Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão
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desenvolvimento se torna impossível, razão por que tem ele de fazer parte integrante da vida. O trabalho, praticado com honestidade, lapida o caráter, enobrece as atitudes, desenvolve o fator confiança, revigora a força moral e torna o indivíduo respeitado no meio em que vive. É preciso ter amor ao trabalho, por ser ele um gerador de virtudes, um estimulante de iniciativas, um motivo de apreciação para os conviventes. A religião da humanidade deveria ser a religião do trabalho, que, bem cultivada, bem compreendida e executada, daria ao mundo mais êxito na formação espiritual dos povos, isto por ser o trabalho uma fonte permanente de inspirações, pelo seu paralelismo com a vida. O trabalho honesto, disciplinado, construtivo, proveitoso, é um dos lemas do Racionalismo Cristão, que vê nesse exercício um processo hábil de desenvolvimento da espiritualidade. Tudo quanto se fizer para promover o progresso espiritual, tem nessa Doutrina o mais completo e seguro apoio. Ao contrário disso, nenhum endosso moral pode ela emprestar ao fomento do mercantilismo religioso, à materialidade dos procedimentos provenientes da ausência da consciência espiritualizada. O mundo não se salvará da desordem, da ruína moral, dos conchavos interesseiros, dos golpes da aventura, da exploração das massas, das guerras fratricidas geradas por países que se consideram cristãos, enquanto a espiritualidade não imperar no seio da humanidade, coisa que não têm podido realizar as religiões materialistas que se vangloriam dos seus milhões de adeptos. Esse estado anormal do mundo tem por princípio o trabalho empregado no mau sentido, quando os seus agentes, em lugar de ajustá-lo à organização sonora das vibrações Astrais, prefere, animalizadamente deixar-se atrair pelo magnetismo terreno, tirar partido das confusões, locupletar-se do alheio, sem que as entidades religiosas, mal preparadas espiritualmente, disponham de meios para pôr cobro a semelhante situação. Falta nas religiões um Código de Princípios, em que apareça o trabalho colocado em primeiro plano, de modo que sintam todos os seus asseclas; a verdadeira importância da sua aplicação racional na vida. Já que são contadas, por milhares, as seitas e religiões; já que se ufanam de possuir milhões de "ovelhas"; grande responsabilidade repousa sobre os seus dirigentes por não modificarem a orientação dessas almas 90
pastoreadas, consentindo que continuem a corroborar com os que avaliam o sentido do trabalho. O esforço tem de ser comum entre todos os que, sinceramente, almejam a transformação moral dos habitantes da Terra, os quais, no momento, estão entregues, na sua maioria, ao desregramento, fazendo do trabalho um meio de corrupção e desvirtuando-o da sua verdadeira finalidade. De bandeira desfraldada está o Racionalismo Cristão empenhado na campanha de moralização de hábitos e costumes, de recuperação do caráter defraudado, de reposição dos preceitos deturpados de Jesus na sua natural elevação, em que o trabalho honrado, eficiente, útil e prestimoso tenha a sua consagração devida e perene, na nova estruturação por que há de passar a humanidade, em dias que estão para chegar, com o advento desses Princípios. 91
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indivíduo respeitado no meio em que vive. É preciso ter amor ao trabalho,<br />
por ser ele um gerador <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong>s, um estimulante <strong>de</strong> iniciativas, um<br />
motivo <strong>de</strong> apreciação para os conviventes.<br />
A religião da humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ser a religião do trabalho, que,<br />
bem cultivada, bem compreendida e executada, daria ao mundo mais êxito<br />
na formação espiritual dos povos, isto por ser o trabalho uma fonte<br />
permanente <strong>de</strong> inspirações, pelo seu paralelismo com a vida.<br />
O trabalho honesto, disciplinado, construtivo, proveitoso, é um dos<br />
lemas do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, que vê nesse exercício um processo hábil<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da espiritualida<strong>de</strong>. Tudo quanto se fizer para<br />
promover o progresso espiritual, tem nessa Doutrina o mais completo e<br />
seguro apoio. <strong>Ao</strong> contrário disso, nenhum endosso moral po<strong>de</strong> ela<br />
emprestar ao fomento do mercantilismo religioso, à materialida<strong>de</strong> dos<br />
procedimentos provenientes da ausência da consciência espiritualizada.<br />
O mundo não se salvará da <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, da ruína moral, dos conchavos<br />
interesseiros, dos golpes da aventura, da exploração das massas, das<br />
guerras fratricidas geradas por países que se consi<strong>de</strong>ram cristãos, enquanto<br />
a espiritualida<strong>de</strong> não imperar no seio da humanida<strong>de</strong>, coisa que não têm<br />
podido realizar as religiões materialistas que se vangloriam dos seus<br />
milhões <strong>de</strong> a<strong>de</strong>ptos.<br />
Esse estado anormal do mundo tem por princípio o trabalho<br />
empregado no mau sentido, quando os seus agentes, em lugar <strong>de</strong> ajustá-lo<br />
à organização sonora das vibrações Astrais, prefere, animalizadamente<br />
<strong>de</strong>ixar-se atrair pelo magnetismo terreno, tirar partido das confusões,<br />
locupletar-se do alheio, sem que as entida<strong>de</strong>s religiosas, mal preparadas<br />
espiritualmente, disponham <strong>de</strong> meios para pôr cobro a semelhante<br />
situação.<br />
Falta nas religiões um Código <strong>de</strong> Princípios, em que apareça o<br />
trabalho colocado em primeiro plano, <strong>de</strong> modo que sintam todos os seus<br />
asseclas; a verda<strong>de</strong>ira importância da sua aplicação racional na vida.<br />
Já que são contadas, por milhares, as seitas e religiões; já que se<br />
ufanam <strong>de</strong> possuir milhões <strong>de</strong> "ovelhas"; gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> repousa<br />
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