O Pensamento de Bob Marley - Ordo Svmmvm Bonvm
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popularizar o gênero. Gran<strong>de</strong> parte do seu trabalho lidava com os problemas<br />
dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado <strong>de</strong> "Charles Wesley (1) dos Rastas"<br />
pela maneira com que divulgava a religião através <strong>de</strong> suas músicas, sendo<br />
reconhecido como o Profeta Rastafari.<br />
<strong>Marley</strong> começou suas experimentações musicais com o ska (2) e passou aos<br />
poucos para o reggae, enquanto o estilo se <strong>de</strong>senvolvia. <strong>Marley</strong> é talvez mais<br />
conhecido pelo seu trabalho com o grupo <strong>de</strong> reggae The Wailers, que incluía<br />
outros dois célebres músicos, Bunny Wailer e Peter Tosh. O trabalho <strong>de</strong> <strong>Bob</strong><br />
<strong>Marley</strong> foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae<br />
fora da Jamaica. Ele assinou com o selo Island Records, <strong>de</strong> Chris Blackwell,<br />
em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com<br />
“No Woman, No Cry”, em 1975, que ele ganhou fama internacional.<br />
<strong>Bob</strong> <strong>Marley</strong> <strong>de</strong>ixou a Jamaica no final <strong>de</strong> 1976 e foi para a Inglaterra, on<strong>de</strong><br />
gravou os álbuns “Exodus” e “Kaya” e on<strong>de</strong> também foi preso pela posse <strong>de</strong><br />
um cigarro <strong>de</strong> maconha. Ele lançou a música “Africa Unite” no álbum<br />
“Survival” em 1979, e então foi convidado a tocar nas comemorações pela<br />
in<strong>de</strong>pendência do Zimbabwe, em 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1980.<br />
<strong>Bob</strong> <strong>Marley</strong> sempre foi um revolucionário inconformado com a cruelda<strong>de</strong> e a<br />
hipocrisia do Sistema e converteu-se ao Rastafarianismo influenciado por sua<br />
esposa Rita, passando a receber os ensinamentos <strong>de</strong> Mortimer Planno. Ele<br />
passou a servir, então, como um missionário Rasta (suas ações e músicas<br />
<strong>de</strong>monstram que isso talvez fosse intencional), fazendo com que a religião da<br />
Etiópia fosse conhecida internacionalmente. Em suas canções, <strong>Marley</strong><br />
pregava irmanda<strong>de</strong> e paz para toda a Humanida<strong>de</strong>. May foi, inclusive,<br />
batizado na Igreja Ortodoxa da Etiópia com o nome Berhane Selassie.<br />
<strong>Marley</strong> era um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensor da maconha (Cannabis sativa), usada por ele<br />
no sentido da comunhão, apesar <strong>de</strong> seu uso não ser consenso entre todos os<br />
Rastas, porque muitos temem se expor à brutal repressão dos brancos, que<br />
usam cocaína escondido e reprimem a pancadas e tiros os negros e mulatos<br />
que queimam a erva. Na capa <strong>de</strong> Catch a Fire, inclusive, ele é visto fumando<br />
um cigarro <strong>de</strong> maconha, e o uso espiritual da ganja, como é chamada pelos<br />
Rastas, é mencionado em muitas <strong>de</strong> suas músicas. Em trabalho recente