra paga mais que o repartido<br />
Por mãos escassas mísero sustento”. (Basílio da Gama)
QUESTão 118<br />
Caravaggio, São Jerônimo (1608)<br />
Ao longo dos meses de maio e junho, o público brasileiro<br />
terá acesso a algumas das obras-primas do barroco<br />
italiano, através de uma pequena mostra das pinturas<br />
de Caravaggio que está sendo realizada no país.<br />
A partir da imagem de São Jerônimo, acima em destaque,<br />
e do contexto histórico da arte barroca, pode-se<br />
afirmar que a importância de uma exposição como essa<br />
se dá na oportunidade que temos de compreender<br />
como o pintor italiano<br />
a) emprega uma luz homogênea por toda a obra, reiterando,<br />
desse modo, o contraste entre luz e sombras.<br />
b) trabalha com o tema contrarreformista do martírio,<br />
aspecto intensificado pela expressão de sofrimento<br />
apresentada pela imagem de São Jerônimo.<br />
c) alude à concepção da efemeridade da vida, tendo<br />
em vista a presença do crânio humano e dos sinais<br />
de velhice apresentados por São Jerônimo.<br />
d) evitava, com suas imagens de caráter realista,<br />
transformar suas obras em elemento de persuasão<br />
dos fiéis.<br />
e) no sentido de conferir dramaticidade à imagem,<br />
rompeu com a perspectiva matemática ao escurecer<br />
o segundo plano da imagem.<br />
QUESTão 119<br />
“Dizem que o boi-bumbá começou na França há<br />
mais de 800 anos, mas a verdade é que estas festas<br />
em que o boi é o centro da história tiveram início muito<br />
antes, em tempos anteriores, não sendo mera coincidência<br />
a veneração prestada ao Boi Ápis no Egito e o<br />
culto aos bois entre os sumérios e caldeus.<br />
No Brasil, as festas de bois existem por todo o País,<br />
mas o boi-bumbá entrou no Norte levado pelos filhos<br />
do nordeste, onde, sob o nome de bumba-meu-boi, é<br />
mantida por toda a parte. Levada para o Norte no primeiro<br />
Ciclo da Borracha, ela se aclimatou, tropicalizouse,<br />
ganhando vários personagens típicos amazonenses.<br />
(...)<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Em Parintins participam apenas dois “bois”, o Caprichoso<br />
e o Garantido, cada um, entretanto, integrado<br />
por mais de três mil dançantes que desfilam, durante<br />
três dias, para um público acima de cem mil pessoas,<br />
num bumbódromo, construído em formato de cabeça<br />
de boi e com capacidade para 40 mil pessoas.<br />
A torcida se divide entre os dois, do mesmo modo<br />
como acontece com as escolas-de-samba e com os times<br />
de futebol. Até as cores – o vermelho do Garantido<br />
e o azul do Caprichoso”.<br />
MELLO, Carlos Felipe. o grande livro do folclore. Belo Horizonte: Editora<br />
Leitura, 2004. p.42.<br />
A manifestação folclórica que é objeto de descrição no<br />
texto acima corresponde à imagem presente na alternativa<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 13
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
d)<br />
e)<br />
QUESTão 120<br />
Texto I<br />
Irás a divertir-te na floresta,<br />
Sustentada, Marília, no meu braço;<br />
Ali descansarei a quente sesta,<br />
Dormindo um leve sono em teu regaço.<br />
Enquanto a luta jogam os Pastores,<br />
E emparelhados correm nas campinas,<br />
Toucarei teus cabelos de boninas,<br />
Nos troncos gravarei os teus louvores.<br />
Graças, Marília bela,<br />
Graças à minha Estrela!<br />
GONZAGA. Tomás Antônio. IN_ A poesia dos inconfidentes. São Paulo:<br />
Nova Aguilar, 1996. p.597.<br />
Texto II<br />
“[...] Pretende, Doroteu, o nosso Chefe<br />
Erguer uma Cadeia majestosa,<br />
Que possa escurecer a velha fama<br />
Da Torre de Babel, e mais dos grandes<br />
Custosos edifícios que fizeram,<br />
Para sepulcros seus os Reis do Egito. [...]<br />
E sabes,Doroteu, quem edifica<br />
Esta grande Cadeia? Não, não sabes:<br />
Pois ouve, que to digo: [...]<br />
Para haver de suprir o nosso Chefe<br />
Das obras meditadas as despesas,<br />
Consome do Senado os rendimentos,<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
14<br />
E passa a maltratar o triste povo<br />
Com estas nunca usadas violências. [...]<br />
GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas chilenas.<br />
São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.84-85.<br />
Os textos acima em destaque pertencem a Tomás Antônio<br />
Gonzaga. A partir da leitura de ambos, podemos<br />
inferir que a poesia desse escritor árcade<br />
a) apresenta uma predileção pela forma lírica, tanto na<br />
sua vertente bucólica quanto na sua variação política.<br />
b) oscila entre o convencionalismo árcade e o engajamento<br />
na ruptura com a norma culta.<br />
c) apresenta a interlocução como uma forma de dialogar<br />
com o leitor.<br />
d) é marcada pela sátira tanto dos costumes pastoris<br />
quanto do contexto político mineiro.<br />
e) apresenta oscilação no tom assumido pelo sujeito<br />
poético, entre o bucólico e o irônico.<br />
QUESTão 121<br />
Canto Primeiro<br />
As armas e os barões assinalados,<br />
Que da ocidental praia Lusitana,<br />
Por mares nunca de antes navegados,<br />
Passaram ainda além da Taprobana,<br />
Em perigos e guerras esforçados,<br />
Mais do que prometia a força humana,<br />
E entre gente remota edificaram<br />
Novo Reino, que tanto sublimaram;<br />
E também as memórias gloriosas<br />
Daqueles Reis que foram dilatando<br />
A Fé, o Império, e as terras viciosas<br />
De África e de Ásia andaram devastando,<br />
E aqueles que por obras valerosas<br />
Se vão da lei da Morte libertando,<br />
Cantando espalharei por toda parte,<br />
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.<br />
CAMÕES, Luís Vaz. os lusíadas. São Paulo: Cultrix, 2000. p.21.
