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“A injustiça que se faz a um é uma ameaça que<br />

se faz a todos.” Esta é uma frase atribuída a Montesquieu<br />

(1689 – 1755) e sugere que, quando um cidadão<br />

é vitimado pela violência, pessoas próximas a ele<br />

também são atingidas. Devido ao grau de injustiça, as<br />

demais pessoas da sociedade passam a ser afetadas<br />

também e, desse modo, a sociedade, como um todo,<br />

vai perdendo as esperanças de uma vida mais justa<br />

e igualitária. Considerando os textos apresentados<br />

nessa proposta e os conhecimentos sobre o assunto<br />

adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto<br />

dissertativo-argumentativo em que discuta a importância<br />

de atribuir a adequada punição àqueles que<br />

cometem crime para a construção de uma sociedade<br />

mais justa e igualitária para os brasileiros.<br />

Apresente uma proposta de ação social, que respeite<br />

os direitos humanos, capaz de colaborar com a minimização<br />

do problema.<br />

1- A defi nição de injustiça social tende a ser múltipla,<br />

a depender do aspecto e das condições em que é<br />

analisada. De modo simples e sucinto, o padrão<br />

de injustiça ocorre quando dois indivíduos semelhantes<br />

e em iguais condições recebem tratamento<br />

desigual.<br />

Para que haja um parâmetro no tratamento dado<br />

pela Justiça, alguns critérios foram estabelecidos<br />

no decorrer da história: a) a Justiça considera, nas<br />

pessoas, as virtudes ou os méritos; b) a Justiça<br />

trata os seres humanos como iguais; c) trata as<br />

pessoas de acordo com suas necessidades, suas<br />

capacidades ou tomando em consideração tanto<br />

umas quanto outras.<br />

INSTRUÇÕES:<br />

• Seu texto tem de ser escrito à tinta preta, na folha própria.<br />

•<br />

•<br />

http://www.brasilescola.com/sociologia/fome-miseria-altosimpostos.htmAcessado<br />

em 16-089-2012<br />

Desenvolva seu texto em prosa; não redija narração, nem poema.<br />

O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.<br />

• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.<br />

PROPOSTA DE REDAÇÃO<br />

• O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

2- É necessário que, quando ocorra um ato de injustiça,<br />

a vítima não se entregue ao conformismo e<br />

procure por todos os meios possíveis para que se<br />

faça justiça ao fato ocorrido. Assim, estará, além<br />

de resgatando sua dignidade, também, servindo<br />

de exemplo para toda sociedade, demonstrando<br />

que a justiça pode, sim, ser aplicada corretamente. <br />

3-<br />

http://caminhosateaalma.blogspot.com.br/2011/04/injustica-mesmo-quandoatinge-um-so-e.htmlAcessado<br />

em 16-09-2012<br />

http://007bondeblog.blogspot.com.br/2012/06/decisao-do-desembargadortourinho<br />

neto.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_<br />

campaign=Feed:+blogspot/NIKX+(007BONDeblog)acessado em 13/06/2012<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

1


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />

Questões de 91 e 135<br />

Questões 91 a 95 (opção Inglês)<br />

QUESTÃO 91<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

2<br />

google.com<br />

O anúncio acima incentiva as pessoas a:<br />

a) diminuir o consumo de refrigerantes.<br />

b) diminuir o consumo de leite desnatado.<br />

c) diminuir o consumo de bebidas alcoólicas.<br />

d) beber bastante água ao longo do dia.<br />

e) substituir o consumo de refrigerantes por sucos.<br />

Carpenters are involved in the construction of<br />

many different types of structures such as bridges<br />

or large buildings. Some carpenters change employers<br />

each time they fi nish a construction job.<br />

The duties of a carpenter differ just about each time<br />

the accept employment. In most cases, carpenters<br />

work in many different locations hundred miles<br />

away each year.<br />

Carpentry is a very strenuous outdoor profession.<br />

Carpenters endure climbing, bending, and heavy<br />

laborious work. Often they put themselves at<br />

risk of injury working with sharp tools and they work<br />

in areas where it is all too easy to fall or slip.<br />

rhlschool.com<br />

QUESTÃO 92<br />

Segundo o texto acima, carpinteiros:<br />

a) fazem as mesmas coisas durante todos os dias envolvendo<br />

até mesmo pontes e grandes prédios.<br />

b) geralmente fazem coisas semelhantes a cada trabalho<br />

para que são contratados.<br />

c) trabalham sempre para a mesma empresa ao longo<br />

de sua carreira.<br />

d) trabalham em diferentes locais, distantes uns dos<br />

outros, a cada ano.<br />

e) apesar de se colocarem sempre em risco o trabalho<br />

é prazeroso e não tão árduo quanto parece.<br />

Do you want to keep up with the latest research<br />

and discoveries in science? There are many good<br />

websites that you can visit to make that easy.<br />

One great site is called Science News for Kids.<br />

This site reports science news covering a wide<br />

range of subjects. The articles are written with the<br />

interests and educational experience of younger readers<br />

in mind, but adults will fi nd this site suitable<br />

for them as well.<br />

QUESTÃO 93<br />

rhlschool.com<br />

O autor do texto acima acredita que os adultos:<br />

a) não serão capazes de compreender bem um website<br />

para crianças.<br />

b) não se interessam tanto por Ciências quanto as<br />

crianças.<br />

c) terão difi culdade para utilizar o Science News, já<br />

que o formato deste website foi criado exclusivamente<br />

para crianças.<br />

d) não terão interesse em acessar um site criado exclusivamente<br />

para crianças.<br />

e) acharão o website Science News criado para crianças<br />

útil para eles também.


Elderly Woman Ruins 19th Century Fresco in<br />

Restoration Attempt<br />

(Centro de Estudios Borjanos)<br />

Such was the lesson learned by an elderly member<br />

of the Santuario de Misericodia church in Borja,<br />

in northeastern Spain. Her handiwork, or lack thereof,<br />

was discovered after the painter’s granddaughter<br />

donated the work, “Ecce Homo,” to the archive<br />

of religious paintings housed at the Centro de<br />

Estudios Borjano, also in Borja.<br />

When offi cials from the center went to examine<br />

the work at the church a few weeks ago, they found<br />

it was not as Martinez had left it.<br />

While not a good day for art historians, local<br />

offi cials said the restoration attempt by the woman,<br />

said to be in her 80s, was not malicious, just misguided.<br />

Juan Maria Ojeda, the city councilor in charge<br />

of cultural affairs, told the Spanish newspaper El<br />

Paisthat the woman turned herself in and admitted<br />

causing the damage when she realized it had “gotten<br />

out of hand.” He added that the woman, who<br />

was not identifi ed, attempted to restore the work<br />

with “with good intentions.”<br />

The U.K.’s Independent reported the church and<br />

center are now trying to assess the damage to the<br />

painting and determine whether a professional can<br />

restore Martinez’s work. Ojeda added that the woman<br />

herself would meet with restorers to explain<br />

what kind of materials she used to help them undo<br />

the damage.<br />

QUESTÃO 94<br />

www.independemt.co.uk<br />

Na tentativa de restaurar a pintura do rosto de Jesus,<br />

do pintor Martinez, doada ao Centro de Estudos Borjanos<br />

na Espanha, uma senhora de 80 anos, membro da<br />

igreja Santuário de Misericórdia na pequena cidade de<br />

Borja cometeu um grave erro: ela desfi gurou o rosto de<br />

Jesus, como pode ser visto nas fotos acima.<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Assim, segundo as informações da notícia acima, não<br />

é correto afi rmar:<br />

a) Quando as autoridades do Centro de Estudos examinaram<br />

o trabalho há algumas semanas atrás, eles<br />

perceberam que a pintura não estava como Martinez<br />

a havia deixado.<br />

b) Juan Maria Ojeda, responsável pelo acervo cultural<br />

da cidade, relatou ao Jornal El Paisthat que a senhora<br />

responsável por danifi car a pintura se apresentou<br />

diante das autoridades locais e admitiu o dano<br />

causado à pintura.<br />

c) Autoridades locais disseram que a tentativa de restauração<br />

feita pela senhora de 80 anos foi maliciosa.<br />

d) Autoridades locais disseram que a senhora de 80<br />

anos tentou restaurar a obra com boas intenções.<br />

Ela, apenas, cometeu um equívoco.<br />

e) O jornal The U.K.’s Independent anunciou que a<br />

igreja e o Centro de Estudos estão agora analisando<br />

o dano causado à pintura e verifi cando a possibilidade<br />

de um profi ssional corrigir o erro e restaurar<br />

corretamente a obra de Martinez.<br />

The Arab Spring is a name given to the revolutionary<br />

wave of demonstrations and protests occurring<br />

in the Arab world that began on 18 December<br />

2010. Also known as the Arab Revolution<br />

Rulers have been forced from power in Tunisia,<br />

Egypt, Libya, and Yemen; civil uprisings have<br />

erupted in Bahrain and Syria; major protests have<br />

broken out in Algeria, Iraq, Jordan, Kuwait, Morocco<br />

and Sudan; and minor protests have occurred<br />

in Lebanon, Mauritania, Oman, Saudi Arabia, and<br />

Western Sahara, as well as clashes at the borders<br />

of Israel in May 2011.<br />

The protests have shared techniques of mostly<br />

civil resistance in sustained campaigns involving strikes,<br />

demonstrations, marches, and rallies, as well as<br />

the effective use of social media to organize, communicate,<br />

and raise awareness in the face of state<br />

attempts at repression and Internet censorship.<br />

Many demonstrations have met violent responses<br />

from authorities, as well as from pro-government<br />

militias and counter-demonstrators and a major slogan<br />

of the demonstrators in the Arab world has been<br />

“the people want to bring down the regime”.<br />

Some observers have drawn comparisons between<br />

the Arab Spring movements and the pro-democratic,<br />

anti-Communist Revolutions of 1989.<br />

Wikipedia (Adaptado)<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

3


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 95<br />

A Primavera Árabe é uma onda revolucionária de demonstrações<br />

e protestos que vêm ocorrendo no mundo<br />

Árabe desde dezembro de 2010. Com base nas informações<br />

acima, podemos dizer que:<br />

a) Os movimentos da Primavera Árabe não são semelhantes<br />

às revoluções pro democracia e anti-comunistas<br />

de 1989, como muitos o disseram ser.<br />

b) Os protestos envolvem o uso efetivo da mídia social<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

4<br />

ANOTAÇÕES<br />

a fi m de organizar, comunicar e conscientizar a população<br />

contra as tentativas de repressão e censura<br />

na Internet por parte dos Estados.<br />

c) O movimento inclui, por parte dos manifestantes,<br />

campanhas que envolvem greves, manifestações,<br />

invasões a domicílios, passeatas e comícios.<br />

d) Há uma campanha por parte dos manifestantes que<br />

pede a derrubada do regime capitalista.<br />

e) Apesar dos protestos e manifestações, as autoridades<br />

árabes não estão reagindo com violência.


LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS<br />

Questões de 91 e 135<br />

Questões 91 a 95 (opção espanhol)<br />

Japón anuncia el cese total de su producción<br />

nuclear en la década de 2030<br />

El país se convierte en el tercer país, después de<br />

Alemania y Suiza, en afi rmar su intención de poner fi n<br />

a la energía nuclear<br />

Barcelona. (Redacción/Agencias).- Los accidentes<br />

en las centrales de Fukushima han llevado al gobierno<br />

nipón a anunciar, este viernes, dieciocho meses después<br />

de la catástrofe, el cese total de su producción<br />

nuclear en la década de 2030.<br />

La decisión, que según la agencia Kyodo fue adoptada<br />

en una reunión ministerial, supone un importante<br />

giro en la política energética de Japón, que antes de la<br />

crisis desencadenada en Fukushima por el devastador<br />

tsunami del año pasado obtenía casi un tercio de su<br />

electricidad de las centrales nucleares.<br />

El gobierno japonés ha anunciado que el apagón<br />

nuclear será progresivo hasta 2042. Japón se convierte<br />

en el tercer país, después de Alemania y Suiza, en<br />

afi rmar su intención de poner fi n a la producción nuclear.<br />

http://www.lavanguardia.com/medio-ambiente/20120914/54349563563/japoncese-produccion-nuclear-2030.html<br />

