Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão
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exemplo daqueles que se fazem, espontaneamente, credores de reconhecimento. Entretanto, focalizando o aspecto do agradecimento por outro ângulo, é de reconhecer-se que a criatura, quando faz um bem de ordem espiritual, não deseja receber por ele agradecimento, porque se apenas serviu de veículo ou de instrumento para a concretização do benefício, evidentemente o sentimento de gratidão deverá ter outro rumo. Por este motivo, não se recebem, no Racionalismo Cristão, agradecimentos pelos benefícios espirituais que são distribuídos, por intermédio dos auxiliares, no cumprimento dos seus deveres. III – Natal O Natal, dia 25 de dezembro, é a data convencionada, por ser desconhecida a autêntica, para comemorar o nascimento de Jesus. Essa comemoração não se faz, entretanto, nas Casas Racionalistas Cristãs, pois para festejar a memória de Jesus não há dia especial, ou melhor dizendo, todos os dias são especiais para tal fim. O que a Jesus importa, como um dos dirigentes, em Plano Astral, da evolução espiritual do mundo, sem intervir no livre arbítrio de quem quer que seja, é que todos, sem exceção, se espiritualizem, adotando, diariamente, um viver correto, retilíneo, honrado, de acordo com a moral cristã ou seus verdadeiros ensinos. Andar a criatura, o ano inteiro, a fazer tolices, a prejudicar o próximo, a cuidar só da matéria e, depois, num único dia do ano, o de Natal, pretender rememorar a figura do sublime aniversariante, do modo como se constata, é um gesto desconcertante, de nenhuma repercussão espiritual. O Natal vem sendo comemorado de maneira protocolar, como se fosse uma formalidade rotineira. Procura-se, nesse dia, fartar o estômago com guloseimas, comidas e bebidas, num atestado bem flagrante de materialidade, ocasião em que menos se medita na obra grandiosa do Mestre. O Racionalismo Cristão não comunga com essa espécie de festividade, a qual não encontra reflexo favorável no Astral Superior, que muito zela pela distinção que se deva imprimir às coisas puramente do espírito. O Natal, como está sendo festejado em meio a desregramentos gastronômicos, não é festa recomendável para se comemorar o aniversário 128
de um dos expoentes máximos da espiritualidade. Os atos de todos os seres deverão ter um sentido adequado, oportuno, condizente, e a elevação de nossos pensamentos a Jesus deverá ser feita, sempre, através de manifestações de respeito, comedimento e de reverência. IV – Diversões Na Terra, não é só cuidar de trabalho, dos estudos e dos deveres normais; é lícito também, e recomendável, divertir-se a criatura com distrações que desenvolvam o bom-humor, o intercâmbio social e o arejamento das idéias. Estão aí, para serem aproveitados, os escolhidos programas do rádio e da televisão, os filmes cinematográficos de primeira classe, as peças de teatro, sejam líricas, dramáticas ou de motivos leves e artísticos, os concertos musicais, as conferências instrutivas, os clubes bem organizados e bem dirigidos, de cunho familiar, as reuniões sociais, as. festas escolares e esportivas, as excursões pelo campo, as estações de veraneio, terapêuticas e climáticas, as viagens de recreio e os passeios repousantes. Os chefes de família precisam procurar conhecer os lugares de diversão freqüentados pelos jovens, ouvindo o que se diz do ambiente, o que há de inconveniente nele, para poderem orientar os filhos, tanto as moças como os rapazes. O chefe de família esclarecido, para a sua posterior ação educadora, pode penetrar, investigadoramente, em qualquer lugar, sem que nada lhe aconteça, nada o prejudique, porque embora possa ser um ponto de ocorrência de espíritos do astral inferior, terá, irradiando mentalmente às Forças Superiores, toda a segurança e garantia durante o tempo em que ali estiver, sem se identificar com as vibrações prevalecentes. De posse das observações efetuadas, estará em condições de bem aconselhar os seus filhos, orientando-os, esclarecendo-os