ASSIM DEVERIA ESTA OBRA INICIAR,<br />
MAS VAMOS COM CALMA,<br />
MEU CARO LEITOR...<br />
NESTI, Fido. os lusíadas em quadrinhos. São Paulo: Peirópolis, 2006. p. 5<br />
A imagem em destaque apresenta a adaptação dos<br />
versos iniciais de Os lusíadas(acima em destaque) para<br />
os quadrinhos. Pode-se afirmar que esse processo<br />
de transposição da linguagem literária para a linguagem<br />
da arte sequencial envolve uma mudança<br />
a) artística, tendo em vista que o texto original passa<br />
para o campo não artístico; o da linguagem de consumo<br />
de massa.<br />
b) no gênero, já que, nos quadrinhos, o texto passa<br />
a ser representado, aproximando-se, portanto, do<br />
dramático.<br />
c) tipológica, na medida em que a linguagem dos quadrinhos<br />
substitui o aspecto narrativo do texto origi-<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
nal pelo expositivo, que se dá através das imagens<br />
apresentadas.<br />
d) na mensagem, tendo em vista que a história da navegação<br />
portuguesa é contada de um modo diferente.<br />
e) no código, na medida em que, além da linguagem<br />
verbal, há o emprego do traço e da cor.<br />
QUESTão 122<br />
“O ladrão que furta para comer, não vai nem leva<br />
ao inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu<br />
trato, são outros ladrões de maior calibre e de mais<br />
alta esfera; os quais debaixo do mesmo nome e do<br />
mesmo predicamento distingue muito bem São Basílio<br />
Magno. Não só são ladrões, diz o santo, os que cortam<br />
bolsas, ou espreitam os que se vão banhar para lhes<br />
colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente<br />
merecem este título são aqueles a quem os reis<br />
encomendam os exércitos e legiões ou o governo das<br />
províncias, ou a administraçãodas cidades, os quais já<br />
com mancha, já com forças roubam cidades e reinos:<br />
os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor<br />
nem perigo: os outros se furtam, são enforcados, estes<br />
furtam e enforcam.<br />
Diógenes que tudo via com mais aguda vista que<br />
os outros homens viu que uma grande tropa de varas e<br />
ministros da justiça levava a enforcar uns ladrões e começou<br />
a bradar: lá vão os ladrões grandes a enforcar<br />
os pequenos... Quantas vezes se viu em Roma a enforcar<br />
o ladrão por ter roubado um carneiro, e no mesmo<br />
dia ser levado em triunfo, um cônsul, ou ditador por<br />
ter roubado uma província?... De Seronato disse com<br />
discreta contraposição Sidônio Apolinário: [...] Seronato<br />
está sempre ocupado em duas coisas: em castigar<br />
furtos, e em os fazer. Isto não era zelo de justiça, senão<br />
inveja. Queria tirar os ladrões do mundo para roubar ele<br />
só! Declarando assim por palavras não minhas, senão<br />
de muito bons autores, quão honrados e autorizados<br />
sejam os ladrões de que falo, estes são os que disse, e<br />
digo levam consigo os reis ao inferno”.<br />
VIEIRA, Padre Antônio. Sermões, vol I. São Paulo: Hedra, 2003, PP. 395-396.<br />
No Sermão do Bom Ladrão, Padre Antônio Vieira faz<br />
uma reflexão através da qual a questão do furto é discutida<br />
sob uma perspectiva<br />
a) paradoxal, tendo em vista que percebe uma desigualdade<br />
no modo conceber e julgar o ato de furtar.<br />
b) religiosa, na medida em que se discute sobre como<br />
aqueles que não foram condenados na terra o serão<br />
após a morte.<br />
c) indignada, haja vista que critica, com perplexidade,<br />
a desigualdade de direitos no que diz respeito ao<br />
ato do furto.<br />
d) contraditória, na medida em que nota uma incorreção<br />
no conceito de furto aplicado aos pequenos ladrões.<br />
e) cultista, já que as comparações e referências feitas<br />
ao longo do texto levam o fiel a refletir sobre o ato<br />
de furtar.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 15
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 123<br />
“Perde o lume dos olhos, pasma e treme,<br />
Pálida a cor, o aspecto moribundo,<br />
Com mão já sem vigor, soltando o leme<br />
Entre as salsas escumas desce ao fundo.<br />
Mas na onda do mar, que irado freme<br />
Tornando a aparecer desde o profundo:<br />
“Ah Diogo cruel!” disse com mágoa,<br />
E sem mais vista ser, sorve-se na água”.<br />
Victor Meireles, A morte de Moema<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
DURÃO, Santa Rita. Caramuru.<br />
O texto e a imagem em destaque representam o mesmo<br />
fato: a morte de Moema, personagem do livro Caramuru,<br />
de Santa Rita Durão. Nesse episódio, a índia<br />
se lança ao mar atrás do barco de seu amado, o português<br />
Diogo Álvares Corrêa, que a rejeitou, preferindo<br />
se casar com a índia Paraguaçu, com quem parte em<br />
direção à Europa. Ao confrontarmos a representação<br />
desse episódio no texto e na imagem, é possível afirmar<br />
que<br />
a) no texto, o tratamento dado ao índio é idealizado;<br />
na pintura, realista.<br />
b) no texto, o tratamento dado ao índio é realista; na<br />
pintura, idealizado.<br />
c) tanto no texto como na pintura, o índio é representado<br />
de forma realista.<br />
d) tanto no texto como na pintura, o índio é representado<br />
de forma idealizada.<br />
e) o texto e a pintura constroem uma imagem de índio<br />
vista sob a perspectiva do olhar do português.<br />
Texto para as questões 124 e 125.<br />
Lira XIV<br />
Minha bela Marília, tudo passa;<br />
A sorte desse mundo é mal segura;<br />
Se vem depois dos males a ventura,<br />
Vem depois dos prazeres a desgraça.<br />
Estão os mesmos Deuses<br />
Sujeitos ao poder do ímpio Fado:<br />
Apolo já fugiu do Céu brilhante,<br />
16<br />
(...)<br />
Já foi pastor de gado.<br />
Ornemos nossas testas com as flores;<br />
E façamos de feno um brando leito,<br />
Prendamo-nos, Marília, em laço estreito,<br />
Gozemos do prazer de sãos Amores.<br />
Sobre as nossas cabeças,<br />
Sem que o possam deter, o tempo corre;<br />
E para nós o tempo, que se passa,<br />
Também, Marília, morre.<br />
(...)<br />
Que havemos de esperar, Marília bela?<br />
Que vão passando os florescentes dias?<br />
As glórias, que vêm tarde, já vêm frias;<br />
E pode enfim mudar-se a nossa estrela.<br />
Ah! não, minha Marília,<br />
Aproveite-se o tempo, antes que faça<br />
O estrago de roubar ao corpo as forças<br />
E ao semblante a graça.<br />
QUESTão 124<br />
A partir da leitura do texto depreende-se que<br />
a) o sujeito poético evita estabelecer relações de interlocução<br />
com a sua amada, dirigindo-se diretamente<br />
à natureza.<br />
b) na medida em que apela para os deuses, o discurso<br />
do sujeito poético apresenta um caráter cristão.<br />
c) o destino é compreendido como uma força inexorável,<br />
que torna nossa vida instável e efêmera.<br />
d) o sujeito poético defende que a felicidade só pode<br />
ser realizada no campo, haja vista e referência às<br />
“flores” e ao “feno”.<br />
e) o sujeito poético alerta a amada que adotar a doutrina<br />
do carpe diem tem como consequência a perda<br />
da força e da beleza do corpo.<br />
QUESTão 125<br />
Pode-se afirmar que o texto em destaque é<br />
a) descritivo.<br />
b) argumentativo.<br />
c) informativo.<br />
d) iluminista.<br />
e) irônico.