QUESTÃO 91<br />

Quanto ao fi m da produção de energia nuclear no Japão<br />

podemos afi rmar:<br />

a) Segundo o governo japonês, o país cessará a sua<br />

produção até o ano de 2042.<br />

b) A decisão de cessar a produção de energia nuclear<br />

teve como principal causa um devastador tsunami.<br />

c) Após o término da produção de energia nuclear o<br />

Japão obterá um terço das centrais nucleares mundiais.<br />

d) A energia nuclear será cessada radicalmente em<br />

2042.<br />

e) O anúncio do término da produção nuclear foi feito<br />

dezoito meses depois da catástrofe de Fukushima,<br />

em uma quinta-feira.<br />

Berlín: el arte de la refundación<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Sede de festivales fundamentales, tierra de infl uyentes<br />

galerías y de museos modelo, la unifi cada ciudad<br />

se afi anzó como referente cultural y refugio de creativos,<br />

y cazadores de tendencias<br />

BERLIN.- Tras la reunifi cación alemana, esta ciudad<br />

logró ubicarse entre las capitales del arte más importantes<br />

del mundo, con 430 galerías de exposición,<br />

infl uyentes centros de estudio y la reapertura del Hamburger<br />

Bahnhof (el Museo del Presente, en una antigua<br />

estación de tren) como eje del arte moderno. Berlín es,<br />

además, anfi triona de festivales internacionales, como<br />

el Berlinale y la Bienal de Arte Contemporáneo, mientras<br />

que en sus calles el street art no cede espacios<br />

e inunda de color las paredes para dejar en el olvido<br />

sus años más grises. La gran oferta cultural ha resultado,<br />

entre otras cosas, un fuerte atractivo para jóvenes<br />

que llegan de todo el mundo, particularmente a ciertos<br />

distritos o barrios con carácter y aires nuevos y bohemios.<br />

http://www.lanacion.com.ar/1508841-berlin-el-arte-de-la-refundacion<br />

QUESTÃO 92<br />

O texto acima nos apresenta a cidade de Berlim como<br />

uma cidade de grande movimento cultural. Na seguinte<br />

parte do texto podemos reconhecer uma referência ao<br />

passado sombrio da cidade:<br />

a) Quando o autor nos informa que após a reunifi cação<br />

alemã a cidade se tornou uma das capitais de<br />

arte mais importante do mundo.<br />

b) Quando é citado que a unifi cada cidade se consolidou<br />

como referência cultural.<br />

c) Quando se fala da grande oferta cultural que hoje é<br />

um forte atrativo para jovens que chegam de toda<br />

parte do mundo.<br />

d) Quando cita a “street art” que inunda de cor as paredes<br />

da cidade deixando no esquecimento os anos<br />

mais cinzas.<br />

e) Que a cidade é hoje anfi triã de grandes festivais de<br />

arte.<br />

Investigadores españoles aseguran que la música<br />

actual es más repetitiva y monótona. Y que hay menos<br />

diversidad en los timbres.<br />

No se trata de una postura nostálgica ni de un rescate<br />

emocional por lo que nos conmovió en el pasado.<br />

Ahora lo confi rma la ciencia: las canciones modernas<br />

son cada vez más parecidas, repetitivas y monótonas .<br />

Un grupo de investigadores sometió a un complejo análisis<br />

a 464.111 canciones editadas entre 1955 y 2010, de<br />

los géneros más escuchados (rock, pop, hip hop, metal<br />

y electrónica). La conclusión es que las canciones más<br />

recientes tienden a parecerse más entre ellas que las<br />

más antiguas. El estudio fue realizado por el Consejo<br />

Superior de Investigaciones Científi cas (CSIC) de España<br />

y se publicó en la revista Scientifi c Reports.<br />

Según este trabajo, las transiciones entre los grupos<br />

de notas viene disminuyendo de forma continua en<br />

los últimos 55 años. “Estos parámetros musicales son<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

5


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

como las palabras de un texto, y hemos observado que<br />

cada vez hay menos palabras diferentes”, dijo a Clarín<br />

Joan Serrà, investigador del CSIC y uno de los responsables<br />

del estudio.<br />

QUESTÃO 93<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

http://www.clarin.com/sociedad/0_775722486.html<br />

Acesso 17.09.2012 (adaptado)<br />

Sabendo que o título do texto antecipa o tema que será<br />

tratado, podemos considerá-lo como:<br />

a) A monotonia da música moderna.<br />

b) 55 anos de falta de criatividade musical.<br />

c) Pesquisas científi cas demonstram os gêneros musicais<br />

mais escutados.<br />

d) Nostalgia: nossa realidade musical.<br />

e) Pesquisas científi cas mostram que as canções de<br />

hoje são cada vez mais parecidas.<br />

Los plátanos y la salud<br />

Los plátanos son uno de los complementos más<br />

completos para aquellas personas que desarrollan una<br />

gran actividad física. Los deportistas los aprecian mucho<br />

ya que su aporte de calcio y magnesio les ayudan a<br />

evitar las temidas rampas (calambres) y las agujetas.<br />

Su perfecta combinación de energía, minerales y<br />

vitaminas los convierten en el alimento ideal, incluso si<br />

estamos siguiendo alguna dieta.<br />

Cuando los plátanos están en su punto de maduración<br />

son un alimento que se digiere muy fácilmente y<br />

son muy ricos en fi bra.<br />

QUESTÃO 94<br />

http://www.enbuenasmanos.com/articulos/muestra.asp?art=2409<br />

Ao lermos o texto acima podemos constatar que a banana<br />

é uma fruta importante na dieta dos esportistas.<br />

De acordo com a nossa leitura podemos afi rmar:<br />

a) Por ser um alimento que evita cãimbras e dores<br />

musculares a banana é o alimento principal na dieta<br />

de quem pratica exercícios físicos.<br />

6<br />

ANOTAÇÕES<br />

b) A perfeita combinação de energia e vitamina torna a<br />

banana um alimento ideal para pessoas que fazem<br />

dietas.<br />

c) A banana é uma fruta rica em fi bra.<br />

d) Todas as pessoas que fazem dieta come muita banana.<br />

e) A banana é um alimento rico em minerais, o que a<br />

faz parte obrigatória da dieta dos esportistas.<br />

¿Qué es Facebook?<br />

Facebook es un sitio web formado por muchas redes<br />

sociales relacionadas con una escuela, universidad,<br />

trabajo, región, etc.<br />

La gente utiliza Facebook para mantenerse al día<br />

con sus amigos o compañeros compartiendo fotos, enlaces,<br />

vídeos, etc.<br />

Cualquier persona puede hacerse miembro de Facebook,<br />

lo único que necesitas es una dirección de correo<br />

electrónico.<br />

En cuanto a privacidad, tienes control sobre cómo<br />

quieres compartir tu información y sobre quién puede<br />

verla. La gente sólo puede ver los perfi les de amigos<br />

confi rmados.<br />

QUESTÃO 95<br />

http://www.masadelante.com/faqs/facebook<br />

Após lermos o texto acima podemos afi rmar:<br />

a) Facebook é uma rede social utilizada apenas para<br />

contatos informais entre as pessoas.<br />

b) É necessário ter um e-mail para tornar-se membro<br />

do Facebook.<br />

c) Qualquer pessoa tem acesso às informações dos<br />

membros do Facebook.<br />

d) Todos os membros do Facebook se mantêm atualizados<br />

diariamente através de fotos postadas por<br />

seus amigos.<br />

e) Facebook é um site da internet utilizado exclusivamente<br />

para contatos entre amigos.


Leia o texto abaixo para responder às questões 96 e 97.<br />

O caderno “Equilíbrio” trouxe na última terça uma<br />

reportagem sobre a depilação total dos pelos pubianos,<br />

que vem ganhando adeptos no mundo. O interessante<br />

aqui é que a moda, ou melhor, a cultura está dando<br />

continuidade a um processo iniciado pela própria natureza<br />

mais de 200 mil anos atrás.<br />

Um mistério sempre intrigou os biólogos: por que o<br />

homem, ao contrário da grande maioria dos mamíferos,<br />

perdeu quase todos os seus pelos?<br />

Várias respostas erradas foram esboçadas, como<br />

evitar a desidratação (na verdade, a cobertura capilar<br />

a previne) e maior facilidade para nadar (exceto por<br />

Esther Williams, nunca fomos uma espécie aquática).<br />

Nos últimos anos, no embalo das interpretações<br />

ecologicamente holísticas, vem ganhando aceitação a<br />

tese de que a devastação tríquica foi uma forma de nos<br />

livrarmos de piolhos, carrapatos e pulgas e das inúmeras<br />

doenças por eles transmitidas.<br />

Se a hipótese é correta, por que outros primatas conservaram<br />

sua pelugem? O biólogo Rob Dunn sugere<br />

algumas possibilidades. Para começar, os grupamentos<br />

humanos eram mais densos e ainda desenvolveram<br />

a mania de dormir em cavernas, o que magnifi cava<br />

bastante o estrago provocado pelos ectoparasitas.<br />

Paralelamente, cerca de 200 mil anos atrás, aprendemos<br />

a tomar emprestado (não resisto ao eufemismo)<br />

o pelo de outras espécies, o que resolvia ao menos o<br />

problema do frio.<br />

Em termos de implementação, a redução capilar<br />

se deu por meio de seleção sexual. Os indivíduos que<br />

achavam mais atraentes pares do sexo oposto com<br />

poucos pelos se deram bem (pegaram menos doenças<br />

como praga, tifo e encefalites) e transmitiram essa “tara”<br />

a seus descendentes. Pelado passou a ser “sexy”.<br />

SCHWARTSMAN, Hélio. Pelos, piolhos e evolução.<br />

In: Folha de S. Paulo, 29/01/12 - adaptado.<br />

*tríquico: relativo a pelo, cabelo.<br />

QUESTÃO 96<br />

Eufemismo é o emprego de palavra ou expressão mais<br />

suave no lugar de outra considerada desagradável ou<br />

chocante. Em “Paralelamente, cerca de 200 mil anos<br />

atrás, aprendemos a tomar emprestado (não resisto ao<br />

eufemismo) o pelo de outras espécies, o que resolvia<br />

ao menos o problema do frio”, qual foi o eufemismo utilizado<br />

pelo autor?<br />

a) O uso de “cerca de 200 mil anos atrás” no lugar de<br />

“em um passado remoto”.<br />

b) O uso de “aprendemos” no lugar de “forçamos”.<br />

c) O uso de “tomar emprestado” no lugar de “tomar à<br />

força”.<br />

d) O uso de “de outras espécies” no lugar de “animais<br />

ferozes”.<br />

e) O uso de “ao menos o problema do frio” no lugar de<br />

“as difi culdades decorrentes de um frio insuportável”.<br />

QUESTÃO 97<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Leia, abaixo, algumas frases presentes no texto de Hélio<br />

Schwartsman.<br />

I. “a depilação total dos pelos pubianos”<br />

II. “no embalo das interpretações ecologicamente holísticas”<br />

III. “a devastação tríquica foi uma forma de nos livrarmos<br />

de piolhos, carrapatos”<br />

IV. “Os indivíduos que achavam mais atraentes pares<br />

do sexo oposto com poucos pelos se deram bem”<br />

V. “Pelado passou a ser ‘sexy’.”<br />

O emprego de linguagem informal está presente em<br />

a) I, II e III apenas.<br />

b) III e V apenas.<br />

c) II e IV apenas.<br />

d) III apenas.<br />

e) IV apenas.<br />

Leia a piada seguinte para responder aos testes 98 a<br />

100.<br />

Juquinha fez uma redação em que escreveu a palavra<br />

‘’cabeu’’. A professora achou ruim e lhe deu um<br />

castigo:<br />

– Juquinha, hoje você fi cará sem recreio para escrever<br />

50 vezes em uma folha a palavra ‘‘coube’’. Assim<br />

você aprenderá o correto.<br />

Quando terminou o exercício, Juquinha viu que havia<br />

usado duas folhas. Como a professora havia mandado<br />

escrever em uma folha, ele levou uma bronca:<br />

– Juquinha, eu mandei você escrever em uma folha<br />

e você me aparece com duas?<br />

– Ah, professora, é que não ‘’cabeu’’ em uma folha<br />

só!<br />

QUESTÃO 98<br />

http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/falta-espaco.jhtm<br />

Analise as afi rmações seguintes.<br />

I. Demonstra-se no texto que o mero exercício de repetição<br />

de um termo correto pode não alterar o uso<br />

que o falante faz da língua.<br />

II. A situação retratada na tirinha ilustra oposições<br />

existentes entre a norma culta e as variações nãopadrão<br />

da língua portuguesa, como a linguagem coloquial<br />

ou a vulgar.<br />

III. O uso da palavra “cabeu” pelo aluno indica o total<br />

desconhecimento dele sobre as regras da língua<br />

portuguesa, como também ocorre com as crianças<br />

que dizem “fazi”.<br />

Está correto o que se afi rma em<br />

a) I apenas.<br />

b) II apenas.<br />

c) III apenas.<br />

d) I e II apenas.<br />

e) I, II e III.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

7


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 99<br />

Em “A professora achou ruim e lhe deu um castigo”, a<br />

conjunção “e” expressa, além do valor de adição,<br />

a) causa.<br />

b) fi nalidade.<br />

c) consequência.<br />

d) oposição.<br />

e) alternância.<br />

QUESTÃO 100<br />

As orações “para escrever 50 vezes em uma folha a<br />

palavra ‘coube’’’ e “Como a professora havia mandado<br />

escrever em uma folha”<br />

a) expressam a mesma circunstância.<br />

b) são subordinadas, mas exercem funções sintáticas<br />

distintas.<br />

c) são subordinadas reduzidas.<br />

d) não exercem função sintática.<br />

e) expressam diferentes circunstâncias, mas exercem<br />

a mesma função sintática.<br />

QUESTÃO 101<br />

Beltrano<br />

Vote<br />

Beltrano<br />

Dos recursos linguísticos presentes nos quadrinhos, o<br />

que contribui de modo mais decisivo para o efeito de<br />

humor é a<br />

a) pergunta que está subentendida no primeiro quadrinho.<br />

b) primeira fala do primeiro quadrinho.<br />

c) falta de sentido do diálogo entre candidato e cabo<br />

eleitoral.<br />

d) utilização de “Fulano”, “Beltrano” e “Sicrano” como<br />

nomes próprios.<br />

e) ambiguidade que ocorre no uso da expressão “pelas<br />

costas”.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

8<br />

Sicrano<br />

Vote<br />

Sicrano<br />

Texto para as questões de 102 a 103<br />

Há muitas, quase infi nitas maneiras de ouvir música.<br />

Entretanto, as três mais frequentes distinguem-se<br />

pela tendência que em cada uma delas se torna dominante:<br />

ouvir com o corpo, ouvir emotivamente, ouvir<br />

intelectualmente.<br />

Ouvir com o corpo é empregar no ato da escuta não<br />

apenas os ouvidos, mas a pele toda, que também vibra<br />

ao contato com o dado sonoro: é sentir em estado bruto.<br />

É bastante frequente, nesse estágio da escuta, que<br />

haja um impulso em direção ao ato de dançar.<br />

Ouvir emotivamente, no fundo, não deixa de ser ouvir<br />

mais a si mesmo que propriamente a música. É usar<br />

da música a fi m de que ela desperte ou reforce algo já<br />

latente em nós mesmos. Sai-se da sensação bruta e<br />

entra-se no campo dos sentimentos.<br />

Ouvir intelectualmente é dar-se conta de que a música<br />

tem, como base, estrutura e forma. Referir-se à<br />

música a partir dessa perspectiva seria atentar para<br />

a materialidade de seu discurso: o que ele comporta,<br />

como seus elementos se estruturam, qual a forma alcançada<br />

nesse processo.<br />

QUESTÃO 102<br />

Adaptado de MORAES, J. Jota de. O que é música.<br />

Nesse texto, o primeiro parágrafo e o conjunto dos<br />

demais articulam-se de modo a constituir, respectivamente,<br />

a) uma proposição e seu esclarecimento.<br />

b) um tema e suas variações.<br />

c) uma premissa e suas contradições.<br />

d) uma declaração e sua atenuação.<br />

e) um paradoxo e sua superação.<br />

QUESTÃO 103<br />

Considere as seguintes afi rmações:<br />

I. Ouvir música com o corpo é senti-la em estado bruto.<br />

II. Ao ouvir-se música emotivamente, sai-se do estado<br />

bruto.<br />

Essas afi rmações articulam-se de maneira clara e coerente<br />

no período:<br />

a) Com o corpo, ouve-se música sentindo-a em estado<br />

bruto, ocorrendo o mesmo se ouvi-la emotivamente.<br />

b) Sai do estado bruto quem ouve música com o corpo,<br />

no caso de quem a sente de modo emotivo.<br />

c) Para sentir a música emotivamente, quem sai do<br />

estado bruto é quem a ouve com o corpo.<br />

d) Sai para o estado emotivo de ouvir música aquele<br />

que a ouvia no estado bruto do corpo.<br />

e) Quem ouve música de modo emotivo deixa de senti-la<br />

no estado bruto, próprio de quem a ouve com o<br />

corpo.