e livrando-os, assim, de más companhias, da má escolha das diversões e das conseqüências que poderiam ocasionar danos irreparáveis. Nas Casas Racionalistas Cristãs não há reuniões na segunda feira de carnaval, não porque se queira dar liberdade aos estudantes da Doutrina de entrar na pândega carnavalesca, mas unicamente por causa da grande dificuldade de se obter condução e para evitar que a grande massa humana que assiste às reuniões, tenha de se misturar, nas ruas, com os foliões impregnados de sensualismo e de cargas do astral inferior. Nas grandes cidades esse aspecto toma feições que inspiram a maior cautela. 129
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<strong>de</strong> um dos expoentes máximos da espiritualida<strong>de</strong>. Os atos <strong>de</strong> todos os seres<br />
<strong>de</strong>verão ter um sentido a<strong>de</strong>quado, oportuno, condizente, e a elevação <strong>de</strong><br />
nossos pensamentos a Jesus <strong>de</strong>verá ser feita, sempre, através <strong>de</strong><br />
manifestações <strong>de</strong> respeito, comedimento e <strong>de</strong> reverência.<br />
IV – Diversões<br />
Na Terra, não é só cuidar <strong>de</strong> trabalho, dos estudos e dos <strong>de</strong>veres<br />
normais; é lícito também, e recomendável, divertir-se a criatura com<br />
distrações que <strong>de</strong>senvolvam o bom-humor, o intercâmbio social e o<br />
arejamento das idéias.<br />
Estão aí, para serem aproveitados, os escolhidos programas do rádio<br />
e da televisão, os filmes cinematográficos <strong>de</strong> primeira classe, as peças <strong>de</strong><br />
teatro, sejam líricas, dramáticas ou <strong>de</strong> motivos leves e artísticos, os<br />
concertos musicais, as conferências instrutivas, os clubes bem organizados<br />
e bem dirigidos, <strong>de</strong> cunho familiar, as reuniões sociais, as. festas escolares<br />
e esportivas, as excursões pelo campo, as estações <strong>de</strong> veraneio,<br />
terapêuticas e climáticas, as viagens <strong>de</strong> recreio e os passeios repousantes.<br />
Os chefes <strong>de</strong> família precisam procurar conhecer os lugares <strong>de</strong><br />
diversão freqüentados pelos jovens, ouvindo o que se diz do ambiente, o<br />
que há <strong>de</strong> inconveniente nele, para po<strong>de</strong>rem orientar os filhos, tanto as<br />
moças como os rapazes.<br />
O chefe <strong>de</strong> família esclarecido, para a sua posterior ação educadora,<br />
po<strong>de</strong> penetrar, investigadoramente, em qualquer lugar, sem que nada lhe<br />
aconteça, nada o prejudique, porque embora possa ser um ponto <strong>de</strong><br />
ocorrência <strong>de</strong> espíritos do astral inferior, terá, irradiando mentalmente às<br />
Forças Superiores, toda a segurança e garantia durante o tempo em que ali<br />
estiver, sem se i<strong>de</strong>ntificar com as vibrações prevalecentes.<br />
De posse das observações efetuadas, estará em condições <strong>de</strong> bem<br />
aconselhar os seus filhos, orientando-os, esclarecendo-os e livrando-os,<br />
assim, <strong>de</strong> más companhias, da má escolha das diversões e das<br />
conseqüências que po<strong>de</strong>riam ocasionar danos irreparáveis.<br />
Nas Casas Racionalistas Cristãs não há reuniões na segunda feira <strong>de</strong><br />
carnaval, não porque se queira dar liberda<strong>de</strong> aos estudantes da Doutrina <strong>de</strong><br />
entrar na pân<strong>de</strong>ga carnavalesca, mas unicamente por causa da gran<strong>de</strong><br />
dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se obter condução e para evitar que a gran<strong>de</strong> massa humana<br />
que assiste às reuniões, tenha <strong>de</strong> se misturar, nas ruas, com os foliões<br />
impregnados <strong>de</strong> sensualismo e <strong>de</strong> cargas do astral inferior. Nas gran<strong>de</strong>s<br />
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