QUESTão 126<br />
Figura 1 Figura 2<br />
a morte de Marat, Jacques-Louis David (Marat Sebastião, Série “Pinturas do<br />
Lixo”) Vik Muniz<br />
“Ao longo de dois anos (...), Muniz e sua equipe miraram<br />
o foco nas desumanas jornadas dos catadores<br />
de material reciclável do Jardim Gramacho, em Duque<br />
de Caxias, no Rio de Janeiro. Trata-se do maior aterro<br />
sanitário da América Latina, responsável por receber<br />
cerca de 70% dos dejetos da capital fluminense. A tarefa<br />
do artista consistia em usar em suas espetaculares<br />
obras o que era descartado pelos catadores, contando<br />
com o auxílio de alguns trabalhadores do lixão. Do<br />
convívio nasceu a proximidade, sobretudo com o líder<br />
sindical Sebastião Carlos dos Santos, mais conhecido<br />
por Tião e retratado em pose igual à do quadro A Morte<br />
de Marat (1793), do francês Jacques-Louis David.”<br />
Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2201/lixo-extraordinario-de-vik-muniz-em-aterro-sanitario.<br />
O texto acima relata o processo de criação de uma das<br />
obras do artista plástico brasileiro contemporâneo Vik<br />
Muniz. Ao compará-lo (Figura 2) com o quadro do pintor<br />
francês citado (Figura 1), notam-se algumas semelhanças,<br />
tais como<br />
a) o uso dos mesmos materiais.<br />
b) a preocupação da arte neoclássica em desprezar o<br />
rebuscamento e os detalhes inúteis.<br />
c) a expressão artística da causa revolucionária da<br />
Revolução Francesa, em nome da qual Marat foi<br />
morto.<br />
d) a composição de uma mesma cena, cuja figura principal<br />
demonstra abatimento físico na sua postura.<br />
e) a retratação da morte de Marat e de Tião.<br />
Texto para as questões 127 e 128.<br />
“Ao contrário do que se veio a pensar mais tarde,<br />
inclusive em nossos dias, ser árcade não era adotar<br />
um comportamento frívolo, embora houvesse muita frivolidade<br />
nas agremiações e modas literárias daquele<br />
tempo: era participar de um poderoso ritual de iniciação<br />
e incorporação cultural. (...) diferente do Cultismo barroco,<br />
o Arcadismo procedeu a uma relativa simplifica-<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
ção da linguagem literária, aumentando com isso sua<br />
comunicabilidade. Não de modo absoluto, mas (penso<br />
no caso brasileiro) no âmbito de uma classe dominante<br />
que já manifestava sinais de inconformismo em relação<br />
ao estatuto colonial. Por isso, além da experiência literária,<br />
os poetas mineiros favoreceram uma certa consciência<br />
do valor e dos problemas do Brasil.”<br />
CANDIDO, Antonio. Os Ultramarinos. In: Vários Escritos. 5.ed. Rio de Janeiro:<br />
Ouro sobre Azul, 2001. ps. 162 e 167<br />
QUESTão 127<br />
O principal objetivo do texto do crítico brasileiro Antonio<br />
Candido é<br />
a) ratificar a alienação vivenciada durante o período<br />
do Arcadismo brasileiro.<br />
b) criticar a literatura árcade pelo seu engajamento<br />
sem quaisquer efeitos práticos.<br />
c) explicitar o envolvimento político-ideológico da literatura<br />
árcade com o projeto de independência do<br />
Brasil.<br />
d) contrapor os estilos barroco e árcade, enfatizando a<br />
superioridade do primeiro sobre o segundo quanto<br />
ao trabalho simplificado com a linguagem.<br />
e) elencar as características fundamentais presentes<br />
nos textos do arcadismo brasileiro.<br />
QUESTão 128<br />
Os versos que melhor ilustram os aspectos abordados<br />
por Antonio Candido acerca do Arcadismo brasileiro<br />
são<br />
a) “Triste pena, triste pena...<br />
Triste Marília, que escreve.<br />
Tão longa idade sofrida,<br />
para uma vida tão breve.”<br />
(Cecília Meireles)<br />
b) “Apenas, Doroteu, o nosso chefe<br />
As rédeas manejou, do seu governo,<br />
Fingir-nos intentou que tinha uma alma<br />
Amante da virtude. Assim foi Nero.<br />
Governou aos romanos pelas regras<br />
Da formosa justiça, porém logo<br />
Trocou o cetro de ouro em mão de ferro.”<br />
(Tomás Antônio Gonzaga)<br />
c) “Se sou pobre pastor, se não governo<br />
Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes<br />
Se em frio, calma, e chuvas inclementes<br />
Passo o verão, outono, estio, inverno”<br />
(Cláudio Manuel da Costa)<br />
d) “Critilo, o teu Critilo é quem te chama;<br />
Ergue a cabeça da engomada fronha,<br />
Acorda, se ouvir queres coisas raras.<br />
“Que coisas (tu dirás), que coisas podes<br />
Contar que valham tanto, quanto vale<br />
Dormir a noite fria em mole cama (...)”<br />
(Tomás Antônio Gonzaga)<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 17
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
e) “Quem deixa o trato pastoril amado<br />
Pela ingrata, civil correspondência,<br />
Ou desconhece o rosto da violência,<br />
Ou do retiro a paz não tem provado.”<br />
(Cláudio Manuel da Costa)<br />
QUESTão 129<br />
(Enem-2011 - modificada) Observe os desenhos abaixo<br />
para responder à questão<br />
1 2 3<br />
Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos<br />
verticais de sustentação, foram sofrendo modificações<br />
e incorporando novos materiais com ampliação de possibilidades.<br />
A figura acima mostra as inovações arquitetônicas<br />
desde as clássicas colunas gregas até as que<br />
foram projetadas para o Palácio da Alvorada, em Brasília,<br />
por Oscar Niemeyer. No desenho 3, que reproduz a<br />
referida obra do arquiteto brasileiro, observa-se<br />
a) a presença de um capitel muito simples, reforçando<br />
a sustentação.<br />
b) o traçado simples de amplas linhas curvas opostas,<br />
resultando em formas marcantes.<br />
c) a manutenção da simetria clássica, conferindo saliência<br />
e distorção à base.<br />
d) a oposição de curvas em concreto, configurando<br />
certo peso e rebuscamento.<br />
e) o excesso de linhas curvas, levando a um exagero<br />
na ornamentação.<br />
Texto para as questões 130, 131 e 132.<br />
Biblioteca Verde<br />
1 Papai, me compra a Biblioteca Internacional de<br />
[Obras Célebres.<br />
São só 24 volumes encadernados<br />
em percalina verde.<br />
Meu filho, é livro demais para uma criança.<br />
5 Compra assim mesmo, pai, eu cresço logo.<br />
Quando crescer eu compro. Agora não.<br />
Papai, me compra agora. É em percalina verde,<br />
só 24 volumes. Compra, compra, compra.<br />
Fica quieto, menino, eu vou comprar.<br />
10 Chega cheirando a papel novo, mata<br />
de pinheiros toda verde. Sou<br />
o mais rico menino destas redondezas.<br />
(Orgulho, não; inveja de mim mesmo.)<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
18<br />
Ninguém mais aqui possui a coleção<br />
15 das Obras Célebres. Tenho de ler tudo.<br />
Antes de ler, que bom passar a mão<br />
no som da percalina, esse cristal<br />
de fluida transparência: verde, verde.<br />
Amanhã começo a ler. Agora não.<br />
20 Mas leio, leio. Em filosofias<br />
tropeço e caio, cavalgo de novo<br />
meu verde livro, em cavalarias<br />
me perco, medievo; em contos, poemas<br />
me vejo viver. Como te devoro,<br />
25 verde pastagem. Ou antes carruagem<br />
de fugir de mim e me trazer de volta<br />
à casa a qualquer hora num fechar<br />
de páginas?<br />
Tudo que sei é que ela que me ensina.<br />
30 O que saberei, o que não saberei nunca,<br />
está na Biblioteca em verde murmúrio<br />
de flauta-percalina eternamente.<br />
ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio,<br />
1983. ps.672-673.<br />
*Percalina =Tecido de algodão, leve e forte, usualmente de uma só<br />
cor e de superfície lustrosa, empregado sobretudo em encadernação<br />
QUESTão 130<br />
(UFRJ modificada) No poema em destaque, deparamo-nos<br />
com um leitor que “devora” livros. Mas se a biblioteca<br />
é para esse eu-lírico um manancial de saber,<br />
por outro lado, decifrar o que nela está escrito não assegura<br />
a seu leitor um conhecimento de tudo o que ela<br />
traduz. A leitura não está unicamente inscrita no texto,<br />
pois ela depende da capacidade do leitor de atribuir<br />
sentidos ao que lê. O(s) verso(s) que melhor traduz(em)<br />
esta afirmação é (são)<br />
a) “Meu filho, é livro demais para uma criança<br />
Compra assim mesmo, pai eu cresço logo.” (v. 4-5)<br />
b) “Antes de ler, que bom passar a mão<br />
no som da percalina, esse cristal”. (v. 16-17)<br />
c) “Tudo que sei é ela que me ensina.<br />
O que saberei, o que não saberei nunca,<br />
está na Biblioteca em verde murmúrio”. (v. 29-31)<br />
d) “(...) Como te devoro,<br />
verde pastagem. Ou antes carruagem<br />
de fugir de mim e me trazer de volta”. (v. 24-26)<br />
e) “Amanhã começo a ler. Agora não”. (v.19)<br />
QUESTão 131<br />
(UFRJ) A expressão que se refere à Biblioteca Verde<br />
no plano denotativo é:<br />
a) “mata / de pinheiros toda verde” (v.10-11).<br />
b) “coleção / de Obras Célebres.” (v.14-15).<br />
c) “cristal / de fluida transparência” (v.17-18).<br />
d) “verde pastagem” (v.25).<br />
e) “carruagem / de fugir de mim” (v.25-26).
