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Inocência - Dom Bosco

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<strong>Inocência</strong><br />

Visconde de<br />

Taunay


• Engenheiro geógrafo<br />

• Geólogo<br />

• Botânico<br />

• Naturalista<br />

Autor


OPOSIÇÃO DE VALORES<br />

CÓDIGOS MORAIS DISTINTOS<br />

CAMPO/SERTÃO X CIDADE/ EUROPA<br />

PEREIRA CIRINO MEYER<br />

MANECÃO<br />

CESÁRIO


<strong>Inocência</strong> ou Nocência ???<br />

• PUREZA PREJUDICIAL<br />

• INOFENSIVO NOCIVO<br />

• INGÊNUO QUE CAUSA DANO<br />

• POR QUAIS VALORES JULGAR O ENREDO???<br />

• HÁ VILÕES?????????????????????


ENREDO<br />

• Capítulo I – descrição minuciosa do sertão<br />

brasileiro e da vida de um sertanejo<br />

• Capítulo II- Primeira cena de Cirino , jovem<br />

“médico” de 25 anos que busca trabalhos para<br />

pagar dívida de jogo. Encontra um homem<br />

que fala sem parar. Era Martinho dos Santos<br />

Pereira , pai de <strong>Inocência</strong>. Este convida Cirino<br />

para pousar na casa dele e para cuidar de sua<br />

filha que estava com malária.


• Capítulo III- Relata como Cirino virou “médico”.<br />

Quando rapaz , foi estudar em Ouro Preto com os<br />

padres. Como seu padrinho nada pagou ou<br />

deixou para os padres , ele foi expulso do colégio.<br />

Foi trabalhar numa farmácia (botica) e “em<br />

localidade pequena, de simples boticário a<br />

médico não há mais que um passo.”<br />

• “Curandeiro, simples curandeiro, ia por toda a<br />

parte granjeando o tratamento de doutor, que<br />

gradualmente lhe foi parecendo, a si próprio,<br />

título inerente à sua pessoa e a que tinha<br />

incontestável direito”


• “Bem formado era o coração daquele<br />

moço, sua alma elevada e incapaz de<br />

pensamentos menos dignos; entretanto no<br />

íntimo do seu caráter se haviam<br />

insensivelmente enraizado certos hábitos de<br />

orgulho, repassado de tal ou qual<br />

charlatanismo, oriundo não só da flagrante<br />

insuficiência científica, como da roda em que<br />

sempre vivera.”


• Capítulo IV – A casa de Pereira fica ao fundo. Na<br />

frente, fica o local dos eventuais hóspedes. Maria<br />

Conga, escrava idosa, prepara o almoço.Cirino<br />

descansa e ao acordar , mostra-se interessado em<br />

ver a paciente. Pereira manifesta a primeira<br />

preocupação com relação a aproximação do<br />

médico e da filha.<br />

• - “Mas que pressa tem mecê?perguntou Pereira<br />

com certa desconfiança.(...) Acenderam-se os<br />

olhos de Pereira de repentino brilho.<br />

• - E como sabe que minha filha é moça?exclamou<br />

com vivacidade.”


• Capítulo V- Pereira mostra toda sua<br />

desconfiança e preocupação, avisa que a filha<br />

tem 18 anos e está “apalavrada” em<br />

casamento para um capataz chamado<br />

Manecão Doca. Fica claro o preconceito com<br />

relação às mulheres. (“ com gente de saia não<br />

há que fiar.(...)botam famílias inteiras a<br />

perder, enquanto o demo esfrega um olho.” )<br />

• Ele cobre a filha de cuidados e não sabe onde<br />

está o filho mais velho .


• Capítulo VI- Apresentação de <strong>Inocência</strong>, que<br />

está muito fraca devido à malária e de Tico, um<br />

anão que é seu protetor-acompanhante. Cirino<br />

recomenda os remédios e procedimentos a<br />

serem tomados.<br />

• Capítulo VII- Apresentação do naturalista<br />

alemão, Meyer / Mochu/ Maia ,<br />

caçador/pesquisador de insetos e de seu<br />

assistente Juca /Juque/ José Pinho.<br />

• Capítulo VIII- A dupla chega à propriedade de<br />

Pereira e são acolhidos.


• Capítulo IX- Cirino vai rever a paciente<br />

acompanhado de seu pai. Este sai por um<br />

instante e Cirino pode observar melhor a<br />

beleza de <strong>Inocência</strong>. Apaixona-se.<br />

• “saiu-se mal de tudo isso; porque , se tratava<br />

da cura de alguém, para si arranjara<br />

enfermidade e bem grave.”


