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Alfabetização e escola em Portugal no século XX: Censos ...

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<strong>no</strong>s «trabalhosa» do que as actividades produtivas<br />

e as meninas são mais enfáticas do que os<br />

meni<strong>no</strong>s nesta opinião.<br />

Mas as parecenças desvanec<strong>em</strong>-se quando<br />

comparamos alguns aspectos que faz<strong>em</strong> parte do<br />

quotidia<strong>no</strong>s <strong>escola</strong>r nas duas gerações. Veja-se,<br />

por ex<strong>em</strong>plo, quando e com qu<strong>em</strong> se faziam e se<br />

faz<strong>em</strong> os «trabalhos de casa» nas duas gerações<br />

(Quadro 16).<br />

De uma geração para a outra, os «trabalhos de<br />

casa» deixam de ser feitos à <strong>no</strong>ite e s<strong>em</strong> apoios,<br />

para passar<strong>em</strong> a ser feitos à tarde e com a provável<br />

ajuda da mãe ou de irmãos mais velhos. Estas<br />

mudanças parec<strong>em</strong> reflectir, por um lado<br />

quotidia<strong>no</strong>s mais <strong>no</strong>rmalizados face ao que<br />

188<br />

QUADRO 15<br />

Formas de representação da relação <strong>escola</strong>-trabalho na geração dos Netos<br />

Masculi<strong>no</strong> F<strong>em</strong>ini<strong>no</strong> Total Freq.<br />

Trabalho <strong>escola</strong>r e produtivo equivalentes 1 2 3<br />

Trabalho <strong>escola</strong>r mais trabalhoso 3 0 3<br />

Trabalho produtivo mais trabalhoso 6 8 14<br />

in Simões 1998, p. 137.<br />

Total 10 10 20<br />

entend<strong>em</strong>os ser<strong>em</strong> as rotinas diárias ideais das<br />

crianças, com o dia para estudar<strong>em</strong> e a <strong>no</strong>ite para<br />

se distraír<strong>em</strong> (ver<strong>em</strong> a <strong>no</strong>vela?!), e por outro, o<br />

facto de na «geração dos netos» a <strong>escola</strong>rização<br />

das mães e dos irmãos ser<strong>em</strong> dados adquiridos<br />

que possibilitam a existência de apoios na execução<br />

dos T.P.C, o que como vimos antes não seria<br />

o caso da «geração dos avôs».<br />

Sublinhando que o que aqui expus<strong>em</strong>os mais<br />

não é do que o tratamento ainda incompleto de<br />

uma suma de dados <strong>em</strong> análise, gostaríamos, <strong>no</strong><br />

entanto de tentar organizar os traços que <strong>no</strong>s<br />

parec<strong>em</strong> fundamentais desta pesquisa sobre os<br />

quotidia<strong>no</strong>s e imagens de <strong>escola</strong> trabalho e lazer<br />

<strong>em</strong> duas gerações que por conveniência apelidá-<br />

QUADRO 16<br />

Os T.P.C. <strong>em</strong> ambas as gerações: horários e apoios<br />

Avôs Netos<br />

T.P.C. feitos à <strong>no</strong>ite 18 2<br />

T.P.C. feitos à tarde 1 18<br />

Total 19 20<br />

T.P.C. feitos com ajuda 3 18<br />

T.P.C. feitos s<strong>em</strong> ajuda 16 2<br />

Total 19 20<br />

in Simões 1998, p. 143.

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