QUESTão 132<br />
(UFRJ - modificada) No fragmento “que bom passar a<br />
mão no som da percalina” percebe-se<br />
a) a correlação entre o sentido próprio e o sentido figurado<br />
das palavras.<br />
b) relação de termos que consiste numa comparação.<br />
c) suavização de uma ideia através da substituição de<br />
uma palavra.<br />
d) relação entre percepção de sentidos diferentes.<br />
e) emprego de termos que se referem a conceitos contrários.<br />
QUESTão 133<br />
GaRFIELd JIM DAVES<br />
AH, “ALICE NO<br />
PAÍS DAS<br />
MARAVILHAS”.<br />
UM CLÁSSICO.<br />
QUE VAI EVITAR QUE<br />
A MESA FIQUE<br />
BALANÇANDO.<br />
DAVIS, Jim. Garfield. In: Caderno Ilustrada, QUADRINHOS, 03/06/2012, p. 9.<br />
A tira de Jim Davis cita uma obra que muito provavelmente<br />
estaria entre um dos livros da coleção “Biblioteca<br />
Internacional de Obras Célebres” mencionada no<br />
poema de Drummond. Ao compararmos as atitudes da<br />
criança no poema e do Garfield na tira, podemos concluir<br />
que<br />
a) a criança mostra comportamento semelhante ao do<br />
preguiçoso personagem Garfield ao adiar a atividade<br />
de leitura no verso “Amanhã começo a ler. Agora<br />
não.”<br />
b) ambos conferem a mesma importância às obras<br />
clássicas e, portanto, não questionam a superioridade<br />
atribuída a elas pelo cânone literário.<br />
c) ambos questionam o cânone literário, apontando a<br />
necessidade de valorizar o artesanato e outras práticas<br />
artísticas consideradas inferiores.<br />
d) a criança acredita que toda a sabedoria está nas<br />
obras célebres, assim como Garfield, que também<br />
se interessa pela leitura de um clássico.<br />
e) o personagem Garfield retira a obra clássica do seu<br />
lugar sacralizado na cultura ocidental, enquanto a<br />
criança reforça esse lugar.<br />
Texto para as questões 134 e 135.<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Romance XX ou Do país da Arcádia<br />
“(...) O país da Arcádia<br />
jaz dentro de um leque<br />
sob mil grinaldas,<br />
verde-azul floresce.<br />
Por ele resvala,<br />
resvala e se perde,<br />
a aérea palavra<br />
que o zéfiro escreve.<br />
A luz é sem data.<br />
Nomes aparecem<br />
nas fitas que esvoaçam:<br />
Marília, Glauceste,<br />
Dirceu, Nise, Anarda...<br />
− O bosque estremece:<br />
nos arroios, claras<br />
ovelhinhas bebem.<br />
Sanfonas, flautas<br />
suspiros repetem.<br />
O país da Arcádia,<br />
súbito escurece,<br />
em nuvem de lágrimas.<br />
Acabou-se a alegre<br />
pastoral dourada:<br />
pelas nuvens baixas,<br />
a tormenta cresce.(...)”<br />
MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência. Rio de<br />
Janeiro: MEDIAfashion, 2008 (Coleção Folha Grandes Escritores<br />
Brasileiros; v. 12), ps. 87- 89.<br />
QUESTão 134<br />
Inspirada por uma visita a Ouro Preto, Cecília Meireles<br />
compôs a obra Romanceiro da Inconfidência, cuja temática<br />
social evoca a luta pela liberdade no Brasil do<br />
século XVIII. A partir da leitura do texto em destaque e<br />
levando-se em conta que ele faz parte de um conjunto<br />
de poemas que forma uma espécie de reescrita poética<br />
dos meandros da Inconfidência Mineira com mescla de<br />
dados históricos e imaginários, é possível afirmar que<br />
a) o país da Arcádia representa o Rio de Janeiro, a capital<br />
brasileira à época da Inconfidência Mineira.<br />
b) a autora provavelmente entrou em contato com as<br />
pessoas citadas no poema, Marília, Glauceste e<br />
Dirceu.<br />
c) a autora omitiu o engajamento presente no Arcadismo<br />
brasileiro e restringiu-se a expor os seus aspectos<br />
convencionais.<br />
d) o poema mostra, com sensibilidade, a relação entre<br />
o Arcadismo brasileiro e um fato histórico marcado<br />
por conflitos e sofrimento.<br />
e) o poema refere-se a uma tormenta para mostrar a<br />
dificuldade dos poetas mineiros em cumprir os padrões<br />
árcades.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 19
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 135<br />
No poema, há uma mudança na descrição do país da<br />
Arcádia sinalizando o movimento de rebelião política<br />
ocorrido no Brasil, no final do século XVIII. Essa mudança<br />
aparece de forma mais evidente nos seguintes<br />
versos:<br />
a) “O país da Arcádia/jaz dentro de um leque”.<br />
b) “Nomes aparecem/nas fitas que esvoaçam”.<br />
c) “Acabou-se a alegre/ pastoral dourada”.<br />
d) “nos arroios, claras/ovelhinhas bebem”.<br />
e) “a aérea palavra/que o zéfiro escreve”.<br />
LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
20
QUESTão 136<br />
(Insper) Uma pessoa dispõe dos seis adesivos numerados<br />
reproduzidos a seguir, devendo colar um em cada<br />
face de um cubo.<br />
2 3 4 5 6 8<br />
Sabe-se que:<br />
• se numa face do cubo for colado um número ímpar,<br />
então na face oposta será colado um número maior<br />
do que ele;<br />
• a soma dos números colados em duas faces opostas<br />
quaisquer do cubo pertence ao intervalo ] 6, 13 [.<br />
Nessas condições, multiplicando os números colados<br />
em duas faces opostas quaisquer desse cubo, obtémse,<br />
no máximo,<br />
a) 20<br />
b) 24<br />
c) 30<br />
d) 32<br />
e) 40<br />
QUESTão 137<br />
(Enem) No gráfico abaixo, mostra-se como variou o valor<br />
do dólar, em relação ao real, entre o final de 2001 e<br />
o início de 2005. Por exemplo, em janeiro de 2002, um<br />
dólar valia cerca de R$ 2,40.<br />
(Fonte: Banco Central do Brasil)<br />
Durante esse período, a época em que o real esteve<br />
mais desvalorizado em relação ao dólar foi no:<br />
a) final de 2001.<br />
b) final de 2002.<br />
c) início de 2003.<br />
d) final de 2004.<br />
e) início de 2005.<br />
QUESTão 138<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Segundo uma reportagem do jornal Valor Econômico<br />
(14.10.2009, pág. A1), nos nove primeiros meses<br />
de 2009, as exportações do agronegócio somaram<br />
U$ 49,4 bilhões, que corresponde a R$ 83,486 bilhões,<br />
considerando o valor médio do dólar nesse período.<br />
Em igual período de 2008, as exportações do agronegócio<br />
somaram U$ 55,3 bilhões. Considerando o valor<br />
médio do dólar nos nove primeiros meses de 2008, o<br />
valor das exportações de 2008 superou o valor das exportações<br />
de 2009 em R$ 31,538 bilhões. Nesse caso,<br />
o valor médio do dólar nos nove primeiros meses<br />
de 2008 foi de:<br />
a) R$ 1,38<br />
b) R$ 1,94<br />
c) R$ 1,99<br />
d) R$ 2,08<br />
e) R$ 2,53<br />
QUESTão 139<br />
(UERJ)<br />
Considere como um único conjunto as 8 crianças - 4<br />
meninos e 4 meninas - personagens da tirinha.<br />
A partir desse conjunto, podem-se formar n grupos,<br />
