Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão

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6. Moral Cristã Entende-se por moral, no sentido amplo, a observância dos bons hábitos e costumes na vida humana de relação, em que sobressaem as atitudes de decência, honestidade, pudor, justiça e eqüidade. Varia o conceito da moral entre os povos, segundo a tradição, o temperamento, a étnica, a posição geográfica e os fundamentos religiosos. O que constitui preceito moral para uns, nem sempre está de acordo com o entendimento de outros, conforme aquela variação conceitual exposta. Como exemplo, vale citar o caso da poligamia, da existência de haréns, do senso acerca do nudismo e da mercantilização do casamento. Os países cristãos têm a sua moral baseada nos ensinamentos de Jesus, denominada moral cristã. Essa moral é seguida pelo Racionalismo Cristão, em toda a linha, por reconhecer nela que o respeito ao próximo, a igualdade de direitos e a ampla consagração fraterna, são esteios que se aprofundam na firmeza da justiça emanante, e na grandiosidade do amor espiritual. A moral cristã é o poderoso sustentáculo da constituição da família - núcleo respeitável que representa a pedra angular da espiritualização de um povo - pois ali é que germinam as idéias sadias, os conselhos construtivos, as diretrizes da evolução. Se o sentido da moral cristã fosse melhor compreendido e cumprido, a humanidade estaria desfrutando todas as dádivas espirituais cabíveis, e o mundo seria um pouso refrigerante para as almas encarnadas. Para processar-se a evolução dos seres, não seria preciso que a Terra oferecesse os amargurantes meios que se constatam, pela precária aplicação da moral cristã nos atos da vida. A evolução tem de efetuar-se seja por bem ou por mal. Infelizmente, a humanidade prefere que seja por mal. A moral cristã é a bandeira sob a qual devem perfilar-se aqueles que realmente querem evoluir pelo caminho do bem. Os estudiosos do Racionalismo Cristão têm a convicção de se haverem colocado sob essa bandeira, e fraternalmente acenam para os seus semelhantes, transviados ou não, para que se aproximem desse estandarte e assumam o compromisso de viver no rigor das normas espiritualistas da moral cristã. Dizer-se alguém cristão e permanecer contrariamente aos preceitos instituídos por Jesus, é proceder levianamente de maneira irresponsável, 34

muito embora pretenda parecer um cavalheiro de respeitável aspecto. A sua verdadeira expressão será revelada no Plano Astral, onde não há meios de esconder-se ou camuflar a realidade dos fatos. A moral cristã está periclitante na coletividade humana, não obstante se vangloriarem os representantes das oito mil e tantas seitas existentes, dos numerosos asseclas que possuem, o que vem testemunhar a pouca ou nenhuma eficiência das mesmas, no âmbito espiritual. Passe-se uma vista de olhos pelos magnatas, pelos "tubarões" da economia popular, pelos que enriquecem da noite para o dia, pelos açambarcadores, pelos contrabandistas e especuladores de toda espécie, e veja-se se não estão todos, ou quase todos, filiados, direta ou indiretamente, a uma das numerosas seitas ou religiões. A tais indivíduos não interessa saber da moral cristã que estorva os seus planos inconfessáveis, a sua ânsia desenfreada de se aproveitarem da posição e da oportunidade. É a falta de espiritualidade que domina o ambiente terreno, em que a grande maioria dos fiéis por conveniência, e de cristãos pró-forma, se entrega, de corpo e alma, à vida material desregrada, sem o menor respeito pela moral cristã. Em algumas seitas ainda se vigia a conduta do ser pastoreado, mas noutras a liberdade é franca, ou as restrições são muito dilatadas. O resultado de tal frouxidão é fornecido pela imprensa diária, ao serem revelados escabrosos acontecimentos. Grande é a responsabilidade daqueles que, ao se arvorarem em guias messiânicos, consentem que os seus guiados menosprezem os ensinos do Nazareno e salpiquem de lama os princípios da moral cristã. É bem certo que para andar firme dentro desses princípios, muita renúncia há que se fazer, mas que importam as vantagens terrenas, se as espirituais são muito maiores? A criatura nada perde com seus atos de renúncia, porque esta vida no planeta é relativamente curta, enquanto que o patrimônio espiritual será desfrutado num período eterno. Logo, vale a pena ser realista para compreender a verdade dos fatos e não se deixar levar pelo papel de tolo, como a criança que chora por um brinquedo ou um pedaço de doce, por não saber renunciar. Uma das condições de conseguir-se progresso espiritual, é saber renunciar, é não ter apego às coisas terrenas, pois assim é que se não cometerá o erro, a falta grave de assaltar ou corroer os bens alheios, dolosamente, para multiplicar os próprios. 35