• Capítulo X- Meyer entrega uma carta do irmão de<br />

Pereira, Chiquinho, a quem ele não via há anos. Este<br />

pede que Meyer seja recebido como se fosse ele.<br />

Pereira concorda plenamente.<br />

• Capítulo XI- Cirino quer ir embora. Pereira afirma que<br />

não pode partir antes da cura da filha. Cirino está<br />

abatido pela paixão. Pereira vai apresentar a filha a<br />

Meyer.<br />

• Capítulo XII – Meyer tece comentários elogiosos sobre<br />

<strong>Inocência</strong> , sem a menor malícia. Pereira fica branco de<br />

“cólera concentrada” e passa a fazer comentários<br />

negativos sobre o alemão para Cirino.<br />

• “Tornou-se Pereira pálido, franzindo os sobrolhos e<br />

olhando de esguelha para quem tão<br />

imprudentemente elogiava assim, cara a cara, a<br />

beleza de sua filha.”


• “MUITAS VEZES , SOMOS ILUDIDOS PELA<br />

CONFIANÇA; MAS A DESCONFIANÇA FAZ QUE<br />

SEJAMOS POR NÓS MESMOS ENGANADOS”<br />

• (UMAS DAS EPÍGRAFES DOS CAPÍTULOS)<br />

• Capítulo XIII- Meyer se prepara para explorar a<br />

região com seu equipamento.Pereira acha um<br />

exagero e , para Cirino, classifica isso como<br />

“faceirice feminil” e considera o cientista um<br />

“maricas”. Pereira o acompanha para observá-lo<br />

de perto.


• Capítulo XIV – Cirino precisa dar nova dose de<br />

medicamento para <strong>Inocência</strong>. Consegue<br />

afastar momentaneamente o anão e se<br />

declara a ela.<br />

• Capítulo XV- Meyer continua sua pesquisa e<br />

sofre pequeno acidente. Pereira desejou que<br />

ele morresse.passa a dormir no mesmo lugar<br />

dos hóspedes.<br />

• Capítulo XVI- Cirino não consegue dormir.<br />

Chega o primeiro paciente, Coelho, um<br />

proprietário que estava “empalamado”. Chega<br />

um leproso.


• Capítulo XVII- Pereira não quer que Cirino o<br />

receba dentro de casa.O homem sabe que<br />

não tem cura e só quer saber se o que tem é<br />

contagioso.Parte para um leprosário em São<br />

Paulo.<br />

• Capítulo XVIII- Pereira quer apressar<br />

casamento de <strong>Inocência</strong>, preocupado com o<br />

alemão. Numa das noites de insônia,Cirino ,<br />

com saudade de <strong>Inocência</strong>, vai até a janela<br />

dela e a vê. Declara seu amor. Ela diz que é<br />

correspondido. Uma pedrada termina a<br />

conversação e um assobio é ouvido.


• Capítulo XIX- Outro encontro entre os<br />

apaixonados na janela. Ele afirma que falará<br />

com o pai dela.<br />

• Capítulo XX- Pereira está cada vez mais<br />

tomado pelo ódio com relação a Meyer. Este<br />

encontra uma nova espécie de borboleta e<br />

decide dar o nome de <strong>Inocência</strong> para<br />

homenagear o seu anfitrião.Pereira fica<br />

ofendido.<br />

• Capítulo XXI- Meyer quer mostrar para Cirino<br />

a borboleta que enviará para a Alemanha.<br />

Meyer decide partir.


• Capítulo XXII- Meyer parte para novas<br />

pesquisas na região. Queria se despedir de<br />

<strong>Inocência</strong>, mas Pereira alega que ela está<br />

adoentada.<br />

• Capítulo XXIII- Pereira começa acreditar que<br />

exagerou e foi injusto com Meyer. <strong>Inocência</strong> e<br />

Cirino se encontram longe da casa. Juram amor<br />

e fazem pactos de morte. Ele quer fugir , mas<br />

acredita que haveria uma solução: pedir para<br />

seu padrinho intervir. Outro assobio<br />

interrompe o casal. Cirino vai partir.


• Capítulo XXIV- Cirino chega ao vilarejo de<br />

Santana e é questionado por alguns moradores<br />

sobre seu paradeiro, seus próximos passos, seu<br />

olhar diferente. Ali está Manecão. São<br />

apresentados. Os moradores desconfiam que<br />

ali havia “dente de coelho”.<br />

• Capítulo XXV- Cirino fica pensativo diante de<br />

um rio. Faz relações entre a natureza e seu<br />

estado emocional.<br />

• Capítulo XXVI- Manecão chega à casa do futuro<br />

sogro com os papéis do casamento. <strong>Inocência</strong><br />

não aparece.