não vazios, que apresentam um número igual de meninos<br />
e de meninas.<br />
O maior valor de n é equivalente a:<br />
a) 45<br />
b) 56<br />
c) 69<br />
d) 81<br />
e) 94<br />
QUESTão 140<br />
(Insper-adaptada) Uma das normas de um aeroporto X<br />
determina que o intervalo de tempo mínimo entre duas<br />
decolagens realizadas em sua única pista deve ser de<br />
45 segundos. Seja Q a quantidade de decolagens realizadas<br />
no aeroporto X das 9h00 às 10h00 de um certo<br />
dia. Para que a referida norma Não tenha sido respeitada<br />
nesse período de uma hora, o valor de Q deve<br />
ser, no mínimo, igual a:<br />
a) 78<br />
b) 80<br />
c) 81<br />
d) 82<br />
e) 100<br />
MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
21
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 141<br />
A concentração do álcool na gasolina brasileira, segundo<br />
o CNP (Conselho Nacional do Petróleo), é de 25%.<br />
Certo posto de gasolina foi interditado após a fiscalização<br />
determinar que a gasolina possuía concentração<br />
de 30% de álcool. Havia nesse posto um estoque de<br />
80.000 litros dessa gasolina adulterada. O número de<br />
litros de gasolina pura que deve ser adicionado a esse<br />
estoque de modo a se obter uma mistura com 25%<br />
de álcool é:<br />
a) 16 000 d) 30 000<br />
b) 20 000 e) 34 000<br />
c) 24 000<br />
QUESTão 142<br />
Leia o texto a seguir:<br />
‘‘Era uma laje retangular enorme, uma brutidão de<br />
mármore rugoso […]. É a mãe da pedra, não disse que<br />
era o pai da pedra, sim a mãe, talvez porque viesse<br />
das profundas, ainda maculada pelo barro da matriz,<br />
mãe gigantesca sobre a qual poderiam deitar-se quantos<br />
homens, ou ela esmagá-los a eles, quantos, faça<br />
as contas quem quiser, que a laje tem de comprimento<br />
trinta e cinco palmos, de largura quinze, e a espessura<br />
é de quatro palmos, e, para ser completa a notícia, depois<br />
de lavrada e polida, lá em Mafra, ficará só um pouco<br />
mais pequena, trinta e dois palmos, catorze, três,<br />
pela mesma ordem e partes, e quando um dia se acabarem<br />
palmos e pés por se terem achado metros na<br />
terra, irão outros homens a tirar outras medidas [...].<br />
(SARAMAGO, José. Memorial do convento)<br />
No romance citado, Saramago descreve a construção<br />
do Palácio e Convento de Mafra (séc. XVIII), em Portugal,<br />
no qual a laje (em forma de paralelepípedo retângulo)<br />
foi colocada na varanda da casa de Benedictione.<br />
Supondo que a medida de um palmo seja 20 cm, então<br />
o volume retirado do mármore, após ser polido e lavrado,<br />
em m 3 , foi de:<br />
a) 0,024 d) 16,800<br />
b) 6,048 e) 60,480<br />
c) 10,752<br />
QUESTão 143<br />
De cada 100 pessoas com suspeita de dengue atendidas<br />
em um hospital, 60% eram homens. Sabendo-se<br />
que, para ambos os sexos, o número de casos confirmados<br />
era igual, e que apenas 30% das mulheres estavam<br />
infectadas, o percentual de homens infectados<br />
por essa doença era:<br />
a) 18% d) 40%<br />
b) 20% e) 50%<br />
c) 24%<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 22<br />
QUESTão 144<br />
(Unicamp-adaptada) O grêmio estudantil do Colégio Alvorada<br />
é composto por 10 alunos e 8 alunas. Na última<br />
reunião do grêmio, decidiu-se formar uma comissão de<br />
4 rapazes e 4 moças para a organização das olimpíadas<br />
do colégio. De quantos modos diferentes pode-se<br />
formar essa comissão?<br />
a) 280<br />
b) 3060<br />
c) 9180<br />
d) 6720<br />
e) 14700<br />
QUESTão 145<br />
(Insper) A tabela da Copa do Mundo de 2014, divulgada<br />
em outubro último, definiu as quantidades de jogos<br />
que serão realizados em cada uma das 12 cidades sedes,<br />
informadas parcialmente a seguir:<br />
Cidade nº jogos Cidade nº jogos<br />
Belo Horizonte ??? Natal 4<br />
Brasília 7 Porto Alegre 5<br />
Cuiabá 4 Recife 5<br />
Curitiba 4 Rio de Janeiro 7<br />
Fortaleza 6 Salvador 6<br />
Manaus 4 São Paulo ???<br />
Na 1ª fase haverá oito grupos com quatro seleções cada<br />
um, devendo cada seleção enfrentar uma única vez<br />
cada integrante do seu grupo. Na fase de oitavas de final,<br />
cada uma das 16 equipes classificadas jogará uma<br />
única vez, o mesmo ocorrendo nas quartas de final<br />
com as oito equipes classificadas. Depois disso, restaram<br />
ainda quatro jogos (semifinais, disputa do 3º lugar<br />
e final) para definir o campeonato mundial. Sabendo<br />
que São Paulo e Belo Horizonte abrigarão o mesmo<br />
número de jogos, conclui-se que haverá, em cada uma<br />
dessas cidades, um total de:<br />
a) 4 jogos.<br />
b) 5 jogos.<br />
c) 6 jogos.<br />
d) 7 jogos.<br />
e) 8 jogos.
QUESTão 146<br />
(Enem) Os gráficos 1 e 2 a seguir mostram, em milhões<br />
de reais, o total do valor das vendas que uma empresa<br />
realizou em cada mês, nos anos de 2004 e 2005.<br />
Gráfico 1<br />
Gráfico 2<br />
Como mostra o gráfico 1, durante o ano de 2004, houve,<br />
em cada mês, crescimento das vendas em relação<br />
ao mês anterior. A diretoria dessa empresa, porém,<br />
considerou muito lento o ritmo de crescimento naquele<br />
ano. Por isso, estabeleceu como meta mensal para o<br />
ano de 2005 o crescimento das vendas em ritmo mais<br />
acelerado que o de 2004. Pela análise do gráfico 2,<br />
conclui-se que a meta para 2005 foi atingida em:<br />
a) janeiro, fevereiro e outubro.<br />
b) fevereiro, março e junho.<br />
c) março, maio e agosto.<br />
d) abril, agosto e novembro.<br />
e) julho, setembro e dezembro.<br />
QUESTão 147<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
(Unicamp) Em uma determina região do planeta, a temperatura<br />
média anual subiu de 13,35 ºC em 1995 para<br />
13,8 ºC em 2010. Seguindo a tendência de aumento linear<br />
observada entre 1995 e 2010, a temperatura média<br />
em 2012 deverá ser de:<br />
a) 13,83 ºC.<br />
b) 13,86 ºC.<br />
c) 13,89 ºC.<br />
d) 13,92 ºC.<br />
e) 13,95 ºC.<br />
Texto para as questões nº s 148 e 149.<br />
(Unicamp-adaptada) O velocímetro é um instrumento<br />
que indica a velocidade de um veículo. A figura abaixo<br />
mostra o velocímetro de um carro que pode atingir<br />
240 km/h. Observe que o ponteiro no centro do velocímetro<br />
gira no sentido horário à medida que a velocidade<br />
aumenta.<br />
QUESTão 148<br />
Suponha que o ângulo de giro do ponteiro seja diretamente<br />
proporcional à velocidade. Nesse caso, qual é o<br />
ângulo entre a posição atual do ponteiro (0 km/h) e sua<br />
posição quando o velocímetro marca 104 km/h?<br />
a) 78º<br />
b) 83º<br />
c) 87º<br />
d) 91º<br />
e) 95º<br />
QUESTão 149<br />
Determinado velocímetro fornece corretamente a velocidade<br />