muito embora pretenda parecer um cavalheiro <strong>de</strong> respeitável aspecto. A<br />

sua verda<strong>de</strong>ira expressão será revelada no Plano Astral, on<strong>de</strong> não há meios<br />

<strong>de</strong> escon<strong>de</strong>r-se ou camuflar a realida<strong>de</strong> dos fatos.<br />

A moral cristã está periclitante na coletivida<strong>de</strong> humana, não obstante<br />

se vangloriarem os representantes das oito mil e tantas seitas existentes,<br />

dos numerosos asseclas que possuem, o que vem testemunhar a pouca ou<br />

nenhuma eficiência das mesmas, no âmbito espiritual.<br />

Passe-se uma vista <strong>de</strong> olhos pelos magnatas, pelos "tubarões" da<br />

economia popular, pelos que enriquecem da noite para o dia, pelos<br />

açambarcadores, pelos contrabandistas e especuladores <strong>de</strong> toda espécie, e<br />

veja-se se não estão todos, ou quase todos, filiados, direta ou<br />

indiretamente, a uma das numerosas seitas ou religiões.<br />

A tais indivíduos não interessa saber da moral cristã que estorva os<br />

seus planos inconfessáveis, a sua ânsia <strong>de</strong>senfreada <strong>de</strong> se aproveitarem da<br />

posição e da oportunida<strong>de</strong>.<br />

É a falta <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong> que domina o ambiente terreno, em que a<br />

gran<strong>de</strong> maioria dos fiéis por conveniência, e <strong>de</strong> cristãos pró-forma, se<br />

entrega, <strong>de</strong> corpo e alma, à vida material <strong>de</strong>sregrada, sem o menor respeito<br />

pela moral cristã.<br />

Em algumas seitas ainda se vigia a conduta do ser pastoreado, mas<br />

noutras a liberda<strong>de</strong> é franca, ou as restrições são muito dilatadas. O<br />

resultado <strong>de</strong> tal frouxidão é fornecido pela imprensa diária, ao serem<br />

revelados escabrosos acontecimentos.<br />

Gran<strong>de</strong> é a responsabilida<strong>de</strong> daqueles que, ao se arvorarem em guias<br />

messiânicos, consentem que os seus guiados menosprezem os ensinos do<br />

Nazareno e salpiquem <strong>de</strong> lama os princípios da moral cristã.<br />

É bem certo que para andar firme <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sses princípios, muita<br />

renúncia há que se fazer, mas que importam as vantagens terrenas, se as<br />

espirituais são muito maiores? A criatura nada per<strong>de</strong> com seus atos <strong>de</strong><br />

renúncia, porque esta vida no planeta é relativamente curta, enquanto que<br />

o patrimônio espiritual será <strong>de</strong>sfrutado num período eterno.<br />

Logo, vale a pena ser realista para compreen<strong>de</strong>r a verda<strong>de</strong> dos fatos e<br />

não se <strong>de</strong>ixar levar pelo papel <strong>de</strong> tolo, como a criança que chora por um<br />

brinquedo ou um pedaço <strong>de</strong> doce, por não saber renunciar.<br />

<strong>Uma</strong> das condições <strong>de</strong> conseguir-se progresso espiritual, é saber<br />

renunciar, é não ter apego às coisas terrenas, pois assim é que se não<br />

cometerá o erro, a falta grave <strong>de</strong> assaltar ou corroer os bens alheios,<br />

dolosamente, para multiplicar os próprios.<br />

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