Guia para o Acompanhamento das condicionalidades do Programa

Guia para o Acompanhamento das condicionalidades do Programa Guia para o Acompanhamento das condicionalidades do Programa

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18 3. redução no registro do motivo 58 (escola não informou o motivo) para frequência escolar inferior a 85%; 4. aumento no número de diretores de escola que atuam como operadores da frequência escolar; 5. expansão da cobertura de acompanhamento da agenda de saúde e do registro; 6. identificação de aluno com baixa frequência escolar devido a doenças crônicas e encaminhamento para a área de saúde; 7. identificação da inadequação da oferta de serviços como, por exemplo, no caso de pessoas com deficiência e efetivação de ações no sentido de solucionar o problema; 8. realização de ações de educação alimentar com vistas a atuar em problemas de desnutrição e obesidade nas escolas, CRAS e postos de saúde, entre outros; 9. elevação do número de famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social inseridas em ações socioassistenciais. 2.4. a ParticiPaçãO das três esFeras gOvernamentais As condicionalidades do PBF criaram espaços de ação intersetorial planejada e focada nas famílias beneficiárias em todas as esferas governamentais. Observa-se, em grande parte dos estados e em muitos municípios, uma abordagem intersetorial no acompanhamento das condicionalidades e na construção de um trabalho socioassistencial com as famílias, o qual contempla temáticas das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Trabalho, Geração de Renda, Segurança Pública, entre outros. No âmbito federal, houve avanço na institucionalização da atuação intersetorial do Bolsa Família nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, por meio do estreitamento das relações intra e interministeriais, sobretudo da área responsável pelas condicionalidades (Senarc/MDS), da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS/MDS) e das áreas Guia para acompanhamento das condicionalidades do proGrama Bolsa Família responsáveis pelo acompanhamento na saúde (SAS/MS) e educação (SECAD/MEC). A construção deste espaço intersetorial de atuação decorreu da própria concepção do Programa, mas também é resultante de uma forte cooperação entre as áreas, que vêem no Bolsa Família a possibilidade de reforçar objetivos setoriais em segmentos da população tradicionalmente menos cobertos pelas políticas públicas. A implementação descentralizada faz com que os resultados obtidos pelo programa dependam substantivamente da atuação dos estados e municípios. No eixo das condicionalidades e dos programas complementares, que geram oportunidades de desenvolvimento de outras capacidades por parte das famílias, torna-se fundamental a constituição de capacidade de articulação e coordenação das políticas públicas com vistas ao desenvolvimento de ações integradas com foco na família e nos territórios. Em termos de atribuições, cabem aos ministérios atuantes (MDS, MEC e MS), no que se refere à gestão das condicionalidades, a promoção da articulação intersetorial e intergovernamental e o apoio institucional aos estados e municípios para o acompanhamento das condicionalidades e das famílias mais vulneráveis. No eixo da promoção da intersetorialidade, os três ministérios, além de realizar planejamento conjunto das ações e atuarem de forma integrada, vêm investindo no fortalecimento e desenvolvimento de instrumentos e espaços que privilegiem a atuação intersetorial, como a realização de seminários, a divulgação de boletins periódicos e de outras publicações, e a sistematização e publicização de boas práticas. Com isso o governo federal busca orientar os estados e municípios na construção de modelos próprios adequados à realidade de cada município. A publicação da Portaria Interministerial MDS, MEC e MS n.º 02/2009, que institucionalizou o Fórum Intergovernamental e Intersetorial de Condicionalidades como espaço de debate e aperfeiçoamento da gestão integrada das condicionalidades do PBF, teve papel importante na consolidação desse modelo de gestão. Entre as atribuições dos estados e do Distrito Federal, destaca-se, Guia para acompanhamento das condicionalidades do proGrama Bolsa Família 19

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3. redução no registro <strong>do</strong> motivo 58 (escola não informou o<br />

motivo) <strong>para</strong> frequência escolar inferior a 85%;<br />

4. aumento no número de diretores de escola que atuam como<br />

opera<strong>do</strong>res da frequência escolar;<br />

5. expansão da cobertura de acompanhamento da agenda de<br />

saúde e <strong>do</strong> registro;<br />

6. identificação de aluno com baixa frequência escolar devi<strong>do</strong> a<br />

<strong>do</strong>enças crônicas e encaminhamento <strong>para</strong> a área de saúde;<br />