do veículo quando ele trafega a 20 km/h, mas<br />
indica que o veículo está a 70 km/h quando a velocidade<br />
real é de 65 km/h. Supondo que o erro E de aferição<br />
do velocímetro varie linearmente com a velocidade<br />
por ele indicada, determine a função v(x) que representa<br />
a velocidade real do veículo quando o velocímetro<br />
marca uma velocidade de x km/h. Lembre-se que<br />
v(x) = x – E:<br />
a) v(x) = 0,9x + 2<br />
b) v(x) = 0,9x + 2,8<br />
c) v(x) = 0,8x + 3<br />
d) v(x) = 0,8x + 3,8<br />
e) v(x) = 0,85x<br />
MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
23
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 150<br />
(Enem-adaptada) O setor de recursos humanos de uma<br />
empresa vai realizar uma entrevista com 120 candidatos<br />
a uma vaga de contador. Por sorteio, eles pretendem<br />
atribuir a cada candidato um número, colocar a lista<br />
de números em ordem numérica crescente e usá-la<br />
para convocar os interessados. Acontece que, por um<br />
defeito do computador, foram gerados números com 5<br />
algarismos distintos e, em nenhum deles, apareceram<br />
dígitos pares. Em razão disso, a ordem de chamada do<br />
candidato que tiver recebido o número 59137 é:<br />
a) 65.<br />
b) 67.<br />
c) 69.<br />
d) 71.<br />
e) 73.<br />
QUESTão 151<br />
Uma garrafa está cheia de uma mistura, na qual 2/3 do<br />
conteúdo é composto pelo produto A e 1/3 pelo produto<br />
B. Uma segunda garrafa, com o dobro da capacidade<br />
da primeira, está cheia de uma mistura dos mesmos<br />
produtos da primeira garrafa, sendo agora 3/5 do conteúdo<br />
composto pelo produto A e 2/5 pelo produto B. O<br />
conteúdo das duas garrafas é derramado em uma terceira<br />
garrafa, com o triplo da capacidade da primeira.<br />
Que fração do conteúdo da terceira garrafa corresponde<br />
ao produto A?<br />
a) 10/15<br />
b) 5/15<br />
c) 28/45<br />
d) 17/45<br />
e) 3/8<br />
QUESTão 152<br />
(Unicamp) O transporte fluvial de cargas é pouco explorado<br />
no Brasil, considerando-se nosso vasto conjunto<br />
de rios navegáveis. Uma embarcação navega a<br />
uma velocidade de 26 nós, medida em relação à água<br />
do rio (use 1 nó = 0,5 m/s). A correnteza do rio, por sua<br />
vez, tem velocidade aproximadamente constante de<br />
5,0 m/s em relação às margens. Qual é o tempo aproximado<br />
de viagem entre duas cidades separadas por<br />
uma extensão de 40 km de rio, se o barco navega rio<br />
acima, ou seja, contra a correnteza?<br />
a) 2 horas e 13 minutos.<br />
b) 1 hora e 23 minutos.<br />
c) 1 hora e 3 minutos.<br />
d) 51 minutos.<br />
e) 37 minutos.<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 24<br />
QUESTão 153<br />
(UFV) Considere dois termômetros cujas escalas A e<br />
B variam linearmente com a temperatura. As temperaturas<br />
6º e 18º na escala A correspondem, respectivamente,<br />
às temperaturas 20º e 50º na escala B. É<br />
correto firmar que:<br />
a) 1º na escala A corresponde a 7,5º na escala B.<br />
b) 30º na escala B corresponde a 12º na escala A.<br />
c) 0º na escala A corresponde a 14º na escala B.<br />
d) 32º na escala B correspondem a 0º na escala A.<br />
e) 1º na escala A corresponde a 9º na escala B.<br />
QUESTão 154<br />
(UFPE-adaptada) Em um determinado dia a temperatura<br />
de Recife foi registrada no gráfico abaixo, como<br />
função do tempo.<br />
Considere as seguintes afirmativas:<br />
I. A menor temperatura registrada nesse dia foi superior<br />
a 15 ºC.<br />
II. A temperatura máxima ocorreu antes das 9h.<br />
III. Das 2h até as 8h a temperatura ficou entre 20 ºC e<br />
25 ºC.<br />
IV. Entre 12h e 16h a temperatura ficou sempre acima<br />
dos 20 ºC.<br />
De acordo com o gráfico, sao verdadeiras as afirmativas:<br />
a) I e II, apenas. d) II e IV, apenas.<br />
b) III e IV, apenas. e) I e IV, apenas.<br />
c) I e III, apenas.<br />
QUESTão 155<br />
(UFMG) Um certo reservatório, contendo 72 m 3 de<br />
água, deve ser drenado para limpeza. Decorridas t<br />
horas após o início da drenagem, o volume de água<br />
que saiu do reservatório, em m 3 , é dado por:<br />
2<br />
v (t) = 24t - 2t<br />
Sabendo-se que a drenagem teve início às 10 horas,<br />
o reservatório estará completamente vazio às:<br />
a) 16 horas.<br />
b) 18 horas.<br />
c) 20 horas.<br />
d) 22 horas.<br />
e) 24 horas.
QUESTão 156<br />
(Insper) Recentemente, os jornais noticiaram que, durante<br />
o mês de outubro de 2011, a população mundial<br />
deveria atingir a marca de 7 bilhões de habitantes, o<br />
que nos faz refletir sobre a capacidade do planeta de<br />
satisfazer nossas necessidades mais básicas, como o<br />
acesso à água e aos alimentos. Estima-se que uma pessoa<br />
consuma, em média, 150 litros de água por dia. Assim,<br />
considerando a marca populacional citada acima, o<br />
volume de água, em litros, necessário para abastecer<br />
toda a população humana durante um ano está entre:<br />
a) 10 13 e 10 14 . d) 10 16 e 10 17 .<br />
b) 10 14 e 10 15 . e) 10 17 e 10 18 .<br />
c) 10 15 e 10 16 .<br />
QUESTão 157<br />
(Enem) A passagem de uma quantidade adequada de<br />
corrente elétrica pelo filamento de uma lâmpada deixa-o<br />
incandescente, produzindo luz. O gráfico abaixo<br />
mostra como a intensidade da luz emitida pela lâmpada<br />
está distribuída no espectro eletromagnético, estendendo-se<br />
desde a região do ultravioleta (UV) até a região<br />
do infravermelho.<br />
A eficiência luminosa de uma lâmpada pode ser definida<br />
como a razão entre a quantidade de energia emitida na forma<br />
de luz visível e a quantidade total de energia gasta para<br />
o seu funcionamento. Admitindo-se que essas duas quantidades<br />
possam ser estimadas, respectivamente, pela área<br />
abaixo da parte da curva correspondente à faixa de luz visível<br />
e pela área abaixo de toda a curva, a eficiência luminosa<br />
dessa lâmpada seria de aproximadamente:<br />
a) 10%. d) 50%.<br />
b) 15%. e) 75%.<br />
c) 25%.<br />
QUESTão 158<br />
Os rendimentos brutos anuais das empresas A e B, em<br />
milhões de reais, são, respectivamente:<br />
P A = 0,5 t 2 + 2t + 10 e P B = 0,5 t 2 + 2t + 20, t anos<br />
após 1º de janeiro de 2010. Sejam T A e T B , respectivamente,<br />
as taxas médias de crescimento dos rendimentos<br />
brutos dessas empresas no biênio 2010-2011, isto<br />
é, entre 1º de janeiro de 2010 e 1º de janeiro de 2012.<br />
Então conclui-se que:<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
a) T A é igual a T B .<br />
b) T A é maior que T B , em uma porcentagem menor que<br />
50%, isto é, T B < T A < 1,5 T B .<br />
c) T A é maior que T B , em uma porcentagem maior que<br />