Texto para as questões 104 e 105<br />

Belo Horizonte, 28 de julho de 1942.<br />

Meu caro Mário,<br />

Estou te escrevendo rapidamente, se bem que haja<br />

muitíssima coisa que eu quero te falar (a respeito da<br />

Conferência, que acabei de ler agora). Vem-me uma<br />

vontade imensa de desabafar com você tudo o que ela<br />

me fez sentir. Mas é longo, não tenho o direito de tomar<br />

seu tempo e te chatear.<br />

Fernando Sabino.<br />

QUESTÃO 104<br />

Neste trecho de uma carta de Fernando Sabino a Mário<br />

de Andrade, o emprego de linguagem informal é bem<br />

evidente em<br />

a) “se bem que haja”.<br />

b) “que acabei de ler agora”.<br />

c) “Vem-me uma vontade”.<br />

d) “tudo o que ela me fez sentir”.<br />

e) “tomar seu tempo e te chatear”.<br />

QUESTÃO 105<br />

No texto, o conectivo “se bem que” estabelece relação<br />

de<br />

a) conformidade.<br />

b) condição.<br />

c) concessão.<br />

d) alternância.<br />

e) consequência.<br />

Texto para as questões 106 e 107.<br />

A educação precisa, sim, de mais dinheiro<br />

Não faltam ideias ruins para gastar dinheiro público.<br />

Para fi car no terreno das propostas legais, a mais recente<br />

quer autorizar Judiciário e Legislativo a aprovar<br />

despesas sem o necessário aval do Executivo, aquele<br />

que, dos Três Poderes, tem a incumbência de equilibrar<br />

as receitas e despesas do Estado. Aprovadas pela<br />

Comissão de Finanças e Tributação na semana passada,<br />

duas emendas com essa proposta elevariam os<br />

gastos públicos em R$8,1 bilhões por ano – em troca<br />

de nenhum benefício tangível para o cidadão.<br />

Mas há – acredite – áreas em que o gasto público<br />

precisa crescer. A principal é a educação. O Brasil gasta<br />

em média apenas 5% de seu Produto Interno Bruto<br />

(PIB) no setor, o mesmo padrão de países desenvolvidos,<br />

que não têm um atraso histórico a superar. Em<br />

média, aquilo que um pai de família de classe média<br />

gasta, por mês, com a escola de seu fi lho equivale a<br />

tudo o que o Estado reserva a cada aluno – por ano.<br />

(Revista Época, 02 de julho de 2012)<br />

QUESTÃO 106<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

A respeito do texto lido, é possível afi rmar que<br />

a) não há mais sobras de dinheiro público para investimento<br />

nem em boas ideias nem em ruins.<br />

b) o Executivo não quer mais liberar verba para a educação<br />

embora reconheça que os alunos demandam<br />

mais investimento.<br />

c) o dinheiro gasto pelo governo com alunos de escolas<br />

públicas e privadas ainda não é sufi ciente, carecendo<br />

aumentar.<br />

d) o gasto público ainda é insufi ciente em algumas<br />

áreas e precisa crescer para que o serviço oferecido<br />

seja mais efi caz.<br />

e) o Brasil gasta com a educação o mesmo que gasta<br />

um país subdesenvolvido.<br />

QUESTÃO 107<br />

Considerando tipo e gênero do texto lido abaixo, é possível<br />

afi rmar que<br />

a) há presença de posicionamento do autor acerca do<br />

assunto, fi cando sua tese clara em algumas escolhas<br />

lexicais feitas por ele.<br />

b) a função da linguagem predominante no texto é a<br />

emotiva, já que o texto é de opinião, apresentando<br />

tese e argumentos.<br />

c) o principal objetivo comunicativo do autor é o de regular<br />

a conduta de seu leitor, fazendo com que esse<br />

reclame dos seus direitos.<br />

d) há injunção na linguagem, portanto o texto pode ser<br />

considerado informativo ou instrutivo.<br />

e) a função referencial presente se justifi ca pelo objetivo<br />

comunicativo textual e pela subjetividade do posicionamento<br />

do autor.<br />

QUESTÃO 108<br />

Leia para responder à questão.<br />

“Pratos para quem tem estômago” revelou o movimento<br />

culinário que elevou os miúdos ao status de<br />

iguaria.<br />

(Revista Época, 02 de julho de 2012)<br />

Sobre o texto é correto afi rmar que<br />

a) é incorreto, pois a expressão entre aspas não poderia<br />

desencadear a ação explicitada após ela.<br />

b) está marcado por coloquialidade, já que um texto<br />

formal não poderia ter desvios da norma culta.<br />

c) trouxe um neologismo de origem estrangeira.<br />

d) o termo “miúdos” faz referência no texto a uma fi gura<br />

de linguagem denominada metonímia.<br />

e) há mais de uma leitura possível para a expressão<br />

entre aspas.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

9


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

A Linguagem Corporal é uma forma de comunicação<br />

não verbal. Abrange principalmente gestos, postura,<br />

expressões faciais, movimento dos olhos e proximidade<br />

entre locutor e interlocutor (Proxêmica).<br />

Contribuem para o estudo da Linguagem Corporal a<br />

Cinesiologia, ciência que analisa o movimento do corpo<br />

humano, a Paralinguagem, a PNL – Programação<br />

Neuro-Linguística, a Neurociência, a Psicologia, a Proxêmica<br />

e a Oratória.<br />

Os primeiros estudos científi cos sobre linguagem<br />

corporal foram feitos por Charles Darwin e publicados<br />

no livro “A expressão das emoções em homens e animais”.<br />

Darwin defendia que os mamíferos demonstravam<br />

suas emoções através de expressões faciais.<br />

QUESTÃO 109<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_corporal)<br />

Sobre o verbete de linguagem corporal, marque a alternativa<br />

que traz uma informação passível de ser inferida:<br />

a) só podemos denominar linguagem aquilo que tem<br />

sua base na verbalização.<br />

b) os primeiros estudos de Charles Darwin foram sobre<br />

a linguagem do corpo.<br />

c) só os animais racionais têm a capacidade de se comunicar<br />

com seus pares.<br />

d) as expressões faciais podem ser consideradas instrumentos<br />

de comunicação.<br />

e) os animais se expressam unicamente através de<br />

expressões faciais que revelam suas emoções.<br />

Texto para as questões 110 e 111.<br />

Exclusão Digital<br />

Dado um ambiente social em que não existam disparidades<br />

socioeconômicas, o uso de tecnologias de<br />

informação e comunicação parece ser promissor e<br />

possuir um potencial fantástico. Mas sabe-se que na<br />

realidade de países como o Brasil a exclusão digital<br />

deve ser considerada ao se pensar no uso de novas<br />

tecnologias para que estas não venham a perpetuar a<br />

exclusão e criar um abismo ainda maior entre os que<br />

têm e os que não têm acesso às inovações tecnológicas.<br />

No Brasil a inclusão digital ainda não é realidade.<br />

Alguns termos defi nem a presente situação de exclusão<br />

digital, as expressões infoexclusão e apartheid<br />

digital, por exemplo, são defi nidas por alguns pensadores<br />

como a exclusão de oportunidades de acesso às<br />

novas tecnologias da comunicação e informação. Outros<br />

tomaram a ideia de infoexclusão com um signifi cado<br />

bem mais amplo e a defi nem como todo e qualquer<br />

tipo de exclusão informacional a que uma pessoa ou<br />

grupo social possa estar submetido.<br />

A problemática da exclusão digital apresenta-se<br />

como um dos grandes desafi os deste início de século,<br />

com importantes consequências nos diversos aspectos<br />

da vida humana na contemporaneidade. As desigualdades<br />

há muito sentidas entre pobres e ricos entram<br />

10<br />

na era digital e tendem a se expandir com a mesma<br />

aceleração das novas tecnologias.<br />

Pierre Lévy, fi lósofo francês, pensador da área de<br />

tecnologia e sociedade, afi rmou que: “toda nova tecnologia<br />

cria seus excluídos”. Com essa afi rmação não<br />

está atacando a tecnologia, mas quer lembrar que, por<br />

exemplo, antes dos telefones não existiam pessoas<br />

sem telefone, do mesmo modo que de se inventar a<br />

escrita não existiam analfabetos.<br />

QUESTÃO 110<br />

(Por Gabriela E. Possolli Vesce<br />

http://www.infoescola.com/sociologia/exclusao-digital/)<br />

Pode-se afi rmar a partir do texto que<br />

a) a infoexclusão pode ser resolvida com facilidade no<br />

Brasil, país em que a inclusão caminha no mesmo<br />

passo do desenvolvimento tecnológico.<br />

b) o telefone e a escrita foram importantes instrumentos<br />

na busca pelo desenvolvimento tecnológico e<br />

pela diminuição das desigualdades sociais.<br />

c) é possível estabelecer uma relação entre exclusão<br />

digital e desigualdade social na era digital em que<br />

vivemos.<br />

d) os pobres são excluídos digitalmente e não podem<br />

acompanhar o desenvolvimento tecnológico do país.<br />

e) o desenvolvimento tecnológico deve ser mais lento<br />

para que não contribua para o aumento na exclusão<br />

digital e nas disparidades sociais.<br />

QUESTÃO 111<br />

Dado um ambiente social em que não existam disparidades<br />

socioeconômicas, o uso de tecnologias de informação<br />

e comunicação parece ser promissor e possuir<br />

um potencial fantástico. Mas sabe-se que na realidade<br />

de países como o Brasil a exclusão digital deve ser<br />

considerada ao se pensar no uso de novas tecnologias<br />

para que estas não venham a perpetuar a exclusão e<br />

criar um abismo ainda maior entre os que têm e os que<br />

não têm acesso às inovações tecnológicas. No Brasil a<br />

inclusão digital ainda não é realidade.<br />

Os elementos coesivos servem para ligar informações<br />

do texto, contribuindo para sua conexão e coerência das<br />

informações que são apresentadas. Sobre os articuladores<br />

usados no texto marque a alternativa correta:<br />

a) o termo “que” faz referência a um elemento do período<br />

que lhe sucede, a fi m de evitar a repetição desse.<br />

b) o conector “Mas” estabelece relação de sentido de<br />

adição, acrescentando uma informação relevante<br />

ao que já foi dito.<br />

c) o uso de “ao” não é adequado, pois, inserindo relação<br />

de tempo, deveria ser substituído por “quando”.<br />

d) o conector “para” não une orações, por ser uma preposição,<br />

liga termos sem que haja uma relação de<br />

sentido vinculada ao seu uso.<br />

e) o termo “ainda”, embora não seja conector de união<br />

de orações no caso, relaciona-se à ideia de tempo.


