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Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense

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Esses <strong>da</strong>dos suger<strong>em</strong> que várias crianças apresentavam grave estado de saúde. Não<br />

foram encontra<strong>da</strong>s na literatura referências sobre o t<strong>em</strong>po de internação dos pacientes<br />

pediátricos disfágicos.<br />

Quanto ao número de encaminhamentos (tabela 49), verificou-se<br />

média de 1,1 (±0,7), com mínimo de 1 e máximo de 8 encaminhamentos. Observou-se<br />

prevalência de encaminhamentos para especialistas <strong>em</strong> (tabela 50) neurologia (32,7%),<br />

segui<strong>da</strong> de fisioterapia (20,4%), fonoaudiologia (16,3%), pneumologia (12,2%),<br />

endocrinologia (10,2%), gastroenterologia (8,2%), pediatria, cirurgia pediátrica, genética<br />

e oncologia (6,1% e otorrinolaringologia (2,0%). Observou-se que 16,3% dos<br />

prontuários não continham informações sobre os encaminhamentos realizados no<br />

momento <strong>da</strong> alta hospitalar. A literatura copila<strong>da</strong> informa sobre a importância do<br />

tratamento multidisciplinar e/ou interdisciplinar, para oferecer melhor quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong><br />

e manter a criança hidrata<strong>da</strong>, nutri<strong>da</strong> e com cardápio adequado às suas necessi<strong>da</strong>des<br />

(Castro, 1999). Ca<strong>da</strong> criança é uma abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> particulariza<strong>da</strong>, portanto vê-se a<br />

necessi<strong>da</strong>de de um número grande de profissionais de diversas áreas para a<br />

interpretação dos casos (De Paula et al, 2002). Observa-se também a necessi<strong>da</strong>de de<br />

profissionais de saúde envolvidos no tratamento de crianças disfágicas devido ao fato<br />

de a <strong>disfagia</strong> poder se manifestar como um sintoma de várias patologias (De Paula et<br />

al, 2002) e devido a presença de alterações que são <strong>da</strong> competência de vários<br />

profissionais diagnosticar e tratar (Rosado et al, 2005; Padovani et al, 2007). No<br />

entanto, na literatura pesquisa<strong>da</strong> não foram encontra<strong>da</strong>s referências relativas ao<br />

número de encaminhamentos e n<strong>em</strong> tampouco sobre o tipo de especiali<strong>da</strong>de mais<br />

indica<strong>da</strong>.<br />

Em relação aos medicamentos prescritos na ocasião <strong>da</strong> alta<br />

hospitalar (tabela 51), verificou-se maior prevalência de supl<strong>em</strong>entos vitamínicos<br />

(45,2%), sendo que desses 34,7% eram sulfato ferroso e 30,6% eram polivitamínicos;<br />

seguido de anticonvulsivantes (41,2%), sendo 18,3% de fenobarbital, 12,2% de<br />

clonazepam e 10,2% de ácido valproico; e anti-histamínicos (ranitidina - 16,7%).<br />

Também foram observados muitos prontuários que não continham informações sobre a<br />

prescrição ou não de medicamentos na ocasião <strong>da</strong> alta hospitalar (8,2%). Os<br />

resultados encontrados indicam que muitas crianças necessitavam de supl<strong>em</strong>entos<br />

vitamínicos que não eram suprimidos pela dieta enteral. A alta prevalência de<br />

patologias com alterações no SNC e a alta possibili<strong>da</strong>de de convulsões justifica o<br />

percentual elevado de crianças que faziam uso de anticonvulsivantes. E como as<br />

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