18.04.2013 Views

Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense

Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense

Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

apresentaram comprometimento na fase oral, sendo que 96,9% apresentaram<br />

ve<strong>da</strong>mento labial ineficiente e 93,8% apresentaram ejeção oral inadequa<strong>da</strong>. Em<br />

relação à fase faríngea, 93,7% apresentaram sinais sugestivos de aspiração na<br />

avaliação clínica confirmados <strong>em</strong> 84,4% <strong>da</strong>s crianças por meio <strong>da</strong> videofluoroscopia,<br />

25,9% apresentaram estase <strong>em</strong> recessos faríngeos e 31,2% apresentaram ve<strong>da</strong>mento<br />

velofaríngeo inadequado. Os autores observaram, na amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, que a falta de<br />

controle motor oral favoreceu a aspiração, principalmente com a consistência líqüi<strong>da</strong> e<br />

que as conseqüências importantes <strong>da</strong> <strong>disfagia</strong> freqüentes foram falência no<br />

crescimento e probl<strong>em</strong>as pulmonares (Furkim et al, 2003).<br />

2.1.4.2 Traumatismo crânio-encefálico (TCE)<br />

É grande o número de pessoas que sofr<strong>em</strong> TCE; <strong>em</strong> crianças com<br />

menos de cinco anos a principal causa é que<strong>da</strong> dentro de casa (Rosado et al, 2005).<br />

As conseqüências <strong>em</strong> longo prazo inclu<strong>em</strong> alterações físicas,<br />

cognitivas e comportamentais que depend<strong>em</strong> <strong>da</strong> localização e extensão do <strong>da</strong>no<br />

cerebral; pod<strong>em</strong> surgir déficits motores que afetam os músculos envolvidos na<br />

deglutição provocando a <strong>disfagia</strong> além <strong>da</strong> alteração no nível de consciência (Rosado et<br />

al, 2005).<br />

O TCE pode classificar-se <strong>em</strong> penetrante ou fechado de acordo com<br />

o mecanismo <strong>da</strong> lesão; <strong>em</strong> relação ao grau são classificados <strong>em</strong> leve, moderado e<br />

grave e de acordo com a morfologia <strong>da</strong> lesão classificam-se <strong>em</strong> fratura de crânio e<br />

lesão intracraniana (Rosado et al, 2005).<br />

Foi realiza<strong>da</strong> uma pesquisa com o objetivo de avaliar a prevalência,<br />

classificar a <strong>disfagia</strong> <strong>em</strong> pacientes pediátricos vítimas de TCE e descrever as<br />

alterações fonoaudiológicas mais freqüentes. Participaram <strong>da</strong> pesquisa 55 crianças,<br />

sendo 37 do sexo masculino e 18 do sexo f<strong>em</strong>inino, com i<strong>da</strong>de entre um e treze anos<br />

avalia<strong>da</strong>s por um fonoaudiólogo após avaliação médica. Em relação à escala de coma<br />

de Glasgow a pontuação média obti<strong>da</strong> foi de 13, sendo que a maioria dos pacientes<br />

estava consciente. Durante o período de internação 81,8% <strong>da</strong>s crianças se<br />

alimentavam por VO exclusiva e 18,2% utilizavam SNG, mas quando submeti<strong>da</strong>s à<br />

avaliação fonoaudiológica apenas 9,1% utilizava via alternativa de alimentação. Em<br />

relação à avaliação clínica <strong>da</strong> deglutição, 72,2% <strong>da</strong>s crianças apresentaram alteração<br />

12

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!