QUESTÃO 112<br />

As imagens podem dizer muito acerca de um tema.<br />

Não é à toa que funcionam como um elemento de composição<br />

como o texto verbal. Podem comunicar e, muitas<br />

vezes, o fazem com mais efi cácia do que as palavras,<br />

sendo que, inclusive, muitos até dizem que “uma<br />

imagem vale mais que mil palavras”.<br />

Imagine um catálogo turístico que quisesse homenagear<br />

a cultura popular, a fi m de alertar às pessoas que<br />

é importante preservar as tradições regionais. Qual das<br />

fi guras abaixo estaria mais bem vinculada ao tema do<br />

catálogo:<br />

a)<br />

b)<br />

c)<br />

(www.sacodebrasil.com.br)<br />

http://www.google.com.br/<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/Praia<br />

obagastronomia.com.br imagem dança<br />

d)<br />

e)<br />

papodebar.com/dia-mundial-da-cachaca/<br />

http://www.gaby-justdance.blogspot.com<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 11


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Leia o texto abaixo para responder às questões 113 e 114.<br />

Um motoboy foi preso na manhã deste domingo<br />

após atropelar sete pessoas que participavam da 20ª<br />

Maratona Pão de Açúcar de Revezamento na região do<br />

Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. Ele estava<br />

dirigindo um Fiat Palio preto no momento do acidente.<br />

Segundo o delegado assistente Emílio Pernambuco,<br />

Ricardo Gonçalves dos Santos, 32 anos, invadiu a área<br />

destinada à maratona. “A velocidade que ele estava não<br />

era compatível com o local, que estava sinalizado pela<br />

CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela Polícia<br />

Militar e que tinha mais de 20 mil pessoas”.<br />

Gonçalves, em depoimento, disse que foi fechado<br />

por um carro. “Ele (Gonçalves) alegou que foi fechado<br />

e perdeu o controle do veículo, mas, para mim, não procede.<br />

Havia sinalização da corrida a 1,5 km do local do<br />

acidente”, afi rmou Pernambuco.<br />

O delegado assistente do 27º Distrito Policial, onde o<br />

caso foi registrado, prendeu o motoboy em fl agrante por<br />

dolo eventual. “O motorista assume o risco a não seguir<br />

as regras. Ele fi cará preso e será encaminhado para algum<br />

CDP (Centro de Detenção Provisória) sem a possibilidade<br />

de pagar fi ança”. A pena máxima é de oito anos.<br />

Gonçalves realizou o teste do bafômetro e não foi<br />

acusado de ingerir bebida alcoólica. Ele também foi submetido<br />

à exame de sangue no Instituto Médico Legal<br />

(IML). O motoboy ia encontrar amigos para jogar futebol<br />

quando ocorreu o acidente. Ele não tem antecedentes<br />

criminais.<br />

Susto<br />

O bancário André Braga, 24 anos, estava na maratona<br />

e foi o primeiro a ser atingido pelo veículo. “Eu<br />

estava correndo quando o carro veio na direção da grade<br />

de proteção e acabou atingindo meu braço. Foi um<br />

susto mesmo, mas tive sorte, foi ferimento leve”.<br />

“Mesmo assim, consegui concluir a prova e depois<br />

procurei a polícia. Se provar que ele estava embriagado,<br />

vou abrir um processo contra ele”, disse o bancário.<br />

Braga foi até o Hospital Alvorada, fez um raio-x e foi<br />

detectada apenas uma pequena lesão.<br />

Devido à maratona, o trânsito na região era caótico<br />

até as 13h30 de hoje. De acordo com a CET, havia 3,9<br />

km de lentidão na avenida 23 de Maio, sentido aeroporto,<br />

do viaduto João Jorge Saad até o viaduto Pedroso,<br />

e 1,5 km na avenida Professor Ascendino Reis,<br />

pista local da 23 de Maio, sentido centro, da rua Estado<br />

de Israel à avenida Indinanópolis.<br />

(www.noticias.terra.com.br. Acessado em 16 de setembro de 2012.)<br />

QUESTÃO 113<br />

O texto acima é uma notícia, um texto jornalístico. É<br />

possível afi rmar que o gênero em questão:<br />

a) é de natureza argumentativa.<br />

b) é um texto que se aproxima, pelo objetivo comunicativo,<br />

do artigo de opinião.<br />

c) é marcado por atemporalidade.<br />

d) aborda fatos recentes.<br />

e) expõe uma visão pessoal.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

12<br />

QUESTÃO 114<br />

Um motoboy foi preso na manhã deste domingo após<br />

atropelar sete pessoas que participavam da 20ª Maratona<br />

Pão de Açúcar de Revezamento na região do Parque<br />

do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. Ele estava<br />

dirigindo um Fiat Palio preto no momento do acidente.<br />

Considerando o primeiro parágrafo, é possível afi rmar<br />

que:<br />

a) no primeiro período percebe-se a presença do desencadeador<br />

da primeira ação explicitada.<br />

b) o agente da segunda ação expressa no primeiro período<br />

é o paciente da primeira.<br />

c) a expressão “na manhã deste domingo” é irrelevante<br />

para a informação que se pretende apresentar.<br />

d) a ausência de um conectivo para ligar o segundo<br />

período ao primeiro é considerada um desvio da<br />

norma culta.<br />

e) a palavra “que” introduz uma explicação a respeito<br />

do termo que a antecede.<br />

QUESTÃO 115<br />

A língua portuguesa é caracterizada por apresentar<br />

muitas variantes. Considerando as variações do idioma,<br />

marque a alternativa que apresenta um texto em<br />

que a linguagem está ligada a uma questão regional:<br />

a) Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles<br />

e eram todas mimosas e muito prendadas.<br />

Não faziam anos: completavam primaveras, em geral<br />

dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes<br />

pé-de-alferes, arrastando a asa, mas fi cavam<br />

longos meses debaixo do balaio.<br />

b) A palavra “Você” antes era vosmecê e agora diante<br />

da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas<br />

VC.<br />

c) Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo<br />

da noite, melhorei e resolvi bater um fi o para<br />

o Zeca.<br />

- E aí, cara? Vamos no cinema?<br />

- Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo...<br />

d) Eu quero entrar na rede<br />

Promover um debate<br />

Juntar via internet<br />

Um grupo de tietes de Connecticut<br />

e) Mas bah tchê tu é uma guria tri legal.


QUESTÃO 116<br />

Sonhando<br />

Na praia deserta que a luz branqueia,<br />

Que mimo! que rosa! que fi lha de Deus!<br />

Tão pálida – ao vê-la meu ser devaneia,<br />

Sufoco nos lábios os hálitos meus!<br />

Não corras na areia,<br />

Não corras assim!<br />

Donzela, onde vais?<br />

Tem pena de mim!<br />

[...]<br />

Aqui no meu peito vem antes sonhar<br />

Nos longos suspiros do meu coração:<br />

Eu quero em meus lábios teu seio aquentar<br />

Teu colo, essas faces, e a gélida mão...<br />

Não durmas no mar!<br />

Não durmas assim.<br />

Estátua sem vida,<br />

Tem pena de mim!<br />

[...]<br />

E a imagem da virgem nas águas do mar<br />

Brilhava tão branca no límpido véu!<br />

Nem mais transparente luzia o luar!<br />

No ambiente sem nuvens da noite do céu!<br />

Nas águas do mar<br />

Não durmas assim!<br />

Não morras donzela,<br />

Espera por mim!<br />

AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. In: Obra completa.<br />

Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000. p. 123-124.<br />

Ismália<br />

Quando Ismália enlouqueceu,<br />

Pôs-se na torre a sonhar...<br />

Viu uma lua no céu,<br />

Viu outra luz no mar.<br />

No sonho em que se perdeu,<br />

Banhou-se toda em luar...<br />

Queria subir ao céu,<br />

Queria descer ao mar...<br />

E, no desvario seu,<br />

Na torre pôs-se a cantar...<br />

Estava perto do céu,<br />

Estava longe do mar...<br />

E como um anjo pendeu<br />

As asas para voar...<br />

Queria a lua do céu,<br />

Queria a lua do mar...<br />

As asas que Deus lhe deu<br />

Rufl aram de par em par...<br />

Sua alma subiu ao céu.<br />

Seu corpo desceu ao mar...<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

GUIMARAENS, Alphonsus de. Poesia completa.<br />

Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2001. p. 313-314.<br />

Apesar de terem um aspecto comum, o foco na fi gura<br />

feminina, os poemas em destaque se diferem pelo fato<br />

de que<br />

a) o primeiro apresenta como cenário o ambiente marítimo,<br />

ao passo que o segundo descreve o espaço<br />

celestial.<br />

b) no primeiro, a mulher representa o ímpeto amoroso<br />

do sujeito poético, já no segundo, ela indica o desejo<br />

de transcendência do ser humano.<br />

c) no primeiro, a mulher amada é uma fi gura concreta,<br />

enquanto no segundo ela consiste em um produto<br />

da abstração do sujeito poético.<br />

d) o primeiro não apresenta preocupação com os aspectos<br />

formais, ao passo que o segundo sim, tendo<br />

em vista que é organizado em quartetos.<br />

e) em ambos, o sujeito poético mantém uma relação<br />

de interlocução com a mulher amada.<br />

QUESTÃO 117<br />

[...] a verdade nua manda dizer que entre as raças<br />

de variado matiz, formadoras da nacionalidade e<br />

metidas entre o estrangeiro recente e o aborígene de<br />

tabuinha no beiço, uma existe a vegetar de cócoras,<br />

incapaz de evolução, impenetrável ao progresso. Feia<br />

e sorna, nada a põe de pé. [...]<br />

Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso<br />

epítome de carne onde se resumem todas as características<br />

da espécie. [...]<br />

De pé ou sentado as ideias se lhe entramam, a língua<br />

emperra e não há de dizer coisa com coisa.<br />

De noite, na choça de palha, acocora-se em frente<br />

ao fogo para “aquentá-lo”, imitado da mulher e da<br />

prole.<br />

Para comer, negociar uma barganha, ingerir um<br />

café, tostar um cabo de foice, fazê-lo noutra posição<br />

será desastre infalível. Há de ser de cócoras. [...]<br />

Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio<br />

na realidade!<br />

LOBATO, Monteiro. Urupês. São Paulo: Brasiliense, 2004. p.166-170.<br />

A partir da leitura do fragmento de texto em destaque,<br />

depreende-se que<br />

a) o narrador reveste seu discurso por expressões<br />

cientifi cistas, mas, ao mesmo tempo, as incorpora a<br />

um discurso voltado à construção ideal da identidade<br />

brasileira.<br />

b) há uma desmistifi cação da ideia romântica de que<br />

a mestiçagem do índio com o branco, aqui representada<br />

pela fi gura do caboclo, gerava uma nação<br />

forte.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 13


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

c) a descrição dos hábitos do Jeca Tatu tem como objetivo<br />

evidenciar o discurso engajado do narrador,<br />

cujo objetivo é denunciar a situação de miséria no<br />

interior do Brasil no período da República Velha.<br />

d) o narrador revela a dura realidade a qual são submetidos<br />

os quase heroicos trabalhadores das lavouras<br />

de café no interior de São Paulo.<br />

e) a expressão “Pobre Jeca Tatu” sintetiza o tom de<br />

compaixão do narrador para com o personagem<br />

que marca todo o fragmento.<br />

QUESTÃO 118<br />

[...] Outrora uma novela romântica, em lugar de estudar<br />

o homem, inventava-o. Hoje o romance estuda-o<br />

na sua realidade social. Outrora o drama, no romance,<br />

concebia-se o jogo das paixões a priori; hoje, analisa-a<br />

a posteriori, por processos tão exatos como os da própria<br />

fi siologia. Desde que se descobriu que a lei que<br />

rege os corpos brutos é a mesma que rege os seres<br />

vivos, que a constituição intrínseca duma pedra obedeceu<br />

às mesmas leis que a constituição do espírito de<br />

uma donzela, que há no mundo uma fenomenalidade<br />

única, que a lei que rege as paixões humanas, o romance,<br />

em lugar de imaginar, tinha simplesmente de<br />

observar. [...] A arte tornou-se o estudo dos fenômenos<br />

vivos e não a idealização das imaginações inatas. [...]<br />

Toda a diferença entre o idealismo e o naturalismo está<br />

nisto. O primeiro falsifi ca, o segundo verifi ca.<br />

QUEIRÓS, Eça. Cartas inéditas de Fradique Mendes.<br />

Fredb.sites.uol.com.br/amaro<br />

A partir da leitura do fragmento de texto em destaque,<br />

depreende-se que Eça de Queirós<br />

a) analisa os diferentes modos através dos quais os românticos<br />

e os realistas buscavam estudar a anatomia<br />

da psicologia humana.<br />

b) refl ete sobre as diferenças entre drama e o romance,<br />

gêneros que se propõem a representar o homem de<br />

maneiras distintas.<br />

c) analisa de que modo o pensamento científi co forneceu<br />

uma nova metodologia para a construção dos<br />

romances.<br />

d) constata que os romances devem estar voltados, em<br />

primeira instância, à representação dos jogos das<br />

paixões.<br />

e) evidencia que a contribuição dos romances realistas<br />

e naturalistas está em aliar imaginação com observação<br />

científi ca.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

14<br />

QUESTÃO 119<br />

(ENEM/ 2010)<br />

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB//USP.<br />

O modernismo brasileiro teve forte infl uência das vanguardas<br />

europeias. A partir da Semana de Arte Moderna,<br />

esses conceitos passaram a fazer parte da arte<br />

brasileira defi nitivamente. Tomando como referência o<br />

quadro O mamoeiro, identifi ca-se que, nas artes plásticas,<br />

a<br />

a) imagem passa a valer mais que as formas vanguardistas.<br />

b) forma estética ganha linhas retas e valoriza o cotidiano.<br />

c) natureza passa a ser admirada como um espaço<br />

utópico.<br />

d) imagem privilegia uma ação moderna e industrializada.<br />

e) forma apresenta contornos e detalhes humanos.<br />

QUESTÃO 120<br />

CAPÍTULO II / O EMPLASTO<br />

(...)<br />

Essa ideia era nada menos que a invenção de um<br />

medicamento sublime, um emplasto anti-hipocondríaco,<br />

destinado a aliviar a nossa melancólica humanidade.<br />

Na petição de privilégio que então redigi, chamei a<br />

atenção do governo para esse resultado, verdadeiramente<br />

cristão. Todavia, não neguei aos amigos as vantagens<br />

pecuniárias que deviam resultar da distribuição<br />

de um produto de tamanhos e tão profundos efeitos.<br />

(...) Assim, a minha ideia trazia duas faces, como as<br />

medalhas, uma virada para o público, outra para mim.<br />

De um lado, fi lantropia e lucro; de outro, sede de semeada.<br />

Digamos: - amor da glória.<br />

(...)<br />

Decida o leitor entre o militar e o cônego; eu volto<br />

ao emplasto.<br />

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas.