50%, isto é, T A > 1,5 T B .<br />
d) T B é maior que T A , em uma porcentagem menor que<br />
50%, isto é, T A < T B < 1,5 T A .<br />
e) T B é maior que T A , em uma porcentagem maior que<br />
50%, isto é, T B > 1,5 T A .<br />
QUESTão 159<br />
(Enem) A figura seguinte representa um salão de um<br />
clube onde estão destacados os pontos A e B.<br />
Nesse salão, o ponto em que chega o sinal da TV a cabo<br />
fica situado em A. Afim de instalar um telão para a<br />
transmissão dos jogos de futebol da Copa do Mundo,<br />
esse sinal deverá ser levado até o ponto B por meio de<br />
um cabeamento que seguirá na parte interna da parede<br />
e do teto.<br />
O menor comprimento que esse cabo deverá ter para<br />
ligar os pontos A e B poderá ser obtido por meio da seguinte<br />
representação no plano:<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
25
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 160<br />
O carneiro hidráulico ou aríete, dispositivo usado para<br />
bombear água, não requer combustível ou energia elétrica<br />
para funcionar, visto que usa a energia da vazão<br />
de água de uma fonte. A figura a seguir ilustra uma instalação<br />
típica de carneiro em um sítio, e a tabela apresenta<br />
dados de seu funcionamento.<br />
h/H<br />
altura da fonte<br />
dividida<br />
pela altura<br />
da caixa<br />
1/3<br />
V f<br />
água da fonte<br />
necessária<br />
para o<br />
funcionamento<br />
do sistema<br />
(litros/hora)<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 26<br />
V b<br />
água<br />
bombeada<br />
para a caixa<br />
(litros/hora)<br />
180 a 300<br />
1/4 120 a 210<br />
720 a 1.200<br />
1/6 80 a 140<br />
1/8 60 a 105<br />
1/10 45 a 85<br />
Se, na situação apresentada, H = 5 × h, então, e mais<br />
provável que, apos 1 hora de funcionamento ininterrupto,<br />
o carneiro hidráulico bombeie para a caixa d’água:<br />
a) de 70 a 100 litros de água.<br />
b) de 75 a 210 litros de água .<br />
c) de 80 a 220 litros de água.<br />
d) de 100 a 175 litros de água.<br />
e) de 110 a 240 litros de água.<br />
QUESTão 161<br />
Representar objetos tridimensionais em uma folha de<br />
papel nem sempre é tarefa fácil. O artista holandês Escher<br />
(1898-1972) explorou essa dificuldade criando várias<br />
figuras planas impossíveis de serem construídas<br />
como objetos tridimensionais, a exemplo da litografia<br />
Belvedere, reproduzida abaixo.<br />
Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas<br />
figuras supostamente desenhadas por Escher e<br />
deseje construir uma delas com ripas rígidas de madeira<br />
que tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos<br />
a seguir ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional<br />
real?<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)
QUESTão 162<br />
(Enem) Na literatura de cordel, os textos são impressos,<br />
em geral, com 8, 16, 24 ou 32 páginas de formato<br />
10,5 cm x 15,5 cm. As razões históricas que explicam<br />
tal fato estão relacionadas à forma artesanal como<br />
são montadas as publicações e ao melhor aproveitamento<br />
possível do papel disponível. Considere, abaixo,<br />
a confecção de um texto de cordel com 8 páginas<br />
(4 folhas):<br />
10,5 cm<br />
Utilizando o processo descrito acima, pode-se produzir um<br />
exemplar de cordel com 32 páginas de 10,5 cm x 15,5 cm,<br />
com o menor gasto possível de material, utilizando uma<br />
única folha de:<br />
a) 84 cm x 62 cm<br />
b) 84 cm x 124 cm<br />
c) 42 cm x 31 cm<br />
d) 42 cm x 62 cm<br />
e) 21 cm x 31 cm<br />
QUESTão 163<br />
(FAtec-SP) Na circunferência trigonométrica abaixo,<br />
considere o arco , de medida π<br />
–– 3 radianos. Então:<br />
a) AP = 1<br />
b) MN = 3<br />
c) ON = 2<br />
d) AN = 1 –– 3<br />
e) OP = 2<br />
15,5 cm<br />
QUESTão 164<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Fractal (do latim fractus, fração, quebrado) - objeto que<br />
pode ser dividido em partes que possuem semelhança<br />
com o objeto inicial. A geometria fractal, criada no século<br />
XX, estuda as propriedades e o comportamento<br />
dos fractais - objetos geométricos formados por repetições<br />
de padrões similares.<br />
O triângulo de Sierpinski, uma das formas elementares<br />
da geometria fractal, pode ser obtido por meio dos seguintes<br />
passos:<br />
1. comece com um triângulo equilátero (figura 1);<br />
2. construa um triângulo em que cada lado tenha a<br />
metade do tamanho do lado do triângulo anterior e<br />
faça três cópias;<br />
3. posicione essas cópias de maneira que cada triângulo<br />
tenha um vértice comum com um dos vértices<br />
de cada um dos outros dois triângulos, conforme<br />
ilustra a figura 2;<br />
4. repita sucessivamente os passos 2 e 3 para cada<br />
cópia dos triângulos obtidos no passo 3 (figura 3).<br />
De acordo com o procedimento descrito, a figura 4 da<br />
sequência apresentada acima é:<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
27
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 165<br />
Seis círculos, todos de raio 1cm, são dispostos no plano<br />
conforme mostra a figura a seguir:<br />
O lado do triângulo equilátero ABC, vale, em cm:<br />
a) (2 + 2 3)<br />
b) (2 + 3)<br />
c) 2(2 + 3)<br />
d) 3(1 + 3)<br />
e) 4(1 + 3)<br />
QUESTão 166<br />
Na figura o triângulo ABC é equilátero de lado 10 cm e,<br />
o vértice A é o centro da maior circunferência. Achar o<br />
raio da circunferência tangente ao lado BC e tangente<br />
à maior circunferência.<br />
a) (2 – 3)<br />
b) 2(2 – 3)<br />
c) 3(2 – 3)<br />
d) 4(2 – 3)<br />
e) 5(2 – 3)<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 28<br />
QUESTão 167<br />
Na figura o trapézio ABCD é retângulo (Â = ^ D = 90º),<br />
está circunscrito em um círculo e, M, N, P e Q são pontos<br />
de tangência. Se ––<br />
BC = 5 cm e ––<br />
CP = 4 cm, calcule<br />
o raio do círculo inscrito.<br />
a) 2 2 cm<br />
b) 2 cm<br />
c) 1 cm<br />
d) 2 2 cm<br />
e) 3 cm<br />
QUESTão 168<br />
A Razão Áurea tem sido motivo de estudo desde os<br />
mais remotos tempos. Ela representa, segundo os estudiosos,<br />
a mais agradável proporção entre dois segmentos<br />
ou duas medidas. Há muito identificou-se essa<br />
proporção como sendo equivalente a 1,618<br />
–––– , e con-<br />
∅<br />
vencionou-se identificá-la por (Phi).<br />
1<br />
Leonardo da Vinci usou o valor de ∅ para pintar a Mona<br />
Lisa, uma de suas mais notáveis obras. Em vários<br />
pontos da obra, tais como nas relações entre seu tronco<br />
e cabeça, ou entre os elementos do rosto aparece<br />
a razão áurea. Este retângulo é denominado de retângulo<br />
áureo.