7. identificação da inadequação da oferta de serviços como, por<br />

exemplo, no caso de pessoas com deficiência e efetivação de<br />

ações no senti<strong>do</strong> de solucionar o problema;<br />

8. realização de ações de educação alimentar com vistas a atuar<br />

em problemas de desnutrição e obesidade nas escolas, CRAS e<br />

postos de saúde, entre outros;<br />

9. elevação <strong>do</strong> número de famílias em situação de vulnerabilidade<br />

ou risco social inseri<strong>das</strong> em ações socioassistenciais.<br />

2.4. a ParticiPaçãO <strong>das</strong> três esFeras gOvernamentais<br />

As <strong>condicionalidades</strong> <strong>do</strong> PBF criaram espaços de ação intersetorial<br />

planejada e focada nas famílias beneficiárias em to<strong>das</strong> as esferas<br />

governamentais. Observa-se, em grande parte <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e em muitos<br />

municípios, uma abordagem intersetorial no acompanhamento <strong>das</strong><br />

<strong>condicionalidades</strong> e na construção de um trabalho socioassistencial com<br />

as famílias, o qual contempla temáticas <strong>das</strong> áreas de Saúde, Educação,<br />

Assistência Social, Trabalho, Geração de Renda, Segurança Pública, entre<br />

outros.<br />

No âmbito federal, houve avanço na institucionalização da atuação<br />

intersetorial <strong>do</strong> Bolsa Família nas áreas de Saúde, Educação e Assistência<br />

Social, por meio <strong>do</strong> estreitamento <strong>das</strong> relações intra e interministeriais,<br />

sobretu<strong>do</strong> da área responsável pelas <strong>condicionalidades</strong> (Senarc/MDS),<br />

da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS/MDS) e <strong>das</strong> áreas<br />

<strong>Guia</strong> <strong>para</strong> acompanhamento <strong>das</strong><br />

<strong>condicionalidades</strong> <strong>do</strong> proGrama Bolsa Família<br />

responsáveis pelo acompanhamento na saúde (SAS/MS) e educação<br />

(SECAD/MEC). A construção deste espaço intersetorial de atuação decorreu<br />

da própria concepção <strong>do</strong> <strong>Programa</strong>, mas também é resultante de uma forte<br />

cooperação entre as áreas, que vêem no Bolsa Família a possibilidade de<br />

reforçar objetivos setoriais em segmentos da população tradicionalmente<br />

menos cobertos pelas políticas públicas.<br />

A implementação descentralizada faz com que os resulta<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s pelo programa dependam substantivamente da atuação <strong>do</strong>s<br />

esta<strong>do</strong>s e municípios. No eixo <strong>das</strong> <strong>condicionalidades</strong> e <strong>do</strong>s programas<br />

complementares, que geram oportunidades de desenvolvimento de outras<br />

capacidades por parte <strong>das</strong> famílias, torna-se fundamental a constituição<br />

de capacidade de articulação e coordenação <strong>das</strong> políticas públicas com<br />

vistas ao desenvolvimento de ações integra<strong>das</strong> com foco na família e nos<br />

territórios.<br />

Em termos de atribuições, cabem aos ministérios atuantes (MDS, MEC<br />

e MS), no que se refere à gestão <strong>das</strong> <strong>condicionalidades</strong>, a promoção da<br />

articulação intersetorial e intergovernamental e o apoio institucional aos<br />

esta<strong>do</strong>s e municípios <strong>para</strong> o acompanhamento <strong>das</strong> <strong>condicionalidades</strong> e<br />

<strong>das</strong> famílias mais vulneráveis. No eixo da promoção da intersetorialidade,<br />

os três ministérios, além de realizar planejamento conjunto <strong>das</strong> ações<br />

e atuarem de forma integrada, vêm investin<strong>do</strong> no fortalecimento e<br />

desenvolvimento de instrumentos e espaços que privilegiem a atuação<br />

intersetorial, como a realização de seminários, a divulgação de boletins<br />

periódicos e de outras publicações, e a sistematização e publicização de<br />

boas práticas. Com isso o governo federal busca orientar os esta<strong>do</strong>s e<br />

municípios na construção de modelos próprios adequa<strong>do</strong>s à realidade de<br />

cada município.<br />

A publicação da Portaria Interministerial MDS, MEC e MS n.º 02/2009,<br />

que institucionalizou o Fórum Intergovernamental e Intersetorial de<br />

Condicionalidades como espaço de debate e aperfeiçoamento da gestão<br />

integrada <strong>das</strong> <strong>condicionalidades</strong> <strong>do</strong> PBF, teve papel importante na<br />

consolidação desse modelo de gestão.<br />

Entre as atribuições <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s e <strong>do</strong> Distrito Federal, destaca-se,<br />

<strong>Guia</strong> <strong>para</strong> acompanhamento <strong>das</strong><br />

<strong>condicionalidades</strong> <strong>do</strong> proGrama Bolsa Família 19

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