No fragmento em destaque, Brás Cubas expressa o<br />

seu desejo em criar um medicamento contra a melancolia.<br />

Essa atitude do personagem revela<br />

a) o pessimismo de Machado de Assis, na medida em<br />

que o personagem se revela hipocondríaco.<br />

b) o caráter realista da obra, que refuta o uso da imaginação,<br />

por parte dos personagens.<br />

c) a personalidade egoísta de Brás Cubas, que visa<br />

somente ao lucro.<br />

d) o refl exo do capitalismo fi nanceiro na mentalidade<br />

do personagem.<br />

e) o caráter tanto fi lantrópico como capitalista do personagem.<br />

QUESTÃO 121<br />

(UFRN/ 2011 – Adaptada) O texto abaixo foi extraído da<br />

crônica “A noite em Natal”, de Câmara Cascudo, publicada<br />

no jornal A imprensa, em 11 de maio de 1924.<br />

Despensa o commentario. Basta anunciar. Natal<br />

a noite. Estamos vendo uma cidade quieta como se<br />

aprendesse o movimento com as mumias pharaonicas.<br />

Sob a luz (quando ha) das lampadas amarellas arrastam,<br />

meia duzias de creaturas magras, uma ―pose<br />

melancólica de Byrons papa-gerimúns.<br />

Depois, um ―fi lm no Royal ou Rio Branco ou poker<br />

somnolento do Natal club.<br />

Estive uns tempos inquerindo de como alguns amigos<br />

meus passavam as primeiras horas da noite. As<br />

respostas fi cam todas catalogadas em trez classes.<br />

Indolencia. Ficam em casa e tentam ler. Sahem e não<br />

havendo (desde que morreu Parrudo) nada de novo<br />

entre nós, deixam-se fi car madorrando numa praça<br />

silenciosa. Instincto de elegância. Natal club. Ahi está<br />

como vive a noite um rapaz nesta terra de vates e de<br />

enchentes.<br />

CASCUDO, Luís da Câmara. A noite em Natal. In: Crônicas de origem:<br />

a cidade do Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal: EDUFRN,<br />

2005, p. 86.<br />

Ao se referir a ―Byrons papa-gerimúns, o cronista<br />

considera as personagens da vida cultural da cidade<br />

como<br />

a) poetas românticos provincianos.<br />

b) leitores constantes de poesia romântica.<br />

c) escritores ávidos por novos fi lmes.<br />

d) literatos amantes de jogos de cartas.<br />

e) poetas românticos nacionalistas.<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Leia, com atenção, o poema Andorinha, de Manuel<br />

Bandeira, publicado em Poesia completa e prosa (Rio<br />

de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, p. 217), para responder<br />

às questões 122 e 123.<br />

ANDORINHA<br />

Andorinha lá fora está dizendo:<br />

- “Passei o dia à toa, à toa!”<br />

Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!<br />

Passei a vida à toa, à toa...<br />

QUESTÃO 122<br />

(UFJF/2006) Entre o poeta e a andorinha há uma relação<br />

de:<br />

a) humor.<br />

b) amor.<br />

c) revolta.<br />

d) analogia.<br />

e) desejo.<br />

QUESTÃO 123<br />

(UFJF/2006) A linguagem do poema é:<br />

a) erudita.<br />

b) coloquial.<br />

c) rebuscada.<br />

d) livresca.<br />

e) chula.<br />

QUESTÃO 124<br />

Conhece da humana<br />

[lida<br />

a sorte:<br />

o único fi m da vida<br />

é a morte<br />

e não há, depois da<br />

[morte,<br />

mais nada.<br />

Eis o que torna esta<br />

[vida<br />

sagrada:<br />

ela é tudo e o resto,<br />

[nada.<br />

CÍCERO, Antonio. Porventura.<br />

A partir da leitura do texto em destaque depreende-se<br />

que<br />

a) conhecer a vida signifi ca valorizar a morte.<br />

b) a fi nalidade da vida consiste em buscar a morte.<br />

c) conhecer nosso destino nos estimula a valorizar a<br />

vida.<br />

d) a sacralidade da morte torna a vida ainda mais<br />

fascinante.<br />

e) a morte é só um estágio de passagem para outra<br />

vida.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 15


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 125<br />

(UFRN/2011 - adaptada) Leia o início da crônica “Proteção<br />

da alegria popular”, de Câmara Cascudo, e observe<br />

as fi guras que ilustram a peça O santo e a porca,<br />

de Ariano Suassuna:<br />

“Precisamos defender as nossas festas populares.<br />

Bumba-meu-boi, Congos e Cheganças devem ter proteção<br />

e ambiente. Para que não emigrem para o outro<br />

mundo depois de terem vivido tanto tempo”.<br />

CASCUDO, Luís da Câmara. ―Proteção da alegria popular. In: Crônicas<br />

de origem: a cidade do Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. Natal:<br />

EDUFRN, 2005. p. 130.<br />

SUASSUNA, Ariano. O santo e a porca. 22.<br />

No texto de Câmara Cascudo e nas ilustrações da peça<br />

de Ariano Suassuna percebe-se um aspecto aprofundado<br />

na Literatura Brasileira a partir do Movimento<br />

Modernista. Esse aspecto é<br />

a) a confi rmação de traços das culturas locais desvalorizados<br />

desde o Romantismo.<br />

b) o reconhecimento do valor da cultura europeia, relegada<br />

a segundo plano após o Romantismo.<br />

c) o fortalecimento das raízes culturais portuguesas<br />

desprezadas pelas vanguardas artísticas.<br />

d) a valorização de elementos da cultura popular reprimidos<br />

pelo academicismo.<br />

e) o enaltecimento da identidade brasileira sob o ponto<br />

de vista de uma estética análoga à romântica.<br />

QUESTÃO 126<br />

Disponível em: http://www.bobstore.com.br. Acesso em: set. 2012.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

16<br />

O catálogo de moda da coleção Primavera 2012 de<br />

uma marca brasileira teve entre os seus lançamentos<br />

a “Calça Jardim Monet”, exibida pela modelo na imagem<br />

acima. Considerando que Monet, junto a Degas,<br />

Renoir e outros artistas, exploraram novas formas de<br />

composição artística e fi zeram um estudo aprofundado<br />

do uso das cores, podemos explicar o nome da mencionada<br />

peça de roupa pela infl uência do<br />

a) estilo realista, já que a estampa possui contornos<br />

nítidos e reproduz quase fotografi camente cenas da<br />

natureza.<br />

b) pintor Monet, pois foram usados recursos apreciados<br />

pelo artista, como cores escuras e efeitos esfumaçados<br />

em tons de cinza.<br />

c) impressionismo, uma vez que as pequenas manchas<br />

coloridas da peça aludem às pinceladas rápidas<br />

executadas por Monet, quando este pintava<br />

paisagens de seu jardim.<br />

d) rococó, pois a estampa optou pela leveza, graça e<br />

coloridos suaves, além do uso de traços sinuosos,<br />

e foi tratada como um elemento decorativo.<br />

e) cubismo, já que a roupa foi estampada com formas<br />

geométricas que representam em múltiplos pontos<br />

de vista a imagem de um jardim.<br />

QUESTÃO 127<br />

(ENEM 2010)<br />

Texto I<br />

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda<br />

íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse,<br />

e razões não tivesse para julgar, que este amor assim<br />

absoluto e assim exagerado é partilhado por todos<br />

vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos<br />

e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não<br />

porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a<br />

polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor<br />

da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e<br />

indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste<br />

às idades e às épocas.<br />

Texto II<br />

RIO, J. A rua. In: A alma encantadora das ruas.<br />

São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).<br />

A rua dava-lhe uma força de fi sionomia, mais consciência<br />

dela. Como se sentia estar no seu reino, na região<br />

em que era rainha e imperatriz. O olhar cobiçoso dos homens<br />

e o de inveja das mulheres acabavam o sentimento<br />

de sua personalidade, exaltavam-no até. Dirigiu-se<br />

para a rua do Catete com o seu passo miúdo e sólido.<br />

[...] No caminho trocou cumprimento com as raparigas<br />

pobres de uma casa de cômodos da vizinhança.<br />

[...] E debaixo dos olhares maravilhados das pobres<br />

raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando<br />

a saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando<br />

os seus domínios.<br />

BARRETO, L. Um e outro. In: Clara dos anjos.<br />

Rio de Janeiro: Editora Mérito (fragmento).


A experiência urbana é um tema recorrente em crônicas,<br />

contos e romances do fi nal do século XIX e início<br />

do XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar essa<br />

experiência. Nos fragmentos I e II, a rua é vista, respectivamente,<br />

como lugar que<br />

a) desperta sensações contraditórias e desejo de reconhecimento.<br />

b) favorece o cultivo da intimidade e a exposição dos<br />

dotes físicos.<br />

c) possibilita vínculos pessoais duradouros e encontros<br />

casuais.<br />

d) propicia o sentido de comunidade e a exibição pessoal.<br />

e) promove o anonimato e a segregação social.<br />

QUESTÃO 128<br />

(ENEM 2002)<br />

“A palavra tatuagem é relativamente recente. Toda a<br />

gente sabe que foi o navegador Cook que a introduziu<br />

no Ocidente, e esse escrevia tattou, termo da Polinésia<br />

de tatou ou tutahou, ‘desenho’.<br />

(...) Desde os mais remotos tempos, vemo-la a<br />

transformar-se: distintivo honorífi co entre uns homens,<br />

ferrete de ignomínia entre outros, meio de assustar o<br />

adversário para os bretões, marca de uma classe de<br />

selvagens das ilhas marquesas (...) sinal de amor, de<br />

desprezo, de ódio (...). Há três casos de tatuagem no<br />

Rio, completamente diversos na sua signifi cação moral:<br />

os negros, os turcos com o fundo religioso e o bando<br />

de meretrizes, dos rufi ões e dos humildes, que se<br />

marcam por crime ou por ociosidade.”<br />

RIO, João do. Os Tatuadores. Revista Kosmos. 1904,<br />

apud: A alma encantadora das ruas. SP: Cia das Letras, 1999.<br />

Com base no texto são feitas as seguintes afi rmações:<br />

I. João do Rio revela como a tatuagem já estava presente<br />

na cidade do Rio de Janeiro, pelo menos desde<br />

o início do século XX, e era mais utilizada por alguns<br />

setores da população.<br />

II. A tatuagem, de origem polinésia, difundiu-se no ocidente<br />

com a característica que permanece até hoje:<br />

utilização entre os jovens com função estritamente<br />

estética.<br />

III. O texto mostra como a tatuagem é uma prática que<br />

se transforma no tempo e que alcança inúmeros<br />

sentidos nos diversos setores das sociedades e para<br />

as diferentes culturas.<br />

Está correto o que se afi rma apenas em<br />

a) I.<br />

b) II.<br />

c) III.<br />

d) I e II.<br />

e) I e III.<br />

QUESTÃO 129<br />

(ENEM 2009)<br />

Texto 1<br />

O Morcego<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.<br />

Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:<br />

Na bruta ardência orgânica da sede,<br />

Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.<br />

“Vou mandar levantar outra parede...”<br />

Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho<br />

E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,<br />

Circularmente sobre a minha rede!<br />

Pego de um pau. Esforços faço. Chego<br />

A tocá-lo. Minh’alma se concentra.<br />

Que ventre produziu tão feio parto?!<br />

A Consciência Humana é este morcego!<br />

Por mais que a gente faça, à noite, ele entra<br />

Imperceptivelmente em nosso quarto!<br />

Texto 2<br />

ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994.<br />

O lugar-comum em que se converteu a imagem de<br />

um poeta doentio, com o gosto do macabro e do horroroso,<br />

difi culta que se veja, na obra de Augusto dos<br />

Anjos, o olhar clínico, o comportamento analítico, até<br />

mesmo certa frieza, certa impessoalidade científi ca.<br />

CUNHA, F. Romantismo e modernidade na poesia.<br />

Rio de Janeiro: Cátedra, 1988 (adaptado).<br />

Em consonância com os comentários do texto 2 acerca<br />

da poética de Augusto dos Anjos, o poema O morcego<br />

apresenta-se, enquanto percepção do mundo, como<br />

forma estética capaz de<br />

a) reencantar a vida pelo mistério com que os fatos banais<br />

são revestidos na poesia.<br />

b) expressar o caráter doentio da sociedade moderna<br />

por meio do gosto pelo macabro.<br />

c) representar realisticamente as difi culdades do cotidiano<br />

sem associá-lo a refl exões de cunho existencial.<br />

d) abordar dilemas humanos universais a partir de um<br />

ponto de vista distanciado e analítico acerca do cotidiano.<br />

e) conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos<br />

das histórias de horror e suspense na estrutura<br />

lírica da poesia.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 17


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 130<br />

“Quando, em 1890, Vincent van Gogh (1853-1890)<br />

se dispôs a pintar uma noite estrelada e se pôs diante<br />

da tela em branco, nada ali indicava por onde começar.<br />

Mas acordara, naquele dia, decidido a inventar<br />

uma noite delirantemente estrelada, como imaginava<br />

frequentemente e não se atrevia a fazê-lo não se sabe<br />

se por temer errar a mão e pôr a perder o sonho ou se<br />

porque preferia guardá-lo como uma possibilidade encantadora,<br />

uma esperança que o mantinha vivo.<br />

Aliás, já tentara antes expressar na tela seu fascínio<br />

pelo céu constelado. Um ano antes, pintara duas<br />

telas em que fi xava a beleza do céu noturno – uma<br />

dessas telas mostra a entrada de um café com mesas<br />

na calçada e, ao fundo, no alto, o céu negro ponteado<br />

de estrelas; a outra tela é uma paisagem campestre<br />

sob as estrelas. Mas eram como ensaios, tentativas de<br />

aproximação do tema que continuava a exigir dele a<br />

expressão plena, ou melhor, extrema, como era próprio<br />

de sua personalidade passional.<br />

[...] a noite real é pouca. A noite que deseja pintar<br />

é outra, mais bela e mais feérica que a real. Por isso, a<br />

tela em branco à sua frente é um abismo. Um abismo<br />

de possibilidades infi nitas, já que a noite que deseja<br />

pintar não existe, mas deveria existir, pois o seu sonho<br />

a deseja. [...]<br />

E assim foi que a sucessão de pinceladas, de linhas<br />

e cores, aos poucos defi niu uma paisagem noturna que<br />

era mais céu que terra: um pinheiro que liga o chão<br />

ao céu e, lá adiante, a pequena vila sobre a qual uma<br />

avassaladora tormenta cósmica se estende, como se<br />

assistíssemos ao nascer do Universo.”<br />

GULLAR, Ferreira. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/<br />

ilustrada/49195-a-noite-estrelada.shtml. Acesso em: set. 2012.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