• Capítulo XXVII – <strong>Inocência</strong> fica alterada<br />

quando vê Manecão. Este desconfia de algo.<br />

<strong>Inocência</strong> não fala com seu noivo. O pai a<br />

procura e ela afirma que não pode casar por<br />

pedido , feito em sonho, de sua mãe.<br />

Desmente e seu pai afirma que se ela não<br />

mudar de atitude , ele a mata.<br />

• Capítulo XXVIII- Cirino conversa com o<br />

padrinho de <strong>Inocência</strong> , Cesário. Conta sua<br />

paixão .Ele promete pensar se intervirá a favor<br />

do casal ou não. Cirino espera a resposta na<br />

cidade.


• Capítulo XXIX- <strong>Inocência</strong> afirma a Manecão<br />

que não cumprirá o acordo de seu pai. Seu pai<br />

lhe bate. Ele desconfia de Meyer e decide<br />

matá-lo com ajuda de Manecão. O anão Tico<br />

conta o que sabe (assobios...) e então fica<br />

claro que a paixão dela é Cirino. Decidem<br />

matá-lo.<br />

• Capítulo XXX- Manecão encontra Cirino que<br />

aguardava a resposta de Cesário. Mata-o a<br />

tiros. Cesário surge e Cirino não conta quem o<br />

matou. Sua última palavra foi “Nocência”.


• Epílogo: Meyer é homenageado pela descoberta da<br />

borboleta Papilio Innocentia.<br />

• Fazia dois anos que <strong>Inocência</strong> havia sido enterrada.<br />

• “A borboleta é capturada e morta, para ser exibida<br />

na Europa: sai do seu meio ambiente através da<br />

morte. <strong>Inocência</strong>, prisioneira e vítima de seu meio,<br />

transcende-o e se liberta apenas pela morte. Ambas<br />

representam a idéia de beleza e de fragilidade.<br />

Enquanto a borboleta se eterniza e perpetua o nome<br />

de <strong>Inocência</strong>, espetada pelo cientista num estojo de<br />

colecionador, a personagem do romance é eternizada<br />

pelo romancista que, pode-se dizer, “espeta-a” nas<br />

páginas do livro.” Ilka Laurito


<strong>Inocência</strong> ou Nocência ???<br />

• PUREZA PREJUDICIAL<br />

• INOFENSIVO NOCIVO<br />

• INGÊNUO QUE CAUSA DANO<br />

• POR QUAIS VALORES JULGAR O ENREDO???<br />

• HÁ VILÕES?????????????????????


Romantismo/ Vertente regionalista<br />

• IDEALIZAÇÃO<br />

• “beleza deslumbrante”<br />

• “Do seu rosto irradiava singela expressão de<br />

encantadora ingenuidade, realçada pela meiguice do<br />

olhar sereno que, a custo, parecia coar por entre os cílios<br />

sedosos a franjar-lhe as pálpebras, e compridos a ponto<br />

de projetarem sombras nas mimosas faces.<br />

• Era o nariz fino, um bocadinho arqueado; a boca<br />

pequena, e o queixo admiravelmente torneado.”<br />

• “acetinada cútis (...)esbelto corpo”


• “Estava descalça, e a firmeza com que pisava<br />

o chão coberto de seixinhos e gravetos,<br />

mostrava que o hábito lhe havia endurecido a<br />

planta dos pés, sem lhes alterar, contudo, a<br />

primitiva elegância e pequenez.”<br />

• CIRINO: morre como cristão (perdoa<br />

Manecão) e se preocupa em pagar sua dívida.


Exagero romântico<br />

• “-Quero sentir o (remédio amargo) que mecê<br />

sente”<br />

• “A custo , despegou-se daquele lugar , onde<br />

quisera ficar, até que de velhice lhe<br />

fraqueassem as pernas.”<br />

• “Desabrida paixão , enchia o peito daquele<br />

infeliz (...) prendem com mil braços , a (alma)<br />

sufocam como as serpentes de Minerva a<br />

Laocoonte”


• “teu rosto (...)para mim, é muito mais belo<br />

que a lua e tem mais brilho que o sol.”<br />

• “É mais fácil apagarem-se de repente estas<br />

estrelas todas, do que eu deixar de amá-la.”<br />

• “Esta menina é a minha vida, é o meu<br />

sangue”<br />

• “É melhor (<strong>Inocência</strong>) do que tudo deste<br />

mundo.Acima dela, só Nossa Senhora!”


