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Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense

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investigação constou <strong>da</strong> identificação e do resultado <strong>da</strong> observação <strong>da</strong> presença de<br />

sete comportamentos relacionados à função motora oral, são eles: reflexo de mordi<strong>da</strong>,<br />

controle labial, sialorréia, capaci<strong>da</strong>de de tragar líqüido do copo, capaci<strong>da</strong>de de retirar o<br />

alimento pastoso <strong>da</strong> colher e t<strong>em</strong>po gasto na deglutição <strong>da</strong>s três consistências<br />

testa<strong>da</strong>s. A alteração <strong>da</strong> deglutição ocorreu associa<strong>da</strong> à ausência de controle labial <strong>em</strong><br />

96% dos casos e presença de sialorréia <strong>em</strong> 93%. No GI 77% <strong>da</strong>s crianças<br />

apresentaram disfunção motora oral que variou de acordo com os graus leve,<br />

modera<strong>da</strong>, severa e profun<strong>da</strong>. No GII 100% <strong>da</strong>s crianças apresentaram função motora<br />

oral adequa<strong>da</strong>. De acordo com esse estudo, observou-se que as crianças com PC<br />

gastam até 14,2 vezes mais t<strong>em</strong>po para deglutir o alimento do que as crianças s<strong>em</strong><br />

distúrbios neurológicos e as crianças com PC quadriplégica apresentam o pior<br />

des<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> relação à função motora oral e t<strong>em</strong>po de deglutição, necessitando de<br />

maior atenção sobre a deglutição (Aurélio et al, 2002).<br />

Outro estudo realizado com crianças com PC tetraplégica espástica<br />

objetivou analisar a fase oral <strong>da</strong> deglutição, relacionando a consistência dos alimentos,<br />

t<strong>em</strong>po de deglutição e os reflexos orais nessas crianças. A amostra foi constituí<strong>da</strong> por<br />

30 crianças com faixa etária entre dois e doze anos que estavam <strong>em</strong> atendimento<br />

fonoaudiológico. Algumas crianças apresentavam síndromes associa<strong>da</strong>s e níveis de<br />

desenvolvimento cognitivo variado, pois esses não eram fatores de restrição ao estudo.<br />

As crianças foram posiciona<strong>da</strong>s senta<strong>da</strong>s e foi oferecido 10ml de suco no copo, 10g de<br />

iogurte homogêneo na colher e 10g de pão <strong>em</strong> pe<strong>da</strong>ços para a avaliação clínica <strong>da</strong><br />

deglutição. Durante a avaliação foram observados os estágios <strong>da</strong> fase oral e a fase<br />

faríngea. Verificou-se captação do alimento, ve<strong>da</strong>mento labial, preparação do bolo<br />

alimentar, reflexos motores orais e mobili<strong>da</strong>de laríngea. O grau de disfunção motora foi<br />

atribuído de acordo com o t<strong>em</strong>po de deglutição; na pesquisa a escala utiliza<strong>da</strong> incluía<br />

os graus: normal, leve, modera<strong>da</strong>, grave e profun<strong>da</strong>. Na amostra, 90% <strong>da</strong>s crianças<br />

apresentaram fase oral ineficiente ou ausente, 30% apresentaram fase faríngea<br />

inadequa<strong>da</strong>, 43% apresentaram reflexo de mordi<strong>da</strong>, 93% apresentaram sialorréia e<br />

ausência de controle labial <strong>em</strong> 96%. Em relação à função motora oral, 100% <strong>da</strong>s<br />

crianças apresentaram algum grau de disfunção variando entre leve a profundo, o grau<br />

mais freqüente foram moderado e profundo, ocorrendo <strong>em</strong> 43,3% e 46,6%<br />

respectivamente. As autoras verificaram que quanto maior a disfunção motora oral<br />

maior o t<strong>em</strong>po gasto para deglutir os alimentos nas respectivas consistências: pastoso,<br />

líqüido e sólido (Vivone et al, 2007).<br />

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