I<br />

II<br />

18<br />

III<br />

IV<br />

V<br />

Todas as obras reproduzidas pertencem a Vincent van<br />

Gogh. Assinale aquela que foi o principal objeto de análise<br />

do autor do artigo.<br />

a) I d) IV<br />

b) II e) V<br />

c) III<br />

QUESTÃO 131<br />

Texto 1<br />

Canção do exílio<br />

Minha terra tem palmeiras,<br />

Onde canta o Sabiá;<br />

As aves, que aqui gorjeiam,<br />

Não gorjeiam como lá.<br />

Nosso céu tem mais estrelas,<br />

Nossas várzeas têm mais fl ores,<br />

Nossos bosques têm mais vida,<br />

Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,<br />

Mais prazer encontro eu lá;<br />

Minha terra tem palmeiras,<br />

Onde canta o Sabiá.<br />

Minha terra tem primores,<br />

Que tais não encontro eu cá;<br />

Em cismar – sozinho, à noite –<br />

Mais prazer encontro eu lá;<br />

Minha terra tem palmeiras,<br />

Onde canta o Sabiá.<br />

Não permita Deus que eu morra,<br />

Sem que eu volte para lá;<br />

Sem que desfrute os primores<br />

Que não encontro por cá;<br />

Sem qu’inda aviste as palmeiras,<br />

Onde canta o Sabiá.<br />

Texto 2<br />

lá?<br />

ah!<br />

sabiá...<br />

papá...<br />

maná...<br />

sofá...<br />

sinhá...<br />

cá?<br />

bah!<br />

Canção de exílio facilitada<br />

Gonçalves Dias<br />

José Paulo Paes<br />

Os textos 1 e 2, escritos em contextos históricos e culturais<br />

diversos, enfocam o mesmo motivo poético: a<br />

oposição entre uma avaliação positiva da pátria e uma<br />

negativa do lugar fora da pátria. Analisando-os, conclui-se<br />

que<br />

a) o texto 1, em oposição ao texto 2, revela distanciamento<br />

geográfi co do eu-lírico em relação à pátria.<br />

b) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente<br />

do país em que nasceu, é o tom de que se<br />

revestem os dois textos.<br />

c) ambos os textos utilizam o encadeamento sintático,<br />

a fi m de obter o efeito de musicalidade na leitura<br />

dos versos.<br />

d) o texto 2 operou uma redução extrema do texto 1, a<br />

partir da estrutura básica de contraposição das palavras<br />

lá e cá.<br />

e) ambos os textos ironizam as facilidades que a vida<br />

na pátria oferece.<br />

QUESTÃO 132<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

HALSMAN, Philippe. Dalí atomicus. Disponível em: http://en.wikipedia.org/.<br />

Acesso em: set. 2012.<br />

A fotografi a acima foi realizada em 1948, por Philippe<br />

Halsman, que ainda não podia contar com os modernos<br />

programas de fotos, como o Adobe Photoshop, voltados<br />

para edição de imagens. Para efetuar essa fotografi<br />

a, Halsman precisou da ajuda de assistentes que<br />

jogavam simultaneamente os gatos, o balde de água<br />

e a cadeira, enquanto o pintor Salvador Dalí saltava.<br />

Depois de diversas tentativas e muitas horas de trabalho,<br />

podemos observar no resultado pontos de contato<br />

com<br />

a) a arte abstracionista, já que a foto não capturou objetos<br />

próprios do mundo concreto e privilegiou cores,<br />

linhas e superfícies para compor a realidade da<br />

obra.<br />

b) o realismo, pois houve preocupação em descrever<br />

fi elmente, através da imagem, a rotina de trabalho<br />

do modelo.<br />

c) o futurismo, já que o fotógrafo capturou vários movimentos<br />

e, assim, demonstrou culto à velocidade do<br />

mundo moderno.<br />

d) o surrealismo, pois a imagem obtida registra, tal como<br />

os quadros de Dalí, uma situação ilógica e bastante<br />

inusitada.<br />

e) o impressionismo, uma vez que a cena foi propositalmente<br />

capturada fora de foco, lembrando a pouca<br />

nitidez das telas impressionistas.<br />

QUESTÃO 133<br />

“Reveladoras de uma época, as vanguardas têm<br />

hoje um signifi cado histórico. São o sintoma de um<br />

mundo em crise, tematizado nas obras que produziram<br />

e sintetizado nos seus manifestos. A destrutividade de<br />

que se revestem muitos de seus programas, na sistemática<br />

agressão à velha ordem dos valores estéticos e<br />

culturais, é indicadora do abalo da sociedade europeia,<br />

submersa no ciclo da violência.<br />

Passado o seu impacto, bem como as condições<br />

com as quais interagiram, as vanguardas devem ser<br />

avaliadas com o necessário distanciamento crítico que<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 19


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

nos permita focalizá-las com os olhos livres de preconceitos<br />

e sem o revestimento dos mitos heroicizantes.<br />

Cumprida a função a que se propuseram – de desestabilizar<br />

a herança dos classicismos e romantismos e<br />

de sublinhar a concepção da linguagem como sistema<br />

–, muitas de suas obras tornaram-se patrimônio dos<br />

mesmos museus por elas recusados.<br />

Todavia, as convicções de que eram portadoras<br />

superaram o desgaste do tempo e subterraneamente<br />

atuaram. Pois, da experiência das vanguardas, fi counos<br />

a revisão do conceito de arte e linguagem como<br />

algo diverso da reprodução de essências prévias ou de<br />

realidades extraliterárias. Todo um ‘saber’ positivista,<br />

toda uma tradição fi losófi ca racionalista foram minados<br />

por esta descoberta.”<br />

HELENA, Lúcia. Modernismo Brasileiro e Vanguarda.<br />

São Paulo: Ática, 2000 (fragmento).<br />

O texto a respeito das vanguardas europeias do início<br />

do século XX nos permite concluir que<br />

a) todo o valor crítico desses movimentos se perdeu,<br />

pois eles foram absorvidos pela própria tradição que<br />

questionaram.<br />

b) é necessário tratar as vanguardas como heroicas,<br />

pela total ruptura que promoveram com a herança<br />

cultural clássica.<br />

c) as propostas vanguardistas tiveram motivações exclusivamente<br />

estéticas e não refl etiram, tampouco<br />

assumiram posições ideológicas.<br />

d) o radicalismo desses movimentos foi, aos poucos,<br />

sendo substituído pela aceitação dos padrões e normas<br />

da tradição.<br />

e) embora tenham sido posteriormente incluídas na<br />

tradição, as vanguardas tiveram o importante papel<br />

histórico de questionar a concepção de arte.<br />

Texto para as questões 134 e 135.<br />

“Tanto Emília falava em ‘minhas Memórias’ que uma<br />

vez Dona Benta perguntou:<br />

– Mas, afi nal de contas, bobinha, que é que você<br />

entende por memórias?<br />

– Memórias são a história da vida da gente, com<br />

tudo o que aconteceu desde o dia do nascimento até o<br />

dia da morte. [...]<br />

Dona Benta sorriu.<br />

LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

20<br />

− Verdade pura! Nada mais difícil do que a verdade,<br />

Emília.<br />

– Bem sei – disse a boneca. – Bem sei que tudo na<br />

vida não passa de mentiras, e sei também que é nas<br />

memórias que os homens mentem mais. Quem escreve<br />

memórias arruma as coisas do jeito que o leitor fi que<br />

fazendo uma alta ideia do escrevedor. Mas para isso<br />

ele não pode dizer a verdade, porque senão o leitor fi ca<br />

vendo que era um homem igual aos outros. Logo, tem<br />

que mentir com muita manha, para dar ideia de que<br />

está falando a verdade pura.”<br />

QUESTÃO 134<br />

LOBATO, Monteiro. Memórias da Emília.<br />

São Paulo: Globo, 2007 (fragmento).<br />

Considerando principalmente o fi nal do fragmento, podemos<br />

notar que a personagem Emília desenvolve a<br />

explicação do conceito de<br />

a) estilo de época, pois ela aponta como a arte pode<br />

refl etir as mudanças históricas.<br />

b) verossimilhança, já que ela mostra como o discurso<br />

narrativo deve parecer real, embora seja algo inventado<br />

pelo autor.<br />

c) gêneros literários, uma vez que ela diferencia os recursos<br />

da poesia lírica e épica, e os da prosa.<br />

d) narrador, pois ela reconhece que este elemento da<br />

narrativa é uma reprodução fi el da vida e dos pensamentos<br />

do autor.<br />

e) autobiografi a, já que ela aponta a escrita de um texto<br />

sobre a vida do autor como um afastamento absoluto<br />

da fi cção.<br />

QUESTÃO 135<br />

Segundo o enredo da narrativa, a própria Emília está<br />

se dedicando a realizar um livro de memórias. Desse<br />

modo, é possível observar a presença de um recurso<br />

bastante moderno nesse texto de Monteiro Lobato,<br />

que é o(a)<br />

a) escrita de memórias.<br />

b) metalinguagem.<br />

c) manutenção do pacto de verossimilhança.<br />

d) intertextualidade.<br />

e) humor.


QUESTÃO 136<br />

(PUC-SP) Toda energia necessária para o consumo na<br />

Terra provém de fonte natural ou sintética. Ultimamente,<br />

tem havido muito interesse em aproveitar a energia<br />

solar, sob a forma de radiação eletromagnética, para<br />

suprir ou substituir outras fontes de potência. Sabese<br />

que células solares podem converter a energia solar<br />

em energia elétrica e que para cada centímetro quadrado<br />

de célula solar, que recebe diretamente a luz do<br />

sol, é gerado 0,01 watt de potência elétrica.<br />

Considere que a malha quadriculada abaixo representa<br />

um painel que tem parte de sua superfície revestida<br />

por 9 células solares octogonais, todas feitas de um<br />

mesmo material.<br />

Se, quando a luz do sol incide diretamente sobre tais<br />

células, elas são capazes de, em conjunto, gerar 50400<br />

watts de potência elétrica, então a área, em metros<br />

quadrados, da superfície do painel não ocupada pelas<br />

células solares, é:<br />

a) 648. d) 189.<br />

b) 432. e) 144.<br />

c) 192.<br />

QUESTÃO 137<br />

(Vunesp-adaptada) Em 2005, a extensão da camada<br />

de gelo no Ártico foi 20% menor em relação à extensão<br />

de 1979, uma redução de aproximadamente 1,3 milhão<br />

de quilômetros quadrados (Veja, 21.06.2006). Com base<br />

nesses dados, pode-se afi rmar que a extensão da<br />

camada de gelo no Ártico em 1979, em milhões de quilômetros<br />

quadrados, era:<br />

a) 5,2. d) 6,5.<br />

b) 5,5. e) 6,8.<br />

c) 6,2.<br />

QUESTÃO 138<br />

(UFRJ) Uma amostra de 100 caixas de pílulas anticoncepcionais<br />

fabricadas pela NASCEBEM S.A. foi enviada<br />

para a fi scalização sanitária. No teste de qualidade,<br />

60 foram aprovadas e 40 reprovadas, por conte-<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

