Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão
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31. As Forças Ocultas O espírito possui um potencial de forças em estado latente, visto ser partícula da Força Inteligente, do Poder Criador. O ser encarnado é constituído de Força e Matéria, mas em seu estado essencial, desencarnado, é, apenas, Força. As forças não manifestadas pelo espírito encarnado estão ocultas, e a elas se fazem muitas referências em tratados sobre o assunto. Muitas podem, realmente, ser desenvolvidas, em exercícios próprios, com obstinação; constitui, porém, um grande perigo procurar alguém desenvolvê-las, sem estar, para isso, preparado. Os seres encarnados são imperfeitos, possuidores de falhas, e, pela ordem natural, se o emprego dessas forças não lhes foi facultado, é porque algo deverá ser respeitado no seu emprego. Ninguém deve fazer uso de forças chamadas ocultas em proveito próprio, e os que procuram desenvolvê-las, o fazem, geralmente, para se servirem delas, em seu benefício. Elas serão, em futuro distante, convenientemente desenvolvidas, para que seu uso seja feito em favor da coletividade e para dar mais força ao despertamento espiritual do indivíduo. Assim como não se deixa uma criança pegar em arma de fogo, carregada, pelo risco, por ela desconhecido, que corre, também os discípulos deste mundo-escola não devem querer penetrar num terreno que para os ignorantes da vida espiritual é inteiramente desconhecido e, pois, perigoso. Para levantar, do materialismo em que se encontram, as massas, não se empregam forças ocultas, mas doutrinações apropriadas e esclarecimento espiritual, único meio de reformar as criaturas. Quando a humanidade se dispuser a abrir os olhos do espírito, a cultivar o sentimento da fraternidade e souber repelir e dominar os maus pensamentos, contribuindo para a segurança e estabilidade do mundo, em obediência às leis espirituais, então a vida terrena se transformará e todos alcançarão os seus ideais, favorecidos pelas correntes externas da harmonia, da paz, da conciliação, do entendimento e da afetividade. Cumpre a cada um fazer a sua parte, esmeradamente, e outra coisa não deseja o Racionalismo Cristão, senão que todos se congreguem em torno desse propósito de moralizar a vida em todos os seus aspectos, e de fazer com que cada qual se eleve perante sua própria consciência. 116
32. A Infidelidade Grave débito é o contraído pela infidelidade, especialmente quando é conjugal. No sentido amplo do vocábulo, infidelidade é o ato de ser infiel. A criatura pode ser infiel faltando com a palavra, traindo o seu amigo, usando de hipocrisia, murmurando falsidades, dando falso testemunho. A infidelidade se manifesta no indivíduo desprovido de sãos princípios e de sólida moral. Ela é praticada intencionalmente, sabendo a criatura o mal que está fazendo. Trata-se, portanto, de maldade consciente. O mal praticado fria e deliberadamente, carrega consigo todas as agravantes da culpabilidade. Os que não têm sequer noções - e são muitos - de como se processa a vida fora da matéria, entregam-se à infidelidade, apoiados ou no falso perdão, ou na incredulidade das conseqüências futuras. Ora - dizem - se tudo acaba aqui na Terra, vamos aproveitar todas as vantagens que ela oferece, enquanto é tempo, pouco importando os meios, conquanto se consigam os fins. Pensando dessa forma, e assim agindo, é que se vêm formando no astral inferior, com a desencarnação sucessiva desses infelizes delinqüentes, as numerosas falanges de perturbadores e obsessores. Todo aquele que tenha sido infiel é um delinqüente, e está, implacavelmente, sujeito às sanções da lei de causa e efeito. As contas serão computadas no Plano Astral, e ajustadas ou cobradas aqui na Terra. Tão grave é o crime da prevaricação, da infidelidade, que o próprio Jesus, embora tolerante, o admitia como razão suficiente para se desfazerem os laços matrimoniais. Ele não exigia, não impunha essa medida, mas reconhecia o demérito do descalabro. Na realidade, o