Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão

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13. As Oportunidades O aproveitamento das oportunidades é que traz às criaturas o ensejo de prosperar. Elas se apresentam, em maior ou menor número de vezes, a todos os seres. Para não as deixar escapar, é preciso alertamento, especialmente quando se mostram de modo sutil. O importante, para que se saiba reconhecê-las, é dispor o indivíduo da necessária sensibilidade. Todos possuem a mediunidade intuitiva, graças à qual é possível bem orientar os passos na vida. Por intuição, pode-se perceber a aproximação das oportunidades e tirar o melhor partido da situação, sempre de maneira digna, honesta e leal. Se a aparente oportunidade implicar adoção de medidas que não sejam de ordem elevada, não é oportunidade. Muitos há que, empolgados por falsas oportunidades, se atiram a elas, fechando os olhos aos meios, para atingir os fins; estes, por essa forma, estão confundindo oportunidades com usurpação, e levarão a pior parte, na hora das apurações. Caem nesse logro os afoitos, os que desconhecem as leis espirituais. Em qualquer circunstância da atividade terrena, é indispensável pôr em uso os conhecimentos espiritualistas. Quem os não tiver, estará sujeito aos maiores dissabores, aos mais tristes desfechos na vida de relação. Pode o indivíduo conseguir prosperidade material, forçando oportunidades com golpes aventureiros, com atuações ilícitas e manobras escabrosas, mas a posição adquirida por tal caminho agravará a sua conta devedora para com a evolução, e o resgate terá de ser feito, a qualquer preço. As oportunidades que devem ser aproveitadas são aquelas que se encaixam, perfeitamente bem, nos recursos individuais, e surgem como dádivas espontâneas, em retribuição ao esforço unido ao merecimento. Se as oportunidades não oferecem grandes recompensas, nem por isso deverá a criatura alterar o seu estado de conformação. Os espiritualistas são conhecedores das leis de causa e efeito, e sabem que os efeitos, sejam eles quais forem, são o resultado de uma causa. Por isso recebem os efeitos, desde que lhes pertençam, sem amargura nem reclamações, certos de que eles terão uma duração correspondente e o seu fim. Os efeitos terão de ser anulados pela sua absorção, pela sua transformação em dor, quando tiverem origem no erro. 60

O espiritualista nada deve procurar fazer para que efeitos dolorosos se produzam, aplicando-se ao bom uso do livre arbítrio, e só se servindo das oportunidades que venham ao seu encontro para o seu progresso espiritual e conforto moral. Em toda análise que se fizer do viver terreno, há de se chegar à conclusão de que nenhuma ventura poderá tornar-se efetiva, sem que a espiritualidade seja o seu agente. Portanto, ser espiritualista deveria constituir o objetivo máximo de toda criatura sensata. É do que cogita o Racionalismo Cristão na sua tarefa meritória de despertar as almas encarnadas para a sua própria natureza espiritual, sem o que ninguém poderá viver com a superioridade desejada e cumprir a sua missão, tal como foi estabelecida. Há uma falsa concepção de que ser espiritualista é viver alheio às contingências terrenas. Nada mais errado. O espiritualista toma parte ativa em todas as obrigações materiais que lhe estiverem afetas, executando-as com exata noção dos seus deveres espirituais. Ele é uma criatura que não se locupleta com o patrimônio estranho, não extorque, não subjuga, não humilha, a todos tratando com urbanidade, consideração, respeito e cristãmente. As oportunidades de que se serve, quando valiosas, não lhe alteram os hábitos, não lhe modificam as atitudes, não o envaidecem. São seres conscientes e esclarecidos. Sabem que a sua passagem pelo mundo, tantas vezes quantas forem necessárias, obedece a um plano construtivo de valorização e de crescimento espiritual. 61

O espiritualista nada <strong>de</strong>ve procurar fazer para que efeitos dolorosos<br />

se produzam, aplicando-se ao bom uso do livre arbítrio, e só se servindo<br />

das oportunida<strong>de</strong>s que venham ao seu encontro para o seu progresso<br />

espiritual e conforto moral.<br />

Em toda análise que se fizer do viver terreno, há <strong>de</strong> se chegar à<br />

conclusão <strong>de</strong> que nenhuma ventura po<strong>de</strong>rá tornar-se efetiva, sem que a<br />

espiritualida<strong>de</strong> seja o seu agente. Portanto, ser espiritualista <strong>de</strong>veria<br />

constituir o objetivo máximo <strong>de</strong> toda criatura sensata.<br />

É do que cogita o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> na sua tarefa meritória <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spertar as almas encarnadas para a sua própria natureza espiritual, sem o<br />

que ninguém po<strong>de</strong>rá viver com a superiorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada e cumprir a sua<br />

missão, tal como foi estabelecida.<br />

Há uma falsa concepção <strong>de</strong> que ser espiritualista é viver alheio às<br />

contingências terrenas. Nada mais errado. O espiritualista toma parte ativa<br />

em todas as obrigações materiais que lhe estiverem afetas, executando-as<br />

com exata noção dos seus <strong>de</strong>veres espirituais.<br />

Ele é uma criatura que não se locupleta com o patrimônio estranho,<br />

não extorque, não subjuga, não humilha, a todos tratando com urbanida<strong>de</strong>,<br />

consi<strong>de</strong>ração, respeito e cristãmente.<br />

As oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> que se serve, quando valiosas, não lhe alteram<br />

os hábitos, não lhe modificam as atitu<strong>de</strong>s, não o envai<strong>de</strong>cem. São seres<br />

conscientes e esclarecidos. Sabem que a sua passagem pelo mundo, tantas<br />

vezes quantas forem necessárias, obe<strong>de</strong>ce a um plano construtivo <strong>de</strong><br />

valorização e <strong>de</strong> crescimento espiritual.<br />

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