rem pílulas de farinha. No teste de quantidade, 74 foram<br />

aprovadas e 26 reprovadas, por conterem um número<br />

menor de pílulas que o especifi cado. O resultado<br />

dos dois testes mostrou que 14 caixas foram reprovadas<br />

em ambos os testes.<br />

O número de caixa aprovadas em ambos os testes foi:<br />

a) 48. d) 72.<br />

b) 56. e) 78.<br />

c) 64.<br />

QUESTÃO 139<br />

(Fuvest) Uma substância radioativa sofre desintegração<br />

ao longo do tempo, de acordo com a relação<br />

m(t) = ca -kt , em que a é um número real positivo, t é dado<br />

em anos, m(t) é a massa da substância em gramas<br />

e c, k são constantes positivas. Sabe-se que m o gramas<br />

dessa substância foram reduzidos a 20% em 10<br />

anos. A que porcentagem de m o fi cará reduzida a massa<br />

da substância, em 20 anos?<br />

a) 10% d) 3%<br />

b) 5% e) 2%<br />

c) 4%<br />

QUESTÃO 140<br />

(Fuvest) Uma fazenda estende-se por dois municípios<br />

A e B. A parte da fazenda que está em A ocupa 8% da<br />

área desse município. A parte da fazenda que está em<br />

B ocupa 1% da área desse município.<br />

Sabendo-se que a área do município B é dez vezes<br />

a área do município A, a razão entre a área da parte<br />

da fazenda que está em A e a área total da fazenda<br />

é igual a:<br />

a) 2<br />

9<br />

b) 3<br />

9<br />

c)<br />

4<br />

9<br />

QUESTÃO 141<br />

5<br />

d)<br />

9<br />

7<br />

e)<br />

9<br />

(UFMG) Uma criação de coelhos foi iniciada há exatamente<br />

um ano e, durante esse período, o número de<br />

coelhos duplicou a cada 4 meses. Hoje, parte dessa<br />

criação deverá ser vendida para se fi car com a quantidade<br />

inicial de coelhos.<br />

Para que isso ocorra, a porcentagem da população<br />

atual dessa criação de coelhos a ser vendida é:<br />

a) 66,66% d) 83,33%<br />

b) 75% e) 87,5%<br />

c) 80%<br />

MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

21


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 142<br />

(FGV-SP) Guilherme pretende comprar um apartamento<br />

fi nanciado cujas prestações mensais formam uma<br />

progressão aritmética decrescente; a primeira prestação<br />

é de R$2 600,00 e a última, de R$2 020,00.<br />

A média aritmética das prestações é um valor:<br />

a) entre R$2 250,00 e R$2 350,00.<br />

b) entre R$2 350,00 e R$2 450,00.<br />

c) menor que R$2 250,00.<br />

d) maior que R$2 450,00.<br />

e) impossível de determinar com as informações dadas.<br />

QUESTÃO 143<br />

(FGV-SP) Uma sala de aula é constituída por 10% de<br />

mulheres e 90% de homens. Em uma prova valendo<br />

de 0 a 100 pontos, todas as mulheres tiraram a mesma<br />

nota, a média aritmética das notas dos homens foi<br />

83, e a média aritmética das notas de toda a classe foi<br />

84. Nessas condições, cada mulher da sala fez um total<br />

de pontos igual a:<br />

a) 90. d) 93.<br />

b) 91. e) 94.<br />

c) 92.<br />

QUESTÃO 144<br />

(FGV-SP) Um sistema de controle de qualidade consiste<br />

em três inspetores A, B e C que trabalham em série<br />

e de forma independente, isto é, o produto é analisado<br />

pelos três inspetores trabalhando de forma independente.<br />

O produto é considerado defeituoso quando um defeito<br />

é detectado, ao menos, por um inspetor. Quando o<br />

produto é defeituoso, a probabilidade de o defeito ser<br />

detectado por cada inspetor é 0,8. A probabilidade de<br />

uma unidade defeituosa ser detectada é:<br />

a) 0,990. d) 0,996.<br />

b) 0,992. e) 0,998.<br />

c) 0,994.<br />

LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 22<br />

QUESTÃO 145<br />

(FGV-adaptada) As ruas de uma cidade interceptam-se<br />

em ângulos retos, como mostra a fi gura.<br />

Certo dia, uma pessoa decide caminhar do Hotel Leto<br />

até o Restaurante Narua, caminhando somente para<br />

o Leste ou para o Norte. A fi gura indica um possível<br />

caminho.<br />

Nessas condições, o número de diferentes caminhos<br />

que podem ser escolhidos é:<br />

a) 55. d) 540.<br />

b) 110. e) 5040.<br />

c) 210.<br />

QUESTÃO 146<br />

(UFG-adaptada) As indicações R e R , na escala Ri-<br />

1 2<br />

chter, de dois terremotos, estão relacionadas pela fór-<br />

⎛E⎞ mula R - R = log⎜ 2<br />

⎜ ⎟<br />

2 1 ⎟ onde E e E medem as ener-<br />

1 2<br />

⎝E 1 ⎠<br />

gias liberadas pelos respectivos terremotos, sob a forma<br />

de ondas que se propagam sobre a crosta terrestre.<br />

Considerendo dois terremotos de intensidades R = 6,2 1<br />

E<br />

e R = 7,7 na escala Richter, calcule a razão 2 entre<br />

2<br />

as energias por eles liberadas.<br />

E1<br />

a) 103/2 d) 10-2/3 b) 10-3/2 e) 10<br />

c) 102/3


Texto para as questões nº 147 e 148<br />

(Enem 2006) Nos últimos anos, ocorreu redução gradativa<br />

da taxa de crescimento populacional em quase<br />

todos os continentes. A seguir, são apresentados dados<br />

relativos aos países mais populosos em 2000 e<br />

também as projeções para 2050.<br />

QUESTÃO 147<br />

Internet: .<br />

Com base nas informações acima, é correto afi rmar<br />

que, no período de 2000 a 2050:<br />

a) a taxa de crescimento populacional da China será<br />

negativa.<br />

b) a população do Brasil duplicará.<br />

c) a taxa de crescimento da população da Indonésia<br />

será menor que a dos EUA.<br />

d) a população do Paquistão crescerá mais de 100%.<br />

e) a China será o país com a maior taxa de crescimento<br />

populacional do mundo.<br />

QUESTÃO 148<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Com base nas informações dos gráfi cos mostrados,<br />

suponha que, no período 2050-2100, a taxa de crescimento<br />

populacional da Índia seja a mesma projetada<br />

para o período 2000-2050. Sendo assim, no início do<br />

século XXII, a população da Índia, em bilhões de habitantes,<br />

será:<br />

a) inferior a 2,0.<br />

b) superior a 2,0 e inferior a 2,1.<br />

c) superior a 2,1 e inferior a 2,2<br />

d) superior a 2,2 e inferior a 2,3.<br />

e) superior a 2,3.<br />

QUESTÃO 149<br />

(FGV-SP) Uma fábrica de paletós trabalha com um<br />

custo fi xo mensal de R$10 000,00 e um custo variável<br />

de R$100,00 por paletó. O máximo que a empresa<br />

consegue produzir, com a atual estrutura, é 500 paletós<br />

por mês. O custo médio na produção de x paletós é<br />

igual ao quociente do custo total por x. O menor custo<br />

médio possível é igual a:<br />

a) R$100,00 d) R$115,00<br />

b) R$105,00 e) R$120,00<br />

c) R$110,00<br />

QUESTÃO 150<br />

(FGV-SP) Uma revista é vendida mensalmente por<br />

R$10,00 a unidade. A editora oferece a seguinte promoção<br />

para assinatura anual:<br />

• Pague 12 revistas e receba 13.<br />

• Sobre o preço a ser pago pelas 12 revistas, receba<br />

um desconto de 18,75%.<br />

Um leitor que aproveitar a promoção terá um desconto<br />

por unidade igual a:<br />

a) R$2,80 d) R$2,50<br />

b) R$2,70 e) R$2,40<br />

c) R$2,60<br />

QUESTÃO 151<br />

As substâncias radioativas têm a tendêndia natural de<br />

se desintegrarem. Considerando um caso em que a<br />

massa inicial dessa substância seja M e t dias após seja,<br />

aproximadamente, M.(0,835) t , pergunta-se: em um<br />

dia, que porcentagem da massa dessa substância se<br />

desintegra?<br />

a) 83,5% d) 8,35%<br />

b) 67,5% e) 6,75%<br />

c) 16,5%<br />

MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

23


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 152<br />

A cintilografi a, técnica utilizada para o diagnóstico de<br />

doenças, consiste em se introduzir uma substância radioativa<br />

no organismo, para se obter a imagem de determinado<br />

órgão. A duração do efeito no organismo está<br />

relacionada com a meia-vida dessa substância, tempo<br />

necessário para que sua quantidade original se reduza<br />

à metade.<br />

Essa redução ocorre exponencialmente.<br />

O iodo-123, utilizado no diagnóstico de problemas da<br />

tireoide, tem meia-vida de 13 horas. Isso signifi ca que,<br />

a cada intervalo de 13 horas, a quantidade de iodo-123<br />

no organismo equivale a 50% da quantidade existente<br />

no início desse intervalo, conforme o gráfi co a seguir:<br />

% iodo - 123 relativa ao início do processo<br />

100<br />

50<br />

25<br />

12,5<br />

0<br />

Assim, se uma dose de iodo-123 for ministrada a um<br />

paciente às 8h de determinado dia, o percentual da<br />

quantidade original que ainda permanecerá em seu organismo,<br />

às 16h30min do dia seguinte, será:<br />

a) menor que 12,5%<br />

b) maior que 12,5% e menor que 25%<br />

c) maior que 25% e menor que 37,5%<br />

d) maior que 37,5% e menor que 50%<br />

e) maior que 50%<br />

QUESTÃO 153<br />

13 26 39<br />

tempo(h)<br />

(Unesp-adaptada) Suponhamos que uma represa de<br />

área igual a 128 km 2 tenha sido infestada por uma vegetação<br />

aquática; e que um estudo sobre esse problema<br />

tenha concluído que:<br />

• a taxa de aumento da área cumulativamente infestada<br />

era de 60% ao ano.<br />

• a área tomada pela vegetação era de 8 km 2 naquela<br />

ocasião.<br />

Considere o valor aproximado log2 = 0,3 para calcular,<br />

nas condições indicadas, em quantos anos após o referido<br />

estudo a vegetação tomaria conta de toda a represa:<br />

a) 5 anos. d) 5 anos e 6 meses.<br />

b) 6 anos. e) 6 anos e 6 meses.<br />

c) 7 anos.<br />

LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 24<br />

QUESTÃO 154<br />

(Fuvest) Francisco deve elaborar uma pesquisa sobre<br />

dois artrópodes distintos. Eles serão selecionados, ao<br />

acaso, da seguinte relação: aranha, besouro, barata,<br />

lagosta, camarão, formiga, ácaro, caranguejo, abelha,<br />

carrapato, escorpião e gafanhoto.<br />

Qual é a probabilidade de que ambos os artrópodes<br />

escolhidos para a pesquisa de Francisco não sejam insetos?<br />

a) 49<br />

144<br />

b) 14<br />

33<br />

c) 7<br />

22<br />

5<br />

d)<br />

22<br />

e) 15<br />

144<br />

Texto para as questões nº 155 e 156<br />

(UFSCAR-adaptada) O gráfi co abaixo representa o peso<br />

médio P, em quilogramas, de um animal de determinada<br />

espécie em função do tempo de vida t, em meses.<br />

QUESTÃO 155<br />

Para 0 ≤ t ≤ 10 o gráfi co é um segmento de reta. Calcule<br />

o peso médio de um animal dessa espécie, com 6<br />

meses de vida:<br />

a) 7,8 kg d) 8,4 kg<br />

b) 8,0 kg e) 8,6 kg<br />

c) 8,2 kg<br />

QUESTÃO 156<br />

Para t ≥ 10, a expressão que representa o peso médio<br />

120 t - 1000<br />

do animal, em quilogramas, é P(t) = . De-<br />

t + 10<br />

termine o intervalo de tempo t para o qual 10 < P(t) < 70.<br />

a) entre 8 meses e 22 meses.<br />

b) entre 8 meses e 28 meses.<br />

c) entre 9 meses e 28 meses.<br />

d) entre 9 meses e 34 meses.<br />

e) entre 10 meses e 34 meses.


QUESTÃO 157<br />

(FGV-SP) Os gráfi cos abaixo representam as funções<br />

receita mensal R(x) e custo mensal C(x) de um produto<br />

fabricado por uma empresa, em que x é a quantidade<br />

produzida e vendida. Qual o lucro obtido ao se produzir<br />

e vender 1 350 unidades por mês?<br />

a) 1 740 d) 1 770<br />

b) 1 750 e) 1 780<br />

c) 1 760<br />

QUESTÃO 158<br />

Além das informações dadas por Calvin na tira abaixo,<br />

considere que os “quatro paus” aos quais ele se refere<br />

correspondem a R$400,00.<br />

,<br />

Supondo a ideia de Calvin aceita por seu pai e contabilizados<br />

todos os conceitos que ele obteve ao longo do<br />

ano em que foi feita a proposta, observou-se que o número<br />

de conceitos “D” era o quíntuplo do de “B” e o número<br />

de conceitos “C” excedia o de “A” em 10 unidades.<br />

Nessas condições, se a quantidade de conceitos<br />

“A” que Calvin tirou era um número par, então, para obter<br />

exatamente os “quatro paus” por ele pretendidos, o<br />

total de conceitos “B” que ele tirou era um número:<br />

a) primo. d) ímpar.<br />

b) maior que 17. e) menor que 10.<br />

c) quadrado perfeito.<br />

QUESTÃO 159<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

(FEI - SP) Uma caixa cúbica de aresta medindo 20cm<br />

está totalmente cheia de mercúrio. Despeja-se o seu<br />

conteúdo num tubo cilíndrico de 10cm de raio. A que<br />

altura chega o mercúrio no tubo? (Sabe-se que o volume<br />

de um cubo de aresta a é igual a a 3 e, o volume<br />

de um cilindro de revolução de área da base A B e altura<br />

h e igual a A B .h).<br />

a) 60 cm<br />

π<br />

b) 70 cm<br />

π<br />

c) 80 cm<br />

π<br />

QUESTÃO 160<br />

d) 90 cm<br />

π<br />

e) 100 cm<br />

π<br />

Dois cubos de arestas 1 cm e 3 cm fundem-se para formar<br />

uma esfera. O comprimento do raio dessa esfera,<br />

em cm, é: (Sabe-se que o volume da esfera de raio R<br />

4 3<br />

e igual a .<br />

3 R π ).<br />

a)<br />

3 7<br />

π<br />

b) 3 25<br />

π<br />

c)<br />

d)<br />

e)<br />

3 21<br />

π<br />

3 19<br />

π<br />

3 23<br />

π<br />

MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

25


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 161<br />

Os pontos A, B, C e D do plano a seguir representam<br />

4 cidades.<br />

Uma emissora de televisão quer construir uma estação<br />

transmissora numa localização tal que:<br />

• a distância entre a estação e a cidade localizada em<br />

A seja igual à distância entre a estação e a cidade<br />

localizada em B.<br />

• a distância entre a estação e a cidade localizada em<br />

C seja igual à distância entre a estação e a cidade<br />

localizada em D.<br />

Considerando as coordenadas do plano acima, a localização<br />

da estação deverá ser o ponto:<br />

a) (10: 10).<br />

b) (10: 20).<br />

c) (25: 10).<br />

d) (20: 20).<br />

e) (25: 25).<br />

QUESTÃO 162<br />

Um terreno de 100 km² será totalmente plantado com<br />

milho e soja, sendo que cada cultura poderá ocupar, no<br />

máximo, 70% da área cultivada. Sendo m e s as áreas<br />

plantadas de milho e soja, a representação gráfi ca de<br />

todos os pares ordenados (m,s) que atendem às condições<br />

do problema é um:<br />

a) arco de parábola.<br />

b) segmento de reta.<br />

c) conjunto de 71 pontos.<br />

d) triângulo.<br />

e) setor circular.<br />

LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 26<br />

QUESTÃO 163<br />

(FGV – RJ) Quando o preço por unidade de um produto<br />

(x) vale R$ 16,00, então 42 unidades são vendidas<br />

por mês; quando o preço por unidade vale R$ 24,00,<br />

são vendidas 38 unidades por mês. Admitindo que o<br />

gráfi co da quantidade vendida (y) em função de x seja<br />

formado por pontos de uma reta, se o preço por unidade<br />

for R$ 26,00, qual a quantidade vendida?<br />

a) 35<br />

b) 36<br />

c) 37<br />

d) 38<br />

e) 39<br />

QUESTÃO 164<br />

(UFJF – PISM II) Considerando o globo terrestre como<br />

uma esfera de raio 6400 km e que seus paralelos cartográfi<br />

cos são graduados por ângulos centrais, que variam<br />

de 0º no Equador a 90º nos polos, a medida do<br />

diâmetro do paralelo 60º é igual a:<br />

a) 6400 km. d) 3200 3 km.<br />

b) 3200 km. e) 9600 km.<br />

c) 6400 3 km.<br />

QUESTÃO 165<br />

A siderúrgica “Metal Nobre” produz diversos objetos<br />

maciços utilizando o ferro. Um tipo especial de peça<br />

feita nessa companhia tem o formato de um paralelepípedo<br />

retangular, de acordo com as dimensões indicadas<br />

na fi gura que segue.<br />

O produto das três dimensões indicadas na peça resultaria<br />

na medida da grandeza:<br />

a) massa.<br />

b) volume.<br />

c) superfície.<br />

d) capacidade.<br />

e) comprimento.