NATUREZA: ESPELHO DA ALMA<br />

• ESPERANÇA: PADRINHO =NATUREZA POSITIVA“E<br />

assim abraçados, quedaram eles inconscientes,<br />

enquanto a aurora vinha clareando o<br />

firmamento e desferindo para a terra raios<br />

indecisos como que a sondarem a profundidade<br />

das trevas; enquanto os pássaros chilreavam à<br />

surdina, preparando as gargantas para o<br />

matutino concerto; enquanto o orvalho subia da<br />

terra ao céu molhando o dorso das folhas das<br />

grandes árvores e suspendendo, às das rasteiras<br />

plantinhas, gotas que cintilavam já como<br />

diamantes”


• “Bem como a ondulação incessante e monótona<br />

do oceano agita a alma, assim também aquele<br />

perpassar perene, quase silencioso , de uma<br />

corrente caudal, insensivelmente nos leva a<br />

meditar.”<br />

• “A majestosa impassibilidade da natureza<br />

exasperava-o.Quando o homem sofre deveras,<br />

deseja nos raptos do alucinado orgulho, ver tudo<br />

derrocado pela fúria dos temporais, em<br />

harmonia com a tempestade que lhe vai no<br />

íntimo.”<br />

CAPÍTULO EM QUE SE DIRIGE À CASA DO PADRINHO<br />

DE INOCÊNCIA


“Quem em tais circunstâncias se acha, enxerga<br />

em tudo quanto o rodeia sintomas de bom ou<br />

mau agouro, e nesse instante a Cirino pouco<br />

parecia sorrir a natureza.<br />

Não chovia; mas o tempo estava carregado e<br />

sombrio.Tinha o céu cor acinzentada e do lado<br />

do poente linhas negras e contínuas<br />

denunciavam trovoada talvez para a tarde.<br />

Era o local, além disso, tristonho.”<br />

MOMENTOS ANTES DE CONTAR SUA PAIXÃO<br />

PARA CESÁRIO, O PADRINHO


Anti-Romantismo<br />

• Rousseau : os males derivam da sociedade<br />

civilizada (base de muitas obras românticas)<br />

• Na obra, os males advém dos preconceitos<br />

decorrentes dos valores das “gentes” do<br />

interior . RIGIDEZ/ AUTORIDADE PATERNA<br />

• “PALAVRA DE MINEIRO...FERRO QUEBRA,ELA<br />

NÃO.”


• Tico<br />

• Leproso<br />

Pesquisa “in loco”/ cor local<br />

• Coelho, o empalamado<br />

• Andanças do autor pela parte sul-oriental de<br />

Mato Grosso


Espaço<br />

• Não é apenas um cenário exótico<br />

• Gerador de uma cosmovisão (visão de mundo)<br />

repleta de preconceitos e valores arraigados e<br />

indiscutíveis.<br />

• Pré-realista apenas no espaço, já que as<br />

personagens são bastante fiéis ao modelo<br />

romântico


Narrador<br />

• 3º pessoa<br />

• Comentários metalinguísticos<br />

• “Devia ser homem bastante alto e esguio, e<br />

como o observamos, apesar da hora adiantada<br />

da noite, com olhos de romancista, diremos que<br />

....”<br />

• “apesar de tropeçar amiudadas vezes em<br />

palavras, o que , para comodidade dos leitores<br />

temos quase sempre deixado de indicar”<br />

• “Digamo-lo, sem por isso, amesquinhar o nosso<br />

herói, a idéia de força no rival acabrunhava-o”


Visão negativa sobre mulheres<br />

• Não se deposita confiança em mulher<br />

• “Esta opinião injuriosa sobre as mulheres é em geral<br />

corrente nos nossos sertões e traz como conseqüência<br />

imediata e prática, além da rigorosa clausura em que<br />

são mantidas, não só o casamento convencionado<br />

entre parentes muito chegados para filhos de menor<br />

idade, mas sobretudo os numerosos crimes<br />

cometidos, mal se suspeita possibilidade de qualquer<br />

intriga amorosa entre pessoa da família e algum<br />

estranho”<br />

• “elas não casam com carrapato, porque não sabem<br />

qual é o macho.”


Visão de Cirino<br />

• “Quanto às mulheres, não tenho as suas opiniões, nem as<br />

acho razoáveis nem de justiça. Entretanto, é inútil<br />

discutirmos porque sei que isso são prevenções vindas de<br />

longe, e quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita... O<br />

sr. falou-me com toda a franqueza, e também com<br />

franqueza lhe quero responder. No meu parecer, as<br />

mulheres são tão boas como nós, se não melhores: não<br />

há, pois, motivo para tanto desconfiar delas e ter os<br />

homens em tão boa conta... Enfim, essas suas idéias<br />

podem quadrar-lhe à vontade, e é costume meu antigo a<br />

ninguém contrariar, para viver bem com todos e deles<br />

merecer o tratamento que julgo ter direito a receber.<br />

Cuide cada qual de si, olhe Deus para todos nós, e<br />

ninguém queira arvorar-se em palmatória do mundo.”


Adjetivo + substantivo<br />

• “extensa e despovoada zona”<br />

• “largas horas”<br />

• “límpidos e borbulhantes regatos”<br />

• “garbosas e elevadas árvores”<br />

• “mimosa grama”<br />

• “Sôfregas labaredas”<br />

• “tétricas perspectivas”


• Vassuncê<br />

• Mecê<br />

• ...<br />

Vossa Mercê

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