Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão
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36. O Destino<br />
Quando o indivíduo prepara a sua reencarnação, o faz em <strong>de</strong>corrência<br />
<strong>de</strong> um estudo sobre o seu passado; naturalmente é ajudado por espíritos<br />
mais evoluídos, que aconselham, orientam e indicam o melhor caminho a<br />
seguir, levando em conta os erros cometidos, para impedir a reprodução<br />
das falhas registradas.<br />
No entanto, conta o ser com livre arbítrio, faculda<strong>de</strong> inata que tanto<br />
po<strong>de</strong> servir , se bem aplicada, para que se cumpra na Terra a rota<br />
preestabelecida no Astral, como po<strong>de</strong> prestar-se, se mal aplicada, para<br />
<strong>de</strong>sviá-lo <strong>de</strong>ssa rota e entregar-se o ser ao gozo efêmero das atrações<br />
terrenas.<br />
Os indivíduos que andam por aí a alimentar vícios, entregues à<br />
ociosida<strong>de</strong>, malbaratando, em orgias, tempo e dinheiro, <strong>de</strong> modo algum<br />
estão cumprindo o compromisso assumido quando no Plano Astral, e é<br />
evi<strong>de</strong>nte o mau uso que fazem do livre arbítrio.<br />
Tendo a criatura plena liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar o seu livre arbítrio para o<br />
bem ou o mal, coerentemente, ninguém po<strong>de</strong>rá dizer que o que lhe<br />
acontece <strong>de</strong> mau na vida seja obra do <strong>de</strong>stino.<br />
O Planejamento da trajetória terrena, adre<strong>de</strong>mente preparado no<br />
Plano Astral, não tem nem po<strong>de</strong> ter formas rígidas, por isso que está<br />
sujeito ao livre arbítrio, faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> efeitos variáveis, como atestam suas<br />
manifestações, pois que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> ela da força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>, da apuração do<br />
caráter, da fortaleza espiritual <strong>de</strong> cada um e do meio ambiente.<br />
Espíritos que não possuem força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>, caráter e fortaleza<br />
espiritual, fazem constantemente mau uso do livre arbítrio, <strong>de</strong>ixando,<br />
assim, <strong>de</strong> cumprir a sua verda<strong>de</strong>ira missão na Terra. São estes, geralmente,<br />
os que dizem não po<strong>de</strong>rem contrapor-se à força do <strong>de</strong>stino.<br />
Mas o <strong>de</strong>stino, como sina inexorável, não prevalece. Não há lógica<br />
que o possa sustentar diante das leis do livre arbítrio e <strong>de</strong> causa e efeito,<br />
pois se não se <strong>de</strong>r causa ao efeito este será nenhum, e é o livre arbítrio que<br />
dá ou <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> dar causa ao efeito. Logo, o agente é a criatura, e nunca o<br />
<strong>de</strong>stino.<br />
O ser que disser que é vítima do <strong>de</strong>stino, o está admitindo como<br />
causa, e incorrendo em falhas.<br />
Todos são vítimas <strong>de</strong> si mesmos, da própria inconsciência ou da<br />
malda<strong>de</strong> consciente; a lei <strong>de</strong> causa e efeito tem aí a sua ação<br />
prepon<strong>de</strong>rante, a qual é, por sua vez, controlada pelo livre arbítrio.<br />
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