Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense
Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense
Prevalência e características da disfagia em ... - StimuluSense
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A nasofaringe é protegi<strong>da</strong> pela elevação do palato mole e anteriorização <strong>da</strong><br />
parede posterior <strong>da</strong> faringe. No momento <strong>em</strong> que a laringe se eleva inicia o<br />
relaxamento do esfíncter esofágico superior (EES) para permitir a passag<strong>em</strong> do<br />
bolo alimentar <strong>da</strong> faringe para o esôfago.<br />
• Fase esofágica (involuntária e inconsciente) – inicia com o relaxamento do EES;<br />
nessa fase o bolo é conduzido para o estômago devido a contrações musculares<br />
no esôfago (Sakata, 1999; Marchesan, 2003; Netto, 2003; Ximenes, 2006).<br />
Nas fases oral e faríngea é fun<strong>da</strong>mental que a sensibili<strong>da</strong>de e o<br />
controle motor estejam adequados para que o alimento seja transportado de forma<br />
segura (De Paula et al, 2002).<br />
Alterações relaciona<strong>da</strong>s à alimentação tornam essa função menos<br />
prazerosa tanto para a criança quanto para a família, além de gerar disfunções na<br />
criança (Tsu<strong>da</strong>, 1999; Silvério et al, 2005).<br />
As alterações no processo <strong>da</strong> deglutição são denomina<strong>da</strong>s de<br />
<strong>disfagia</strong> e pod<strong>em</strong> provocar complicações no sist<strong>em</strong>a respiratório, no estado nutricional e<br />
no equilíbrio hídrico (Sakata, 1999).<br />
Várias enfermi<strong>da</strong>des pod<strong>em</strong> apresentar a <strong>disfagia</strong> como sintoma,<br />
sendo que <strong>em</strong> alguns casos a alimentação por via oral (VO) pode ser contra-indica<strong>da</strong><br />
ou não ser suficiente para suprir as necessi<strong>da</strong>des orgânicas e nutricionais do indivíduo,<br />
justificando o suporte nutricional por vias alternativas (Rosado et al, 2005).<br />
Em virtude <strong>da</strong> magnitude do impacto <strong>da</strong> <strong>disfagia</strong> nas crianças é<br />
necessário que o profissional de saúde esteja preparado para identificar os sintomas<br />
desse distúrbio para que seja realizado o tratamento precoce. Portanto, esse estudo<br />
poderá contribuir para a caracterização do perfil de crianças disfágicas, auxiliando os<br />
profissionais no conhecimento sobre esse sintoma, do impacto que esse pode causar<br />
na saúde geral dos pacientes pediátricos e <strong>da</strong>s várias patologias às quais pode<br />
associar-se, favorecendo o diagnóstico precoce e a elaboração de atenção<br />
multidisciplinar evitando as complicações clínicas <strong>da</strong> <strong>disfagia</strong>, com o objetivo de<br />
oferecer melhor quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> para os pacientes pediátricos.<br />
2