Considere um retângulo de lados a e b (a < b). Agora,<br />
tracemos um segmento de reta que divida o retângulo,<br />
formando um quadrado (de lado a) e um retângulo<br />
de lados a e b - a.<br />
Queremos que as dimensões a e b sejam tais que o retângulo<br />
obtido na divisão seja semelhante ao original.<br />
Esse retângulo é um retângulo áureo. Considerando o<br />
segmento a = 1, o valor do segmento b, para que satisfaça<br />
a restrição de ser um retângulo áureo, é igual a:<br />
(1 + 5)<br />
a) ––––––<br />
2<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
( 5 – 1)<br />
––––––<br />
2<br />
(1 + 3)<br />
––––––<br />
2<br />
( 6 – 1)<br />
––––––<br />
2<br />
(1 + 6)<br />
––––––<br />
2<br />
QUESTão 169<br />
Os pontos A(0, m – 6) e B(2, 0) são vértices consecutivos<br />
de um quadrado de lado 2. Pode-se afirmar que<br />
o maior valor positivo de m que satisfaz esta condição<br />
vale:<br />
a) 7<br />
b) 6<br />
c) 5<br />
d) 4<br />
e) 3<br />
QUESTão 170<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
(UnB - Adaptado) Em uma região completamente plana,<br />
um barco, considerado aqui como um ponto material,<br />
envia sinais de socorro que são recebidos por duas<br />
estações de rádio, B e C, distantes entre si de 80 km.<br />
A semirreta de origem B e que contém C forma, com a<br />
direção Sul Norte, um ângulo de 45º no sentido Noroeste.<br />
Os sinais chegam em linha reta à estação B, formando<br />
um ângulo de 45º com a direção Sul Norte no<br />
sentido Nordeste. A partir dessas informações e com o<br />
auxílio da rosa-dos-ventos, localize no plano abaixo as<br />
posições do barco e das duas estações de rádio.<br />
Sabendo que a estação mais próxima dista 310 km do<br />
barco, calcule, em dezenas de quilômetros, a distância<br />
do barco à outra estação. Desconsidere a parte fracionária<br />
de seu resultado, caso exista.<br />
a) 25<br />
b) 32<br />
c) 41<br />
d) 55<br />
e) 60<br />
QUESTão 171<br />
(UFJF - PISM I) No triângulo ABC abaixo, o lado BC<br />
mede a, o ângulo ACB<br />
^<br />
mede 45º e o ângulo BÂC mede<br />
75º. O comprimento do lado AB é:<br />
a)<br />
b)<br />
a<br />
––<br />
2<br />
a 3<br />
–––<br />
2<br />
c) (1 + 3) a.<br />
d) ( 3 – 1) a.<br />
e)<br />
a 2<br />
––––<br />
2<br />
MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
29
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 172<br />
(UFJF - PISM III ) Sobre um segmento de reta AB, onde<br />
A(0,1) e B(6,19), marcam-se dois pontos C e D tais<br />
que C é o ponto médio de AB e AD = 1 –– AC. As coordenadas<br />
de D são:<br />
3<br />
10<br />
a) ( 1, ––<br />
3 )<br />
11<br />
b) ( 1, )<br />
–– 3<br />
c) (1,4)<br />
d) (2,7)<br />
e) (3,10)<br />
QUESTão 173<br />
Na figura abaixo, G é o baricentro do triângulo ABC.<br />
Considerando que AD e BE são perpendiculares,<br />
AB = 10 cm e BÂG = 30º, calcular o lado GE do triângulo<br />
GDE.<br />
a) 3,5 cm<br />
b) 3 cm<br />
c) 2,5 cm<br />
d) 2 cm<br />
e) 1,5 cm<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 30<br />
QUESTão 174<br />
Uma folha de papel retangular de 8cm x 16cm (Figura<br />
1) é dobrada de maneira que os vértices opostos<br />
se toquem (Figura 2). Considere, para facilitar, que<br />
os triângulos DAM e DCN da Figura 2, sejam congruentes<br />
(iguais). Determine o valor do comprimento<br />
da dobra MN.<br />
Figura 1 Figura 2<br />
a) 4 5 cm<br />
b) 6 5 cm<br />
c) 5 5 cm<br />
d) 3 5 cm<br />
e) 2 5 cm<br />
QUESTão 175<br />
(UFJF) Em um supermercado, existem duas câmeras<br />
de vídeo instaladas nos pontos A e B. Há duas gôndolas<br />
posicionadas perpendicularmente à parede, uma<br />
de 15 metros e a outra de 10 metros de comprimento,<br />
distantes 3 metros entre si. A região na cor cinza corresponde<br />
à área em que as câmeras não conseguem<br />
captar imagem. Veja a planta baixa na ilustração:<br />
A área da região na cor cinza, em m², mede:<br />
a) 7,5<br />
b) 9<br />
c) 10<br />
d) 15<br />
e) 18
QUESTão 176<br />
O tangram é um jogo oriental antigo, uma espécie de<br />
quebra-cabeça, constituído de sete peças: 5 triângulos<br />
retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.<br />
Essas peças são obtidas recortando-se um quadrado<br />
de acordo com o esquema da figura 1. Utilizando-se<br />
todas as sete peças, é possível representar uma grande<br />
diversidade de formas, como as exemplificadas nas<br />
figuras 2 e 3.<br />
Figura 1 Figura 2 Figura 3<br />
Se o lado AB do hexágono mostrado na figura 2 mede<br />
2 cm, então a área da figura 3, que representa uma<br />
“casinha”, é igual a:<br />
a) 4 cm 2 .<br />
b) 8 cm 2 .<br />
c) 12 cm 2 .<br />
d) 14 cm 2 .<br />
e) 16 cm 2 .<br />
QUESTão 177<br />
(Fuvest) A figura representa sete hexágonos regulares<br />
de lado 1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem<br />
com os centros de seis dos hexágonos menores.<br />
Então, a área do pentágono hachurado é igual a:<br />
a) 3 3<br />
b) 2 3<br />
c)<br />
d) 3<br />
e)<br />
3 3<br />
––––<br />
2<br />
3<br />
––––<br />
2<br />
QUESTão 178<br />
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
Um senhor feudal construiu um fosso, circundado por<br />
muros, em volta de seu castelo, conforme a planta<br />
abaixo, com uma ponte para atravessá-lo. Em um certo<br />
dia, ele deu uma volta completa no muro externo,<br />
atravessou a ponte e deu uma volta completa no muro<br />
interno. Esse trajeto foi completado em 5320 passos.<br />
No dia seguinte, ele deu duas voltas completas no muro<br />
externo, atravessou a ponte e deu uma volta completa<br />
no muro interno, completando esse novo trajeto<br />
em 8120 passos. Pode-se concluir que a largura L do<br />
fosso, em passos, é:<br />
a) 36<br />
b) 40<br />
c) 44<br />
d) 48<br />
e) 50<br />
QUESTão 179<br />
(Fuvest-adaptada) Um banco de altura regulável, cujo<br />
assento tem forma retangular, de comprimento 40 cm,<br />
apóia-se sobre duas barras iguais, de comprimento 60<br />
cm (ver figura 1). Cada barra tem três furos, e o ajuste<br />
da altura do banco é feito colocando-se o parafuso nos<br />
primeiros, ou nos segundos, ou nos terceiros furos das<br />
barras (ver visão lateral do banco, na figura 2).<br />
Figura 1 Figura 2<br />
A menor altura que pode ser obtida é:<br />
a) 36 cm<br />
b) 38 cm<br />
c) 40 cm<br />
d) 42 cm<br />
e) 44 cm<br />
MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />
31
* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />
QUESTão 180<br />
A relação da resistência elétrica com as dimensões do<br />
condutor foi estudada por um grupo de cientistas por<br />
meio de vários experimentos de eletricidade. Eles verificaram<br />
que existe proporcionalidade entre:<br />
• resistência (R) e comprimento (), dada a mesma<br />
secção transversal (A);<br />
• resistência (R) e área da secção transversal (A), dado<br />
o mesmo comprimento () e<br />
• comprimento () e área da secção transversal (A),<br />
dada a mesma resistência (R).<br />
Considerando os resistores como fios, pode-se exemplificar<br />
o estudo das grandezas que influem na resistência<br />
elétrica utilizando as figuras seguintes.<br />
LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 32<br />
Disponível em: http://www.efeitojoule.com.<br />
Acesso em: abr. 2010 (adaptado).<br />
As figuras mostram que as proporcionalidades existentes<br />
entre resistência (R) e comprimento (), resistência<br />
(R) e área da secção transversal (A), e entre comprimento<br />
() e área da secção transversal (A) são, respectivamente,<br />
a) direta, direta e direta.<br />
b) direta, direta e inversa.<br />
c) direta, inversa e direta.<br />
d) inversa, direta e direta.<br />
e) inversa, direta e inversa.