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Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense

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No que concerne à ocorrência de mordi<strong>da</strong> tônica (tabela 9),<br />

verificou-se após a análise dos <strong>da</strong>dos que 14,3% <strong>da</strong>s crianças apresentaram mordi<strong>da</strong><br />

tônica verificado durante a avaliação fonoaudiológica. Os <strong>da</strong>dos do presente estudo<br />

são próximos aos resultados de outras pesquisas que também descrev<strong>em</strong> a ocorrência<br />

de mordi<strong>da</strong> tônica <strong>em</strong> 24% <strong>da</strong> amostra avalia<strong>da</strong>, portanto houve concordância do<br />

achado do presente estudo com a literatura pesquisa<strong>da</strong> (Aurélio et al, 2002; Vivone et<br />

al, 2007).<br />

A sucção débil geralmente está presente nos casos de <strong>disfagia</strong><br />

orofaríngea <strong>em</strong> lactentes, decorrente de alterações estruturais e/ou funcionais dos<br />

órgãos envolvidos no mecanismo de sucção (Botelho, Silva, 2003). Um estudo<br />

realizado com 15 lactentes hospitalizados na Materni<strong>da</strong>de de Campinas verificou<br />

presença de sucção débil <strong>em</strong> 33% dos lactentes avaliados (Botelho, Silva, 2003). Esse<br />

achado aproxima do resultado verificado no presente estudo que indica presença de<br />

sucção débil <strong>em</strong> 28,6% dos indivíduos (tabela 10).<br />

Quanto ao comprometimento de canolamento de língua (tabela 11),<br />

12,2% dos indivíduos apresentaram tal sintoma, o que sugere alterações estruturais<br />

(mobili<strong>da</strong>de e tensão) na língua. Na literatura pesquisa<strong>da</strong> não foram encontra<strong>da</strong>s<br />

referências relativas ao canolamento de língua.<br />

Em relação à mastigação lenta e incoordena<strong>da</strong> (tabela 12),<br />

lateralização (tabela 13) e formação comprometi<strong>da</strong> do bolo alimentar (tabela 14),<br />

nenhum dos indivíduos apresentaram esses sintomas. A literatura pesquisa<strong>da</strong> aponta<br />

que quando a mastigação não ocorre de forma adequa<strong>da</strong> pode ser observa<strong>da</strong><br />

alteração no mecanismo de deglutição (Marchesan, 2003). Um estudo realizado com<br />

pacientes pediátricos que apresentaram TCE verificou que 88,8% tinham mastigação<br />

lenta e incoordena<strong>da</strong> (Rosado et al, 2005). Sobre o controle de lateralização do bolo<br />

alimentar, estudos o consideram uma habili<strong>da</strong>de que exige maturi<strong>da</strong>de do organismo.<br />

Sendo assim, <strong>em</strong> pacientes com alteração no desenvolvimento neurológico<br />

freqüent<strong>em</strong>ente apresentam a lateralização comprometi<strong>da</strong> do bolo alimentar (Vivone et<br />

al, 2007). Como será descrito posteriormente, grande parte <strong>da</strong>s crianças interna<strong>da</strong>s no<br />

setor de pediatria apresentaram diagnóstico patologias que causam alterações no<br />

desenvolvimento neurológico o que justifica a presença de alteração na lateralização<br />

do bolo alimentar. Os achados concor<strong>da</strong>m com a literatura pesquisa<strong>da</strong>.<br />

Quanto à propulsão do alimento, pode-se observar na fase oral <strong>da</strong><br />

deglutição, após o preparo e qualificação, que o alimento é posicionado sobre a língua<br />

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