QUESTÃO 166<br />

Em canteiros de obras de construção civil é comum<br />

perceber trabalhadores realizando medidas de comprimento<br />

e de ângulos e fazendo demarcações por onde<br />

a obra deve começar ou se erguer. Em um desses<br />

canteiros foram feitas algumas marcas no chão plano.<br />

Foi possível perceber que, das seis estacas colocadas,<br />

três eram vértices de um triângulo retângulo e as outras<br />

três eram os pontos médios dos lados desse triângulo,<br />

conforme pode ser visto na fi gura, em que as estacas<br />

foram indicadas por letras.<br />

A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria<br />

ser calçada com concreto.<br />

Nessas condições, a área a ser calçada corresponde:<br />

a) à mesma área do triângulo AMC.<br />

b) à mesma área do triângulo BNC.<br />

c) à metade da área formada pelo triângulo ABC.<br />

d) ao dobro da área do triângulo MNC.<br />

e) ao triplo da área do triângulo MNC.<br />

QUESTÃO 167<br />

No manejo sustentável de fl orestas, é preciso muitas<br />

vezes obter o volume da tora que pode ser obtida a<br />

partir de uma árvore. Para isso, existe um método prático,<br />

em que se mede a circunferência da árvore à altura<br />

do peito de um homem (1,30 m), conforme indicado<br />

na fi gura. A essa medida denomina-se “rodo” da árvore.<br />

O quadro a seguir indica a fórmula para se cubar,<br />

ou seja, obter o volume da tora em m 3 a partir da medida<br />

do rodo e da altura da árvore.<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

Um técnico em manejo fl orestal recebeu a missão de<br />

cubar, abater e transportar cinco toras de madeira, de<br />

duas espécies diferentes, sendo:<br />

• 3 toras de espécie I, com 3m de rodo, 12m de comprimento<br />

e densidade 0,77 toneladas/m 3 ,<br />

• 2 toras de espécie II, com 4m de rodo, 10m de comprimento<br />

e densidade 0,78 toneladas/m 3 .<br />

Após realizar seus cálculos, o técnico solicitou que enviassem<br />

caminhões para transportar uma carga de,<br />

aproximadamente:<br />

a) 29,9 toneladas.<br />

b) 31,1 toneladas.<br />

c) 32,4 toneladas.<br />

d) 35,3 toneladas.<br />

e) 41,8 toneladas.<br />

QUESTÃO 168<br />

(ENEM) Um satélite de telecomunicações, t minutos<br />

após ter atingido sua órbita, está a r quilômetros de<br />

distância do centro da Terra. Quando r assume seus<br />

valores máximo e mínimo, diz-se que o satélite atingiu<br />

o apogeu e o perigeu, respectivamente. Suponha<br />

que, para esse satélite, o valor de r em função de t seja<br />

dado por:<br />

5 865<br />

rt ( )=<br />

1 + 0,15 x cos (0,06 t)<br />

Um cientista monitora o movimento desse satélite para<br />

controlar o seu afastamento do centro da Terra. Para<br />

isso, ele precisa calcular a soma dos valores de r, no<br />

apogeu e no perigeu, representada por S.<br />

O cientista deveria concluir que, periodicamente, S<br />

atinge o valor de:<br />

a) 12 765 km.<br />

b) 12 000 km.<br />

c) 11 730 km.<br />

d) 10 965 km.<br />

e) 5 865 km.<br />

MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

27


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 169<br />

Uma empresa vende tanques de combustíveis de formato<br />

cilíndrico, em três tamanhos, com medidas indicadas<br />

nas fi guras. O preço do tanque é diretamente<br />

proporcional à medida da área da superfície lateral do<br />

tanque. O dono de um posto de combustível deseja encomendar<br />

um tanque com menor custo por metro cúbico<br />

de capacidade de armazenamento.<br />

4m 4m 6m<br />

6m<br />

(I)<br />

Qual dos tanques deverá ser escolhido pelo dono do<br />

posto? (Considere π ≅ 3)<br />

a) I, pela relação área/capacidade de armazenamento<br />

de 1<br />

3 .<br />

b) I, pela relação área/capacidade de armazenamento<br />

de 4<br />

3 .<br />

c) II, pela relação área/capacidade de armazenamento<br />

de 3<br />

4 .<br />

d) III, pela relação área/capacidade de armazenamento<br />

de 2<br />

3 .<br />

e) III, pela relação área/capacidade de armazenamento<br />

de 7<br />

12 .<br />

QUESTÃO 170<br />

8m<br />

(II)<br />

Representar objetos tridimensionais em uma folha de<br />

papel nem sempre é tarefa fácil. O artista holandês Escher<br />

(1898-1972) explorou essa difi culdade criando várias<br />

fi guras planas impossíveis de serem construídas<br />

como objetos tridimensionais, a exemplo da litografi a<br />

Belvedere, reproduzida abaixo.<br />

LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 28<br />

8m<br />

(II)<br />

Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas<br />

fi guras supostamente desenhadas por Escher e<br />

deseje construir uma delas com ripas rígidas de madeira<br />

que tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos<br />

a seguir ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional<br />

real?<br />

a)<br />

b)<br />

c)<br />

d)<br />

e)


QUESTÃO 171<br />

A diversidade de formas geométricas espaciais criadas<br />

pelo homem, ao mesmo tempo em que traz benefícios,<br />

causa difi culdades em algumas situações. Suponha,<br />

por exemplo, que um cozinheiro precise utilizar<br />

exatamente 100 mL de azeite de uma lata que contenha<br />

1200 mL e queira guardar o restante do azeite em<br />

duas garrafas, com capacidade para 500 mL e 800 mL<br />

cada, deixando cheia a garrafa maior. Considere que<br />

ele não disponha de instrumento de medida e decida<br />

resolver o problema utilizando apenas a lata e as duas<br />

garrafas. As etapas do procedimento utilizado por ele<br />

estão ilustradas nas fi guras a seguir, tendo sido omitida<br />

a 5ª etapa.<br />

Qual das situações ilustradas a seguir corresponde à<br />

5ª etapa do procedimento?<br />

QUESTÃO 172<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

A vazão do rio Tietê, em São Paulo, constitui preocupação<br />

constante nos períodos chuvosos. Em alguns trechos,<br />

são construídas canaletas para controlar o fl uxo<br />

de água. Uma dessas canaletas, cujo corte vertical determina<br />

a forma de um trapézio isósceles, tem as medidas<br />

especifi cadas na fi gura I. Neste caso, a vazão da<br />

água é de 1050 m 3 /s. O cálculo da vazão, Q em m 3 /s,<br />

envolve o produto da área A do setor transversal (por<br />

onde passa a água), em m 2 , pela velocidade da água<br />

no local, v, em m/s, ou seja, Q = Av.<br />

Planeja-se uma reforma na canaleta, com as dimensões<br />

especifi cadas na fi gura II, para evitar a ocorrência<br />

de enchentes.<br />

Disponível em:www2.uel.br<br />

Na suposição de que a velocidade da água não se alterará,<br />

qual a vazão esperada para depois da reforma<br />

na canaleta?<br />

a) 90 m 3 /s.<br />

b) 750 m 3 /s.<br />

c) 1.050 m 3 /s.<br />

d) 1.512 m 3 /s.<br />

e) 2.009 m 3 /s.<br />

MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

29


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 173<br />

(ENEM) Uma empresa de transporte armazena seu<br />

combustível em um reservatório cilíndrico enterrado<br />

horizontalmente. Seu conteúdo é medido com uma vara<br />

graduada em vinte intervalos, de modo que a distância<br />

entre duas graduações consecutivas representa<br />

sempre o mesmo volume.<br />

A ilustração que melhor representa a distribuição das<br />

graduações na vara é:<br />

a) d)<br />

b) e)<br />

c)<br />

LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 30<br />

QUESTÃO 174<br />

(UEL) As maiores pirâmides egípcias são conhecidas<br />

pelo nome de “Pirâmides de Gizé” e estão situadas nas<br />

margens do Nilo. A fi gura a seguir representa essas pirâmides:<br />

Miquerinos (2470a.C), Quéfren (2500a.C) e<br />

Quéops (2530a.C).<br />

A maior e mais antiga é a de Quéops que tem a forma<br />

aproximadamente de uma pirâmide de base quadrada<br />

com 230 metros de lado e cujas faces laterais se aproximam<br />

de triângulos equiláteros. Em matemática, “pirâmide”<br />

é um sólido geométrico. Considerando que o volume<br />

de uma pirâmide é igual a 1<br />

. A h , onde A corres-<br />

B<br />

3 B<br />

ponde a área da base e h é a altura, o volume de um<br />

sólido com as dimensões da pirâmide de Quéops é:<br />

a)<br />

b)<br />

c)<br />

230<br />

3<br />

3<br />

3<br />

3<br />

m d)<br />

230 2 3<br />

m e)<br />

6<br />

2<br />

230 3<br />

m<br />

4<br />

3<br />

QUESTÃO 175<br />

3<br />

230<br />

2 m<br />

3<br />

3<br />

230 2<br />

m<br />

2<br />

(UEL-Adaptado) Um arquiteto fez um projeto para construir<br />

canteiros de fl ores na entrada de um clube. Nesse<br />

projeto, os canteiros têm áreas equivalentes. Um dos<br />

canteiros tem a forma de um hexágono regular de 6 m<br />

de lado. Outro tem a forma de um retângulo de base<br />

m. Qual é a medida da altura deste retângulo?<br />

a) 6 m<br />

b) 7m<br />

c) 8 m<br />

d) 9 m<br />

e) 10 m<br />

3


QUESTÃO 176<br />

Enquanto a camada de ozônio protege a vida na Terra,<br />

o gás ozônio na baixa atmosfera pode comprometer a<br />

qualidade do ar. O gráfi co a seguir refere-se ao número<br />

de violações da qualidade do ar na Região Metropolitana<br />

de São Paulo, no período compreendido entre 1995<br />

e 1999. Percebe-se um momento em que a quantidade<br />

de violações da concentração de ozônio foi idêntica à<br />

quantidade de violações de monóxido de carbono. Assinale<br />

a alternativa que fornece o valor mais aproximado<br />

dessa quantidade de violações.<br />

NÚMERO DE VIOLAÇÕES<br />

POR ANO<br />

a) 83 d) 97<br />

b) 87 e) 99<br />

c) 91<br />

QUESTÃO 177<br />

231<br />

294<br />

135<br />

114<br />

121<br />

79<br />

65<br />

17<br />

36<br />

18<br />

1995 1996 1997 1998 1999<br />

OZÔNIO<br />

CO<br />

(MONÓXIDO DE CARBONO)<br />

(SALESIANO) Para fazer um dado cúbico de cartolina,<br />

um garoto usou o molde com faces numeradas de 1 a<br />

6, como mostra a fi gura a seguir.<br />

É correto afi rmar que a soma dos números que estão<br />

em faces opostas:<br />

a) é sempre igual a 7.<br />

b) nunca é múltiplo de 5.<br />

c) é sempre menor que 10.<br />

d) nunca é divisor de 20.<br />

e) é sempre maior que 10.<br />

QUESTÃO 178<br />

* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

(SALESIANO) Uma fábrica de azulejos possui dois modelos<br />

de ladrilhos quadriculados, chamados de “3 x 3”<br />

e “5 x 5”, mostrados nas fi guras a seguir.<br />

Deseja-se lançar um novo modelo de ladrilhos quadriculados,<br />

chamado “7 x 7”, seguindo o mesmo padrão<br />

dos modelos anteriores. O número de quadrados pintados<br />

em um ladrilho do modelo “7 x 7” será igual a:<br />

a) 20<br />

b) 25<br />

c) 30<br />

d) 35<br />

e) 40<br />

MT LC - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página<br />

31


* A Z U L 7 5 DOM 2 *<br />

QUESTÃO 179<br />

(SALESIANO) Um pedreiro necessita comprar tijolos<br />

para construir uma mureta de 2 metros de comprimento.<br />

As dimensões de um tijolo e a forma da mureta estão<br />

descritas nas fi guras a seguir.<br />

A espessura da massa é considerada para compensar<br />

as perdas que normalmente ocorrem. Considerando<br />

que o volume do paralelepípedo retângulo de dimensões<br />

a,b e c, é igual ao produto das três dimensões, o<br />

total de tijolos que o pedreiro deverá adquirir para realizar<br />

o serviço é:<br />

a) 40<br />

b) 60<br />

c) 80<br />

d) 100<br />

e) 70<br />

LC MT - 2º dia | Caderno 2 - AZUL - Página 32<br />

RASCUNHO<br />

QUESTÃO 180<br />

(UEL) Para representar recipientes de cerâmica encontrados<br />

por arqueólogos em escavações, usa-se fazer a<br />

vista lateral dos objetos, tirando-lhes um quarto. Dessa<br />

maneira, mostram-se a face interna e externa, bem como<br />

o corte transversal da parede do recipiente. Na fi -<br />

gura que segue vê-se, em perspectiva, um modelo de<br />

tal representação mostrando um recipiente em forma<br />

de hemisfério ou semiesfera.<br />

Para pintar as superfícies interna, externa e as bordas<br />

do recipiente semiesférico, a área total a ser coberta<br />

de tinta será de:<br />

a) 450 π cm 2<br />

b) 506 π cm 2<br />

c) 744 π cm 2<br />

d) 844 π cm 2<br />

e) 900 π cm 2

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