núcleo familiar não pode ser mantido sadio, tendo como seu integrante um elemento conspurcado, prostituído, moralmente aniquilado. A desgraça desce sobre o lar corrompido pelo adultério, e cabe ao cônjuge traído, proceder da maneira mais cristã possível, não agravando a situação dos filhos nem os expondo a um sofrimento maior. O futuro também deve ser preservado das conseqüências daquele mal, evitando-se atitudes drásticas ou violentas, sempre prejudiciais. Ninguém deve cuidar de aplicar penas para justiçar, porque essa competência é das leis eternas de causa e efeito, que agem no devido tempo, não para castigar, mas para corrigir, instruir e edificar. 117
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32. A Infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong><br />
Grave débito é o contraído pela infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, especialmente quando é<br />
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A criatura po<strong>de</strong> ser infiel faltando com a palavra, traindo o seu amigo,<br />
usando <strong>de</strong> hipocrisia, murmurando falsida<strong>de</strong>s, dando falso testemunho.<br />
A infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> se manifesta no indivíduo <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> sãos<br />
princípios e <strong>de</strong> sólida moral. Ela é praticada intencionalmente, sabendo a<br />
criatura o mal que está fazendo. Trata-se, portanto, <strong>de</strong> malda<strong>de</strong> consciente.<br />
O mal praticado fria e <strong>de</strong>liberadamente, carrega consigo todas as<br />
agravantes da culpabilida<strong>de</strong>.<br />
Os que não têm sequer noções - e são muitos - <strong>de</strong> como se processa a<br />
vida fora da matéria, entregam-se à infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, apoiados ou no falso<br />
perdão, ou na incredulida<strong>de</strong> das conseqüências futuras. Ora - dizem - se<br />
tudo acaba aqui na Terra, vamos aproveitar todas as vantagens que ela<br />
oferece, enquanto é tempo, pouco importando os meios, conquanto se<br />
consigam os fins.<br />
Pensando <strong>de</strong>ssa forma, e assim agindo, é que se vêm formando no<br />
astral inferior, com a <strong>de</strong>sencarnação sucessiva <strong>de</strong>sses infelizes<br />
<strong>de</strong>linqüentes, as numerosas falanges <strong>de</strong> perturbadores e obsessores.<br />
Todo aquele que tenha sido infiel é um <strong>de</strong>linqüente, e está,<br />
implacavelmente, sujeito às sanções da lei <strong>de</strong> causa e efeito. As contas<br />
serão computadas no Plano Astral, e ajustadas ou cobradas aqui na Terra.<br />
Tão grave é o crime da prevaricação, da infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, que o próprio<br />
Jesus, embora tolerante, o admitia como razão suficiente para se<br />
<strong>de</strong>sfazerem os laços matrimoniais. Ele não exigia, não impunha essa<br />
medida, mas reconhecia o <strong>de</strong>mérito do <strong>de</strong>scalabro.<br />
Na realida<strong>de</strong>, o núcleo familiar não po<strong>de</strong> ser mantido sadio, tendo<br />
como seu integrante um elemento conspurcado, prostituído, moralmente<br />
aniquilado. A <strong>de</strong>sgraça <strong>de</strong>sce sobre o lar corrompido pelo adultério, e cabe<br />
ao cônjuge traído, proce<strong>de</strong>r da maneira mais cristã possível, não agravando<br />
a situação dos filhos nem os expondo a um sofrimento maior. O futuro<br />
também <strong>de</strong>ve ser preservado das conseqüências daquele mal, evitando-se<br />
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Ninguém <strong>de</strong>ve cuidar <strong>de</strong> aplicar penas para justiçar, porque essa<br />
competência é das leis eternas <strong>de</strong> causa e efeito, que agem no <strong>de</strong>vido<br />
tempo, não para castigar, mas para corrigir, instruir e edificar.<br />
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